Sodiê Doces aceita o desafio da internet e lança rodízio de bolos

Sodiê Doces aceita o desafio da internet e lança rodízio de bolos

Além dos bolos, clientes podem degustar docinhos e minisalgados todas as terças e quintas

Um desafio lançado na internet pelo professor de geografia carioca Luiz Otávio, pedindo que as confeitarias criassem um rodízio de bolos, chamou a atenção da Sodiê Doces, uma das 50 maiores franquias do Brasil e a maior de bolos artesanais do País, que criou o rodízio de bolos, docinhos e minisalgados nas suas lojas.

Com valor de R$ 59,90 para adultos e R$ 29,95 para crianças entre 3 e 8 anos, o serviço está disponível todas as terças e quintas-feiras no horário de funcionamento de cada loja. Abaixo de 3 anos, as crianças não pagam rodízio e acima de 8 anos o valor é cobrado integralmente.

O modo de degustação é simples: o cliente receberá uma comanda especial que dará o direito de degustar os minissalgadinhos de todos os sabores, assim como os bolos de corte que estiverem disponíveis na vitrine naquele dia. Brigadeiros, beijinho, brigadeiro sabor morango, quindim e tortas açucaradas também fazem parte da lista do rodízio. Bebidas, bolos da linha zero açúcar, assim como outros produtos comercializados pela rede não estão inclusos.

Para saber quais as lojas participantes, é preciso consultar no site oficial da Sodiê (www.sodiedoces.com.br). Mesmo com imensa diversidade de quitutes, é preciso exercer o consumo consciente para evitar o desperdício e, vale frisar, que o consumo deverá ser feito no local.

Sodiê Doces

A Sodiê Doces, maior franquia de bolo do país, possui atualmente mais de 316 lojas abertas no Brasil e duas unidades na cidade de Orlando, nos EUA. Em seu cardápio há mais de 100 variedades de sabores e uma linha Zero Açúcar especial. Os bolos são elaborados à base de pão de ló, matéria-prima de primeiríssima qualidade e frutas frescas. Capazes de conquistar todos os paladares, eles ainda têm um preço muito acessível e mensalmente a marca traz o Bolo do Mês, com dois sabores, que ganham desconto especial em todas as unidades da rede. A rede também ampliou seu portfólio de sabores das tradicionais balas de coco, hoje são 20 sabores.

Em 2017, a marca inaugurou a fábrica de salgados com sede em Boituva. A primeira franquia Sodiê Salgados Café foi inaugurada no último mês de setembro, no bairro do Tatuapé, em São Paulo. O objetivo é chegar a 50 pontos de venda até 2022. Para dar suporte às novas lojas, a marca vai ampliar a fábrica de 1,3 mil m2 para 4,4 mil m2, investindo cerca de R$ 7 milhões.

Site: www.sodiedoces.com.br 

Fanpage: www.facebook.com/sodiedocesoficial 

Instagram: @sodiedoces

Add a comment

Aquecimento no mercado de logtechs leva empresas de tecnologia a buscar parcerias estratégicas

Aquecimento no mercado de logtechs leva empresas de tecnologia a buscar parcerias estratégicas

Para aumentar as soluções e serviços prestados, empresas de tecnologia do ramo de transporte e logística aproveitam a alta de mercado em busca de crescimento

A tecnologia tem transformado o mercado de transportes e logística. Com o desenvolvimento de soluções específicas para esse nicho, as logtechs vêm obtendo um crescimento contínuo no mercado brasileiro e têm sido uma forma dos profissionais aumentarem seus lucros e terem uma gestão muito melhor de seus negócios.

Atualmente, o Brasil conta com cerca de 300 logtechs, em um mercado que movimentou desde 2011, apenas em termos de aporte, mais R$ 1,3 bilhão, segundo levantamento publicado pela Distrito e KPMG em 2021. Cerca de 46% das logtechs atuam no ramo de logística e cargas.

Esta “estrada aberta” pode ser comprovada com números. Um exemplo é a Gestran, empresa de tecnologia com soluções para gestão de empresas de transportes e logística. Apenas no segundo semestre de 2020, a empresa teve um crescimento de 20% e projeta fechar o ano de 2021 com números ainda mais altos.

Hoje, dentro da gama de soluções da empresa, além de ter um ERP completo para transportadoras, a Gestran também possui sistemas específicos para gestão de frotas, como o controle de combustível, gestão de pneus, gestão da manutenção e despesas da frota como num todo.

E para se firmar cada vez mais como um importante player no mercado de gestão, uma das estratégias adotadas pela Gestran, que já possui um completo ERP para a gestão de transportadoras, foi investir em uma segunda empresa voltada especificamente em desenvolver tecnologia para conectar embarcadores com os transportadores e caminhoneiros.

Assim surgiu a Fretefy, empresa-irmã da Gestran, que desenvolveu uma plataforma voltada para facilitar a gestão do transporte de cargas, tornando o dia a dia desses profissionais mais fácil e conectada.

“Com a plataforma da Fretefy substituímos planilhas, ligações, e-mails e mensagens de WhatsApp por soluções inteligentes que tornam a equipe logística muito mais produtiva”, diz Paulo Raymundi, um dos idealizadores da empresa e CEO da Gestran.

A premissa da solução foi trazer praticidade e eficiência na comunicação entre os embarcadores, transportadores e caminhoneiros. Isso é possível pois a plataforma tem uma forma muito mais “clean” de lidar com os processos logísticos, que elimina procedimentos manuais e as famosas “planilhas de Excel”, que muitas vezes mais atrapalham do que ajudam.

Desta maneira, a Fretefy é uma ferramenta atrativa para embarcadores, pois oferece ferramentas como programação e oferecimento de cargas, através de leilões de frete on-line, agendamento de carga e descarga, com acompanhamento em tempo real do andamento da operação de transporte, melhores índices de prestação de serviços e indicadores de desempenho logístico.

Para caminhoneiros, a empresa desenvolveu um aplicativo que torna a vida no trecho muito mais fácil. A partir de tecnologia com geolocalização, é possível o motorista encontrar cargas que estão ao seu entorno e, inclusive, planejar um frete de retorno, o que certamente aumenta sua lucratividade. Outra vantagem é garantir fretes seguros, pois apenas empresas e embarcadores certificados podem oferecer suas cargas na plataforma, evitando, assim, a presença de “atravessadores”.

O aplicativo ainda permite otimizar rotas em prol da economia de combustíveis, anotar possíveis ocorrências e problemas durante a viagem, registrar comprovantes por meio de fotos e criar chats com os embarcadores da carga, com tudo apontado na conta do caminhoneiro.

A Fretefy, atualmente, atende mais de 519 empresas e 1.664 profissionais de logística. Para a Gestran, atuar como “parceira” da Fretefy é poder oferecer aos clientes, tanto os atuais como aos futuros, cada vez mais soluções tecnológicas para esse mercado que é tão importante na economia nacional.

“A partir dos recursos tecnológicos e nossa expertise no mercado de transporte de cargas, podemos ter uma ampla visão de quais são as ‘dores’ das transportadoras, embarcadores e caminhoneiros, para desenvolver soluções que realmente façam a diferença nesse mercado”, diz Paulo Raymundi.

Add a comment

Mitos e verdades sobre a vacinação

Mitos e verdades sobre a vacinação

Dúvidas, medos e falta de informação levam as pessoas a não se imunizarem de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação; 23 milhões de crianças não receberam as vacinas básicas de rotina em 2020

O Brasil foi pioneiro na incorporação de diversas vacinas no calendário do Sistema Único de Saúde: são 19 tipos de imunizações contra 20 tipos de doenças. Reflexo da pandemia da COVID-19, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a UNICEF apresentam dados alarmantes: 23 milhões de crianças não receberam as vacinas básicas por meio dos serviços de vacinação de rotina em 2020 – 3,7 milhões a mais do que em 2019. Segundo cálculo da Info Tracker, aproximadamente 20% dos brasileiros com mais de 40 anos não se vacinaram contra a COVID-19, mais de 17 milhões de pessoas.

A enfermeira especialista em vacinação da Clínica Vacinne, Renata Quadros, acredita que a vacinação é essencial para manter a saúde e contribuir no controle de doenças no país. Confira alguns mitos e verdades sobre a vacinação:

- Vacinas podem causar efeitos colaterais

VERDADE: Apesar de serem testadas e comprovadas como seguras, em alguns casos, podem apresentar efeitos colaterais, como dor no braço, vermelhidão e inchaço onde elas foram aplicadas, e até febre ou mal-estar;

- Não preciso me vacinar contra doenças já erradicadas

MITO: Mesmo com a doença erradicada no país, os agentes infecciosos ainda podem circular em algumas partes do mundo, atravessar fronteiras e infectar pessoas não imunizadas. Todas as imunizações são essenciais tanto o organismo, quanto para evitar que novos surtos da doença reapareçam. Isso se chama imunização de rebanho: as pessoas vacinadas diminuem a chance de transmissão para os indivíduos que não receberam a vacina;

- Aplicar mais de uma vacina ao mesmo tempo pode trazer reações

MITO: aplicar várias vacinas ao mesmo tempo não causa aumento de reações, muito menos sobrecarrega o sistema imunológico das pessoas. A vantagem é a redução do número de visitas ao local de vacinação e, em alguns casos, do número de injeções aplicadas;

- Tomar a mesma vacina duas vezes não faz mal

VERDADE: Se a pessoa perdeu a carteira de imunização e não lembra se já tomou determinada vacina, a indicação é tomar a vacina novamente para garantir a imunização.

- A imunização da doença é melhor que a da vacina

MITO: As vacinas não causam a doença, elas estimulam o organismo a produzir uma resposta semelhante a doença. A doença pode resultar em complicações, sequelas e até a morte.

- Vacinas são indicadas apenas para crianças

MITO: Mesmo que a maior parte das vacinas sejam aplicadas nos primeiros anos de vida, existem imunizações previstas para adolescentes, jovens, adultos e idosos. É importante manter a carteira de vacinação em dia, em todas as fases da vida;

-Vacinas proporcionam 100% de proteção

MITO: As vacinas com maior taxa de proteção chegam a 95% de efetividade e, ainda, cada organismo reage de uma forma diferente às imunizações. Com a mesma vacina, alguns chegam à imunização máxima e outros sequer produzem os anticorpos. É um fator particular de cada organismo e não há como prever como será a produção de anticorpos pós vacinação;

- Quanto maior a reação, maior a proteção

MITO: A intensidade dos efeitos colaterais das vacinas não está relacionada com a sua eficácia. O aperfeiçoamento constante das fórmulas vacinais busca diminuir cada vez mais os riscos de efeitos colaterais, mas não é possível prever se eles aparecerão ou não após a imunização.
A enfermeira lembra que possíveis reações podem acontecer, e a indicação é observar os sintomas pós-vacina e procurar por atendimento médico caso os sintomas persistam por mais de dois dias ou se intensifiquem, independentemente da duração. “Na maioria dos casos, as reações são leves, com duração de, no máximo, 48 horas, e não colocam em risco a saúde das pessoas”, afirma.

Sobre a Clínica Vacinne

Com foco no diagnóstico, prevenção e controle de doenças, a Clínica Vacinne conta com uma gama completa de vacinas exigidas pelo Calendário Nacional de Vacinação, em um amplo e moderno espaço, possibilitando que todo o processo, desde a chegada, documentação e aplicação da vacina, aconteça da forma mais rápida possível, diminuindo o tempo de permanência na clínica e possíveis tensões. Anexo, um posto de coleta LANAC – Laboratório de Análises Clínicas, realiza mais de dois mil tipos de exames e traz a segurança e excelência dos serviços prestados há 30 anos. A Clínica Vacinne fica no Ahú, na Av. Anita Garibaldi, 207

Add a comment

BFFC reestrutura área de Transformação Digital

BFFC reestrutura área de Transformação Digital

Liderada por Marcelo Tristão, já conta com mais 50 projetos mapeados, sendo que 15 deles estão em andamento e 10 serão concluídos ainda este ano

O pioneirismo da BFFC, holding que controla as marcas Bob’s, Yoggi, Pizza Hut e KFC – um dos maiores grupos de food service da América Latina –, não se resume a ter o Bob’s como primeira franquia do Brasil ou oferecer o autoatendimento antes de qualquer outra rede. O grupo também é reconhecido por sua inovação, estar à frente do mercado e alinhada com as tendências nacionais e internacionais. E para dar um passo além neste sentido, a rede reestrutura a área de Transformação Digital e anuncia Marcelo Tristão como diretor e responsável pela reestruturação.

Com mais de 28 anos de experiência, sendo 15 deles no grupo, o executivo irá liderar uma nova fase na inovação e gestão de tecnologia em produtos e serviços na empresa. “Já temos mais de 50 projetos mapeados, e dentro do nosso funil de inovação temos15 deles priorizados e em andamento e 10 com previsão de serem concluídos ainda este ano”, conta Tristão. E conclui, “o Bob’s atua no e-commerce pelo seu canal de delivery e foi o primeiro no segmento a utilizar soluções como app próprio e autoatendimento, o consumidor e o mercado esperam de nós esta inovação, alinhamento com as tendências e estar à frente do que o mercado oferece. Portanto, esta nova fase na área de Transformação Digital foi natural”.

Projetos ligados ao delivery, novo portal do Bob’s Play, programa de fidelidade com o consumidor, novos canais de venda para produtos e lançamentos estão no radar da empresa que foi fundada em 1952, no burburinho de Copacabana e rapidamente virou moda entre os cariocas antes de conquistar o Brasil.

A inovação está presente no DNA do Bob’s desde sempre. Em 2018, quando as pessoas falavam do Vale do Silício por aqui, a empresa já havia enviado 30 executivos para conhecer de perto o que havia de mais inovador. “Open Innovation, Projeto As A Service, soluções mais sustentáveis de entrega, parcerias com fintechs, novos meios de pagamento e utilização de criptomoedas são apenas algumas das novidades que traremos aos franqueados e consumidores nos próximos meses”, exemplifica Tristão.

O Bob’s Conecta é hoje o que melhor simboliza esse conceito disruptivo da marca. Inspirado em tendências internacionais, ambiente inovador, tecnologia e multicanalidade são premissas do novo conceito de loja da marca. Totalmente disruptivo e focado na experiência do cliente, como o próprio nome já diz, a rede buscou extrapolar os limites da loja física, gerando assim uma conexão entre os canais de vendas. Além de tradicional balcão e drive thru, as compras poderão ser feitas por meio de terminais de autoatendimento e deliverys para retirada em lockers.
As áreas comuns e a criação de um rooftop para uso despojado torna o espaço ideal para encontros de amigos e famílias. A conta com áreas planejadas além do momento da refeição, mas com espaços de convivência arejados e ‘instagramáveis'. O objetivo é criar um ambiente que potencialize a experiência de consumo por meio de uma arquitetura moderna e despojada.

Sobre a BFFC

O Grupo BFFC do Brasil Comércio e Participações Ltda possui 25 anos de história. Iniciou suas atividades em 1996, adquirindo a marca Bob´s. É um dos maiores grupos de food service da América Latina, responsável pelas marcas Bob’s e Yoggi, além de possuir operações das marcas Pizza Hut e KFC. Com mais de 1.100 pontos de venda distribuídos em lojas próprias e franqueadas por todo o país, a BFFC é considerada como uma das Melhores Empresas para se trabalhar pelo 4o ano consecutivo no Varejo, de acordo com o guia Great Place to Work (GPTW), e está entre as empresas com melhores práticas em gestão de talentos do país.

Add a comment

Empreendedora social leva projeto de dança e cultura para crianças e adolescentes da periferia de Curitiba

Empreendedora social leva projeto de dança e cultura para crianças e adolescentes da periferia de Curitiba

No próximo dia 19 é celebrado o Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino

No próximo dia 19 de novembro é celebrado o Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino. A data é uma iniciativa das Organizações das Nações Unidas (ONU), em parceria com diversas instituições globais, e incentiva às mulheres que criam e comandam seus próprios negócios, levantando a bandeira da desigualdade de gênero no mercado de trabalho.

Empreender exige muito mais que apenas coragem, determinação e inovação. Em muitos casos, empreender por necessidade é a única opção. Unindo sonho com propósito, a empreendedora social Camila Casagrande é um exemplo de liderança feminina em Curitiba (PR). Nascida na periferia da capital paranaense, teve uma infância humilde e com poucos recursos. Filha de doméstica e caminhoneiro, estudou em escola pública e seus pais sempre a incentivaram a ter educação de qualidade.

Sempre muito dedicada, aos 12 anos, Camila vendia pulseiras para juntar R$ 18 por mês para fazer ginástica no contraturno escolar e, aos 15 anos, teve a primeira experiência artística na escola pública onde estudava, apresentando uma coreografia de dança com suas amigas na semana cultural. “Ao terminar a minha primeira apresentação, vivi algo novo, inesquecível e transformador. Me questionei sobre porque eu só havia sentido essa sensação de pertencimento com 15 anos e decidi tornar o aplauso acessível para outras pessoas”, lembra Camila Casagrande.

E com este objetivo, a empreendedora social montou um grupo de dança para crianças e adolescentes da comunidade em 2008, chamado Grupo de Dança Senses, e começou a dar aulas no pátio da escola em que estudava, ensinando coreografias que copiava dos vídeos no YouTube. Bolsista do ProUni, cursou Publicidade e Propaganda e fez especializações em Gestão da Arte & Produção da Cultura, MBA em Dança - Gestão e Produção Cultural, Empreendedorismo Social e Negócios Sociais e se formou como Líder Social na Falcons University.

“Por dez anos, ensinar dança fez parte dos meus planos. Vi a transformação acontecer na vida das crianças que não tinham nada. Crianças que tinham todos os motivos para escolher o caminho do crime. Crianças que também experimentaram o poder do aplauso, do apreço público e que optaram pela arte”, afirma Camila Casagrande.

Em 2017, Camila entendeu que além do impacto que já havia gerado, poderia gerar multiplicadores deste e atender ainda mais crianças. Fez o convite para que seus alunos se tornassem professores e fundou o Instituto Incanto, que atende crianças e adolescentes em vulnerabilidade social por meio da arte e da cultura, com aulas de dança, teatro, música, circo, artes visuais, cultura e tecnologia.

Atualmente, o Incanto atende várias ocupações e favelas de Curitiba e Região Metropolitana e conta com cerca de 120 voluntários ativos. Já impacta a vida de 510 crianças e adolescentes por meio de 17 ONG´s parceiras, que recebem as aulas desses professores distribuídas em 11 comunidades, além de outras 200 crianças atendidas diretamente no Centro Cultural Incanto, inaugurado em julho de 2021. “Até 2022 serão mais de 2 mil atendimentos nas favelas”, complementa Camila.

A organização gerencia voluntários professores que dão aulas regulares no Centro Cultural e também nas organizações e associações parceiras do Incanto. “Olhar o crescimento do Incanto e lembrar de que começamos tudo isso sem recurso algum é o que mais me faz acreditar na solidariedade e no potencial que temos como seres humanos”, diz emocionada Camila Casagrande, fundadora do Instituto.

Como as mulheres podem ser mais empreendedoras?

Na opinião de Camila Casagrande, incentivar e capacitar o empreendedorismo feminino é essencial e deve começar com a educação básica, independente da classe social. “No Incanto, por exemplo, nossas pequenas recebem aulas de como elas podem resolver problemas. Tenho a intenção de criar um comitê de gestão mirim, colocar um grupo de meninos e meninas para falar sobre o que eles querem pro mundo e como encontrar soluções para os problemas”.

Empreendedorismo feminino ainda é pouco incentivado no país

No Brasil, mais de 9 milhões de micro, pequenos e médios negócios são liderados por mulheres, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2018.

São diversos os motivos que fazem as mulheres empreenderem, mas o principal deles ainda é a necessidade, muitas vezes causada pelo desemprego ou por relacionamentos abusivos. De acordo com uma pesquisa realizada pela Rede Mulher Empreendedora, 26% das mulheres consultadas iniciaram seu negócio durante a pandemia de COVID-19, justamente pela necessidade de buscar uma nova renda. Além disso, a busca por mais flexibilidade, autonomia e a realização profissional também colaboram para o crescimento de mulheres empreendedoras.

“O empreendedorismo surgiu como uma consequência do que eu fui estudando e dos caminhos que foram me levando. Eu tive que aprender tudo sozinha por conta das necessidades que foram surgindo ao longo da jornada”, conta Camila Casagrande.

Para ela, o empreendedorismo social feminino deveria ser estimulado para gerar impacto positivo no mundo, seja por meio da educação, políticas públicas ou cultural. “As mulheres ainda não são vistas em cargos de liderança. Acabamos seguindo carreiras que são padrão e somos pouco incentivadas a ter o próprio negócio. Nós devemos e precisamos ocupar todos os espaços que nos são de direito, e aproveitar a sensibilidade feminina que temos para impactar positivamente a vida do próximo”, acrescenta. No Brasil, apenas 13% dos cargos ocupados por CEO são de mulheres, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Grupo Talenses, em parceria com o Insper.

Quer fazer parte do Instituto Incanto?

Quem tiver interesse em fazer parte dos projetos, de forma voluntária ou por meio de doações em dinheiro ou materiais, ou se inscrever de forma gratuita nas atividades esportivas, culturais ou de educação, pode entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (41) 3078-1358. Mais informações, acesse https://www.institutoincanto.org.br.

Add a comment

Subcategorias

X

Buscar artigos