Especialista dá dicas de como evitar acidentes de trânsito no Carnaval

Especialista dá dicas de como evitar acidentes de trânsito no Carnaval

Psicóloga de trânsito do UDF alerta sobre os cuidados na estrada e ruas neste período

Fevereiro chegou e se aproxima o feriado de Carnaval, neste período as pessoas e famílias começam a planejar viagens para aproveitar ou a planejar os roteiros dos blocos. De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal, neste período aumentam os acidentes nas estradas devido à maior circulação de veículos de passeio com muitos ocupantes.

Já um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde indicou que 90% dos acidentes de trânsito no Brasil são causados por fator humano. Ainda segundo o órgão, cerca de 40 mil brasileiros morrem todos os anos em desastres automobilísticos, transformando o tráfego do país no 5º mais violento do mundo.

De acordo com a Doutora Ingrid Luiza Neto, professora do curso de Psicologia do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), neste período em que muitas pessoas se deslocam nas rodovias, é comum a ocorrência de inúmeras infrações de trânsito. As principais delas, segundo o anuário da Polícia Rodoviária Federal (2021), são excesso de velocidade, ultrapassagem incorreta, falta do cinto de segurança e capacete e o pior deles, alcoolemia.

“Para evitar sinistros de trânsito, especialmente durante o Carnaval, é essencial respeitar as normas de trânsito, não excedendo a velocidade permitida na via, não realizando ultrapassagens perigosas, não ingerindo bebida alcóolica quando for dirigir, além de sempre usar o cinto de segurança ou capacete. Mas, é importante lembrar que, mesmo com o comportamento seguro e adequado durante o percurso, há pessoas que infelizmente não fazem o mesmo. Então, é necessário enxergar este ambiente como potencialmente perigoso, identificando possíveis riscos e comportando-se de maneira defensiva,” alerta a docente.

Além do perigo de acidentes, há também a possibilidade de ser multado, devido ao cometimento de infrações. Ótimos exemplos que englobam estes dois prejuízos são usar o celular enquanto dirige (infração gravíssima), locomover-se sem o cinto de segurança (infração grave) ou transportar mais pessoas no veículo do que o permitido (infração gravíssima). “Dirigir com excesso de passageiros é muito perigoso e pode gerar a apreensão do veículo. Quando um veículo transporta mais pessoas do que o permitido, invariavelmente alguma delas ficará sem o cinto, que é um equipamento de segurança indispensável”, completa a doutora.

A psicóloga do UDF, Ingrid Luiza Neto, finaliza dando algumas dicas de como evitar acidentes de trânsito durante o Carnaval, confira:

• Planeje a sua viagem com antecedência;

• Pense em locais de parada e em tempos de descanso;

• Caso possível, evite dirigir no período noturno, em que são exigidos maiores níveis de atenção;

• Evite alimentos muito pesados, que podem tornar a digestão mais lenta, causando sonolência;

• Tenha cuidado com medicamentos que podem impactar em seu sono ou gerar cansaço;

• Caso se sinta cansado, faça paradas adicionais para descansar, se alongar e reduzir a tensão física e psicológica;

• Evite distrações, como mexer no celular;

• Respeite as normas, limites e a vida.

Sobre o UDF

Criado em 1967, o Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) é a primeira instituição particular de ensino superior da capital do Brasil. Instituição tradicional no ensino de Direito, o UDF conta também com cursos respeitados na área de negócios, da saúde e de tecnologia, além de oferecer cursos de pós-graduação lato e stricto sensu, e programas de extensão voltados à comunidade externa. Ao todo reúne mais de 16 mil alunos e integra a Cruzeiro do Sul Educacional, um dos mais representativos do País, que reúne instituições academicamente relevantes e marcas reconhecidas em seus respectivos mercados, como Universidade Cruzeiro do Sul e Universidade Cidade de São Paulo – Unicid (São Paulo/SP), Universidade de Franca - Unifran (Franca/SP), Centro Universitário do Distrito Federal - UDF (Brasília/DF, Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio - Ceunsp (Itu e Salto/SP), Faculdade São Sebastião – FASS (São Sebastião/SP), Centro Universitário Módulo (Caraguatatuba/SP), Faculdade Cesuca (Cachoeirinha/RS), Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG (Bento Gonçalves e Caxias do Sul/RS), Centro Universitário de João Pessoa – Unipê (João Pessoa/PB), Centro Universitário Braz Cubas (Mogi das Cruzes/SP) e Universidade Positivo (Curitiba e Londrina /PR), além de colégios de educação básica e ensino técnico. Visite: www.udf.edu.br 

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Dia Mundial de Combate ao Câncer: saiba como o umami pode ajudar a enfrentar alterações no paladar

Dia Mundial de Combate ao Câncer: saiba como o umami pode ajudar a enfrentar alterações no paladar

Disgeusia e xerostomia podem ser sintomas causados pelo tratamento da doença e pode ser atenuada com alimentos ricos no quinto gosto

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)1, uma a cada cinco pessoas em todo o mundo é diagnosticada com algum tipo de câncer anualmente. Neste 4 de fevereiro, quando se celebra o Dia Mundial de Combate ao Câncer, muitos pacientes estão envolvidos em tratamentos em busca da cura ou para o alívio dos sintomas da doença.

Entre os efeitos colaterais que acontecem durante aplicações de quimioterapia ou radioterapia para tratamentos contra o câncer, encontram-se os sintomas de disgeusia (perda ou redução do paladar) e xerostomia (percepção de boca seca)Segundo a doutora em ciência de alimentos e consultora do Comitê Umami, Hellen Maluly, estudos com diferentes pacientes demonstram que as terapias podem atuar contra células cancerígenas, porém também afetam nas células gustativas e olfativas, alterando-as ou destruindo-as.

“Os primeiros relatos são a perda da sensibilidade aos gostos, principalmente ao doce, sensação de amargor e metalização na boca, além da percepção de boca seca”, explica a especialista. Essas percepções acabam fazendo com que o indivíduo reduza o consumo alimentos, e isto faz com que possam surgir alterações nutricionais e que trazem impactos diretos na qualidade de vida do paciente.

COMO O UMAMI PODE CONTRIBUIR

O umami é o quinto gosto do paladar humano, ao lado do doce, salgado, azedo e amargo. Ele é caracterizado principalmente pelo aminoácido glutamato, encontrado naturalmente em alimentos como tomate, queijo parmesão, milho, ervilha, peixes, cogumelos, entre outros. O glutamato monossódico (MSG) é um realçador de sabor produzido de forma industrializada que confere o gosto umami e é seguro para o consumo humano.

Recentemente, foram feitas pesquisas no Brasil e no exterior que demonstraram que o umami pode ajudar a atenuar os efeitos da disgeusia e xerostomia. Um estudo2 para verificar a sensibilidade ao quinto gosto contou com a participação de um grupo de 30 pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico. Para os testes, foram mensurados os limiares de sensibilidade aos gostos básicos durante diferentes ciclos de radiação. “Os resultados demonstraram que a sensibilidade ao umami era mais pronunciada do que em relação aos outros quatro gostos”, comenta Hellen.

Em outro estudo3, foram avaliados 52 pacientes submetidos à radiação durante nove semanas de tratamento. No período, tiveram sensibilidade ao umami até a terceira semana, ocorrendo uma queda na sequência e voltando a melhorar após a oitava semana. “Aqui, sugeriu-se que há sensibilidade, mas que ela é limitada em razão da duração e intensidade dos tratamentos”, conta a consultora do Comitê Umami.

Já uma pesquisa4 feita pela equipe da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), com um grupo de 102 crianças entre seis e 15 anos, portadoras de LLA (Leucemia Linfoide Aguda) e LNH (Linfoma não-Hodgkin), detectou o gosto umami, a partir da segunda concentração das soluções oferecidas no teste em duas sessões das quais participaram. O estudo sugeriu que uma orientação alimentar adequada, com ingredientes que possuem umami, poderia colaborar com a melhora nutricional e qualidade de vida durante e após o tratamento.

Por fim, estudos realizados no Japão com grupo de idosos hospitalizados5, 6,7 e 8, também com alterações no paladar, que tiveram um significativo aumento na salivação quando estimulados com soluções de glutamato monossódico em comparação com soluções de ácido cítrico. Estes pacientes passaram a se alimentar melhor e tiveram evolução em seu estado nutricional.

“São necessários mais estudos para verificar a sensibilidade ao quinto gosto, bem como quais os mecanismos que promovem o aumento da salivação e aceitação de alimentos fontes de umami em crianças e adultos com diferentes tipos de câncer. Mas, pelos poucos estudos já publicados, é possível verificar que a diversidade do cardápio, bem como o estímulo constante das sensações gustativas, pode auxiliar os pacientes a não perder o paladar, o que é fundamental para a melhora do estado nutricional e da qualidade de vida durante e após o tratamento”, sugere a Dra. Hellen Maluly.

Referências:
1. https://www.who.int/pt/news/item/03-02-2021-breast-cancer-now-most-common-form-of-cancer-who-taking-action
2. SHI H., MASUDA M, UMEZAKI T, KURATOMI Y, KUMAMOTO Y, YAMAMOTO T, KOMIYAMA S. Irradiation impairment of umami taste in patients with head and neck cancer. Auris Nasus Larynx 2004, v. 31,n. 4, p. 401-406.
3. YAMASHITA H, NAKAGAWA K, HOSOI Y, KUROKAWA A, FUKUDA Y, MATSUMOTO I, MISAKA T, ABE K. Umami taste dysfunction in patients receiving radiotherapy for head and neck cancer. Oral Oncology, 2009, v.45, n.3, p. e19-e23.
1. GRINGERG-ELMAN, I., PINTO E SILVA, M.E.M. Caracterização do consumo alimentar e análise de detecção de umami em crianças portadoras de câncer. Tese (Doutorado em Nutrição em Saúde Pública) – Faculdade de Saúde Pública/USP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, 2011.
5. HAYAKAWA, Y., KAWAY, M., SAKAY, R., TOYAMA, K.; KIMURA, Y., UNEYAMA, H., TORII, K. Umami sensitivity of elderly females: Comparison with middle-age females. JPN J Taste Smell Research, 2007, v.14, p. 443-446.
6. HAYAKAWA, Y., KAWAY, M., TORII, K., UNEYAMA, H. The effect of umami taste on saliva secretion. JPN J Taste Smell Research, 2008, v.15, p. 367-370.
7. UNEYAMA, H.; KAWAI, M.; SEKINE-HAYAKAWA, Y.; TORII, K. Contribution of umami taste substances in human salivation during meal. The Journal of Medical Investigation, 2009, v. 56 Suppl., p. 197-204.
8. TOMOE, M.; INOUE, Y.; SANBE, A.; TOYAMA, K.; YAMAMOTO, S.; KOMATSUD, T. Clinical trial of glutamate for the improvement of nutrition and health in the eldery. Annals of the New York Academy Science, 2009, v. 1170, p. 82-6.

UMAMI

É o quinto gosto básico do paladar humano, descoberto em 1908 pelo cientista japonês Kikunae Ikeda. Foi reconhecido cientificamente no ano 2000, quando pesquisadores da Universidade de Miami constataram a existência de receptores específicos para este gosto nas papilas gustativas. O aminoácido ácido glutâmico e os nucleotídeos inosinato e guanilato são as principais substâncias umami. As duas principais características do umami são o aumento da salivação e a continuidade do gosto por alguns minutos após a ingestão do alimento. Para saber mais, acesse o site www.portalumami.com.br

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Médica intervencionista em dor objetiva quer devolver funcionalidade a pacientes

Médica intervencionista em dor objetiva quer devolver funcionalidade a pacientes

Para isso, os tratamentos receitados por Dra. Amelie Falconi vão muito além da aplicação de medicamentos. Ela considera o estilo de vida como um fator gerador e de tratamento para o portador da dor crônica

A dor é uma doença invisível, silenciosa, que vagarosamente cresce e acaba por englobar a vida inteira de um paciente, impossibilitando-o das mais simples ações. Por meio dessa frase, a médica intervencionista em dor, Dra. Amelie Falconi, descreve o assunto sobre o qual especializou-se, dando a ênfase à importância relacionada a sua área de atuação. Conforme Amelie, os pacientes que chegam em seu consultório nunca reclamam, a princípio, da dor que sentem, mas daquilo que perderam por conta dela. Nesse sentido, o propósito de sua especialidade é um dos mais nobres: trazer de volta um pouco da funcionalidade que seus pacientes perderam em decorrência da dor e consequentemente a dignidade que lhes foi tirada por ela.

A área em que Amelie especializou-se é desconhecida pela maioria das pessoas comuns, muitas vezes até dos profissionais da saúde. “Nas faculdades de saúde, por exemplo, o assunto é abordado de uma maneira pouco aprofundada, o que faz com que muitos profissionais não saibam lidar direito com pacientes que apresentam dor crônica, contribuindo para a piora de seus quadros”, diz. Amelie mesmo, não ouvira falar de tal especialidade até “esbarrar” nela, por acidente, quando começou a acompanhar a equipe médica que tratava sua avó.

Amelie nunca havia prestado muita atenção em estratégias que mitigassem a dor. Quando começou a cursar a faculdade de Medicina na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), sua cidade natal, só tinha olhos para área cirúrgica sem saber ao certo qual residência cursar. “Eu sou muito 'acelerada', multitarefas, e por ser dinâmico, o ambiente cirúrgico sempre me atraiu”, explica.

Seu primeiro contato com uma especialidade relacionada ao controle de dor se deu por intermédio de uma médica pediatra, amiga de sua mãe. “Minha mãe faleceu três meses antes de ingressar na faculdade e isso fez com que eu me aproximasse bastante dessa amiga dela e a visse como conselheira nos assuntos referentes à medicina, respeitando muito sua opinião”, conta. Essa amiga aconselhou Amelie a fazer um estágio em anestesiologia, justificando que nesta especialidade aprendia-se alguns procedimentos imprescindíveis para salvar com mais rapidez a vida de um paciente, principalmente em pronto socorro.

A primeira vez que entrou em um centro cirúrgico ao lado de um anestesista, Amelie ficou fascinada. “Testemunhar o paciente passar por todos os procedimentos cirúrgicos, como incisões, por exemplo, sem sentir dor, presenciar um pós-cirúrgico no qual as reclamações dos pacientes decorriam da qualidade da comida do hospital e não das cicatrizes, fizeram com que eu me tornasse residente em anestesiologia pouco tempo depois”, diz.

O interesse pelo universo da dor e por sua mitigação haviam sido despertados em Amelie, mas se aprofundariam somente quando sua avó desenvolveu um quadro de neuralgia pós-herpética (dor crônica em áreas de pele supridas por nervos), em decorrência de um herpes zoster. “A dor ocasionada pelo herpes zoster é uma das mais difíceis de tratar e foi recomendada a minha avó procurar o auxílio de um anestesista. Ela foi trazida ao ambulatório do Hospital Universitário, em Juiz de Fora, onde Amelie fazia residência. “Nessa ocasião eu descobri que havia uma especialidade chamada “medicina da dor””, relata.

Amelie conta que os médicos residentes do hospital não se interessavam muito pela “medicina da dor” e, querendo fugir dessa disciplina, com a desculpa de que Amelie precisa ver sua avó, estimulavam-na a participar ativamente do acompanhamento médico dela. “Eu gostei tanto da rotina do ambulatório da dor que resolvi me aprofundar mais no tema”, diz. Assim que terminou a residência, Amelie foi a São Paulo cursar especialização em dor na Faculdade do Hospital Santa Casa. Posteriormente, no Rio de Janeiro, participou do programa de fellowship de procedimentos intervencionistas em dor, que a preparou para a obtenção do título internacional de procedimentos intervencionistas em dores crônicas.

Hoje, Amelie tem um consultório em Juiz de Fora (MG), que, com o apoio de profissionais de diversas especialistas da área da saúde, atua no tratamento de pacientes com dor e pacientes ortopédicos. Como médica especializada em dor, os tratamentos receitados por ela vão muito além da aplicação de medicamentos. Amelie considera o estilo de vida como um fator gerador e de tratamento para o portador da dor crônica. “Eu comparo a dor com qualquer outra doença crônica, como a diabetes, por exemplo. Além de medicar, o médico responsável por tratar esse tipo doença, costuma orientar o paciente a cuidar do condicionamento físico, da alimentação, do sono e da saúde mental”, diz.

Amelie também é professora de medicina intervencionista da Faculdade Sinpain e no Einstein e atua como coordenadora e fundadora do Comitê de Medicina Integrativa e Dor Crônica da Sociedade Brasileira do Estudo da Dor (Sbed). Palestrante em diversos congressos e de dor, já escreveu diversos capítulos de livro nessa área.

Sobre a Dra. Amelie Falconi

• Especialização em Medicina da Dor pela Santa Casa da Misericórdia de São Paulo

• Título de Especialista em Dor pela AMB (Associação Médico Brasileira)

• Fellow Of International Pain Practice (FIPP) pelo World Institute of Pain (WIP)

• Fellowship de Intervenção em Dor - Clínica Aliviar / sinpain Rio de Janeiro

• Pós-graduação em Medicina Intervencionista da Dor Guiada Por Ultrassonografia - sinpain

• Pós-graduação em Anestesia Regional - Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês

• Especialização em Anestesiologia MEC / SBA

• Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF

• Ministra aulas na pós-graduação de medicina intervencionista do Hospital Albert Einstein

• Ministra aulas na pós-graduação de medicina intervencionista da Sinpain

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Escolas desenvolvem habilidades socioemocionais com a ajuda de pets

Escolas desenvolvem habilidades socioemocionais com a ajuda de pets
De visita dos bichos de estimação dos alunos à escola à adoção de animais colégios aproveitam oportunidades para ensinar os estudantes sobre guarda responsável, respeito e empatia

O equilíbrio socioemocional e o desenvolvimento do senso de cuidado coletivo se tornaram latentes nos últimos anos. As escolas, atentas ao desenvolvimento integral dos estudantes, trouxeram os pets como aliados para trabalhar essas questões.

O Colégio Itamarati, de Ribeirão Preto, criou o PetDay, quando os estudantes podem levar seus animais de estimação para passar um dia na escola. A ação tem como objetivo conscientizar as crianças sobre a tutela responsável, o respeito aos animais e o controle emocional.

“Além do convívio e do pet play, que montamos para os pets se divertirem, também trouxemos uma adestradora para falar sobre a importância de perceber e respeitar os sinais que o animal nos dá. Além disso, fizemos uma oficina de bandanas, na qual os alunos trabalharam com estamparia e criaram um belo presente para enfeitar o companheirinho deles”, conta Aline Fernanda Tapetti, Coordenadora Pedagógica Fundamental Anos Iniciais da escola e idealizadora do projeto. “Esse projeto também beneficiou os alunos que nunca tiveram a oportunidade de conviver com animais de estimação e viram a chance de interagir com o animalzinho dos amigos”, completa.

Segundo estudo realizado na Austrália pela Pediatric Research, crianças que tinham contato direto com cães apresentaram 30% menos chances de desenvolver problemas de relacionamento com seus colegas em comparação às que não conviviam com animais. E 40% tinham mais facilidade de conviver com outras pessoas, sendo que 34% eram mais engajadas em situações de convivência.

O Colégio Novo Tempo adota a filosofia sociointeracionista e mantém um Núcleo Ambiental, onde os estudantes têm contato direto com a natureza e com animais. Entre eles, está a cabra Lilica, xodó dos alunos e dos professores. A mascotinha da escola passeia de coleira e é tão querida que ganhou até festa de aniversário. Além da Lilica, os alunos do Colégio Novo Tempo também convivem com as codornas e as coelhas Jurema, Pelúcia, Mika e Naná. 

Com foco ambiental e sócio emocional, o projeto estimula os estudantes a resolverem problemas complexos do dia a dia, fortalece o sistema imunológico, desenvolve o espírito de cooperação e afeto. “Qualquer ser vivo reconhece quando é amado e bem cuidado, isso vale para plantas e animais. Aqui mostramos a importância da preservação do meio ambiente com as atividades do plantar, colher e degustar. Com os animais que temos aqui mostramos que não são só cães e gatos que precisam ser tratados com carinho e respeito”, explica Gabrielle Gravanich, bióloga responsável pelo Núcleo Ambiental.

O Colégio Acesso, unidade Campo Largo (PR), possui um casal de jabutis, Juca e Lola. No ano passado, os répteis e a comunidade escolar ganharam um novo companheiro, o cãozinho Paçoca. O nome foi escolhido pelos mais de 120 alunos da unidade que receberam com amor e carinho o mascotinho, adotado no centro de proteção dos animais, ONG SOS 4 Patas. Segunda a Diretora do Colégio Acesso, Juliana Caroline Corna, a adoção teve como intuito proporcionar aos alunos a alegria de conviver com um animal de estimação, pois muitos não possuem pets em casa. “O paçoca é dócil e muito carinhoso. Ele sempre recepciona as crianças e os pais na entrada e na saída da escola”, relata a gestora escolar que aproveitou o movimento para conscientizar a comunidade escolar de que animais de rua podem ser adotados e oferecer amor.

“Temos dois alunos que tinham receio em tocar no paçoca, um deles por causa do barulho alto do latido. Nesses casos fizemos um trabalho direcionado, com respeito aos limites de cada aluno. Após esse trabalho da nossa equipe, as crianças correm e brincam com o cãozinho como se nunca tivesse havido receio entre eles”, explica. O mascote adora brincar com os amigos de duas pernas e todos da escola ficam responsáveis por verificar se a água, comida, se a casinha está em ordem, pois de acordo com a diretora isso traz aos alunos o senso de responsabilidade, cuidado e empatia com o próximo.

Sobre a Inspira Rede de Educadores

Com quatro anos de atuação no mercado, a Inspira Rede de Educadores está presente em todas as regiões do Brasil. Amparada por valores diferenciados, como protagonismo, resiliência, interdependência, felicidade, justiça, curiosidade e simplicidade, a empresa trilha uma jornada pautada pela educação de excelência. Hoje, consolidada como a principal rede de escolas e a que mais cresce no país, a companhia é responsável pelo aprendizado de mais de 60 mil alunos das 110 escolas integradas à rede. Sob o comando de um renomado time de educadores, que somam décadas de experiência no setor, a empresa segue em pleno processo de expansão. Reconhecida pelas práticas de excelência, a Rede é formada por instituições que inspiram pessoas e hoje é referência em educação diferenciada, formando pessoas apaixonadas por conhecimento, dentro de um ambiente acolhedor e inspirador para gestores, educadores e estudantes.

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Empreendedora pede demissão para abrir o próprio negócio de importação e hoje contabiliza mais de 19 mil vendas por mês

Empreendedora pede demissão para abrir o próprio negócio de importação e hoje contabiliza mais de 19 mil vendas por mês

Luiza Azevedo, do "Importando com Luiza", passou a se dedicar full time ao negócio próprio e contou com o apoio da plataforma de gestão do Bling para automatizar os processos e profissionalizar a operação da empresa

Começar a jornada no mundo do empreendedorismo é visto por muitos como um passo cercado de incertezas e inseguranças. Os riscos se tornam ainda maiores quando a escolha envolve substituir uma carreira consolidada com todos os benefícios de uma carteira assinada. Luiza Azevedo se encontrou diante dessa escolha, porém, o sonho de ser mãe fez com que a empreendedora decidisse abrir seu próprio negócio.

“Meu sonho sempre foi ter uma família. Não teria tempo de realizá-lo trabalhando de 12 a 14 horas por dia como eu costumava fazer. Então eu comecei a procurar, com o Gabriel, que hoje é meu marido, outras fontes de renda para que, no momento que eu engravidasse, eu conseguisse ocupar a minha cabeça de alguma forma”, comenta a empreendedora.

O método encontrado foi em meio às importações. Luiza começou a comprar produtos de fora do país e a revendê-los dentro de marketplaces conceituados. Fez isso por cerca de um ano e meio, até que chegou o momento em que a empreendedora percebeu que o faturamento ultrapassava, e muito, seus rendimentos na empresa que trabalhava. Isso fez com que ela tomasse a decisão de se dedicar 100% ao seu empreendimento, pedindo demissão e regularizando a “Importando com Luiza”.

Antes da regularização, Luiza fazia a gestão de estoque de seus produtos através de um grupo de WhatsApp com o marido. “Eu comecei a procurar formas de controle de estoque e muitas pessoas falavam para utilizar uma planilha de Excel, mas isso não fazia sentido para mim, então busquei ferramentas para contratar e auxiliar no crescimento da minha empresa”, comenta a empreendedora, que encontrou as soluções para seus problemas por meio do Bling, sistema de gestão da Locaweb Company.

Por meio dos serviços disponibilizados pela plataforma, Luiza conseguiu não apenas organizar seu estoque, mas também passou a integrar com marketplaces e utilizar os serviços como seu HUB de negócios. “O Bling ajudou muito na minha jornada de negócios. Eu passava horas com o serviço de atendimento deles para sanar as mais variadas dúvidas, como a emissão de notas fiscais de importação, então acredito que fiz a escolha certa ao optar pela plataforma, e é por isso que sempre indico para pessoas que participam das minhas mentorias”, comenta a empreendedora, que além do “Importando com Luiza”, também disponibiliza cursos. Mais de mil alunos já participaram de suas aulas.

Segundo Marcelo Navarini, diretor do Bling, o atendimento tão elogiado por Luiza é um dos pontos que destacam a empresa no mercado. “Sempre buscamos trazer o melhor atendimento para os nossos clientes. Nossa equipe é qualificada a ponto de sanar dúvidas não só sobre a funcionalidade da nossa plataforma, como também aspectos voltados para o negócio em si, como foi o caso da Luiza”, comenta.

Atualmente, após 5 anos de empresa, a Importando com Luiza possui um galpão de 600m² e contabiliza mais de 19 mil vendas por mês, tudo graças ao esforço da empreendedora que contou com uma plataforma de qualidade para auxiliar seus serviços e que tomou a difícil decisão de empreender para conseguir realizar o seu sonho, já que hoje Luiza é mãe.

O Bling tem trabalhado no aperfeiçoamento de suas ferramentas para que negócios dos mais variados segmentos e tamanhos possam ter seus processos automatizados e, desta forma, cresçam em seus respectivos mercados. Atualmente, a empresa oferece aos clientes vários serviços essenciais para a gestão de uma empresa, como integração com social commerce e marketplaces, emissão de notas fiscais, controle de estoque, conta digital, integração com os Correios, frente de caixa, aquisição de certificado digital e ordem de produção. A empresa também possui soluções voltadas para a gestão financeira, como o Bling Conta.

Sobre o Bling

Há 13 anos operando no mercado, o Bling é um sistema de gestão on-line (ERP em nuvem) que tem como principal objetivo descomplicar a administração de micro e pequenas empresas. Em 2021, a corporação ganhou o Prêmio ABComm, promovido pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, na categoria "Melhor tecnologia para Web" e figura, atualmente, entre as melhores plataformas de gestão e soluções para empreendedores.

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