Segurança cicloviária ainda é uma questão em desenvolvimento no Brasil

 

 

 

Segurança cicloviária ainda é uma questão em desenvolvimento no Brasil

Infraestrutura necessária é implementada a passos lentos nos grandes centros urbanos do país

Entre vários avanços necessários quando se fala em segurança viária no Brasil, os que atendem aos ciclistas seguem no topo na lista de urgências. Segundo o Ministério da Saúde foram, em média, 1,4 mil óbitos de ciclistas por ano entre 2004 e 2017. “Temos assistido incidentes trágicos com mortes de ciclistas nas pistas para ônibus, colisões entre automóveis e ciclistas, com a falta de local adequado para circulação de bicicleta no dia a dia”, cita Goura Nataraj, que há mais de 10 anos apoia ações em prol da mobilidade urbana e atualmente é deputado estadual por Curitiba.

Segundo ele, é preciso proporcionar uma infraestrutura urbana que possibilite maior segurança aos usuários de bicicletas, com implantação, manutenção e ampliação de um sistema com ciclovias, ciclofaixas e bicicletários, além de integrar este sistema quando houver uma obra em uma via pública. “Quando uma rua vai ser recapeada já pode-se redesenhá-la pensando no ciclista, mas não é isso que está acontecendo”.

Ele cita que em países da Europa não há somente investimento na ciclomobilidade, mas a visão de que a bicicleta não representa apenas transporte, mas também bem-estar. “Em cidades como Copenhagen (Dinamarca) e Amsterdã (Holanda) o poder público dá prioridade na liberação de vias para bicicletas antes das vias de carros. Há nesses países um entendimento de que a bicicleta é importante para a saúde e para o meio ambiente. Por aqui vamos na contramão com, por exemplo, alargamento de faixas para automóvel e implantação de binários, que aumentam a velocidade sem levar em consideração a inclusão de outros meios de transporte”, questiona.

Mesmo com a demora deste entendimento no Brasil há cidades com uma questão cicloviária mais desenvolvida. “Em Fortaleza vemos uma continuidade do trabalho, focado na inclusão e segurança dos ciclistas, independente da mudança de gestão municipal. Mas São Paulo saiu na frente. Ninguém imaginava que um dia haveria uma ciclovia na Avenida Paulista e, mesmo com mudança de gestão e de várias críticas, a ciclovia é muito utilizada e tem conexões com outras redes cicloviárias da cidade. No Paraná, Maringá está implantando um plano cicloviário com ciclovias seguras e Umuarama tem planos de implantar 30 km de ciclovias, o quê, para escala do município, vai ser revolucionário, algo muito grande”, diz.

Incentivos ao uso da bicicleta

Mais do que investimento em infraestrutura é necessário conhecer o perfil do ciclista e suas necessidades. Em Curitiba (PR) a Associação Ciclo Iguaçu contribuiu com uma ampla pesquisa nacional mostrando que as pessoas usam a bicicleta para trabalhar, para ter economia e vantagens nos deslocamentos, entre outras informações. “A grande crítica é a insegurança no trânsito, a falta de infraestrutura, e a falta de um estímulo maior para que, por exemplo, um pai deixe seu filho ir para escola de bicicleta com tranquilidade. Ainda estamos longe deste patamar porque não há o devido investimento e cultura social de segurança”, avalia Goura.

Entre os estímulos também estão conectar polos geradores de tráfego, integração modal e sistemas de bicicletas compartilhados.

É importante salientar que investimentos na área não somente geram mais segurança para ciclistas, mas também podem contribuir para melhorias no trânsito em geral. “Não é questão de demonizar o automóvel, mas de dizer que a dependência do automóvel nos deslocamentos urbanos não é saudável, tanto para o indivíduo quanto para o coletivo”, defende.

Além de ações diretamente relacionadas aos ciclistas, há conquistas entre motoristas. “Desde 2011, das 30 questões da avaliação teórica pela qual passam todos os candidatos à habilitação, duas são sobre artigos do Código de Trânsito Brasileiro que dizem respeito especificamente aos ciclistas. Foi uma conquista da Ciclo Iguaçu. Tem que ter equilíbrio entre bicicletas e veículos motorizados”, pontua.

Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons vê a questão cicloviária como urgente e como uma grande contribuição para a segurança de todos. “O trânsito deve ser democrático e promover o convívio saudável entre os usuários. A conscientização sobre a necessidade de uma cultura cicloviária dialoga com engenharia de tráfego, que preza pela segurança de todos que se deslocam pelas cidades”, destaca.

 

 

 

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VinVino apresenta seleção especial de vinhos para o Dia dos Namorados

VinVino apresenta seleção especial de vinhos para o Dia dos Namorados


Loja virtual de vinhos e espumantes, que seleciona, indica e entrega os melhores rótulos do novo e velho mundo tem rótulos especiais para aquecer a data mais romântica do ano; O frete é grátis para Curitiba

A VinVino tem uma seleção especial de vinhos com frete grátis para Curitiba para o Dia dos Namorados. A seleção especial para o Dia dos Namorados da VinVino é distribuída por tipo de uva, país e harmonização o que melhora a experiência do cliente na hora da compra.

Também é possível fazer sua compra via WhatsApp (41) 98725-6329. Os rótulos selecionados para o Dia dos Namorados estão com até 40% de desconto e os preços começam em R$ 32,35.

Para ajudar os consumidores na hora da escolha, a VinVino reservou algumas sugestões especiais como argentino Alfredo Roca Fincas Pinot Noir, por R$ 59,93, os portugueses Pouca Roupa Alfrocheiro, Alicante Bouschet, Touriga Nacional por R$ 63,87 e 3B Cápsula Rose, espumante Baga, Bical por R$ 96,24 e o Chardonnay australiano Jacob´s Creek por R$ 64,33.

A VinVino é uma loja virtual de vinhos e espumantes, que seleciona, indica e entrega os melhores rótulos do novo e velho mundo para ajudar você a viver o vinho e a vida com mais intensidade.

Seleção Especial de Vinhos Dia dos Namorados – VinVino

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Desfile de moda online marca avant-première de empreendimento imobiliário de luxo

 

 

 

Desfile de moda online marca avant-première de empreendimento imobiliário de luxo

Empreendimento da A.Yoshii Engenharia é cenário para lançamento de coleção Outono/Inverno 2020 da Bazaar Fashion

Além de mudar a rotina, a pandemia do novo coronavírus mudou também a comunicação de diversas empresas - que tiveram que se reinventar para surpreender os clientes. Recorrer às ferramentas digitais foi um dos primeiros passos dados pelas empresas durante o isolamento social.

A A.Yoshii Engenharia, construtora paranaense com 55 anos de história, utilizou a tecnologia a seu favor para apresentar o avant-première do próximo lançamento da empresa em Curitiba. O empreendimento Talent, localizado no Água Verde, foi apresentado durante um desfile de moda online, realizado em parceria com a multibrand feminina Bazaar Fashion. O conteúdo do desfile foi divulgado nas redes sociais para mostrar as tendências do imóvel decorado e a coleção Outono/Inverno 2020 da boutique.

Com valorização de cada espaço, o apartamento decorado foi projetado pela arquiteta Juliana Meda e apresenta integração entre ambientes e funcionalidades. A tonalidade dos espaços transmitem leveza, com cores nude, cinza claro e branco, além de propostas que valorizam a iluminação natural. Além disso, o apartamento decorado do empreendimento Talent possui conexão entre living, área gourmet (cozinha e sala de jantar) e varanda - tendência na arquitetura e conceito adotado pela construtora.

O edifício de luxo, que está sendo construído em um local estratégico, próximo ao Clube Curitibano, é composto por 28 apartamentos de 146 e 157m² privativos. A entrega está prevista para novembro de 2023.

 

 

 

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Hospitais especializados adotam série de medidas para continuar seguros durante a COVID-19

 

 

 

Hospitais especializados adotam série de medidas para continuar seguros durante a COVID-19

Controle de Infecção do Hospital INC reforça medidas de desinfecção, triagem e prevenção de infecção para os pacientes; veja uma lista de ações que garantem a segurança dos pacientes, acompanhantes, médicos e todos os funcionários do hospital

Os hospitais especializados, diferentemente dos que atendem exclusivamente os casos da COVID-19, o novo coronavírus, são locais menos arriscados para buscar atendimento quando se faz necessário. Mais que isso: a maioria, como o Hospital INC, intensificou as suas medidas de desinfecção, além de criar comissão específica apenas para cuidar da segurança dos pacientes e funcionários durante a pandemia.

“A nossa rotina mudou bastante. Redobramos um cuidado já existente, acrescentando mais EPIs (equipamentos de proteção individual) e um aumento na frequência de desinfecção do ambiente”, afirma Elizana Silva, enfermeira do controle de infecções do Hospital INC. “Além disso, até mesmo os funcionários da área de triagem agora contam com roupas exclusivas com descarte após o turno e utilizam máscaras e face shield (proteção facial)”.

Tudo isso tem um porquê: identificar precocemente os casos suspeitos de COVID-19 e garantir um ambiente seguro para os demais atendimentos evitando a contaminação cruzada, em um momento que as pessoas têm receio de sair de suas casas. No caso da neurologia, há casos que precisam ser tratados de forma urgente e precisam do atendimento presencial. Por isso, separamos uma lista de ações que os hospitais especializados, como o INC, estão realizando para a manutenção desses serviços essenciais:

1. Recomendação aos pacientes e terceiros ao sair de suas casas

O cuidado começa pela consciência de cada um. Por isso, o Hospital INC já realiza uma abordagem inicial, em uma consulta ou agendamento cirúrgico, orientando seus pacientes a realizarem as medidas de assepsia ao sair de casa, assim como o uso obrigatório da máscara. E os cuidados começam desde o momento que qualquer pessoa acessa as dependências do hospital, já no primeiro contato, nas recepções e portaria.

“Os serviços terceiros também recebem orientações, treinamentos e utilizam das medidas instituídas no hospital INC, adaptando e replicando em suas rotinas, para os seus funcionários”, detalha Elizana.

2. Uma comissão criada especialmente para combate à COVID-19

A instituição já possuía uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) ativa, coordenada pela infectologista Dra. Mireille Spera e recentemente foi criada uma Comissão Multiprofissional, composta por 17 membros, exclusivamente para a implementação de ações de combate e prevenção à COVID-19 dentro das dependências do Hospital e que atualiza diariamente, as orientações e reforça as medidas que aumentam a eficácia dos cuidados. “A Comissão foi e é responsável pelas medidas que foram e vem sendo realizadas em todo o hospital, como a mudança da triagem”, conta Elizana.

3. Mudança no fluxo de atendimentos e nova forma de triagem

O Hospital INC alterou fluxos de atendimento no PA (pronto atendimento), internação e cirurgias. Agora, os pacientes com suspeita inicial de COVID-19 são atendidos em um consultório externo, separado de outros. Caso necessitem de internação, são direcionados para uma ala exclusiva, sempre mantendo o distanciamento social.

“Além disso, temos novos acessos e infraestruturas locais e remotas para consulta. Assim, podemos realizar também as teleconsultas, que são 100% seguras”, conta Elizana.

4. EPIs, cuidado redobrado e aferição de temperatura

Na instituição, o uso de EPIs (equipamento de proteção individual) e demais ferramentas já existiam, mas foi intensificado. Agora, todos os profissionais de atendimento direto ao paciente e público externo utilizam máscaras cirúrgicas e profissionais sem contato direto ao paciente utilizam máscara de tecido. A higienização dessas máscaras de tecido é de responsabilidade do hospital para garantir a correta descontaminação. Para procedimentos com geração de aerossóis o hospital também conta com máscaras N95 que garante filtração maior e segurança para toda equipe.

Ocorre, também, a aferição da temperatura das pessoas no local, assim como a solicitação que lavem as mãos ao chegar, com água e sabão. “Os funcionários e demais profissionais do INC receberam orientação e treinamento sobre os protocolos de higiene, cuidados com pacientes, novos fluxos e procedimentos”, diz Elizana. “Os refeitórios, parte importante do Hospital, agora possuem marcações para distanciamento social, assim como a redução de cadeiras para garantir um número restrito de pessoas no mesmo período para evitar aglomerações e há orientações constante”.

5. Funcionários do grupo de risco ficam em casa

O setor de recursos humanos do INC fez um levantamento detalhado, observando atentamente os grupos – como pessoas acima de 60 anos, com comorbidades ou gestantes – que se enquadravam no grupo de risco da COVID-19. Inicialmente, essas pessoas tiveram suas férias adiantadas, a fim de preservar a sua saúde, algumas delas estão afastadas e outras trabalhando em home Office.

 

 

 

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Market4u uberiza operação para atender território nacional

 

 

 

Market4u uberiza operação para atender território nacional

Com o processo, a empresa pretende finalizar 2020 com 1.000 operações em funcionamento em todo o país

Vendo seu negócio expandir de forma exponencial, por conta da pandemia da COVID-19, os empresários Eduardo Córdova e Sandro Wuicik, da startup curitibana market4u decidiram uberizar a solução para atender cidades de todo Brasil.

“Todo plano de expansão estava estruturado com operação própria. Contudo, recebemos contatos de pessoas interessadas em levar nossa solução para praticamente todos os estados brasileiros. Em um momento tão delicado, acreditamos que chegou nosso momento de contribuir, ajudando e dando oportunidade para o maior número de pessoas crescerem junto com a gente”, afirmou o CEO, Eduardo Córdova.

O market4u é um mercado autônomo e inteligente, instalado dentro de condomínios, sem atendentes, baseado na confiança dos moradores, com a primeira operação em Curitiba lançada em fevereiro desse ano. Embora a primeira unidade seja recente, o projeto vem sendo estruturado pela Holding BioGrupo há um ano, com investimento próximo a R$ 3 milhões.

O plano de expansão, que já era ousado, ganhou força com a pandemia do coronavírus: em menos de dois meses, já são mais de 40 condomínios com a operação em funcionamento, mais de 30 contratos assinados para instalação nas próximas semanas e uma lista de espera de interessados. Com o grande interesse e procura pelo serviço, a empresa aumentou seu quadro de colaboradores em 800%, contratando mais de 30 pessoas para a operação. A expectativa é que até o final do primeiro semestre, 100 prédios curitibanos com mais de 100 apartamentos contem com o market4u.

O modelo de negócio ganhou visibilidade em outras cidades e com 70% dos interessados Brasil afora, a uberização se tornou a grande facilitadora da expansão da marca. O termo uberizar vem do “Uber”, aplicativo que conecta motoristas e passageiros. “Vamos conectar empresas e empresários dispostos a assumir a logística e instalação dos mercados, com os condomínios interessados em ter essa hiper comodidade disponível para os moradores”, afirma Eduardo Córdova.

A market4u vai licenciar seu aplicativo, desenvolvido com exclusividade para o modelo de negócio, a um baixo custo de implementação, para quem quiser abrir mercado em outras localidades. A função dele é ser um facilitador, um controle virtual e uma plataforma segura de pagamento. O morador escolhe o que deseja comprar sozinho e paga por meio dele, escaneando o código de barras pelo próprio celular. O cadastro é inteligente e ativado via CPF, o que impede que menores de 18 anos consigam destravar as geladeiras e adegas com bebidas alcoólicas. Além disso, o licenciado não precisa de dedicação exclusiva ao market4u, pois acompanha o estoque pelo aplicativo, analisando online quais itens precisam de reposição e quais venderam mais, fazendo uma logística inteligente, podendo, inclusive, exercer outras atividades.

O retorno para a empresa será uma porcentagem das vendas realizadas. “Vamos disponibilizar também nosso expertise, treinamentos e ótimos contratos com grandes marcas, o que já é realidade em Curitiba”, explica Córdova, que afirma que o primeiro negócio nesse modelo já foi implementado e validado em algumas unidades da capital paranaense.

O intuito é fazer com que a tecnologia auxilie outros empreendedores que, em tempos de pandemia da COVID-19, precisam ampliar sua renda e, por outro lado, moradores de condomínios que estão em quarentena ou isolamento voluntário.

“A uberização é a forma mais ágil de, além de oferecer novas oportunidades em momento tão delicado, levar nossa marca para todo país, pela facilidade de operação, instalação, logística e abastecimento”, conta o diretor comercial da market4u, Sandro Wuicik.

A empresa pretende também chegar a São Paulo no segundo semestre com a operação própria, além do licenciamento, com previsão de mais 300 operações na capital paulista ainda neste ano. Com o novo modelo de negócio, a expectativa é que o aplicativo chegue a 1.000 operações em diversas cidades do Brasil até o final de 2020.

 

 

 

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