Primeiro Workshop Polymedical no IOA Style Curitiba

 

 

 

Primeiro Workshop Polymedical no IOA Style Curitiba

O recém-inaugurado IOA Style Curitiba cada vez mais lança diversos e exclusivos cursos de aperfeiçoamento, imersão e especializações com o que há de mais moderno em educação 5.0. O mais recente curso aconteceu na sede do IOA Style Curitiba e foi o primeiro Workshop Polymedical com o tema - “Correção endovascular de aneurisma de aorta e ilíaca isolada”.

O curso de imersão foi realizado nos dias 05 e 06 de novembro em parceria com o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie e contou com a coordenação do Dr. Wilson Michaelis e do Dr. Marco Lourenço. “Uma oportunidade com alto nível científico e ensino para aprimoramento dos novos cirurgiões vasculares. Evento perfeito do começo ao fim”, disse o Dr. Marco Lourenço. Já na visão do Dr. Michaelis, “o workshop foi um sucesso e trouxe essa oportunidade de reciclagem e aprendizado para os membros do serviço do Hospital Evangélico Mackenzie”.

O IOA Style Curitiba é uma excelente opção para eventos acadêmicos ou de reciclagem na área da saúde e fica na Rua José Loureiro, 300. Mais informações pelo WhatsApp (41) 99159-5402.

Sobre o IOA Style Curitiba

A expertise de mais de 20 anos de mercado aliada aos speakers mais renomados deu origem ao IOA Style Curitiba. A grife educacional premium tem o objetivo de demonstrar ao mercado, através do seu portfólio de cursos de aperfeiçoamento, imersões, especializações e eventos, o que há de mais moderno na Odontologia.

O IOA Style Curitiba conta com uma estrutura ampla e moderna, no centro de Curitiba, altamente tecnológica, com clínicas pedagógicas e laboratórios com equipamentos de odontologia digital avançados. O principal diferencial está na metodologia de ensino premium, através de speakers renomados no mercado odontológico e reconhecidos por suas qualificações e experiências; vivência prática com instrumentos de simulação realística em cadáveres fresh frozen; treinamento prático com pacientes-modelos reais atendidos na clínica. Além disso, conteúdos sobre empreendedorismo, marketing e inteligência nos negócios são inseridos nas especializações visando formar um profissional completo, empreendedor e capacitado para inovar na sua atividade.

Os cursos já estão com turmas abertas, aulas ao vivo, com metodologia interativa e com toda a segurança que a tecnologia permite neste momento.

IOA Style Curitiba

Rua José Loureiro, 300 - Conj.4 - Andar 01 - Curitiba - PR

https://redeioa.com.br/

 

 

 

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"Deus está solto"

 

 

 

"Deus está solto"

* Daniel Medeiros

Em setembro de 1968, Caetano Veloso escancarou para o público jovem que o assistia no Festival Internacional da Canção a falta de juventude deles: “Vocês não estão entendendo nada, nada". A meninada, frustrada com a falta de liberdade que o regime militar patrocinava, sem perspectivas, forças ou imaginação para reescrever aquele roteiro de horrores, jogava suas fichas em um concurso de músicas, esperando que ali se desvendasse o mapa da mudança ditado por algum messias com roupas coloridas. E Caetano era um dos únicos intelectuais brasileiros (com Zé Celso, Glauber e Gil) que compreendia que a dicotomia que estava sendo esculpida nas ruas a golpes de cassetetes e coquetéis molotov era a dupla face de um único deus cínico e indiferente. E Caetano provocava os raivosos rapazes e moças que o agrediam com pedaços de cadeira e garrafas, indignadas por ele não estar cantando algo que eles pudessem acompanhar com os braços erguidos, em coro, seguindo a marcha: "É essa juventude que quer tomar o poder?”

A estética que a juventude desancava buscava mostrar o quanto os generais estavam nus, as pelancas à mostra, diante de uma multidão de míopes: “é proibido proibir”, bradava Caetano, e proibições não têm partido ou ideologia, como o reacionarismo que percorria desde o mais recôndito porão de quartel até a mais descolada e efervescente rodinha de música de protesto. Proibir é interditar o movimento do futuro que não cessa de fluir. Mas a meninada não entendia o que não fosse palavra de ordem. E vaiavam.

O crítico Sérgio Cabral, testemunha ocular do tumulto, foi quem parece ter matado a charada: “o que irritou os espectadores foram os gestos femininos de Caetano.” Janus olha pra frente com a mesma lógica que olha pra trás. A proposta caleidoscópica de Caetano era demais para eles. E então vaiavam.

"Que juventude é essa? Que juventude é essa?”, profetizou o compositor baiano, como quem olha para o túnel do tempo e vê o passado e vê o futuro, e nele jovens encarcerados em seus corpos com inscrições ditadas de antemão, incapazes de gestos sem significados já previamente traçados. Vaiando, vaiando, porque não havia palavras nos seus repertórios limitados para traduzir o que Caetano, o Obscuro, tentava explicar: panta rei.

Pouca coisa - quase nada - do que é dito hoje tem a força estranha das palavras de Caetano naquele longínquo ano de 1968. E quando, meses depois, os militares de cuecas borradas impuseram o AI-5, não sem a assinatura de uns tantos civis obedientes, os festivais foram se calando, os jornais, a televisão, a juventude amuada e, sem entender nada, nada, calou-se ou foi enfrentar o dragão da maldade com as armas que ele próprio havia inventado. Caetano foi preso sob a acusação de fazer paródia com o hino nacional e amargou meses de solidão e sofrimento, perplexo com o estado de coisas que achava que seus gestos modificariam. Depois foi para o exílio (e foi Roberto Carlos quem melhor o traduziu). Na cadeia, triste, lembrava da risada da irmã Irene e se emocionava com a imagem da Terra vista do espaço. A liberdade era a capacidade de produzir subjetividades sem amarras, sempre quis dizer Caetano. Mas essa lição ainda hoje enfrenta feroz resistência. A palavra do profeta baiano cumpre-se todo dia, em qualquer esquina: "Vocês sempre vão matar amanhã o velhote inimigo que morreu ontem”. E ninguém, de novo, parece perceber o que realmente está acontecendo.

Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo
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@profdanielmedeiros

 

 

 

 

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Blues e rock embalam novo palco do Sheridan’s

 

 

 

Blues e rock embalam novo palco do Sheridan’s

Um coquetel de blues e rock embala a programação de shows da semana no Sheridan’s Irish Pub. Segunda-feira (9/11) tem U2 Cover CWB, e na terça, Banks. Quarta é dia de Tony Caster & The Black Mouth Dogs. O pub abre às 17h, com shows iniciando às 20h. A entrada para cada um dos dias é R$ 10. A casa retomou sua agenda de apresentações ao vivo, de forma controlada e apenas no início da semana. Com capacidade reduzida e somente lugares sentados, o bar e restaurante trabalha com reservas antecipadas, pelo (41) 99759-6000.

O U2 Cover CWB abre a programação da semana no palco do Sheridan’s, na segunda- feira. O grupo faz um tributo ao U2, a maior banda de rock irlandesa. Sucessos do grupo original, desde o fim dos anos 70 até os mais atuais, fazem parte do repertório do cover.

A terça-feira conta com show de Banks, grupo dedicado ao britpop e indie rock. Sucessos que marcaram a história da música ganham suas versões, passando por Oasis, Queen, Ramones e Beatles, entre muitos outros.

O blues toma conta do Sheridan’s na quarta-feira com o projeto Tony Caster & The Black Mouth Dogs. O cantor, guitarrista e bluesman Tony Caster, que dedica sua carreira ao estilo há 20 anos, destaca grandes nomes do Chicago Blues para esta apresentação, interpretando nomes como Muddy Waters, Howlin’ Wolf e Sonny Wolf. Outros destaques do blues em geral, como BB King, Eric Clapton e Stevie Ray Vaughan, também ganham suas versões. “Com o período da pandemia, ficamos sete meses sem pisar nos palcos com esta formação”, explica Caster, “e tocar um blues num Irish pub é sempre ótimo”. Ele é acompanhado pelo The Black Mouth Dogs: Elton Rufino (baixo acústico), Ricardo Simões (bateria), Pedro Tosi (gaita) e Pedro Coelho (teclados).

Sheridan’s Irish Pub

Data: Segunda-feira, 9 de novembro
Show: U2 Cover CWB
Entrada: R$ 10

Data: Terça-feira, 10 de novembro
Show: Banks
Entrada: R$ 10

Data: Quarta-feira, 11 de novembro
Show: Tony Caster & The Black Mouth Dogs
Entrada: R$ 10

Funcionamento: aberto das 17h às 23h. Shows a partir das 20h.
Endereço: Rua Bispo Dom José, 2315 – Batel, Curitiba - PR
Informações e reservas: (41) 99759-6000

 

 

 

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Votos pelo correio. Democracia ou fraude?

 

 

 

Votos pelo correio. Democracia ou fraude?

O centro da disputa eleitoral entre Biden e Trump reside na divisão entre aceitar os votos enviados pelo correio ou rejeitá-los. Os EUA estão divididos em torno de percepções antagônicas sobre essa fórmula de depósito do voto.

O princípio fundamental da democracia reside na instituição do sufrágio universal. O que significa que todos os cidadãos devem ter a possibilidade de exercer a sua vontade política através do voto em um determinado representante.

Entretanto, duas são as formas pelas quais isso pode ocorrer. Mediante o voto obrigatório ou o voto facultativo. No caso do voto obrigatório, a não participação eleitoral implica em custos altos para o cidadão, como a impossibilidade de prestar concursos, assumir certos empregos, matricular-se em universidades, ou mesmo pagar uma multa em dinheiro.

No caso do voto facultativo, que é o caso norteamericano, o ato de ir votar implica em custos. Para uma parte da população, que reside fora do seu colégio eleitoral, isso implica em custos muito altos, o que em geral, resulta em abstenção. Para uma outra parte da população, o deslocamento intraurbano ou mesmo intrarural, o que significa se deslocar dentro do próprio município até o seu colégio eleitoral, implica em um custo de tempo e de transporte, seja mediante um veículo próprio, pelo transporte público, ou por outros meios.

Para o estadunidense o ato de votar é custoso. A não votação é gratuita. A abstenção não custa nada. Não há sanções sobre esse comportamento. Dito isso, por que os cidadãos votam? Em primeiro lugar, nem todos votam. Os dados variam de estado para estado e de estrato da população para estrato. Entretanto, uma grande parcela da população vota. Esse voto acontece porque os cidadãos entendem que o custo de votar é baixo se comparado aos benefícios que isso irá trazer para eles mesmos, para suas famílias ou seu país.

E qual a relação disso com o voto pelo correio? O voto pelo correio diminui os custos da participação política. Em alguns estratos mais, em outros menos. A pandemia causou uma mudança na estratégia democrata, que passou a incentivar os votos pelo correio. Enquanto a estratégia republicana foi definida pela deslegitimação desse tipo de voto.

Os resultados das apurações ao longo da semana têm mostrado um enorme contingente de votos majoritariamente voltados para Biden. Enquanto a maioria dos votos já apurados foram dos republicanos, advindos de eleitores que foram presencialmente votar.

O nível de abstenção e o grau de participação eleitoral já bateram todos os recordes das eleições americanas. Por mais paradoxal que possa parecer, em meio a uma pandemia, que torna a participação presencial para uma parcela da população, um custo muito alto a ser pago, o voto pelo correio diminuiu significativamente os custos da participação. A força da participação esbarra nos custos que isso implica para os indivíduos, em um sistema facultativo.

Ou seja, afirmar que milhões de votos foram fraudados, é desconsiderar a influência do sistema de participação eleitoral. O sistema conta. As regras do jogo eleitoral contam. Os democratas fizeram uma aposta que aproveitou a influência desse modelo. Os republicanos tentaram brigar com ele.

Autor: André Frota é professor de Relações Internacionais, Ciência Política e Geografia no Centro Universitário Internacional Uninter

 

 

 

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Desenvolvimento econômico depende de Educação Financeira, dizem especialistas

 

 

 

Desenvolvimento econômico depende de Educação Financeira, dizem especialistas

Um estudo do Grupo de Pesquisas em Desenvolvimento do Banco Mundial, de 2016, mostrou que dois em cada três brasileiros são analfabetos financeiros. .Em 2020, a Educação Financeira passou a integrar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e, agora, é obrigatória na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.

De acordo com especialistas, a falta de conhecimento sobre finanças por boa parte da população adulta tem reflexo negativo no desenvolvimento econômico de todo o país. Para Raphael Cordeiro, consultor de investimentos, sócio da Inva Capital e professor da Universidade Positivo, conhecimentos sobre finanças pessoais são fundamentais para que a população economicamente ativa de um país tenha melhores condições de cuidar do próprio dinheiro. “No caso do Brasil, que tem números de empreendedorismo tão significativos, isso se torna ainda mais importante. Isso porque a pessoa tem que administrar as contas pessoais e as do próprio negócio. São dois fluxos de caixa”, explica.

Oferecer noções básicas de finanças desde cedo faz com que as crianças cresçam tendo mais consciência sobre a importância que atitudes como economizar, guardar dinheiro e investir têm no longo prazo. André Hayashi, coordenador e professor do MBA executivo em Finanças e Mercado de Capitais da FAE, afirma que a Educação Financeira é indispensável para que essas crianças, no futuro, tenham uma vida adulta saudável. “Os filhos aprendem com as ações dos pais. O ato de ter um controle, explicar para o seu filho que neste mês você não pode comprar determinado bem porque está guardando uma grana para a aposentadoria dele, por exemplo, é muito importante”. O especialista ainda aconselha a fazer planejamento financeiro junto com os filhos quando eles quiserem adquirir algo mais caro.

Para Cordeiro, a primeira noção que a criança tem que ter sobre o assunto é de que o dinheiro existe - e a segunda, é como se consegue o dinheiro. "Então, primeiro você ensina a ela que o dinheiro está no banco porque você trabalhou. Mais tarde, com cinco ou seis anos, você pode começar a ensinar a poupar o dinheiro e, só depois, falar sobre juros e inflação”, detalha. Ele destaca que não é necessário apressar-se ou pular etapas, porque os pais têm, na prática, quase duas décadas para criar a consciência financeira nos filhos.

Em um país desigual como é o Brasil, Hayashi lembra que é preciso democratizar o acesso à Educação Financeira para que todos tenham as mesmas oportunidades de desenvolver um espírito empreendedor. “Infelizmente, no Brasil, não são todos que têm essa oportunidade. Existem pessoas que batalham muito, mas, no final do dia, não podem, por exemplo, ir para a faculdade, porque têm que ajudar em casa. A realidade social impõe muitos desafios”, lamenta.

Ele afirma que a Educação Financeira vem para somar, mas também é fundamental garantir que as crianças e jovens tenham uma Educação formal de qualidade para que aprender sobre finanças seja eficaz. "Dessa forma, será possível criar um ambiente adequado para que as pessoas possam ajudar a construir um país economicamente mais forte", ressalta.

Hayashi e Cordeiro falam mais sobre educação financeira e explicam como implementar a prática de dar mesada para as crianças no 13º episódio do podcast PodAprender, cujo tema é “Educação Financeira e Empreendedorismo na Educação Básica“. O programa pode ser ouvido no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil.

 

 

 

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