O natural está de volta: empreendimentos residenciais de alto padrão incorporam biofilia e decoração artesanal com matérias-primas orgânicas

O natural está de volta: empreendimentos residenciais de alto padrão incorporam biofilia e decoração artesanal com matérias-primas orgânicas

O minimalismo industrial contemporâneo cede espaço para o luxo natural e sustentável

Em diversos segmentos como moda, literatura, arte, música, design e arquitetura, o clássico sempre garante espaço. Oposto ao que é antigo e ultrapassado, o atemporal vem repaginado e volta a encantar o público ansioso pelo fim do confinamento vivido nos últimos meses. A retomada ao novo normal sugere o retorno às raízes e à essência de cada um. O luxo flerta com tendências naturais, aproxima-se da natureza e desfruta conscientemente de suas matérias-primas originais: linho, juta, sisal, bambu, palha, madeiras nativas e pedras. O cenário urbano e as residências nunca estiveram tão arborizados e a conexão com a natureza está mais fortalecida do que nunca.

A Feira de Móveis de Milão e a Casa Cor Paraná 2021 corroboram a nova tendência sustentável. Os empreendimentos apresentam layouts integrados à natureza e à biofilia. O design biofílico vai muito além de estilo ou gosto pessoal. Elementos da natureza como luz natural, vegetação, uso e reaproveitamento de matérias-primas e fibras naturais, e formas orgânicas integrados aos espaços construídos visam promover sensação de bem-estar, relaxamento, saúde, conforto emocional e tranquilidade. A interação com o natural é bem-vinda e incentivada nesta nova fase porque, além de tudo, cria uma atmosfera aconchegante, acolhedora e segura, melhorando a saúde e a psique da pessoa.

A temporada das experiências e do escapismo idílico

Exclusividade, conforto e sofisticação são elementos intrínsecos ao mercado imobiliário de luxo. A temporada que está por vir aproxima as pessoas das suas raízes e bem-estar, oferecendo uma experiência inédita ao transformar o conceito de “morar bem”. O movimento do escapismo valoriza e impulsiona a desconexão da rotina acelerada e estimula o reencontro com a harmonia interior, natureza e relaxamento. As novas tendências aproximam o homem da natureza e do orgânico, ao mesmo tempo que habitam as casas contemporâneas e promovem experiências de estar e ser consciente.

Instituto A.Yoshii aposta na tendência com Projeto Obra & Arte

Precursor e atento às tendências, o Instituto A.Yoshii criou em 2018 o Projeto Obra & Arte, iniciativa que reúne o acesso à cultura, a preservação do meio ambiente e a valorização das pessoas. Nesse projeto, o Instituto firmou parceria com o Coletivo ÔDA e seus renomados artistas, designers e criativos para desenvolver peças como sofás, cadeiras, mesas e artigos de decoração com materiais da construção civil que seriam descartados. Os resíduos mais utilizados foram vergalhão de aço, ferro, arames, canos de PVC, bobinas de madeira, parafusos e madeira.

Com o mote “Sou uma peça sustentável”, cada mobiliário é posteriormente disposto nos ambientes decorados e showrooms das praças onde o Grupo A.Yoshii atua. O projeto possibilita que colaboradores do grupo e artistas envolvidos visualizem o ciclo da reciclagem dando-lhe novo significado e diminuindo o impacto ambiental. A iniciativa possibilita transformar o descarte em arte.

A construtora A.Yoshii, por sua vez, inaugurou a tendência do regresso ao natural com o empreendimento de luxo Quintessence, localizado em Curitiba. O imóvel situado em área nobre do Batel apresenta uma fachada diferenciada na cidade, integralmente orgânica com uso de biofilia emoldurando o sofisticado empreendimento.

Grupo A.Yoshii revigora tendência com o novo empreendimento Epic

Precursor e revolucionário, o Grupo A.Yoshii prenunciou a tendência à biofilia e o regresso ao natural com o novo empreendimento Epic, que acaba de ser lançado em Curitiba. O imóvel localizado em frente ao Clube Curitibano apresenta uma fachada única na cidade, integralmente orgânica com linhas fluidas e leves e muita natureza e painéis verdes emoldurando o sofisticado empreendimento. O projeto foi desenvolvido para aproximar a natureza e o futuro morador, transmitindo vitalidade e retratando a verdadeira condição de habitar com qualidade, em uma verdadeira mansão suspensa.

“O Epic será único e exclusivo. Com uma arquitetura contemporânea livre, o empreendimento prioriza a funcionalidade e o conforto em todos os ambientes, resultando em uma alquimia entre os espaços. A energia e vivacidade da natureza e da arquitetura mais orgânica e naturalista deste lançamento trará muita qualidade de vida para o morador”, complementa Ricardo Kitamura, diretor de unidade.

DNA natural com originalidade em casa

A aplicabilidade da tendência naturalista orgânica na decoração de casa requer alguns cuidados para garantir um ambiente interessante, aconchegante e fresco, sem sobrecarregar os espaços com muitas informações. As arquitetas do grupo prepararam algumas dicas:

● Selecionar mobiliários feitos em fibras naturais como juta, vime ou linho. Esses materiais são excelentes opções para “vestir” itens da casa.

● Optar por mobiliários feitos ou revestidos em madeira que cumprem sua funcionalidade e ainda decoram os espaços. Troncos de madeira também são tendência para decoração do interior e exterior das residências. Um tronco de madeira pode funcionar como bandeja ou até um centro de mesa.

● As plantas, por excelência, são o maior elemento natural para usar na decoração. Incluir verde em casa dará vida e cor aos espaços.

● Para adotar a tendência naturalista, sugere-se incluir elementos sustentáveis e artesanais na decoração de casa.

● Por fim, não esqueça das cores. Tons crus, amadeirados e claros, como o nude, areia, bege e até o branco servem para trazer leveza, aconchego e tranquilidade ao ambiente.

Sobre a A.Yoshii

Desde 1965, a A.Yoshii atua na construção e incorporação de imóveis residenciais e comerciais de alto padrão. Localizados nos bairros nobres de Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas, os empreendimentos se tornaram cartões postais dessas cidades. Com pontualidade na entrega e excelente padrão de acabamento, a construtora executa suas obras com excelência e inovação, priorizando as demandas do mercado, os anseios dos compradores, a segurança do trabalhador e a conservação ambiental. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há mais de 55 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de m² do Sul ao Nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná; e pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e democratização cultural. Além disso, atua em Obras Corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

 

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A retenção de profissionais é o caminho para que alguns setores superem o apagão da mão de obra

A retenção de profissionais é o caminho para que alguns setores superem o apagão da mão de obra

Não é novidade para ninguém que a pandemia proporcionou uma grande transformação digital em todo o mundo. Diante disso, o mercado de trabalho da área de TI foi um dos mais movimentados nesse período, fato que poderia ser considerado muito positivo se o país não sofresse com um apagão da mão de obra no setor.

A expectativa da Assespro (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) é de que 500 mil vagas sejam abertas até 2024 no setor, que paga três vezes mais que a média do mercado. No momento em que o nível de desemprego continua elevado, existem mais de cerca de 100 mil postos de trabalho abertos no país, porém faltam trabalhadores qualificados para ocupar essas vagas.

Não é só a área de TI que vive esse apagão. Outros setores, como construção civil, mercado financeiro e até jornalismo voltado para a análise de dados começam a sofrer com a escassez de pessoal especializado. Diante desse cenário, uma das soluções é o investimento em retenção de profissionais.

A retenção de funcionários é a meta organizacional de manter os talentos dentro da empresa, reduzindo assim a rotatividade de profissionais nos quadros funcionais. Destaco aqui apenas alguns dados que confirmam que a retenção de profissionais precisa fazer parte da estratégia de negócios de qualquer empresa já a partir do próximo ano. Uma pesquisa de 2022 do Work Institute realizada com mais de 233 mil profissionais aponta que 75% das razões pelas quais os funcionários deixam seus empregos são evitáveis. Outro estudo, da consultoria inglesa Personio, mostra que o custo estimado com rotatividade de pessoal nas empresas de todo o mundo durante a pandemia foi aproximadamente 17 bilhões de euros.

Atualmente, um ponto que está relacionado à falta de retenção é o nível de flexibilidade oferecido pelas empresas. Pesquisa do Chartered Institute of Personnel and Development (CIPD), de Londres, aponta que 42% dos funcionários mudariam de emprego se lhes fosse oferecida uma função com a opção de trabalho híbrido ou flexível.

Por que a retenção é importante? Quanto mais valioso for o funcionário – quando, por exemplo, possui habilidades específicas ou tem relacionamentos sólidos com os clientes – mais prejudicial será sua demissão, especialmente se ele for trabalhar na concorrência.
Reter os melhores talentos é fundamental e essa missão cabe aos líderes de RH, que precisam agir rapidamente para lidar com esse tema tão importante, ou correm o risco de perderem seus talentos.

Com base em minha experiência, listo aqui as cinco principais causas que podem levar um funcionário a deixar uma empresa e procurar novas oportunidades.

• Falta de reconhecimento: Os funcionários que são reconhecidos por seu trabalho têm 63% mais chances de permanecer em sua posição atual pelos próximos três a seis meses, de acordo com a Forbes. O reconhecimento é uma necessidade humana universal, como a famosa hierarquia de Maslow identificou. No entanto, embora muitas organizações tenham um esquema de retenção, muitas vezes o foco está na estabilidade, em vez de resultados ou comportamentos específicos.

• Ausência de estímulos intelectuais: Ao buscar entender as causas da insatisfação no trabalho é importante considerar as tarefas diárias do funcionário. Elas são suficientemente desafiadoras e envolventes? Apropriadas para o conjunto de habilidades e pontos fortes do funcionário? Ou são repetitivas, frustrantes? A necessidade de estímulo de um funcionário também depende de sua personalidade, características e preferências.

• Má administração: Muitos gerentes não têm capacidade de se aprofundar na composição da equipe e entender como jogar com os pontos fortes dos indivíduos, bem como com as fontes potenciais de conflito. Os relacionamentos são tão impactantes no local de trabalho quanto em casa. Disputas não resolvidas dentro de uma equipe são uma receita para o desastre, significando rotatividade de funcionários ou um declínio no moral e na produtividade de toda equipe.

• Falta de oportunidades de desenvolvimento: Baixas oportunidades de crescimento são um fator-chave para o desgaste de funcionários. Durante a pandemia, 53% dos funcionários disseram que trabalhar em casa teve um impacto negativo em sua progressão na carreira, com apenas um em cada 10 afirmando que discutem seu desenvolvimento de carreira mais de uma vez por ano, segundo pesquisa da Talent International.

• Falta de escopo para autonomia: Trabalhar com autonomia é um fator motivante para os funcionários e, portanto, essencial à retenção. A autonomia no trabalho é a liberdade de expandir os deveres e responsabilidades do cargo. Essa liberdade abre espaço para que os funcionários encontrem um trabalho que seja significativo para eles, e indivíduos que sentem que sua voz é ouvida têm 4,6 vezes mais chances de se sentirem engajados para fazer seu melhor trabalho.

Para minimizar o impacto das demissões nas empresas e aumentar os índices de retenção, as avaliações de personalidade ou de comportamento são a estratégia mais efetiva e eficiente, pois elas conseguem fornecer insights sobre como oferecer reconhecimento de forma a manter cada funcionário individualmente engajado, inclusive apoiando os gestores e líderes a entenderem melhor os indivíduos de sua equipe.

Combinadas com feedbacks de qualidade, as avaliações psicométricas podem ser um dos caminhos mais rápidos para aumentar a autoconsciência entre funcionários, equipes e líderes, e aliviar as causas comuns de frustração. Contribuem para um ambiente de equipe mais harmonioso, aumentam a confiança dos funcionários e favorecem a retenção – aprimorando assim o desempenho dos negócios.

Marcelo Souza – CEO do Grupo Soulan e Country Manager da Thomas International Brasil

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Decisão liminar do Judiciário como alternativa para contribuintes que aguardam decisões na Receita Federal

Decisão liminar do Judiciário como alternativa para contribuintes que aguardam decisões na Receita Federal

A morosidade da administração tributária federal em proferir decisões sobre análise de petições, impugnações e recursos administrativos tem se convertido em grande problema para o contribuinte brasileiro. Diante deste cenário, que em muitas medidas representa para as empresas comprometimento da saúde financeira e dos investimentos, não resta ao contribuinte outra alternativa, a não ser obter no Judiciário uma ordenação para que a Receita Federal analise imediatamente pedidos administrativos já encaminhados.

Quando se trata de ter reconhecido créditos aos quais as empresas têm direito, a busca pela intercessão do Judiciário tem se tornado bastante corriqueira no Brasil. Recentemente, por meio de uma decisão liminar da Justiça Federal, tendo como órgão julgador a 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto, a Receita Federal passou a ter prazo determinado, no caso 30 dias, para analisar os pedidos de restituição e compensação que encaminhamos em benefício da Susman Construção e Manutenção Ltda.

No caso específico desta empresa, sediada em São José do Rio Preto (SP), que atua no ramo da construção civil e presta serviços em todo o território nacional, há pedidos que, há quase três anos, aguardam para ser analisados. Mais uma vez, vale destacar: a demora da Receita Federal em apreciar os pedidos de restituição e compensação de créditos afronta a Constituição e os preceitos legais. Para a empresa significa prejuízo e comprometimento de sua capacidade produtiva.

Como de praxe, anteriormente a empresa havia feito o Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DECOMP). Mas, diante da demora da Receita em se manifestar, nosso escritório elaborou, na condição de procuradores, um instrumento processual adequado para garantir o direito à análise e julgamento dos processos administrativos.

De acordo com o artigo 97 da Instrução Normativa/RFB nº 1.810/18, a Receita Federal tem o prazo máximo de 30 dias úteis para a análise dos pedidos de compensação (PER/DCOMP).

Ao apresentar a demanda em nome da Susman Construção e Manutenção, pretendíamos obter ordem judicial no sentido de compelir a Receita Federal a proferir decisão definitiva nos pedidos de compensação dos valores retidos anteriormente, referente à contribuição previdenciária que foi efetuada na fonte pelos tomadores de serviço.

Em nossa argumentação, evidenciamos que “a não apreciação/julgamento e a sua restituição sem a devida atualização pela Taxa Selic fere o direito líquido e certo da empresa, vez que já ultrapassado o prazo legal para apreciação dos pedidos administrativos”.

A partir da decisão que obtivemos da 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto como órgão julgador, o Mandado de Segurança, o rito escolhido, mostrou-se adequado. Com isso, o Delegado da Receita Federal do Brasil no município paulista terá 30 dias para proferir sua decisão.

Considerando a apuração do tempo de retenção dos valores e a impossibilidade de realização a restituição/compensação administrativa, destacamos a urgência que a empresa de construção civil tem em ver seus créditos reconhecidos.

Da mesma forma que esta empresa que representamos, outros contribuintes brasileiros suportam atualmente a alta carga tributária que compromete diretamente a sanidade financeira das corporações. Some-se a isso a retração da economia provocada pela pandemia. Nosso empenho é para que os direitos do contribuinte sejam respeitados e sempre apoiados em sólidas bases legais.

*Leandro Nagliate – OAB/SP 220.192. Advogado formado em 2003 pela PUC de Campinas, é especialista em direito canônico, previdenciário e tributário. Leandro é sócio da Nagliate e Melo Advogados, em Campinas

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Sete dicas de decoração para o Natal 2021

Sete dicas de decoração para o Natal 2021

Aposta de artigos natalinos está nas memórias afetivas e familiar, objetos feitos à mão e árvores em LED

Após o ano de 2020, em que muitas famílias não puderam se encontrar por conta da pandemia da covid-19, o Natal em 2021 promete ser um pouco diferente. Com isso, tudo indica que, no mês de dezembro, as casas vão ganhar luzes, cores e enfeites natalinos. A boa notícia é que, a cada ano, uma tendência de objetos e cores aparecem para orientar aqueles que não abrem mão de uma casa enfeitada. Além disso, para a ceia de Natal, as famílias, em geral, não medem esforços para uma mesa de encher os olhos. O ideal é escolher o que cabe no bolso e trazem significado à família e à data.

Quem ainda não tem ou não comprou seus enfeites, pode se inspirar nas sete dicas que Cristina Cardoso, arquiteta dos apartamentos decorados da Yticon, construtora do Grupo A.Yoshii, preparou. “Após um período tão difícil de distanciamento, muitas famílias vão, enfim, celebrar juntas, receber amigos para comemorar e, também, refletir sobre a importância dessa união, de estar presente, de levar para a mesa farta o verdadeiro sentido da data. Seguindo essa linha, acredito que a decoração afetiva é uma aposta certeira para esse Natal. Seja o que for escolhido, o importante é imprimir personalidade e criatividade dos anfitriões e impressionar os convidados com delicadeza e dedicação”, diz.

Memórias afetivas

Pensando que esse será o Natal do reencontro, a ideia é usar uma “linguagem mais familiar” na decoração, com objetos cheios de memórias e significados, como homenagens e heranças de família, além de peças de confecção artesanal. Esses itens tornarão o ambiente mais pessoal e mais caloroso. “Uma árvore natural, mesmo que não seja um pinheiro clássico, mas uma espécie que faça parte da decoração da casa ou do jardim, pode se tornar a árvore de Natal decorada com luzes, enfeites tradicionais ou objetos que façam parte das tradições da família.” Também vale adaptar objetos de decoração já existentes, como bandejas, vasos, potes decorados com os tradicionais enfeites natalinos, que acompanham essa linguagem tão pessoal.

Ainda na linha afetiva, uma ideia é criar um mural ou cantinho com fotografias da família em Natais de outros anos, com lembranças e homenagens também às pessoas que já se foram. “Tudo isso tem muito mais valor agregado, pode ficar muito bonito, agradável e pessoal.” Já para as casas com crianças, uma ideia é trazer os brinquedos preferidos, os bichinhos de pelúcia com uma roupinha natalina, um gorrinho ou laço em cores temáticas, “Isso aproxima os pequenos e valoriza sua contribuição para a decoração do lar.” Outra dica de quem não pode ou não quer gastar, até mesmo seguindo a tendência de consumo consciente, é reciclar enfeites antigos, misturando-os com peças existentes com algumas novidades, tudo para fazer um clima bem aconchegante e festivo.

Cores

Com relação às cores, segundo a arquiteta, os clássicos verde e vermelho continuam em cena, mas haverá uma presença bem forte e marcante do dourado, que representa abundância, luz, prosperidade e tudo o que desejamos para os próximos anos. “Os tons naturais também estão em alta, seguindo essa linha de decoração mais sustentável e artesanal. Lembrando que as cores neutras e terrosas estão presentes em materiais usados em adornos artesanais, como madeira, palha, tecidos como linho, algodão, juta, barbantes. Todos esses itens são muito úteis na decoração natalina.”

O colorido, por sua vez, fica ao encargo das flores frescas ou secas e frutas também frescas ou desidratadas. “A variedade de frutas no país é enorme, mas para um resultado mais homogêneo, os tons quentes, em variações de vermelhos, laranja, roxo, compõem lindamente uma mesa apetitosa e elegante.” Seguindo essas orientações, Cristina ainda sugere que se eleja uma paleta de cores a serem replicadas nos variados enfeites dispostos pela casa. “Essa dica pode ser usada até mesmo nos pacotes e embrulhos dos presentes, reais ou cenográficos, aos pés da árvore de Natal. Essas são formas de trazer personalização e deixar o ambiente mais harmônico e sofisticado”, completa.
Novidades
As árvores em LED não são, exatamente, uma novidade deste ano, mas estão muito em alta para o Natal 2021. “Modernas e minimalistas, elas promovem um toque sutil e trazem as luzes natalinas como um elemento vibrante. O interessante é que elas também se adaptam à decoração e podem ser usadas o ano todo, como item de decoração da casa”, detalha Cristina. Além da questão estética, as árvores em LED são práticas de montar, pois, em geral, não precisam de cordão de lâmpadas, já que as luzes são embutidas e, ainda, não precisam de tantos enfeites, pois, por si só, chamam atenção.

Feito à mão

Sem a pretensão de algo sofisticado ou oneroso, os enfeites feitos à mão estão mais relacionados ao sentimento e à dedicação. Pode ser um embrulho de presente feito de papel kraft com aplicações ou pintura artesanal, colagens de galhos secos ou, até mesmo, um cartão escrito à mão. Para a noite de Natal, a dica é decorar as mesas com flores e folhas colhidas no próprio jardim, biscoitos ou cupcakes feitos em casa, assados no dia e decorados por todos da família. “Esse tipo de decoração, ainda mais quando usamos elementos naturais, como galhos secos, pinhas, palha trançada, ramos de trigo, velas aromáticas, além dos que serão consumidos até o dia da ceia, como biscoitos, chocolates e frutas, podem ser descartados após as festas, sem danos ao meio ambiente e renovados no ano seguinte.”

Mesa

É interessante também decorar a mesa da ceia ou almoço com personalidade. Para isso, não é necessário grande investimento. “Pode ser uma mesa posta com louças bonitas, decorada com flores, frutas, enfeites natalinos, velas e luzinhas. Toques de originalidade, como um suporte de talheres feito com ramos de ervas, mini cartões com mensagens de boas festas, fitas ou guardanapos de tecido dobrados com elegância, tornam a ceia mais especial", diz.

Indispensável

Apesar de variar a cada família, pode-se dizer que a árvore de Natal é um dos símbolos que mais marcam esse período. Tanto é que está presente em casas, comércio, praças. Grandiosa ou minimalista, acaba sendo o principal símbolo e indispensável ao Natal. “A árvore anuncia a chegada das festas de fim de ano, reúne as pessoas no ritual de montagem e decoração, e encanta crianças e adultos com suas luzes e cores”, pontua Cristina.

Cheiros e aromas

Grande parte das famílias têm aquela receita clássica ou aquele perfume característico que transporta todos para momentos festivos, então, por que não trazer esse perfume para a decoração durante o período de fim de ano? Entram nessa lista, a canela ou a baunilha dos biscoitos assados na véspera de Natal que a avó sempre fez, o cheiro de pinheiro fresco ou as flores que enfeitam a ceia e fazem parte da decoração tradicional. Outros aromas refrescantes, como ervas frescas da horta, também podem ser usados, como alecrim, louro e limão. “Essas ervas são aromatizadores de ambiente. Velas e sachês também são opções para ambientar o lar com clima de festa.”

Sobre a Yticon Construção e Incorporação

A Yticon é uma construtora e incorporadora que atua há mais de dez anos nas cidades de Londrina, Maringá e Cambé, no Paraná, e Presidente Prudente, em São Paulo. A empresa do Grupo A.Yoshii desenvolve empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização, especialmente para quem quer conquistar o primeiro imóvel. A Yticon já construiu mais de 5 mil unidades, todas entregues rigorosamente no prazo, somando mais de 500 mil metros quadrados de área construída. Mais informações: www.yticon.com.br.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há mais de 55 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de metros quadrados do Sul ao Nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná; e pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e a democratização cultural. Além disso, atua em Obras Corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

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O que esperar da reinvenção do mercado de trabalho em 2022

O que esperar da reinvenção do mercado de trabalho em 2022

David Braga *

Grandes transformações, especialmente no mercado de trabalho, têm ocorrido em todo o mundo, no cenário pós-Covid-19. Dentro das empresas, crenças e processos que existiam anteriormente tornaram-se obsoletos, o que gerou necessidades diferentes e novos desafios para os profissionais, independentemente de sua área de atuação e do seu nível hierárquico. Os processos de implantação da tecnologia e da automação também foram acelerados, em função das restrições impostas pela pandemia, e continuarão avançando em 2022. Segundo a previsão do The Future of Jobs Report, apresentada pelo Fórum Econômico Mundial, em outubro de 2020, mas ainda muito atual, cerca de 97 milhões de funções poderão ser criadas com a revolução robótica, nos próximos anos. Resultado de uma reorganização do trabalho entre humanos, máquinas e algoritmos. Nesse cenário, reinvenção é a palavra de ordem em um mundo cada vez mais complexo e imprevisível.

Você já tem se preparado para essas novas posições? Ou sabe se sua atividade corre risco e pode ser substituída por um robô? Independentemente dessas respostas, é de vital importância buscar se diferenciar para não se tornar obsoleto e ainda para obter relevância no meio corporativo. As organizações estão com estruturas mais enxutas e à procura de mais senioridade de seus colaboradores. Assim, com a velocidade com que as informações e culturas têm se alterado, acompanhar todas as tendências e evoluções é um papel árduo, porém necessário e que cada um, com protagonismo, precisa exercer.

A partir daí, é essencial ter a resiliência bem desenvolvida, porque aqueles que não possuem essa capacidade de se adaptar aos variados contextos e situações – e se reinventar – estão fadados ao fracasso. Outras competências e habilidades (soft skills) que reforcem a sensibilidade humana também serão fundamentais para se destacar na carreira em 2022. Essas qualidades, como originalidade, criatividade e conexão com pessoas, tendem a ser mais valorizadas, especialmente à medida que o uso das ferramentas tecnológicas aumenta. Assim, ser humano, valorizar o “olho no olho” e estabelecer conexões genuínas nunca foram tão relevantes.

Além disso, em 2022, como aconteceu nos últimos dois anos, o indivíduo polivalente, multidisciplinar, que reúne o máximo de soft skills, será o que perdurará ao longo do tempo, especialmente com a aceleração da aplicação da tecnologia, que resulta em enormes mudanças na maneira como as pessoas se relacionam com o trabalho. E já que se fala tanto em adaptação a mudanças, é latente criar oportunidades, mesmo diante das adversidades, sendo questionador e propositivo quanto ao status quo, ou seja, sobre o modo como os processos são feitos. Consequentemente, esse profissional promoverá a tão desejada inovação, construirá relevância e credibilidade.

Evidentemente, para isso, é preciso ter determinadas características, como atitude, curiosidade, ousadia e mente aberta. Afinal, quanto mais conhecimento generalizado se obtém, mais plural ele se torna e ganha consistência para lidar com adversidades com mais facilidade, assim como para propor soluções criativas para problemas correntes, com maturidade emocional. Isso indica que, em 2022, as empresas permanecerão desejando os profissionais talentosos, conhecidos como nexialistas, já bastante comentados no mercado. Esse é o termo que designa um perfil que pode se encaixar em diferentes grupos de trabalho, lidando muito bem com a diversidade nos variados aspectos. Ainda possui habilidades para contribuir e engajar times distintos, reúne conhecimentos variados e apresenta uma tenacidade voltada para a solução de problemas Ele agrega a tecnologia e as pessoas para a entrega dos resultados, mesmo que não esteja em uma posição de liderança.

Do lado das empresas, também há muitos desafios para o próximo ano, a fim de promover as adaptações ao novo mercado. É urgente e estratégico, por exemplo, a implementação de um trabalho eficiente e eficaz de requalificação de seus colaboradores, pensando, inclusive, nos planos de sucessão de posições e de conhecimento, para que possam preencher vagas na economia “verde”, funções na vanguarda da economia de dados e de inteligência artificial, bem como novas atividades em engenharia, computação em nuvem e desenvolvimento de produtos.

Outro aspecto crucial: propósito, legado, felicidade no trabalho e diversidade, com inclusão e equidade, são termos que têm saído do dicionário corporativo e têm sido cobrados, com veemência, pelos variados stakeholders, especialmente em função das discussões sobre ESG (Environmental, Social and Corporate Governance). Isso envolve o cuidado com o meio ambiente, com a responsabilidade social e as ações por melhores práticas de governança corporativa. É essencial, portanto, que todos, empresas e profissionais, reflitam sobre impacto querem deixar na sociedade.

* David Braga é CEO, board advisor e headhunter da Prime Talent. É também professor convidado da Fundação Dom Cabral (FDC) e autor do livro “Contratado ou Demitido – só depende de você”. Ele atua, ainda, como conselheiro de RH da ONG ChildFund e da ACMinas e como conselheiro executivo da ABRH-MG

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