Infarto ou ansiedade? Aprenda a diferenciar os sintomas

Infarto ou ansiedade? Aprenda a diferenciar os sintomas

Cirurgião cardiovascular e psicóloga explicam as características de cada doença

Muitas pessoas podem sentir dificuldades para diferenciar os sintomas de uma crise de ansiedade e o princípio de um infarto, já que ambos envolvem dores no peito e taquicardia (quando o coração acelera). Enquanto a dor gerada pelo pânico pode ser inespecífica, a do infarto, geralmente, ocorre no peito, como se fosse um aperto, podendo irradiar pelo braço esquerdo, pescoço e costas.

O cirurgião cardiovascular e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Elcio Pires Junior destaca que os fatores de risco a serem considerados no caso do infarto são: idade, histórico familiar do paciente, colesterol e açúcar alto, nível de estresse diário, tabagismo e doenças preexistentes, como a diabetes e a hipertensão.

"Um ataque cardíaco acontece decorrente da interrupção do fluxo de sangue a partir da obstrução das artérias e a pessoa, geralmente, começa a sentir uma forte dor no peito, formigamento pelo corpo, enjoo, taquicardia, transpiração excessiva e dificuldades para respirar. Além disso, são sinais crescentes e que podem piorar gradativamente pelas próximas horas", alerta o médico.

Portanto, os principais sintomas do infarto são: dor no peito, que pode irradiar para a nuca, queixo, ombros ou para membros superiores; náuseas; dor no abdômen que pode ser confundida com indigestão; falta de ar; palpitações; dormência e formigamento; transpiração intensa e repentina; sensação de desmaio ou desmaio; inquietação e/ou desorientação.

Já a ansiedade pode levar o indivíduo a sentir medos irracionais, ter a sensação de desmaio ou morte a qualquer instante, sensações não presentes em quem está enfartando. Importante observar que no caso da ansiedade, a dor também se concentra na área do peito, mas sem a pressão gerada nos ataques cardíacos e não se limita ao braço esquerdo, podendo irradiar para o braço direito, pernas, dedos, tórax e pescoço.
Outra questão a ser notada é o tempo em que os sintomas alcançam o seu ponto máximo. As crises de ansiedade normalmente atingem seu auge entre 10 e 20 minutos e aos poucos o paciente tende a baixar os níveis de adrenalina e recuperar o controle emocional. E no infarto do miocárdio elas tendem a piorar.

De acordo com Fabiana Saes, psicóloga e professora de mindfulness, os sintomas da ansiedade se apresentam de três formas através de: pensamentos, reações físicas e/ou sentimentos. As crises se caracterizam pelo aumento brusco da sensação de medo; taquicardia e palpitações; aumento da temperatura corporal; sudorese; tremores; medo de morrer e perda de controle; sensação de estar se afogando; falta de ar; pressão ou desconforto no peito; sensação de entorpecimento ou formigamento.

“Não necessariamente o paciente em crise terá todos esses sintomas, mas o pensamento de que a pessoa pode ter um infarto e ela vai morrer é muito comum e acompanhado pela taquicardia e sensação de aperto. A confusão mental é comum, por isso lembrar dos sintomas da ansiedade e fazer exercícios de respiração ajuda a regular a ansiedade e evitar o agravamento da crise”, explicou Fabiana.

Saiba que as crises de ansiedade aumentam os riscos de problemas no coração uma vez que acontecem de forma recorrente, podendo levar a uma resposta inflamatória no organismo. Desta forma, é sempre muito importante estar com a saúde em dia. E quando tiver dúvida, busque ajuda médica.

Dr. Elcio Pires Junior é coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro - Rede D'or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. E atualmente é cirurgião cardiovascular pela equipe do Dr. André Franchini no Hospital Madre Theodora de Campinas. Instagram: @drelciopiresjr

Fabiana Saes é psicóloga pela Universidade Metodista de São Paulo. Cursou Mindful Schools, na Califórnia (EUA). Especialização em Psicologia Hospitalar pela Faculdade de Medicina do ABC. Professora em pós-graduação para psicólogos na disciplina de Mindfulness para crianças e adolescentes. Formação em neuroaprendizagem pelo Instituto de Psiquiatria FMUSP. Ministra cursos para pais, crianças, adolescentes e educadores sobre mindfulness, comunicação não-violenta e educação socioemocional. Instagram: @fabianasaes.psi

Add a comment

Estresse de fim de ano: como lidar?

Estresse de fim de ano: como lidar?

Segundo profa. de psicologia do Centro Universitário Facens, as principais razões para o estado emocional são as cobranças e a falta de realizações ao longo do ano

Embora, para muitos, o fim do ano seja sinônimo de comemorações e renovação de ciclos, para outros pode ser mais estressante, pois também é um período de muitos gastos, excesso de compromissos e o momento de colocar na balança o que foi realizado no ano que passou. Essa retrospectiva, algumas vezes, pode trazer frustações, além de aumentar as expectativas e as cobranças para o ano seguinte.

Segundo uma pesquisa recente da Isma-Brasil, (Internacional Stress Management Association -- Brasil), o nível de estresse aumenta, em média, 75% em dezembro. A pesquisa, com mais de 600 pessoas entre 25 e 55 anos, revela que 75% ficam mais irritadas, 70% mais ansiosas, 80% sentem a tensão no corpo e 38% têm problemas para dormir.

A coordenadora e professora do curso de Psicologia do Centro Universitário Facens, Carolina Antonelli dos Santos, chama a atenção ainda para pessoas com quadro depressivo. “Dezembro pode ser corrido, cheio de pendências que queremos resolver ainda neste ano. Ao final de um ciclo, pode ficar aquela sensação de que falta algo ou que o ano poderia ter sido melhor. Para quem sofre de depressão, esses sentimentos de cobrança costumam ser ainda mais intensos”, comenta.

A cultura de fazer listas e traçar metas no início de cada ano não é ruim, mas a psicóloga ressalta que elas precisam ser pensadas de acordo com a realidade de cada um, avaliando condições e prioridades. “Isso pode evitar frustações por não ter realizado algo, independentemente do motivo. As metas são válidas desde que as pessoas entendam que os cenários e das vidas mudam e não há como prever como será o ano”, orienta Carolina.

Por isso, a coordenadora e professora do curso de Psicologia da Facens dá algumas dicas para enfrentar o fim de ano com a cabeça mais tranquila:

Seja gentil consigo mesmo e reconheça seus sentimentos

É impossível agradar a todos, então lembre-se sempre que você deu o seu melhor e não se cobre tanto. Além disso, não precisa se forçar para mostrar que está feliz apenas por ser época de comemorações. Não há problema algum em expressas seus sentimentos e desabafar com familiares e amigos.

Trace metas, mas com limites

As metas são importantes para motivar as conquistas durante o ano seguinte, mas é preciso reconhecer os limites e entender até onde você consegue chegar, sem se cobrar demais.

Adapte as confraternizações

As confraternizações de fim de ano podem tomar a agenda. Para um encerramento mais tranquilo, vale buscar novas maneiras de estar com a família e amigos. Procure por alternativas que proporcione o encontro e a troca entre as pessoas, a experiência da partilha, independente do meio em que isso ocorrer, seja de forma presencial ou por videochamada. Valorize as relações.

Foque em coisas positivas

Não deixe que coisas pequenas causem estresse. Foque no lado bom e agradeça o que tem ou conseguiu neste ano que se encerra.

Reserve um tempo para você

Encontrar um equilíbrio entre as responsabilidades e o lado pessoal é importante para o autocuidado. Se concentre em fazer algo para você, que eleve seu bem-estar, como ler um livro, assistir um filme ou outros hobbies que goste. Essas são ótimas maneiras de reduzir o estresse.

Por fim, Carolina orienta que falar sobre o assunto com familiares e amigos e, caso necessário, buscar ajuda profissional, ajuda a evitar problemas mais graves. No mês de dezembro, por exemplo, o Centro de Valorização da Vida (CVV) registra um aumento de 20% na procura por atendimentos.

Sobre a Facens

O Centro Universitário Facens é um Smart Campus, que alinha sua missão e projetos aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, com todos os parceiros, colaboradores, professores e alunos, por meio de pesquisas e soluções para cidades inteligentes, humanas e sustentáveis, reconhecido e premiado dentro e fora do país. Considerada uma das melhores instituições de ensino superior no Brasil, com nota máxima (5) do MEC, a instituição tem 46 anos de história, com foco no desenvolvimento cidadão e empreendedor de seus alunos, na busca constante por inovação social e tecnológica. Oferece atualmente cursos de graduação, pós-graduação e extensão, abrangendo áreas da Saúde, Engenharia, Arquitetura e Urbanismo, Tecnologia, entre outros. É o 1º Campus 5G do Estado de São Paulo, em um espaço verde com mais de 100 mil m², mais de 50 laboratórios especializados e diversos Centros de Inovação. 

Add a comment

Comunicação de 2023: ou você a controla ou será controlado

Comunicação de 2023: ou você a controla ou será controlado

Artigo por Silvana Piñeiro Nogueira*

Final de ano é tempo de reflexão, de pensar o que funcionou bem e o que precisa de uma atenção especial em 2023. Além disso, é preciso saber no que focar no ano que vem e como a comunicação auxiliará no atingimento das metas estratégicas já definidas. Afinal, apenas comemorar resultados sem absorver o aprendizado trazido por eles é perder a oportunidade de reproduzi-los e ir além no ano que chega.

Sabemos que 2023 será o ano da consolidação do formato híbrido, e por isso a comunicação interna passou a ser peça fundamental para preservar a cultura organizacional, garantir a motivação dos colaboradores remotos e presenciais e, principalmente, impregná-los do sentimento de pertencimento que, nesse formato, precisa ser prioridade para manter a produtividade e a conexão com a empresa e o time.

Mas não há comunicação interna sem o comprometimento profundo da gestão. É ela que dá o tom, dita o ritmo, entrega feedbacks construtivos e, também, não pode se furtar a andar junto com o time. Hoje é preciso reforçar a cultura interna para que a pessoa identifique e valorize aquilo pelo qual tanto se esforça.

O ano que vem também será o ano da consolidação dos novos modelos de comunicação. Eventos presenciais com transmissão online já fazem parte do nosso cotidiano e tendem a crescer. Plateias presenciais e palestrantes online, ou vice-versa, também são uma tendência.

As mídias tradicionais como rádio, televisão, jornais, revistas e mídias sociais vão abrir espaço para divulgações também em lives, reels, grupos de WhatsApp e webinars. Esses deixaram de ser ferramentas para suprir o distanciamento provocado pela pandemia para se tornarem novos meios de comunicação e fortalecimento de marca.

E são muitos os ganhos: eventos com público regional hoje podem ser fortalecidos e enriquecidos com participantes de além-fronteiras, com uma rica troca de informações e visões distintas.

Aprender a lidar com tudo isso com serenidade é o desafio de 2023. Somado a isso, ainda contaremos com uma transição política importante – e que afeta diretamente o setor de comunicação – e um cenário instável economicamente, o que coloca a indústria e o mercado em clima de austeridade de investimentos.

Apesar de parecer antagônico, investir num momento desses em comunicação é essencial, pois é aí que ela mais se faz necessária. Afinal, quando se fala numa empresa, logo lembramos de sua marca e daquilo a que ela nos remete. Não se trata mais de estar nas redes ou não, ou de trabalhar a comunicação: as pessoas falam sobre tudo e todos, mesmo que eles não tenham consciência disso. Se você não cuida da sua comunicação, põe em risco a sua reputação, pois alguém falará sobre você – mas, nesse caso, sem que você tenha o controle.

Por fim, o ano traz pautas importantes ligadas ao meio ambiente e igualdade, e essa é uma oportunidade para as marcas se fortalecerem. A consolidação do conceito ESG (ações ambientais, sociais e de boa governança) ultrapassa o discurso empresarial e passa a exigir comprovações reais e públicas. A comunicação pode ajudar nesse trajeto.

A comunicação deixou de ser uma ferramenta acessória para ocupar um lugar de destaque na estratégia e na competitividade da empresa. Pense nisso em 2023!

*Silvana Piñeiro Nogueira é jornalista, mestre em Estudos Políticos pela Sorbonne Paris II e pós-graduada em Marketing pela FAE Business School. Ela mora na Alemanha há quase quatro anos, de onde administra a Smartcom Inteligência em Comunicação, que há 13 anos atua na área de comunicação internacional B2B. É casada e tem dois filhos.

Sobre a Smartcom

Agência de comunicação sediada em Curitiba, a Smartcom oferece serviços de gerenciamento e conteúdo para redes sociais, assessoria de imprensa internacional, design, endomarketing e auditoria de posicionamento interno e externo. Com braços na Alemanha, Argentina e no interior do Paraná, além de profissionais de comunicação qualificados, garante a conexão entre os pontos envolvidos no segmento do Business to Business, que envolvem newsletters, revistas institucionais internas e externas, informativos, bem como ações de relacionamento individualizado com influenciadores digitais e da mídia. O portfólio de clientes é composto por companhias das áreas de Papel e Celulose, Tecnologia, Meio Ambiente, Saúde, Cultural, Terceiro Setor, Alimentação, Automotivo, Comércio e Indústria, Trânsito & Transporte e Direito.

Add a comment

Final de ano é bom momento para renegociar preços e reforçar o relacionamento e parcerias com clientes

Final de ano é bom momento para renegociar preços e reforçar o relacionamento e parcerias com clientes

Artigo por Beatriz Machnick*

Com o IPCA em 5,09% nos últimos 12 meses, não dá para negar que a inflação voltou com força e isso impacta todos os preços, desde a indústria até a prestação de serviços. E a minha dica é: aproveite o final de ano para fazer um follow-up do andamento de todos os projetos com os clientes e rever o preço dos contratos do ponto de vista financeiro e econômico.

O que sustenta o nosso negócio a longo prazo não é a receita, mas o lucro – e grandes faturamentos não significam, necessariamente, grandes resultados. O cliente ativo, certamente, é o maior tesouro da empresa, pois é ele que nos valida, critica, promove e indica – e este momento do ano é oportuno para dois alinhamentos:

1. Escopo de trabalho: o cliente não quer mais um produto ou um serviço, ele quer uma experiência, e ela está diretamente atrelada ao diferencial que você oferece. É ele que faz com que o cliente permaneça em sua carteira. O seu diferencial está ligado a três coisas: impacto, lembrança e transformação. Reveja o andamento dos trabalhos com seus clientes sob essa ótica. Que impacto temos causado e qual transformação temos proporcionado?

2. Remuneração: sempre lembro do que já dizia Warren Buffett: “Preço é o que você paga, valor é o que você leva”. Cabe à empresa ajudar o cliente a enxergar “valor agregado” naquilo que oferecemos.

Se ele entender que o seu produto é o melhor, que o seu serviço, ainda que não seja insubstituível, é inigualável, o preço será mera consequência, e passará a ser discutido com muito mais leveza.

Lembre-se: pessoas se conectam a pessoas. E quando se trata de clientes, estar sempre próximo no relacionamento e colocar-se como parceiro será levado em consideração no momento em que ele avaliar a necessidade do seu trabalho, o quanto você agrega ao negócio e quanto isso custa. Afinal, nossos clientes não podem nos ver como um custo ou despesa, mas sim como um investimento.
Com a certeza de que podemos fazer ainda melhor em 2023, deixo também meus votos de bom fim de ano, crendo que voos ainda mais altos estão reservados para cada um de nós.

*Beatriz Machnick é professora, contadora, especialista em Controladoria e Finanças, mestre em Governança e Sustentabilidade. CEO e fundadora da BM Finance Group com sede em Curitiba e filiais no Rio de Janeiro e Nova York. Com atuação em todo o Brasil desde 2012, a executiva é pioneira na metodologia de Formação de Preços na Advocacia, sendo autora da tríade dos livros de gestão na advocacia: Gestão Financeira na Advocacia – Teoria e Prática (2020), Valorização dos Honorários Advocatícios – O Fortalecimento da Advocacia através da Gestão (2016) e Honorários Advocatícios – Diretrizes e Estratégias na Formação de Preços para Consultivo e Contencioso (2014). Beatriz Machnick é também professora na Escola Superior da Advocacia e na Ordem dos Advogados do Brasil.

Add a comment

Empresa acompanha colaboradores visando a saúde mental

Empresa acompanha colaboradores visando a saúde mental

Gateware faz alocação de colaboradores e cuidado começa já na entrevista

Em um ano em que se falou muito sobre saúde mental e, para completar, na Copa do Mundo ficou evidente a importância do acompanhamento psicológico diante da forte tristeza dos jogadores da seleção brasileira com a desclassificação no campeonato, evidencia-se a preocupação das empresas com o cuidado com a saúde mental dos seus colaboradores. A alta expectativa depositada na seleção brasileira, gerou uma frustração em todos na mesma proporção. O grande desafio das empresas é fortalecer a estrutura emocional dos seus colaboradores, para que os mesmos sejam capazes de diminuir expectativas e decorrentes frustrações, bem como auxiliá-los a lidar com suas emoções, a fim de que não desenvolvam transtornos psíquicos tais como depressão, ansiedade generalizada, entre outros.

Atentas a essa realidade, muitas empresas contam com programas específicos de atenção à saúde mental, que visam evitar transtornos mais graves. Segundo a psicóloga Marisa Ferreira, que atua junto ao time de colaboradores da Gateware e tem especialização em inteligência emocional, em 2022 algo muito importante aconteceu, a síndrome de burn out foi considerada uma doença especificamente do trabalho, propiciando uma mudança de posicionamento no mundo laboral.

“Planos foram postos em ação e entraram em evidência. Na nossa empresa, temos o programa ‘Para, não pira, respira’, que cuida da equipe com dicas e orientações importantes, para auxiliar no aumento da consciência sobre identificar um problema e buscar ajuda profissional”, aponta.

Outra medida importante implementada foi a criação de parceria com psicológicos, com subsídio a tratamentos. “Estamos em uma era de excessiva produção de informações. Nossos colaboradores têm grandes demandas ligadas ao cognitivo e às emoções, e por isso eles têm a opção de realizar tratamentos com apoio da empresa”, diz a psicóloga.

Alocação em outras empresas exige preparo e habilidade

Empresas como a Gateware contam com colaboradores alocados em outras empresas, fazendo parte da atuação da suíte GW Outsourcing. Essa situação exige preparo e habilidades específicas como auto gestão, capacidade de adaptação à diferentes cenários, entre outras competências, “Desde a entrevista, mapeamos essas competências para não termos surpresas. Por isso, é importante saber quanto a pessoa suporta de pressão e realizar o monitoramento a distância, para saber se está trabalhando de forma satisfatória in loco. O colaborador deve demonstrar habilidade para lidar com diferentes culturas, tanto de clientes externos quanto internos “, indica Marisa.

Mas a entrevista é apenas uma das ferramentas de avaliação inicial. Na sequência, as equipes são acompanhas remotamente pelo BP (Business Partner). “É no decorrer do tempo que, de fato, a pessoa vai demonstrar a sua capacidade de adaptação em ambientes diferentes, e o acompanhamento se faz contínuo por meio do Business Partner que procura acolher e apoiar os colaboradores no que for preciso”, conta a especialista.

A função do Business Partner é acompanhar o desempenho do profissional que está em outra empresa prestando serviços, e muitas vezes ao realizar o contato, são detectados problemas que são previamente solucionados. “Na pandemia, os casos de depressão aumentaram muito e nossos colaboradores foram acolhidos e orientados para solução de suas dificuldades com tratamentos”, lembra.

Num cenário de pressão para alcançar metas no fim do ano, Marisa indica que as pessoas busquem o equilíbrio através de práticas como terapia, meditação, contato com a natureza, cuidando da saúde mental para que possam ter um bom desempenho no ambiente de trabalho.
“A ambientação dos espaços e escritórios com objetos terapêuticos, como uma fonte de água, músicas que aumentam a frequência vibracional, incensos e outros elementos são práticas que contribuem para aliviar a pressão e auxiliam a manter o equilíbrio emocional”.

Add a comment

Subcategorias

X

Buscar artigos