Como os novos conceitos de logística sustentável vão se destacar, frente a 2022  

Como os novos conceitos de logística sustentável vão se destacar, frente a 2022

Com o crescimento do setor de e-commerce, as entregas aumentaram simultaneamente

Os novos conceitos de logística sustentável hoje em dia estão focados não só na capacidade de entrega eficiente, como numa prestação de serviços ambientalmente responsável. As grandes empresas pensam não só na logística reversa, como na gestão de estoques que traga muito menos desperdícios e torne o processo cada dia mais eficiente.

Em contrapartida, existem algumas questões relacionadas à sustentabilidade nas perspectivas para 2022, principalmente com relação à mobilidade. As empresas logísticas precisam rever seus impactos, repensar seus modelos de atuação, optar por meios viáveis aos envolvidos e escolher formas mais acessíveis e sustentáveis.

A logística verde ou logística ambiental deve fazer parte da expansão do setor para o próximo ano, a partir de medidas e políticas sustentáveis que visam reduzir o impacto ambiental causado pelas atividades do setor.

“Uma moto polui mais que duas vezes e meia que um automóvel. Agora bike não, bike é tudo. Então mobilidade é isso. Como você implementa? Olha que interessante, como eu sigo essa bike? Com o celular, aplicativo. Eu tenho um app que faz o tracking na bike, a partir da tecnologia. Isso é mobilidade, economia verde e menos floresta derrubada e assim por diante”, explica Antonio Wrobleski, presidente da Pathfind, empresa especializada em otimização e redução de custos logísticos.

A partir de cada contexto e das necessidades de cada empresa logística, o mais importante para 2022 é focar na redução de emissões e optar por transportes e combustíveis menos poluentes. “Esse é o conflito existente entre expansão do mercado logístico e a necessidade de planejar e executar ações mais sustentáveis, soluções que favorecem tanto o segmento quanto a natureza. Não há crescimento sem conscientização ambiental, ainda mais no atual momento. A união entre as novas tecnologias, economia e consciência ambiental é uma necessidade urgente da década, além de proporcionar vantagem competitiva frente aos concorrentes, alinhada às tendências e projeções do mercado”, completa o especialista Antonio Wrobleski.

Sobre Antonio Wrobleski

Antonio Wrobleski é presidente do Conselho de Administração da Pathfind. Engenheiro, com MBA na NYU (New York University), também faz parte do Conselho da BBM Logística e é sócio da Awro Logística e Participações.

Sobre a Pathfind

A Pathfind é uma empresa brasileira de software para a cadeia logística com especialização em ferramentas de roteirização e otimização inteligente de distribuição de cargas. A demanda por mais inteligência na distribuição de cargas com o aquecimento do e-commerce impulsionou os negócios da Pathfind, que oferece tecnologia para otimização dinâmica das rotas. Desde março, a carteira de clientes cresceu 40% acima do esperado e a previsão de crescimento para 2020, feita em janeiro, dobrou. Atualmente, a empresa atende a mais de 400 clientes, entre eles FedEx, DHL, Votorantim Cimentos, Nestlé e Heineken.

Site: http://www.pathfind.com.br

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A sua criança tem TOD ou é apenas birra?  

A sua criança tem TOD ou é apenas birra?

Por Helen Mavichian*

A maioria de nós acha que entende o comportamento humano, até que o filho entra nas nossas vidas. Ter a experiência única de acompanhar cada reação e cada passo do desenvolvimento do ser faz com que algumas de nossas certezas sejam questionadas ou até desconstruídas. E é normal, já que nosso conhecimento foi construído a partir da teoria. E, sim, a teoria na prática é outra.

Uma das dúvidas mais recorrentes em consultório gira em torno da birra — esse comportamento que pai e mãe nenhum escapam de vivenciar com o filho. É difícil e, para muitos adultos, desafiador, lidar com uma criança que grita, se joga no chão, se recusa a comer, a deitar, a obedecer. “O que estou fazendo de errado?”, “O que devo fazer nesses casos?”. São diversas as perguntas e, uma delas, em especial, angustia muito os pais. “Isso é uma birra passageira ou é TOD (Transtorno Opositor Desafiador)?”.

Antes de antecipar qualquer diagnóstico é fundamental entender o que é essa sigla que andam falando por aí. E, principalmente, conferir se temos bem claro o significado de birra, que ouvimos falar desde os tempos de nossas avós.

O que é birra?

Começando pela famigerada birra, antes de suspirar, é bom saber que ela é esperada e, por que não, bem-vinda. Se coloque no lugar da criança, por exemplo, com um sentimento incômodo e, ao mesmo tempo, sem encontrar uma forma de expressá-lo. Você não domina bem a linguagem oral; então, faz uso do recurso que dispõe para simplesmente dizer: “Olhe pra mim. Não estou bem, não estou satisfeito, me sinto incomodado”.

Em outras palavras, o que chamamos de birra nada mais é do que a criança aprendendo a se posicionar diante das negações dos adultos. É a forma que ela encontra de expressar uma frustração. Não existe desenvolvimento saudável sem birra. Faz parte do eu da criança.

Observe que algumas situações podem desencadear a birra, como por exemplo, fome, cansaço, sono, falta de vontade para realizar determinadas tarefas, alimentar-se, tomar banho no lugar de assistir uma animação.

Como cada criança é diferente da outra, pode ter um período mais birrento ou menos birrento. Uma pesquisa realizada com cientistas portugueses identificou que entre dois e três anos, aproximadamente 20% das crianças apresentam birras pelo menos uma vez por dia; e 50% a 80% das crianças têm birras pelo menos uma vez por semana.

Outro dado interessante é que as crianças que têm birras frequentes aos dois anos continuam a ter birras aos três anos, em 60% dos casos; e destas, 60% persistem aos quatro anos. Ou seja, quanto mais birrenta for a criança aos dois anos, há mais chances de prosseguir até os quatro anos. A boa notícia é que o temperamento explosivo mantém-se ao longo da infância em apenas 5% das crianças.

Podemos concluir que birra é um comportamento passageiro. A solução vai depender muito mais da escuta dos pais e do equilíbrio que vão oferecer entre as vontades e os limites necessários.

O que é TOD?

Vamos falar, agora, sobre o TOD, o Transtorno Opositor Desafiador. Este é um transtorno neuropsiquiátrico, do grupo de Transtornos Comportamentais Destrutivos da infância. Apesar de ser mais comum na pré-adolescência e na adolescência, pode surgir antes dessas fases.

A causa exata ainda é desconhecida, de acordo com a American Academy of Child and Adolescent Psychiatry (Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Adolescente). Mas, acredita-se que a base dos relacionamentos familiares pode ser um fator importante para o desenvolvimento do distúrbio. Violência doméstica, abuso sexual, abuso físico, negligência, abuso de álcool e drogas pelos pais, bem como conflitos familiares, podem desencadear o Transtorno na criança.

O TOD é caracterizado pela provocação extrema contra autoridades. Os sintomas incluem raiva, comportamento argumentativo, provocação e desobediência, fácil irritação, temperamento forte, colocação indevida de culpa nos outros e comportamento vingativo.

Birra não é TOD

Você pode até argumentar que esse comportamento é normal para qualquer criança, já que todas passam por fases difíceis. E, muitas vezes, poderiam ser descritas como “de oposição”, especialmente quando se está cansado, com fome, estressado ou chateado.

Claro que há momentos no desenvolvimento normal que o comportamento de oposição é esperado — entre dois e três anos de idade, ou até mesmo na pré-adolescência. Entretanto, ao contrário da birra, que é um comportamento imaturo e transitório da criança, o comportamento hostil deve se tornar uma preocupação quando é frequente e consistente.

Ele se destaca, quando comparado com outras crianças da mesma idade e nível de desenvolvimento, e afeta a família, o convívio social e a escola. O padrão de comportamento do TOD pode incluir:

● Frequentes acessos de raiva e ressentimento;

● discussões excessivas com adultos, muitas vezes, questionando as regras;

● desafio e recusa em cumprir com os pedidos de adultos;

● deliberada tentativa de irritar ou perturbar as pessoas;

● culpar os outros por seus erros e mau comportamento;

● muitas vezes, ser suscetível ou facilmente aborrecido pelos outros;

● agressividade contra colegas;

● dificuldade em manter amizades;

● problemas no aproveitamento escolar.

O diagnóstico deve ser feito por um profissional que possa executar uma avaliação. A melhor maneira de tratar uma criança com TOD inclui psicoterapia infantil, que abrange técnicas de manejo e modificação do comportamento, utilizando uma abordagem coerente. Para fechar um diagnóstico correto é necessário ter no mínimo seis meses de causa e apresentar, pelo menos, quatro dos sintomas.

Partindo dessas informações, entendemos que a birra e o TOD não estão relacionados. O que acontece é que algumas crianças fazem muita birra e agem de forma desobediente em determinado momento. Mas, sempre depois de algum tempo ou outro estímulo, retomam a normalidade. Não é algo que vai durar muito.

Por outro lado, o caso de uma criança com TOD é diferente. As crises tendem a ser frequentes e até mais sérias, necessitando de um acompanhamento profissional especializado que possa oferecer subsídios para uma intervenção eficaz.

Se o seu filho tem TOD, aí vão algumas dicas de ouro:

● Tenha cuidado ao discutir perto da criança;

● nunca use de agressividade e violência;

● reforce a autoestima da criança, intensifique as boas ações;

● utilize o diálogo. Apesar de ser difícil no momento de tensão, quanto mais você brigar ou discutir, mais desafiada a criança vai se sentir;

● trabalho em equipe com práticas de esportes e atividades em grupo geram disciplina, assim como cooperação e dinamismo;

● corrigir e disciplinar sempre, porém, com calma e sabedoria.

E o principal, tenha paciência! É o mais difícil, porém o principal para lidar com essa situação e ajudar a sua criança, assim como toda a família, a superar esse sofrimento

* Helen Mavichian é psicoterapeuta especializada em crianças e adolescentes e Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É graduada em Psicologia, com especialização em Psicopedagogia. Pesquisadora do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em neuropsicologia e avaliação de leitura e escrita

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O papel da transformação digital na modernização das soluções financeiras  

O papel da transformação digital na modernização das soluções financeiras

*Volmar Machado

A transformação digital do mercado financeiro já é uma realidade. Vivemos uma jornada que revoluciona a forma como as instituições estavam acostumadas a interagir, envolvendo mudanças profundas em quesitos organizacionais, tecnológicos e humanos. Tudo isso culminando num ambiente digital onde ferramentas eficazes levam mais autonomia e praticidade, e reforçam o impacto dessas instituições financeiras no dia a dia da população.

Para o cooperativismo de crédito, esse cenário agrega ainda mais possibilidades ao relacionamento com os associados, diferencial do segmento já consolidado pela proximidade e conexão com sua realidade e com o local onde vive. Somando a chegada de novos players ao mercado, como as fintechs e big techs vindas de outros segmentos, a transformação digital se faz ainda mais relevante.

O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 5 milhões de associados e presença física em todas as regiões do País, já colhe resultados desse processo. Vimos na adoção das metodologias ágeis uma forma de ganhar velocidade no atendimento das demandas das comunidades onde estamos presentes, e de atuarmos com maior fluidez em nossos processos. Nossas equipes ganharam espaço para uma atuação horizontal, com lideranças circunstanciais e autonomia, além de vivenciarem um ambiente dinâmico e aberto à diversidade, fazendo com que as pessoas se sintam à vontade para serem quem são. Nossas áreas de desenvolvimento e qualidade optam pelo modelo de trabalho com o qual melhor se identificam, seja ele híbrido ou remoto, resultando em um clima favorável à criatividade e implantação de inovações que atendem a modernização do nosso negócio.

Além dos avanços em aspectos comportamentais e organizacionais, as novidades tecnológicas que compõem a nossa jornada nos capacitaram à conexão com as mais modernas inovações do mercado. Os nossos canais digitais registraram números expressivos desde o ano passado, seja para serviços simples, como pagar uma conta, receber e transferir valores e consultar saldos e extratos, ou para aqueles mais robustos, como aplicações financeiras, sempre tendo como foco o associado, que são os usuários das nossas soluções. Contamos com inteligência artificial e automação para dar celeridade a processos de negócio e de atendimento; e com a cultura de dados implementada em nossas áreas de desenvolvimento, consolidamos a democratização de informações, fazendo com as mais de cem cooperativas do Sicredi ganhem agilidade para tomada de decisões.

Toda a transformação interna executada nos permite disponibilizar produtos e serviços que atendam diferentes perfis de pessoas, levando em consideração aspectos da economia local e o seu fortalecimento. Ainda, nos preparou para manter a operação sem prejuízos com as medidas de distanciamento social durante a pandemia de Covid-19, por exemplo, tendo também colaborado com a nossa adesão a novidades como o Pix, os pagamentos pelo WhatsApp e o próprio Open Finance, sem esquecer o compromisso e maturidade da instituição financeira cooperativa com a segurança e o respeito à privacidade de informações.

Aporte com startups para empoderar o associado e seus negócios

Outro ponto vital da nossa jornada de transformação digital tem sido a proximidade com o ecossistema de inovação para o desenvolvimento de soluções para o próprio Sicredi e para a evolução dos negócios dos nossos associados. Buscamos nos conectar a esse modelo de negócio, que aporta conhecimentos específicos e estruturas de equipes leves, para acelerar entregas que atendem rapidamente as necessidades de negócio, somando ainda experiência aos times internos.

Isso corre por meio de programas próprios, como o Inovar Juntos, e do nosso apoio ao Intensive Connection, idealizado pelo AgTech Garage – um dos maiores hubs de inovação da América Latina para o agrobusiness, nos colocando entre as principais empresas abertas à inovação no Brasil.

*Volmar Machado é diretor executivo de Tecnologia da Informação do Sicredi

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Master Hotéis lança desconto de verão para estadia em toda a Rede  

Master Hotéis lança desconto de verão para estadia em toda a Rede

Ação que envolve hotéis em Curitiba, no Paraná, e em Porto Alegre e Gramado, no Rio Grande do Sul, mobiliza todas as 12 unidades entre janeiro e fevereiro

Mesmo em um cenário ainda pandêmico, o turismo e a hotelaria estão em ritmo de retomada. A busca por opções de lazer se alterou e as pessoas têm procurado trajetos mais curtos e com períodos de descanso. Pensando nisso, a Rede Master Hotéis lançou uma promoção de verão, para aproveitar e curtir a tranquilidade que a cidade proporciona durante as férias. O desconto de 20% é válido para todos os hotéis da rede, para quem reservar sua estadia em janeiro e fevereiro, garantindo a reserva até o dia 15 do próximo mês e podendo usufruir até o final de fevereiro.

A Master Hotéis é a maior rede hoteleira em número de apartamentos em Porto Alegre e conta com 12 unidades espalhadas pelo Rio Grande do Sul e Paraná. Na capital gaúcha, diversos são os atrativos para quem deseja desfrutar de um tempo de qualidade sem se afastar muito de casa e fugindo das aglomerações e praias lotadas. Desde 2017, Porto Alegre passou a contar com mais de 20 roteiros turísticos, que vão desde as cervejarias do 4º Distrito até os espaços ao ar livre, como a Orla do Guaíba.

Gramado, na Serra Gaúcha, já é reconhecida nacional e internacionalmente pelos seus atrativos turísticos, que não terminam após as festividades de Natal. A cidade recebe anualmente cerca de 6,5 milhões de visitantes, sendo uma das cidades mais procuradas para turismo no Brasil. A ideia de apostar em descontos no início deste novo ano serve como um incentivo para que as pessoas possam conhecer mais cidades e pontos turísticos.

A diretora da Rede Master Hotéis, Livia Trois, destaca as ações que têm sido feitas para fomentar o turismo local: “Nosso desejo é estarmos cada vez mais próximos dos empreendedores locais, trabalhamos muito isso em 2021 e vamos seguir com esse objetivo para 2022. Seja em Porto Alegre, em Gramado ou em Curitiba, queremos estar próximos dessas pessoas e negócios que fazem as cidades acontecerem. Sempre apostando no turismo, na cultura e em um pilar muito importante para nós, a sustentabilidade.”

A Rede Master Hotéis assegura ainda um ambiente confortável e seguro, com todas as medidas contra a Covid-19 sendo tomadas. Em 2021, a Rede Master foi a primeira a ser certificada com o Selo Safe Travels,que garante um ambiente seguro e agradável aos hóspedes. Para consultar as datas e reservar sua estadia, basta acessar o site da Rede Master Hotéis: https://www.masterhoteis.com.br/

A REDE MASTER DE HOTÉIS

Maior rede de hotéis em número de apartamentos de Porto Alegre, a Master iniciou suas operações em 1986, na Capital Gaúcha, e, hoje, conta com 12 unidades espalhadas por Porto Alegre, Gramado e Curitiba, entre as categorias Full Service, Express e Residence. Fazem parte da Rede os hotéis Master Gramado e o Master Bavaria Residence, ambos na Serra Gaúcha; o Master Curitiba, na Capital Paranaense; além de nove empreendimentos na Capital Gaúcha: Master Cosmopolitan, Master Royal, Master Grande Hotel, Master Express Dom Pedro II, Master Express Lima e Silva, Master Express Cidade Baixa, Master Express Alberto Bins, Master Express Moinhos de Vento e Master Porto Alegre.

A Rede Master de Hotéis integra o Grupo Isdra, que, ao longo de 69 anos de história, administra as empresas Isdralit, Fibraplac, Astir, Terras Verdes Florestadora e o Rua da Praia da Shopping.

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Psicóloga alerta para casos de depressão em pessoas acima do peso  

Psicóloga alerta para casos de depressão em pessoas acima do peso

A campanha Janeiro Branco busca orientar e alertar sobre os problemas de saúde mental. Uma das doenças mais frequentes é a depressão. No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 30% das pessoas que buscam tratamento para emagrecer apresentam depressão. Segundo relatório “Estatísticas da Saúde Mundial de 2021”, da Organização Mundial da Saúde (OMS), 22% da população adulta brasileira está obesa.

Especialistas alertam que pessoas obesas são mais vulneráveis ao risco de suicídio. “Pensando na gordofobia e nos indivíduos que sofrem preconceitos por estarem acima do peso - a OMS considera a questão da obesidade um dos maiores problemas de saúde pública. No Brasil, mais da metade da população está com sobrepeso e isso traz riscos em diferentes contextos, além dos casos de suicídios que crescem e podem estar relacionados com histórico de agressões vinculados com o corpo fora dos padrões sociais esperados”, alerta a doutora Rafaela de Faria, psicóloga e professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo (UP).

Ela lembra, ainda, que pessoas que estão acima do peso costumam ser vítimas de bullying na sociedade. “Muitas pessoas sofrem piadas e julgamentos, além dos problemas de saúde relacionados com essa condição, as questões de cunho emocional afetam a conexão desses indivíduos com seus corpos e suas relações, tanto no contexto pessoal, como no profissional”, conclui. Uma pesquisa realizada pelo Grupo Catho - classificado on-line de currículos e vagas - com 31 mil executivos, identificou que 65% dos presidentes e diretores de empresas tinham alguma restrição na hora da contratação de pessoas obesas. Ainda conforme os dados do estudo, o mercado paga melhor aos magros.

Segundo a psicóloga, é fundamental que esse tipo de orientação se inicie ainda na infância, com abordagem dos valores, já que é papel de todos entender como isso ocorre, para que essa rede de preconceito diminua. “Essa construção, que vem desde a infância, a partir de xingamentos, de piadas, vai construindo um indivíduo com autoestima frágil e, com isso traz tristeza, desespero, recusa de se expor, em função do julgamento das outras pessoas. Temos a vítima, o agressor e os observadores que estão neste contexto, então é função de todo mundo entender como isso ocorre e cortar essa rede de preconceito relacionado não só com as pessoas que estão acima do peso, mas também com quem pode ser atingida ou agredida em função de outras características específicas", finaliza Rafaela.

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