CEDIP conta agora com Tomografia Multislice 128 com inteligência artificial e a melhor resolução

CEDIP conta agora com Tomografia Multislice 128 com inteligência artificial e a melhor resolução

Equipamento contém software acoplado que oferece menor radiação, principalmente para pediatria, e mais agilidade para exames de AVC e cardíacos

Um dos exames de maior precisão na atualidade é a tomografia e a CEDIP - Clínica de Exames de Diagnósticos por Imagem acaba de receber um novo equipamento que alia o avanço da tecnologia à detecção de doenças com ainda mais precisão.

O médico diretor técnico, Dr. Adilson Girotto Narciso de Oliveira, conta que se trata do TC Revolution Maxima 128 GE, que faz um posicionamento automático com Inteligência artificial e mapeamento digital corporal com o auxílio de uma câmera integrada. “Esse novo equipamento dispõe dessa câmera integrada com um software de segurança do paciente, que detecta áreas que podem colidir com o aparelho antes do exame além de posicionamento do paciente automatizado”, explica. Além disso, o software ODM oferece redução de radiação específica para órgãos sensíveis como mama, testículos, ovários, tireoide, entre outros. “Esse tomógrafo também garante menor radiação em pediatria, isso porque é possível promover a modulação corporal durante o exame”, explica.

O tomógrafo TC Revolution Maxima 128 GE dispõe de matriz de resolução de 1024, que é o dobro do padrão dos equipamentos existentes no mercado, assim, oferece melhor resolução, principalmente, para exames musculoesqueléticos. “Ele também reduz a captação de artefatos metálicos em 80% com o uso do software avançado, melhorando o resultado da avaliação em pacientes com prótese e órtese. Avanços também com o uso do Auto Bone Express, que remove, de maneira automatizada, as estruturas ósseas, o que auxilia na melhor definição e visualização de vasos, promovendo imagens em 3D mais realistas”, comenta o especialista.

O médico também destaca que o novo equipamento contribuirá muito para os exames cerebrais. “Em casos de AVC temos agora uma melhor perfusão encefálica que ajudará a entender melhor o comprometimento isquêmico”, revela. Além disso, benefícios também para os exames cardíacos e coronarianos com melhor resolução e mais rápido, em geral, em menos de 10 segundos.

Por fim, destaque também kit associado de fluorotomografia para procedimentos como biópsia, drenagem e ablação em tempo real intra operatório com mais precisão, mais rápido e com menor risco de complicações para os pacientes.

Sobre a CEDIP

Com três unidades, duas em Curitiba e outra em São José dos Pinhais, a CEDIP é um centro de exames e diagnósticos de Imagens, que conta com 30 anos de atuação. Atualmente conta com mais de 200 colaboradores, entre funcionários e médicos prestadores de serviços. Fundada em 1991, em 2021 passou a integrar a holding administradora de serviços da saúde, Hospital Care, junto com o Pilar Hospital e o INDIC.

Sobre o Pilar Hospital

Localizado no bairro Bom Retiro, em Curitiba (PR), o Pilar é referência em procedimentos de alta complexidade com o seu moderno centro cirúrgico, que traz equipamentos de ponta. A infraestrutura inclui ainda uma Unidade de Atendimento 24 Horas para o acolhimento de qualquer tipo de urgência e emergência e um centro médico voltado para consultas. Um diferencial é o investimento constante em padrões rígidos de qualidade, que garantem o bom funcionamento de todos os processos hospitalares. A empresa possui o selo “Nível III – Acreditado com Excelência”, ponto máximo da certificação de qualidade hospitalar outorgada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) por meio de avaliação do Instituto de Planejamento e Pesquisa para a Acreditação em Serviços de Saúde (IPASS). Mais informações no site https://www.hospitalpilar.com.br, ou pelas redes sociais do hospital, no Facebook, Instagram e Youtube.

Sobre a Hospital Care

A Hospital Care é uma holding administradora de serviços da saúde. Criada em 2017, é a primeira companhia no Brasil a trabalhar com o modelo de gestão baseado nas ACO´s (Accountable Care Organizations) dos Estados Unidos, organizações responsáveis pelo cuidado e compartilhamento de risco com as operadoras. Este modelo integrado de gestão da saúde tem o objetivo de promover o equilíbrio de interesses entre pacientes, médicos, fontes pagadoras, parceiros e acionistas. Pertencente à gestora Crescera e aos fundos Santa Maria e Abaporu, a Hospital Care tem como estratégia de atuação a presença em cidades que funcionam como polos regionais para a gestão de saúde populacional, como Campinas, Ribeirão Preto, Florianópolis e Curitiba, fortalecendo todo o sistema de saúde do país.

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Copa do Mundo e Natal aquecem vendas no comércio   

Copa do Mundo e Natal aquecem vendas no comércio  

Copa do Mundo e Natal aquecem vendas no comércio 

Chocolateria artesanal sente reflexos positivos, amplia equipes de trabalho, traz produtos exclusivos para o período e estima crescer 30% a mais neste fim de ano 

Faltando poucos dias para a Copa do Mundo do Qatar e menos de dois meses para o Natal, o comércio já decorou vitrines, expôs produtos temáticos e está contratando funcionários temporários para suprir as demandas de fim de ano.

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas relacionadas diretamente ao torneio de futebol devem alcançar R$ 1,48 bilhão; 7,9% acima do volume registrado na competição de 2018, realizada na Rússia. 

Chocolate verde e amarelo

De olho nessa ocasião, a D’Fuhrmann - fábrica de chocolates artesanais de Curitiba – lançou novos formatos, produtos exclusivos e doces coloridos que incluem chuteira amarela, pinguim torcedor, bolinhas de futebol, pirulito com a bandeira do Brasil e a mini camisa da seleção canarinho. As guloseimas custam a partir de R$ 6 cada.

“Sentimos que o público permanece ansioso pelos reencontros e a Copa do Mundo vem como um estímulo a mais para esses momentos de confraternização. Entendemos que a competição vai reunir apaixonados por futebol de todas as idades e que as guloseimas temáticas já entraram na pauta da organização, especialmente no segmento corporativo”, destaca a chocolatiér Selma Maria Fuhrmann Dembinski. 

Contratações natalinas

De acordo com o último levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Paraná chegou à marca de 106.875 contratações até agora, o quarto melhor desempenho do Brasil. A previsão é ampliar o número para o Natal, que é a melhor data para o comércio.

A maioria das vagas temporárias será para vendedores, atendentes, operadores de caixa e repositores de mercadorias. A expectativa é que 20% dos trabalhadores com melhor desempenho sejam efetivados posteriormente.

Nos últimos dois meses a D’Fuhrmann abriu quatro postos de trabalho. “Se continuarmos nesse ritmo positivo – especialmente pelas demandas do corporativo - devemos abrir mais quatro vagas [uma para embaladora, uma para auxiliar de produção e duas para vendedoras]. E todas elas podem passar de temporárias para fixas. Sempre deixamos essa possibilidade em aberto”, destaca Selma.

Com a Copa do Mundo de Futebol e o Natal, a empresária estima crescimento nas vendas de 30% em relação a 2019 – período que antecede a pandemia. “A retomada dos eventos tem impulsionado muito o nosso trabalho, tanto que a linha que serve como base de doces para festas já voltou a ter reposição semanal”, enfatiza. 

Doce Natal colorido

Para o Natal, a fábrica artesanal da capital paranaense aposta em novidades como a Casa do Papai Noel – em edição limitada – toda feita de chocolate (580g) acompanhada de bombons de cereja, caramelo fill, damasco e dois bonecos comestíveis do Bom Velhinho.

Já o Presépio com a Sagrada Família e manjedoura (520g) – também em edição limitada – é recheado com bombons nos sabores cereja, damasco, caramelo fill, champagne, nutella, mesclado, ao leite, meio amargo, branco e banofee. O produto que pode vir a substituir o presépio tradicional em muitos lares é uma das apostas da empresa para quem deseja um presente para surpreender.

Além disso, os produtos já consagrados - como o Pão de Mel feito com ‘receita secreta alemã’ de quatro gerações - têm lugar garantido na preferência dos consumidores. A iguaria é oferecida nos sabores tradicional, com frutas secas ou doce de leite e está entre os itens mais vendidos há mais de 20 anos.

Outra tentação aos olhos e aos paladares são as Kracherlade; deliciosas bolachinhas alemãs de leite e mel banhadas no chocolate artesanal. 

Sem açúcar, sem glúten e sem lactose

Além das barras com mensagens individuais, trufas, alfajores e cestas de presentes variadas, a linha de chocolates sem açúcar, sem glúten e sem lactose também agrada àqueles com restrições alimentares ou quem deseja cuidar da saúde sem deixar de apreciar um alimento fino e elaborado com altos percentuais do mais puro cacau brasileiro.

“Com todos esses atrativos, devemos ter um Natal com mais trabalho, mais vendas e mais pessoas se confraternizando. Os abraços e os sorrisos voltaram, assim como a alegria em presentear quem a gente ama, mesmo que seja com uma pequena, mas doce lembrança”, completa Selma Maria Fuhrmann Dembiski.

Sobre

A D’Fuhrmann Chocolates é uma empresa curitibana com suas origens na tradição alemã. Está no mercado há mais de 20 anos e oferece ampla variedade de chocolates finos artesanais, com elevada qualidade e sabor único (pouco doce).

O comando dos negócios é feito pela fundadora e chocolatier, Selma Maria Fuhrmann Dembiski. Sua filha, a arquiteta Ana Cecília Dembiski Erbano, cuida da área administrativa.

O amor e o interesse pelo fabuloso mundo do chocolate transformaram Selma em uma especialista no assunto, que sempre participa de feiras e cursos no Brasil e Europa. Já Ana Cecília - que desde pequena interage com a produção e setor de embalagens - complementa a empresa familiar noutra área do negócio.

Além do site www.dfuhrmannchocolates.com.br que permite compras via WhatsApp, a D’Fuhrmann Chocolates tem duas unidades físicas em Curitiba. A matriz e a fábrica ficam no Eixo Rodoviária-Aeroporto, no Uberaba, e a filial atende os turistas e a região no Mercado Municipal de Curitiba.

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Museu do Holocausto promove lançamento de livros em Curitiba e Belo Horizonte

Museu do Holocausto promove lançamento de livros em Curitiba e Belo Horizonte

Obras de Carlos Reiss e Jacques Fux abordam temas como o pós-memória do Holocausto e a resiliência frente à escuridão do genocídio

O Museu do Holocausto de Curitiba promove o lançamento dos livros Entre as sombras e os sóis, de Carlos Reiss, e Herança, do premiado escritor Jacques Fux.

O evento será realizado na capital paranaense neste domingo (20 de novembro), às 10h, e os autores estarão presentes para falar sobre as obras que abordam temas como o pós-memória do Holocausto e a resiliência frente à escuridão do genocídio. As inscrições prévias devem ser feitas pelo link https://bit.ly/3sKDcrP

No dia 04 de dezembro, os autores fazem o lançamento dos livros na Associação Israelita Brasileira, em Belo Horizonte, às 10h, com entrada franca.

O Museu do Holocausto é o primeiro dessa temática no Brasil e tem por objetivo recordar o genocídio de judeus, cometido pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, e que resultou na morte de cerca de seis milhões de pessoas. O Museu também realiza atividades para combater o ódio, a intolerância, o racismo e o preconceito.

Entre as sombras e os sóis

Em Entre as sombras e os sóis, Carlos Reiss, coordenador do primeiro Museu do Holocausto do país, concebe a biografia de Sala, sua avó paterna, como fruto de mais de 20 anos de pesquisas sobre o mundo judaico e o Holocausto.

A narrativa apresenta descobertas e histórias, reconstruindo algumas passagens históricas e traços da personalidade de Sala. Entretanto, Carlos afirma que contar a jornada de sua avó e de traçar suas raízes não foi fácil, devido à desestruturação de ramos familiares pós-Holocausto e imersão consciente em capítulos obscuros não apenas dela, mas da história do povo judeu.

Carlos tinha apenas 13 anos quando Sala faleceu, em 1994. “Ainda criança, apesar de ouvir histórias da guerra durante os almoços de domingo, ninguém em volta da mesa se preocupava em guardar ou em registrar para a posteridade — fruto também de uma construção traumática daquelas memórias”, diz.

“Sendo assim, o objetivo principal do livro é imortalizar sua história, acompanhar sua trajetória pelo Gueto de Lodz, Polônia, e por campos de concentração e extermínio — incluindo o complexo de Auschwitz —, e registrar sua força e capacidade de resiliência para construir uma nova família, após perder tudo e todos em meio às sombras e à escuridão do genocídio”, completa Reiss.

O livro — cujo título é inspirado na canção “Minha Casa”, do compositor Zeca Baleiro — é um mergulho nas histórias de uma jovem que atravessou grandes atrocidades e reuniu forças suficientes para erguer uma nova vida e criar três filhos.

Herança

Em Herança (Editora Maralto), o premiado escritor Jacques Fux partiu de uma pesquisa de seis anos sobre os diários de crianças que estiveram em campos de concentração para explorar o pós-memória de um trauma geracional e reproduzi-lo em uma ficção que acompanha Sarah, Clara e Lola — três mulheres, representantes de diferentes gerações de uma mesma família — com histórias que se cruzam e que vivenciaram o nazismo de formas diferentes.

Sarah, aos 15 anos, foi obrigada a viver no Gueto de Lodz, Polônia, sendo lentamente privada de sua juventude, mas ela resiste ao escrever em seu diário. Anos mais tarde, sua filha, Clara, luta contra a dor intergeracional do Holocausto, contra a distância e a frieza impostas pela mãe, atada em silêncios. Por fim, Lola, filha de Clara, também recebe esse legado, elaborando a era da catástrofe e da barbárie, de forma poética e crítica em suas “notas”.

“Apesar de ser um livro de ficção, todas as histórias e personagens são reais. Se o leitor for buscar os diários, vai ver que eles existiram e perceber a dura realidade do trauma geracional ocasionado na Segunda Guerra Mundial”, destaca Jacques Fux.

A obra é uma história de três vozes combatendo o sofrimento, o apagamento das narrativas e a violação da própria humanidade. Ainda que seja doloroso falar do passado, as três personagens do livro se posicionam, cada uma a seu modo, diante das violências históricas e de suas memórias, tentando sempre se manterem de pé e pavimentar o futuro.

Sobre os autores

Nascido em Belo Horizonte, Carlos Reiss hoje coordena o Museu do Holocausto de Curitiba, que conta a história de vítimas deste genocídio e transmite seus legados e lições éticas. Gestor e consultor, foi responsável pela concepção pedagógica do espaço, com organização de materiais, ações educativas, curadorias e treinamentos.

Jacques Fux é ficcionista, ensaísta e tradutor. Graduado em Matemática e mestre em Computação, tem doutorado em Literatura Comparada pela UFMG e pela Université de Lille (França).

Foi pesquisador na Universidade de Harvard de 2012 a 2014. É autor dos romances Antiterapias, Brochadas e Meshugá, além de ensaios e livros infantis. Seus livros e contos já foram publicados na Itália, no México, no Peru, em Israel, nos Estados Unidos e na França.

Serviço

O que: Lançamento dos livros Entre as sombras e os sóis (Editora Folhas de Relva Edições, 296 p., R$ 49,90) de Carlos Reiss e Herança (Editora Maralto, 224 p., R$ 44,90) de Jacques Fux

Quando: Domingo (20 de novembro), às 10h

Onde: Museu do Holocausto de Curitiba (rua Cel. Agostinho Macedo, 248, Bom Retiro, Curitiba-PR)

Como participar: As inscrições prévias devem ser feitas pelo link https://bit.ly/3sKDcrP

Em Belo Horizonte, o evento será no dia 04 de dezembro, às 10h, na Associação Israelita Brasileira (rua Rio Grande do Norte, 477, Santa Efigênia). A entrada é franca.

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Dia da Consciência Negra: Projeto inspirado na Declaração Universal dos Direitos Humanos traz reflexões importantes  

Dia da Consciência Negra: Projeto inspirado na Declaração Universal dos Direitos Humanos traz reflexões importantes

A produção “Histórias de Acordar” reúne contos de seis escritores e aborda temas relevantes para trabalhar no ambiente escolar

A obra Histórias de Acordar traz narrativas comoventes, atuais e que incentivam os jovens a abrir os olhos para o mundo em que vivemos. O projeto é composto por livro com textos de Conceição Evaristo, Penélope Martins, Roseana Murray, Fernando Arosa, Antônio Schimeneck e Alan Minas, audiolivro e dois cadernos pedagógicos. Os materiais digitais podem ser baixados gratuitamente no site www.historiasdeacordar.com.br.

O projeto foi idealizado pelo professor de literatura Fernando Arosa e pelo arte-educador Nélio Spréa, com realização da Parabolé Educação e Cultura. Os contos trabalham narrativas sobre liberdade religiosa, igualdade social, refugiados, educação e acesso à cultura, feminismo e direito à vida; que foram artisticamente ilustrados por Jota P. Andrade. Para alcançar os jovens do 6º ao 9º ano, além do ensino médio, exemplares do livro em versão impressa foram distribuídos em escolas públicas de municípios do Paraná e do Rio de Janeiro.

Nélio Spréa, diretor da Parabolé Educação e Cultura, explica que Histórias de Acordar é um mergulho na temática dos direitos humanos. “O projeto visa fomentar cidadania, participação na sociedade, combate à violência, direitos e deveres. Essas são características essenciais para todo ser humano, especialmente para aqueles que estão em formação nas escolas”, detalha.

Inspiração que emociona e faz pensar

A ideia do projeto veio de Fernando Arosa, que além de educador, é pai de dois jovens que impactam e motivam cada área de sua vida. “Há mais ou menos 6 anos, aconteceu algo que me incentivou a agir. Moro com minha esposa e filhos na Zona Sul do Rio de Janeiro. O mais velho, que na época tinha 9 anos, estava brincando no condomínio e sofreu uma situação de racismo. Meu filho chegou a pedir para mudar de cor e isso me fez querer atuar em prol de um mundo melhor”, explica.

Com isso, o professor pensou em realizar uma ação educativa focada nos direitos humanos. Conheceu a Parabolé e a parceria de sucesso foi formada. Arosa realizou dois eventos presenciais para lançar Histórias de Acordar no Rio de Janeiro e, também uma live com toda equipe do projeto que aconteceu no mês de agosto.

Os artistas e seus processos criativos

Os escritores e o ilustrador de Histórias de Acordar atuaram com emoção, atenção e cuidado para a construção do projeto.

A poetisa e escritora Roseana Murray criou um conto que une três temas de importante reflexão. “Me baseei em uma história real, de um menino de aproximadamente 12 anos, sobrevivente de uma chacina e que chegou ao abrigo carregando consigo somente um de meus livros; trouxe pontos sobre os trens que transportavam os judeus aos campos de concentração durante o holocausto; e os navios que levavam judeus para outras partes do mundo. São assuntos impactantes, que fazem com que pensemos muito sobre o que há de errado com a humanidade”, pontua.

Alan Minas, escritor e cineasta, define o livro como uma entrega generosa, que partilha esperanças e afetos, falando de um futuro melhor e levando isso às escolas. “Os temas relacionados aos direitos humanos e às injustiças me tocam de forma muito sensível e profunda. No conto, trago uma história contemporânea - não é um tema novo, mas extremamente recorrente: a extratação ilegal de árvores das madeireiras e da defesa da ecologia”, conta Minas.

Para Antônio Schimeneck, escritor e criador do conto “Quatro em contraluz”, seu texto foi elaborado para criar uma narrativa que tente desnudar aspectos ruins em nós humanos e brincar com a fantasia. “Pensei em contar uma história em que alguém com um potencial artístico grande tivesse sua obra confiscada - aí surgiu Dona Romilda, uma esquecida e misteriosa senhorinha vivendo num fim de rua sem saída. Uma personagem assim é um prato cheio para um grupo de crianças curiosas. Sempre que nos aventuramos em contar uma história, há o desafio de criar uma narrativa minimamente verossímil dentro daquele contrato de linguagem específico e elaborar um texto que tenha um leitor em perspectiva, mas ao mesmo tempo atingir os demais públicos. Só os leitores poderão dizer se consegui resolver esse desafio”, explica.

Jota P. Andrade, ilustrador da obra, explica que seu processo criativo começa ao deixar a mente livre, ler a história e destacar momentos que o tocam mais. “Não me cerco de referência de outros artistas - eu gosto de buscar o sentimento que o livro me traz e pensar em como me expressar, em como colocar o sentimento no papel a partir de imagens. Histórias de Acordar ficará guardado dentro de mim como um dos mais importantes trabalhos já feitos, porque é um projeto feito para o próximo, focado no outro”, revela.

Além dos materiais gratuitos disponibilizados no site e dos exemplares já distribuídos, é possível que pessoas interessadas adquiram o livro impresso comprando na loja virtual www.editoratrilhares.com.br.  

O projeto Histórias de Acordar foi realizado via Lei Federal de Incentivo à Cultura, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo. Tem como instituição beneficiada o Hospital Pequeno Príncipe e conta com o patrocínio do Philus Group, TransUnion, Caltex Química Industrial e RPC.

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Estufa do Jardim Botânico de Curitiba ficará verde neste domingo

Estufa do Jardim Botânico de Curitiba ficará verde neste domingo

Estufa do Jardim Botânico de Curitiba ficará verde neste domingo

Ação é uma homenagem da Prefeitura Municipal e do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná pelo Dia do Biomédico (20/11)

A estufa de vidro do Jardim Botânico de Curitiba ficará iluminada na cor verde, no dia 20 de novembro (domingo). A ação é uma homenagem da Prefeitura Municipal de Curitiba e do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6) pelo Dia do Biomédico (20/11).

A cor verde representa a esperança, a liberdade, a saúde e a vitalidade. O mesmo gesto de tributo e agradecimento também será realizado na Câmara de Vereadores e Prefeitura Municipal de Maringá, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida de Cascavel e na UniFatecie de Paranavaí.

Ampla atuação

Em todo Brasil são mais de 83 mil biomédicos, que trabalham em cerca de 35 atividades ligadas à saúde. No Paraná são 4.500 profissionais capacitados e centenas de estudantes que se formam todos os anos nas universidades públicas e privadas.

“Com a pandemia, os trabalhos dos biomédicos tiveram ainda mais importância nas testagens em massa, nas análises clínicas desses milhões de exames, na pesquisa, no desenvolvimento das vacinas e nas aprovações dos imunizantes junto aos órgãos de saúde pública”, destaca Thiago Massuda, presidente do CRBM6.

Profissão em alta

A pandemia colocou em evidência todos os profissionais de saúde nos últimos anos. Além dos médicos e enfermeiros, os biomédicos ganharam relevância e a busca pelo curso superior cresceu nas universidades.

Entre as dez graduações à distância mais procuradas em 2020, a Biomedicina deu um salto de 190%, segundo o Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Atualmente, o Paraná tem cursos de Biomedicina em mais de 50 instituições de ensino superior espalhadas por Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa, Campo Mourão, Apucarana, Foz do Iguaçu, Araucária, Guarapuava, Ivaiporã e Assis Chateaubriand.

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