Com captação de R$ 686 mil, Flowins amplia soluções para produtor de café

Com captação de R$ 686 mil, Flowins amplia soluções para produtor de café

Comando de SMU Investimentos garante recurso para que empresa possa ofertar soluções completas e, com isso, ampliar a economia do setor

O café é a segunda bebida mais consumida no mundo e o Brasil é um dos principais produtores mundiais. Segundo levantamento feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a exportação do grão nos primeiros oito meses do ano rendeu cerca de U$5,9 bilhões, um aumento de 54,3% comparado ao mesmo período do ano anterior. Inserida neste cenário, a Flowins, empresa de tecnologia que oferece soluções simples, seguras e digitais para facilitar a vida do produtor de café, acaba de captar R$ 686 mil, com o apoio da SMU Investimentos, plataforma de Crowdfunding de Investimentos em Startups.

A Flowins torna possível a conexão dos produtores aos compradores ideais ao redor do mundo - reduzindo intermediários e alcançando preços superiores aos praticados no mercado tradicional. Por meio de uma solução one-stop-shop, criada de produtor para produtor, que auxilia o cafeicultor a ter domínio do seu produto, com acesso a um software de gestão, desde o manejo das lavouras até o pós-colheita, análise da qualidade e intermediação da venda com rastreabilidade completa. “Através da combinação de dados e tecnologia, entregamos uma forma eficiente do produtor se conectar com o mercado comprador de café, encontrando a melhor oferta de acordo com a qualidade e perfil de cada produtor”, explica Iago Junqueira, CEO da Flowins.

“Os fundadores são produtores de café e por isso entendem e vivenciam as dores do mercado - possuem uma fazenda experimental onde realizam testes para o desenvolvimento assertivo de tecnologias e contam com a ajuda dos produtores parceiros para criar soluções que realmente auxiliam nas tomadas de decisões da produção", afirma Diego Perez, CEO da SMU.

Além de ter sido desenvolvida por produtores, a Flowins possui uma Fazenda Experimental para a realização de testes assertivos de tecnologia contando com a ajuda de produtores parceiros para criar soluções que realmente auxiliam nas tomadas de decisões da produção.

A primeira captação da empresa, que aconteceu em maio de 2021, permitiu maior tracionamento da companhia e investimento em produtos. Agora, a empresa foca no crescimento de time e estratégia de growth. “A Flowins é a tecnologia inédita que conecta o produtor a compradores mundiais, sem intermediadores e com aumento de 30% no valor médio de venda”, Iago Junqueira, CEO da Flowins.

O Brasil é referência mundial no mercado cafeeiro, atraindo capital investidor com visibilidade global. “A SMU Investimentos investiu na Flowins por toda a competência do time com experiência na produção de café, com fazendas próprias para propor metodologias com resultados reais”, finaliza Perez.

SOBRE A SMU INVESTIMENTOS

A SMU Investimentos é uma das primeiras plataformas de Crowdfunding de Investimentos do Brasil. Para os investidores, a SMU é a porta de acesso para a diversificação de portólio através de investimentos em Startups e empresas inovadoras.. Para os empreendedores, uma fonte competitiva de financiamento via equity, dívida ou híbrido, além de uma rede de smartmoney dado pela interconexão de empresas, fundos, investidores, profissionais e investidores-clientes engajados.

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Grupo Positivo completa 50 anos em 2022 e comemora recuperação pós-pandemia

Grupo Positivo completa 50 anos em 2022 e comemora recuperação pós-pandemia

O grupo educacional paranaense Positivo completa 50 anos em 2022 com motivos para comemorar. Depois de dois anos de pandemia, entre o choque do isolamento, a adaptação ao ensino presencial, a perda de renda das famílias e a readaptação à nova realidade pós-pandemia, o Positivo começa a apresentar sinais de retomada de crescimento. "Em 2020 e 2021 fomos afetados sobremaneira por conta da crise econômica decorrente da covid-19. Muitas famílias perderam suas rendas e, embora tivéssemos adotado alguns programas de suporte a essas pessoas, muitos ficaram inadimplentes e outros não conseguiram manter os filhos na escola particular", conta Lucas Guimarães, presidente da Positivo Educacional.

Mesmo sem conseguir retomar o número de alunos de antes da pandemia em todas as unidades escolares, o grupo prevê chegar ao fim de 2022 com crescimento de 30% em relação ao ano anterior, com uma receita de R$ 850 milhões. O presidente atribui a retomada à estratégia de posicionamento do grupo de concentrar esforços na Educação Básica. Em 2016, a Positivo Educacional deu início a um movimento de vendas e aquisições, com o objetivo de reorganizar o portfólio, e se fortalecer nesse segmento.

Atualmente, o Positivo conta com 20 escolas próprias em sete municípios dos estados do Paraná e Santa Catarina, que vão da Educação Infantil ao Ensino Médio, incluindo o curso pré-vestibular. De acordo com Guimarães, o grande segredo para essa retomada é nunca ter medo de se reinventar. "Algumas vezes, mesmo quando estamos diante de um negócio de sucesso, é preciso repensar, acreditar e investir, inclusive em tempos de crise", revelou o presidente.

Segundo ele, o momento é oportuno para retomar as aquisições. "Estamos estudando algumas oportunidades no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Mas de forma conservadora, sem a agressividade que se tornou a tônica de outros grupos nacionais no segmento", revela. Desde 2016, quando optou pelo reposicionamento, o Positivo tem mantido a média de uma aquisição por ano.

A última aquisição do grupo foi em 2021, quando incorporou a St. James’ International School, de Londrina. “Desde que iniciamos a estratégia de expansão com foco no Ensino Básico, buscamos unidades que agreguem know how e se identifiquem com o nosso propósito, para que possamos garantir a continuidade do negócio, crescimento planejado e, acima de tudo, para assegurarmos a oferta de ensino de qualidade”, pontua Guimarães. no último ano, os colégios do grupo tiveram incremento de 7,2% no número de alunos e 28% em receita.

Além do Colégio e Curso Positivo, a Positivo Educacional compreende a Editora Aprende Brasil, que fornece sistema de ensino para mais de 400 mil alunos de escolas públicas municipais de todo o Brasil; a gráfica Posigraf, que imprime e distribui mais de 50 milhões de livros por ano; o Centro de Eventos Positivo, localizado no Parque Barigui; e o Instituto Positivo, cujo foco é o investimento social por meio de ações voltadas para a melhoria da educação pública. Atualmente, beneficia 32 mil alunos da rede pública de ensino.

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Mitos e verdades da moradia por assinatura

Mitos e verdades da moradia por assinatura

Após a pandemia da Covid-19, os brasileiros começaram a se familiarizar com termos e conceitos até então desconhecidos. Quem acompanha as movimentações do mercado imobiliário, seja pessoa física ou grandes incorporadoras, se deparou com a novidade da moradia flexível, na qual o usuário escolhe virtualmente o imóvel onde quer morar, pelo tempo que quiser, e faz o aluguel de forma instantânea. Apesar do crescimento exponencial desse modelo de negócios, ainda há quem não entenda direito o conceito e tenha receio de apostar nesta tendência. Visando desmistificar esse novo jeito de morar, a Housi, pioneira mundial em moradia flexível 100% digital, levantou as cinco dúvidas mais recorrentes que recebe e respondeu o que é mito ou verdade. Confira:

1. Locação online traz mais flexibilidade

Verdade. A moradia flexível, também conhecida como aluguel por assinatura, significa o fim da burocracia para alugar um imóvel. O inquilino não precisa passar em nenhuma imobiliária, não é necessário fiador e nem fazer um depósito no valor de três aluguéis. Também não é preciso cumprir um contrato de 30 meses, geralmente praticado na locação tradicional. Na plataforma da Housi, assinar um imóvel leva menos de um minuto. O usuário escolhe o imóvel, o período que vai ficar nele e já pode se mudar no dia seguinte. Já que, para facilitar ainda mais a vida dos usuários, os apartamentos já vêm mobiliados e com serviços essenciais, como TV e internet. Tudo incluído na assinatura
“Ninguém mais quer perder tempo ligando para concessionária de água e luz, ficar horas com o teleatendimento da operadora de TV a cabo ou fazendo obras. Todos querem entrar e morar sem dor de cabeça”, explica Alexandre Frankel, CEO da Housi.

2. É preciso fonte de renda comprovada para fazer a locação online

Mito. Diferente das imobiliárias que exigem comprovantes, holerites ou algum outro documento, na Housi não é preciso nem comprovar a renda. O único documento necessário é a carteira de identidade na hora de preencher o cadastro. O restante é feito virtualmente.

3. Locação online é o fim das imobiliárias

Mito. O serviço de locação online não enfraquece o serviço das imobiliárias tradicionais. São modelos complementares, já que as empresas de moradia flexível podem prestar serviço para as imobiliárias, da mesma forma como atua em parceria com as construtoras que vendem unidades para investidores interessados na receita do aluguel. “Vejo o imóvel como um hardware que precisa de um software, no caso a Housi, para funcionar”, acredita Frankel.

4. Alugar um imóvel online é tão fácil como pegar um carro de aplicativo

Verdade. Os aplicativos de transporte individual mudaram como lidamos com os carros. Hoje, muitos preferem pagar pelo tempo de uso e não pela aquisição do bem. Os custos do ‘usar’ podem ser muito menores dos que os de ‘ter’. Na visão de Frankel, este também será o futuro das moradias. “A moradia é cada vez mais percebida como um serviço, pondo em discussão o sonho da casa própria. A vantagem da locação sob demanda é a possibilidade de se adaptar e se adequar às diferentes fases da vida, às mudanças de perfil e necessidades. Não fará mais sentido pagar os juros de um financiamento”, afirma o empresário.

5. O imóvel sofre muitos estragos na locação online

Mito. O investidor que optar pela locação online perceberá que seu imóvel não se desvaloriza como muitas vezes ocorre no aluguel tradicional, quando o inquilino desocupa o imóvel e, na necessidade de não perder a rentabilidade daquele ativo, o proprietário deixa de realizar as manutenções e modernizações necessárias. Na Housi, ao disponibilizar o imóvel, o proprietário conta com uma consultoria especializada que avalia se o imóvel está no padrão sugerido pela empresa ou se é necessário decorar e mobiliar o apartamento para garantir ainda mais eficiência na locação. A plataforma oferece também limpeza e manutenção das unidades para ficarem sempre renovadas. O resultado é uma rentabilidade que pode atingir 50% a mais que locações tradicionais.

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Praias paradisíacas, mordomia e luxo estão à disposição dos pais separados na alta estação

Praias paradisíacas, mordomia e luxo estão à disposição dos pais separados na alta estação

Hiu Hotel é o destino certo para férias de verão

Neste final de ano e durante a alta estação, os pais separados e não estão no período de ficar com seus filhos podem aproveitar e se hospedar em um hotel único, com praias paradisíacas à disposição, com diversas mordomias e muito luxo. Todas essas condições podem ser concretizadas no Hiu Hotel, feito sob medida exclusivamente para casais, e oferece uma gama extensa de opções que atende a demanda dessa fatia de turistas ávidos por uma nova experiência.

O período sem a presença das crianças é o momento certo para ser aproveitado a dois em um dos melhores hotéis do litoral paulista. O Hiu Hotel fica a 154 km da capital, está Juquehy, com sua areia branca fininha e mar calmo e cristalino e trechos preservados de Mata Atlântica.

A infraestrutura é totalmente exclusiva para casais adultos. São 17 suítes para dar mais exclusividade aos hóspedes e um serviço muito atencioso e personalizado. Essa exclusividade permite uma qualidade de tempo única ao lado da pessoa amada. O pacote de estadia para duas pessoas inclui hospedagem na Suíte Hiu, de 70 m², com cama queen-size e varanda privativa. Já a Suíte Royal de 74 m2 conta também com uma antessala, escritório e amplos armários.

Um dos destaques do Hiu Hotel é a oferta do serviço de praia exclusivo para os hóspedes que inclui poltronas e espreguiçadeiras, ombrelones e atendimento estendido com garçom para suprir todas as necessidades dos clientes.

Hotel tem spa exclusivo

O spa do Hiu Hotel é um santuário para aqueles que querem rejuvenescer o corpo e a alma. No espaço, os hóspedes podem usufruir de um atendimento com nível internacional, com o padrão da L’Occitane e o uso dos seus produtos da linha francesa “En Provence” nas terapias faciais e corporais. O spa oferece uma variedade de tratamentos relaxantes. O hóspede pode começar pela esfoliação firmadora de amêndoas, que utiliza uma deliciosa textura, que tem objetivo de eliminar células mortas e deixar a pele revitalizada, uniforme e brilhante, seguido por uma ducha aromatizada que deixa a pessoa pronta para receber os benefícios das massagens. A Fabulosa Massagem Corpo e Rosto Karité, que combina gestos lentos e calmantes com as propriedades da manteiga karité, e a Massagem Relaxante Aromacologia, que combina técnicas de massagem balinesas, pontos de pressão da medicina chinesa e a effleurage sueca.

Diferenciais marcam atendimento do Hiu Hotel

Outro diferencial do Hiu Hotel é o serviço exclusivo de customização do minibar (incluso na diária). O hóspede, ao confirmar a reserva antes do check-in, pode escolher suas bebidas favoritas, suas marcas de cerveja e da água, como um exemplo do serviço.

Já para quem gosta de esporte mais radicais, o Hiu Hotel prepara a prática de rapel, com equipamento e guias treinados. Já os hóspedes que preferem uma atividade mais tranquila podem optar por um passeio de lancha pelas praias da região. O roteiro passa pelas Pitangueiras, praia particular com vegetação natural preservada, e segue pela praia do Curral (a mais badalada da Ilhabela) para um almoço à beira-mar. Outra experiência interessante é um tour de lancha pelas ilhas próximas, com duração de três horas.

O Hiu Hotel é a melhor opção para quem quer aproveitar muito a alta estação e aproveitar momentos inesquecíveis.

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Nova Resolução da CVM moderniza e traz novas possibilidades à indústria de fundos de investimentos, afirmam especialistas

Nova Resolução da CVM moderniza e traz novas possibilidades à indústria de fundos de investimentos, afirmam especialistas

Segundo a advogada do Cescon Barrieu, o texto regulamenta as inovações trazidas pela Lei da Liberdade Econômica e se aproxima de mercados mais desenvolvidos a partir de 3 de abril de 2023

A nova Resolução nº 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), publicada na última sexta-feira (23), moderniza a regulação dos fundos de investimento brasileiros e incorpora as inovações introduzidas pela Lei da Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/2019). “A Resolução CVM 175 era uma das normas mais aguardadas pelos participantes do mercado, resultado de mais de dois anos de discussões e interações entre o regulador e a indústria de fundos de investimento”, explica a sócia do Cescon Barrieu Advogados, Julia Franco. As normas entram em vigor a partir de 3 de abril de 2023, em substituição, neste primeiro momento, à Instruções nº 555/2014, de fundos líquidos, e 356/01, de FIDCs.

A CVM já indicou que as demais categorias de fundos de investimento (como FIIs, FIPs, entre outros) devem receber seus Anexos Normativos específicos até o início da vigência da Resolução nº 175. Ainda, o regulador indicou que já trabalha em um projeto de modernização do regime informacional dos fundos de investimento ainda a ser divulgado.

Os advogados destacam, entre as mudanças, a possibilidade de atribuição de responsabilidade limitada aos cotistas e o tratamento para cada classe de cotas com relação à solvência, com a possibilidade de declaração de insolvência em uma das classes de cotas e manutenção do funcionamento regular das demais dentro de um mesmo fundo. “Além disso, o regulamento deve definir se o fundo emitirá cotas em classe única ou se contará com diferentes classes de cotas, que possuirão CNPJ próprio e representarão um patrimônio segregado, com direitos e obrigações distintos. Um mesmo fundo poderá emitir classes de diferentes tipos, desde que pertençam ao mesmo anexo normativo da norma”, detalha Julia, ressaltando que caso um fundo possua diferentes classes de cotas as matérias comuns a todos deverão ser deliberadas em assembleia geral, enquanto as relativas a determinadas classes serão deliberadas em assembleia especial de cotistas.

Também são especificadas as responsabilidades dos chamados prestadores de serviço essenciais, divididos entre administrador fiduciário e o gestor da carteira de ativos, com atribuições conjuntas de constituir o fundo e elaborar o seu regulamento, além da adoção de procedimentos em caso de patrimônio líquido negativo. Por outro lado, a competência para a contratação e o pagamento dos demais prestadores de serviços passará a ser dividida, migrando para o gestor a competência para contratar serviços relacionados a atividades de gestão.

Outros pontos do texto também regulam conflitos de interesses de cotistas, a proibição mais explícita da prática de insider trading (ou seja, o uso de informações privilegiadas para negociações em mercado organizado) e a emissão de cotas com limite de capital autorizado.

Em outro ponto bastante debatido durante a elaboração da resolução é indicado que os fundos ou classes de cotas podem ter denominação com referência a fatores ESG, desde que o regulamento inclua determinadas informações (os benefícios ESG esperados; as metodologias, princípios e diretrizes para essa qualificação; a entidade que certificará a qualificação, se existente; como será feita e quem será responsável pela divulgação dos resultados ESG do fundo). “A abordagem utilizada pela CVM foi bem equilibrada: confere os contornos suficientes para que a autarquia possa coibir eventuais práticas de greenwashing sem ser excessivamente prescritiva – o que certamente criaria desestimulo indesejável para o setor”, esclarece Julia.

FIFs e FIDCs

Os especialistas apontam que, entre as principais inovações, estão aquelas relacionadas aos Fundos de Investimentos Financeiros (FIFs), que incluem os fundos de investimento em ações, cambiais, multimercado e em renda fixa (até então regulados pela Instrução CVM 555/14). Não estão sujeitos aos limites de concentração por emissor ou por modalidade de ativos o FIF ou classe de FIF cuja política de investimento preveja a aquisição de ativos de uma única emissão de valores mobiliários, desde que emitidos por companhia aberta e objeto de oferta pública. “Outra inovação diz respeito à permissão de aumento dos percentuais por modalidade de ativo financeiro quando a parcela superior ao limite ordinário for composta por ativos que contem com formador de mercado”, afirma a advogada.

Agora também haverá permissão para que os FIFs ou classes de cotas de FIF possam investir a totalidade do patrimônio em ativos financeiros sediados no exterior, desde o façam por meio de fundos ou veículos de investimento constituídos no exterior que sejam destinados ao público em geral e não permitam a existência de patrimônio líquido negativo (ou que obriguem o aporte de recursos adicionais para cobrir eventual prejuízo), além de cumprirem outros requisitos relacionados a gerenciamento de riscos, gerenciamento de liquidez e regras de concentração de ativos.

Os fundos ainda passam a poder investir diretamente em ativos ambientais (créditos de carbono e de descarbonização) pertencentes aos mercados regulados e em criptoativos negociados em entidades autorizadas pelo Banco Central ou por supervisor no exterior. “Esses ativos passam a ser expressamente considerados ativos financeiros, igualando-se a todos os demais ativos locais para fins de composição da carteira, mesmo que sejam sediados no exterior. Antes da nova regra, o investimento já era possível, inclusive de forma direta desde que dentro do limite de investimento no exterior e que determinados requisitos fossem atendidos. Agora a permissão é mais clara e ampliada ao permitir os criptoativos negociados em exchanges reguladas no país”, esclarece Julia.

A CVM ainda estabeleceu regras e limites de exposição a risco de capital em relação ao patrimônio líquido (alavancagem), o que pode ser afastado para classes de cotas destinadas exclusivamente a investidores profissionais.

Já em relação aos fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs), a principal inovação foi a sua abertura para receber aplicações do público em geral (varejo), respeitados determinados requisitos mais rígidos do que as classes para investidores mais qualificados. A resolução determina, ainda, a ampliação das operações dos FIDCs para todos os setores da economia, além da ampliação do rol de direitos creditórios.

Sobre o Cescon Barrieu

O Cescon Barrieu é um dos principais escritórios de advocacia do Brasil, trabalhando de forma integrada em cinco escritórios no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Brasília) e, também, em Toronto, Canadá. Seus advogados destacam-se pelo comprometimento com a defesa dos interesses de seus clientes e pela atuação em operações altamente sofisticadas e muitas vezes inéditas no mercado. O objetivo do escritório é ser sempre a primeira opção de seus clientes para suas questões jurídicas mais complexas e assuntos mais estratégicos. www.cesconbarrieu.com.br 

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