Ponto alto do estresse: quando procurar ajuda

Ponto alto do estresse: quando procurar ajuda

Muitas pessoas sentem seus efeitos através de problemas digestivos, como gastrite, úlcera, indigestão

A pandemia da covid-19 não está atingindo apenas os contaminados, mas toda a sociedade, que já sente os efeitos colaterais de uma vida restrita, levada ao limite. Depois de vários meses, muita gente negligencia o estresse como fator desencadeante de doenças. Isso acontece também com pacientes que passaram pelos intensos tratamentos de combate à covid-19, por isso, a psicóloga do Pilar Hospital, Manuela Pimentel Leite, explica como o estresse age.

Segundo ela, o estresse se refere à demanda, ou seja, o organismo está sobre uma ou mais exigências e precisa se adaptar a elas. “Para fazer esta adaptação, o nosso organismo utiliza o eixo endócrino, que é ligado às glândulas, e conhecido como eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal, ou seja, o sistema nervoso vai ativar, através de glândulas, a liberação de adrenalina e cortisol. É por meio desses hormônios que acontece uma ‘aceleração’ do nosso organismo para atender a demanda apresentada, que pode ser, por exemplo, as pressões pela pandemia, no ambiente profissional e familiar ou de aspecto financeiro e amoroso”, comenta.

O estresse se torna prejudicial quando se torna prolongado e a pessoa não resolve a demanda intensa, persistente. Neste caso, o organismo é tão exigido que o paciente sofre de fadiga e esgotamento. Muitos pacientes sentem seus efeitos através de problemas digestivos, como gastrite, úlcera, indigestão. “O sistema digestivo é revestido do início ao fim por um tubo muscular. Esta musculatura serve para empurrar o bolo alimentar até o reto e ânus e, ainda, para macerar o alimento. Esse movimento muscular é rítmico, que vai desde a cavidade oral, do esôfago, até o final do intestino. Uma vez que o estresse é agudo, é desencadeada uma desorganização do ritmo dessa contração, causando sensação de estômago estufado, dores no estômago, dor abdominal, entre outros. Pode acontecer, ainda, um aumento do suco gástrico, ou digestivo, causando azia, dor de garganta e, até mesmo, dor nos dentes”, diz.

Quando o estresse está tão elevado é preciso contar com a ajuda profissional. “Ter um atendimento multifatorial pode ajudar muito os pacientes. É preciso avaliar o nível do estresse, baseado em sinais e sintomas. Os especialistas vão tratar a ansiedade a partir desta demanda. O estresse pressiona o organismo, que tenta gerar uma adaptação e apresenta sinais, como irritabilidade, alteração do sono, cansaço, alterações da resposta sexual e alteração na pele. Nestes casos, os especialistas avaliam o nível e a intensidade do problema e qual é a situação geradora do estresse, trabalhando na causa e orientação do paciente na resolução do problema”, avalia.

Segundo a psicóloga, em alguns casos, além do acompanhamento psicológico, os pacientes podem precisar usar também uma medicação para o tratamento. “Nesses casos, com apoio de outros profissionais, como gastroenterologista e psiquiatra, por exemplo, é possível escolher a medicação mais adequada para cada caso, alguns relacionados aos medicamentos específicos para as alterações do trato gastrointestinal, para tratar todas essas queixas de dor de estômago e azia, prisão de ventre, diarreia, por exemplo. A outra linha seria dentro do diagnóstico da área de saúde mental, com os psicofármacos mais indicados para cada caso”, comenta.

Conforme a especialista, o acompanhamento psicológico é fundamental. “Ele pode ajudar o paciente a melhorar a partir da causa do estresse. Por exemplo, os medos causados pela pandemia hoje em dia são um sinal muito comum que ouvimos no dia a dia. Todos os dias os profissionais estão lidando com com estas situações e, nestes casos, o acompanhamento psicológico vai ajudar o paciente com as crises de ansiedade, de medo, pânico, que possa estar sentindo, além de outros sentimentos tão latentes na vida de cada pessoa, para que possam ter mais qualidade de vida”, explica.

Aprender a gerenciar o estresse é muito importante. A psicóloga diz que cada pessoa lida com os fatores estressantes de forma diferente, mas algumas dicas podem ajudar. “A pessoa precisa fazer uma conexão entre o corpo e as emoções com mais frequência. Dormir pouco, ficar na internet durante a madrugada, se alimentar mal e não fazer atividades físicas prejudica o quadro do paciente e potencializa o estresse. As pessoas precisam de, pelo menos, meia hora diária de centralização, um processo para ficar em silêncio, praticar a introspecção e a reflexão. Muitas pessoas andam sem rumo e não sabem que o melhor momento para lidar com um problema é na hora que ele acontece, e não depois, apenas com as consequências”, avalia.

O primeiro passo para melhorar é procurar o atendimento adequado. Mas quando é hora de procurar tratamento? Manuela diz que “quando a pessoa se sente muito deprimido, muita insatisfação e problemas sentimentais que ocorrem com frequência. Quando, também, os familiares e amigos dizem com frequência que a pessoa anda muito desanimado, explosivo, irritado e que precisa procurar ajuda. Quando isso persiste e aumenta em intensidade já está na hora de procurar um especialista. Se o paciente demorar demais, o tratamento também será mais demorado. É importante sempre reservar um tempo para uma autoavaliação”, diz.

Add a comment

Risco de trombose relacionada à COVID-19 pode ser bem maior do que pela vacinação

Risco de trombose relacionada à COVID-19 pode ser bem maior do que pela vacinação

Especialista explica a relação entre a infecção e formação de trombos e porque a vacinação é o melhor caminho

Um recente estudo, conduzido pela Universidade de Oxford, demonstrou que os riscos de desenvolvimento de trombose como consequência de uma infecção por COVID-19 podem ser de oito a dez vezes superior aos casos decorrentes de vacinas. A conclusão da pesquisa “Trombose Venosa Cerebral e Trombose da Veia Porta: Um Estudo de Coorte Retrospectivo de 537.913 Casos de Covid-19” (em livre tradução) vem ao encontro de relatos raros de trombose após a imunização por vacinas de vetor viral, como a Janssen e AstraZeneca.

As tromboses induzidas por vacinas contra o coronavírus tendem a atingir vasos não usualmente envolvidos pelas tromboses de forma geral, como veias cerebrais e de órgãos, como baço e fígado. “Essas não são as tromboses que a gente normalmente vê no dia a dia. Os casos mais comuns acontecem em veias das pernas e braços, por conta do uso de hormônios, obesidade, inatividade, situações específicas como a gestação e o puerpério, câncer ou alguma predisposição genética, conhecida como trombofilia. Casos envolvendo vasos cerebrais e viscerais são raros”, esclarece o Dr. Marcelo Melzer Teruchkin, cirurgião vascular do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH). Os casos de trombose associada à vacina geralmente ocorrem entre cinco e 20 dias após o uso da primeira dose, com maior frequência em mulheres abaixo dos 55 anos e sem comorbidades importantes.

“Inicialmente essas tromboses, denominadas VITT (trombose e trombocitopenia induzidas por vacina, em livre tradução do inglês), eram tratadas com o medicamento padrão chamado heparina. Infelizmente, os pacientes apresentavam uma piora na evolução do quadro, com queda do número de plaquetas e até a morte” explica o doutor Marcelo. “Atualmente, temos maior conhecimento desse evento adverso raro e usamos um tratamento alternativo com imunoglobulina, corticoides e anticoagulantes não heparínicos, o que melhorou muito a prognóstico dos casos. O tratamento está bem mais eficiente”.

Ainda não se sabe ao certo o motivo da relação entre algumas vacinas da COVID-19 e a formação de coágulos de sangue, que podem evoluir para tromboses. No entanto, o que os estudos demonstram é que a incidência desse quadro pode variar entre um caso para 125 mil vacinados até um caso para 1 milhão de vacinados. Por outro lado, o risco de trombose por COVID-19 é em média 16,5 casos a cada 100 infectados com quadro em estágio inflamatório – um risco muito superior do que aquele causado pela vacina.

O médico relata que essas vacinas específicas são desenvolvidas a partir de adenovírus de macacos ou humanos que não nos acarretam infecção. “A vacina insere o adenovírus no organismo humano juntamente com uma pequena partícula do vírus da COVID. Isso faz com que o sistema imunológico interprete essa composição como algo estranho e passe a produzir anticorpos – tudo sem expor o organismo saudável ao risco de uma infecção”, completa. Além dos anticorpos, após duas ou três semanas, também passamos a produzir células de memória, que irão cuidar de possíveis infecções futuras. “É como um aprendizado. Depois de entender como lutar contra o vírus pela primeira vez, o sistema imunológico entende o processo e passa a reproduzi-lo”. E o médico reforça: “A proteção gerada pelas vacinas é bem mais eficiente do que a provocada pela exposição ao vírus, em um caso de infecção pela COVID”.

Relação entre a COVID-19 e a trombose

A infecção causada pela COVID-19 não afeta somente os pulmões, mas também pode comprometer a camada interna da parede dos vasos sanguíneos. “Essa parte, chamada de endotélio, é uma das responsáveis por não permitir que o sangue coagule. Nesse caso, se o vírus danifica essa estrutura, o deixa mais propenso à formação de trombo”, explica Dr. Marcelo.

A relação entre a COVID-19 e a presença de tromboses gerou, no meio médico, discussões, não somente acerca das consequências da infecção, mas também sobre qual seria o tratamento mais adequado. Isso porque o paciente infectado além de apresentar risco aumentado de trombose, também tem risco de sangramento. “Até o momento, um paciente com diagnóstico de infecção pelo coronavírus que necessita de internação deve receber medicação anticoagulante com objetivos de prevenir ou tratar eventos trombóticos” afirma Marcelo. “A cada mês, novos estudos são lançados e novos paradigmas quebrados, então se você tem alguma duvida em relação aos riscos e benefícios da vacinação contra a COVID -19, entre em contato com seu médico ou serviço de saúde”, finaliza.

Add a comment

Retomada da vida social é motivo de angústia para algumas pessoas: como lidar?

Retomada da vida social é motivo de angústia para algumas pessoas: como lidar?

O extenso período de isolamento social e o ainda constante medo de contaminar-se com a Covid-19 promoveram impacto significativo na saúde emocional e vem se refletindo em dificuldade para planejar a retomada gradual das atividades sociais. Para algumas pessoas, segundo a psicóloga do Hospital Edmundo Vasconcelos, Marina Arnoni Baliero, essa volta à rotina de interação é uma ação que tende a ser dolorosa e merece atenção.

Segundo a psicóloga, tentar um equilíbrio entre o cuidado físico e psíquico é essencial nesta realidade de pandemia que ainda exige cautela. Como um primeiro passo, a psicóloga conta que é preciso identificar o motivo que torna o retorno presencial angustiante. “Distanciar-se por completo do contato com as pessoas não é saudável. Por isso, compreender se o receio é pelo medo da contaminação ou de reviver problemas que foram adormecidos nesta rotina online é crucial para a evolução do quadro”, esclarece.

Em ambos os cenários apontados pela especialista, um fator é essencial: o respeito pelo que se sente. “É um processo de readaptação e, portanto, não podemos cobrar a mesma eficiência e produtividade anterior ou mesmo da vida online. Respeitar os sentimentos é primordial, por isso, quando sentir angústia, ansiedade, pare, respire, lave o rosto e desligue o botão da responsabilidade por alguns instantes”, aconselha Marina.

No entanto, nem sempre só as pausas e atenção aos sinais são suficientes e o acompanhamento com especialista torna-se indispensável. “Essa dor em pensar em voltar para a vida social pode vir acompanhada de um histórico de problemas passados de ansiedade e introspecção, por exemplo. Portanto, esse caso pode exigir um apoio especializado e individualizado a cada paciente”, reforça.Apesar de não existir uma maneira única de lidar com esta situação, vale ficar atento a alguns aspectos:

- Retome a sociabilização de forma gradual e respeitando seus momentos e sentimento;

- Procure ajuda profissional. Não tenha vergonha disso;

- Não cobre de si a mesma produtividade e eficiência anterior ao período de pandemia;

- Lembre que é um processo de readaptação: formatos híbridos tendem ser melhores;

- Sempre que se sentir ansioso e angustiado, dê uma pausa e respire fundo;

- Mantenha os cuidados contra a Covid-19 e vacine-se.

HOSPITAL EDMUNDO VASCONCELOS

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atende em mais de 50 especialidades. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e estar no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil 2020 e em primeiro lugar na categoria Saúde - Hospitais, conquistado por quatro anos consecutivos.
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
Tel. (11) 5080-4000

Site: www.hpev.com.br

Facebook: www.facebook.com/HospitalEdmundoVasconcelos/

Twitter: www.twitter.com/Hospital_EV

YouTube: www.youtube.com/user/HospitalEV

Linkedin: www.linkedin.com/company/19027549

Instagram: www.instagram.com/hospitaledmundovasconcelos/

Add a comment

Setembro Amarelo: Como identificar problemas na saúde mental dos colaboradores?

Setembro Amarelo: Como identificar problemas na saúde mental dos colaboradores?

Especialista comenta sobre a responsabilidade das empresas diante do tema

A campanha Setembro Amarelo ganha, a cada ano, mais destaque no Brasil desde que foi lançada por aqui em 2014. O objetivo é trazer a conscientização, desmistificação e a prevenção ao suicídio. São inúmeros os fatores que levam a esse movimento e para falar sobre o tema dentro das empresas, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, traz reflexões e dicas de cuidado com os colaboradores para conseguir reconhecer sinais e sintomas.

De acordo com uma pesquisa realizada pela FMUSP, que avaliou cerca de 2.117 participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto, acompanhados desde 2008 e avaliados periodicamente durante o ano de 2020, mostrou que a pandemia de COVID-19 não alterou de forma significativa a ocorrência de transtornos mentais, porém continua alta, afetando mais de 20% da população. Além disso, o estudo também mostrou que os níveis de sintomas de ansiedade e depressão, apesar de se manterem estáveis, permanecem em patamares elevados.

Já segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2020 o Brasil se consolidou o país mais ansioso do mundo, quase 20 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade, o que engloba também o transtorno obsessivo-compulsivo, fobias, estresse pós-traumático e ataques de pânico. E a depressão atinge cerca de 12 milhões de pessoas no país, que ocupa o segundo lugar no ranking global.

Portanto, a saúde mental é um tema urgente dentro das empresas, com o home office que ‘chegou sem pedir licença’, o uso constante de aplicativos de mensagens instantâneas e reuniões virtuais e a diluição das fronteiras entre a vida profissional e pessoal, além do contexto da crise econômica que impactou muito a vida dos brasileiros.

Para a especialista, as empresas precisam redobrar a atenção e o cuidado com os colaboradores. E ainda alerta que algumas pesquisas já mostram os impactos esperados em decorrência das doenças mentais por conta do trabalho em excesso.

“As empresas precisam olhar com cuidado e carinho para os colaboradores, pois a depressão é uma das principais causas de absenteísmo, e essa foi a doença mais incapacitante do mundo em 2020, segundo a Organização Mundial de Saúde. E o presenteísmo é um dos fatores de maior impacto na baixa produtividade e qualidade de uma equipe", alerta Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.

De longe é mais difícil

Antes da pandemia, já se falava muito sobre a saúde mental e situações que desencadeiam a depressão e a síndrome de burnout. Mesmo assim, existe uma certa dificuldade para identificar os primeiros sinais e sintomas mesmo com o profissional presencial, agora com parte da equipe remota, acaba dificultando ainda mais esse processo.

Mas, Rebeca Toyama revela que os sintomas podem ser identificados com uma observação do comportamento da pessoa em seu dia a dia, assim como em suas ações. “Observar se o colaborador está se afastando das pessoas de sua convivência, se houve diminuição na produtividade, redução do autocuidado e faltas frequentes, são alertas importantes para se analisar”, afirma.

As dificuldades ainda podem fazer com que muitas empresas deixem de lado sua responsabilidade social e optem pela demissão do colaborador. Mas muitas vêm investindo em programas de prevenção de doenças mentais que identificam e acolhem os colaboradores que apresentem algum sinal de transtorno mental, como por exemplo: stress, dificuldade de concentração, falta de motivação, ansiedade e tristeza.

“Uma empresa consciente precisa fazer sua parte investindo em programas de prevenção de doenças mentais e/ou programas de bem-estar. O papel dos líderes neste momento também é essencial! Acolher e apoiar o colaborador de forma humana, mostrando o quão é importante seu trabalho para equipe, além de ajudar o núcleo entender esse momento sem perder o foco e a motivação”, finaliza, Rebeca Toyama.

Para auxiliar gestores e empresas, a especialista em estratégia de carreira, Rebeca Toyama aponta 5 principais dicas:

1. Cuidado com a psicofobia: Crie espaços para que as pessoas possam falar sobre o tema de forma segura e respeitosa;

2. Prepare os gestores para lidar com o tema: A maioria das graduações e pós-graduações não ensinam lidar com esse desafio;

3. Programas de prevenção de doenças mentais e promoção de bem-estar devem ser encarados como investimento

4. Destacar um profissional do RH, preferencialmente um psicólogo para ser um ponto de acolhimento e escuta

5. Inserir na comunicação interna pautas relacionadas ao tema com o intuito de desmistificar assuntos como: suicídio, depressão problemas com álcool de drogas, burnout e luto.

Sobre Rebeca Toyama

Rebeca Toyama é fundadora da ACI que tem como missão desenvolver competências dentro e fora das organizações para um futuro sustentável. Especialista em educação corporativa, carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia.

Add a comment

Executivo defende que as habilidades para a negociação podem ser aprendidas e aperfeiçoadas em novo livro Código da Negociação de Renato Ochman

Executivo defende que as habilidades para a negociação podem ser aprendidas e aperfeiçoadas em novo livro Código da Negociação de Renato Ochman

Negociamos tudo e com todos na vida, pessoas próximas ou não, negociamos sonhos, relacionamentos, ativos, patrimônios e até conosco mesmos ressalta o autor

Novo livro de Renato Ochman, Código da Negociação, vence o desafio de ser prático e pragmático, com lições preciosas para a carreira e para a vida.

O novo livro de Renato Ochman, Código da Negociação, pela Editora Quartier Latin. O livro tem apresentação do empresário David Feffer, presidente do Conselho de Administração da Suzano, e prefácio do renomado advogado norte-americano Paul T. Schnell. Especialista em Direito Societário e Mercado de Capitais, Ochman se declara um apaixonado pela negociação e por todos os aspectos que a envolvem. Segundo ele, negociar é parte intrínseca da vida humana, em todos os seus aspectos, motivo pelo qual aprender a negociar é importante para todos. Mas é na mesa de negociação que os advogados constroem suas carreiras e conquistam o melhor para seus clientes.

Neste seu segundo livro sobre o tema (o terceiro de sua carreira), Ochman trata do novo momento de reuniões e negociações virtuais, no qual é preciso aprender novos comportamentos e técnicas, uma vez que não se pode contar com o contato pessoal. Trata-se da necessidade de criar um novo paradigma de estratégia negocial. Mesmo com o atual mercado de trabalho voltando aos poucos, de forma híbrida ou presencial, as reuniões virtuais ainda devem permanecer ao longo prazo.

O autor elenca todos os aspectos envolvidos em uma negociação e leva o leitor a construir um repertório de técnicas e práticas que visam à obtenção dos melhores resultados, na profissão e na vida. Afinal, como ele mesmo diz, “negociamos tudo e com todos na vida, pessoas próximas ou não, negociamos sonhos, relacionamentos, ativos, patrimônios e até conosco mesmos”.

Muitas vezes tratada como uma competência humana inata, Ochman defende que as habilidades para a negociação podem ser aprendidas e aperfeiçoadas com a prática. Ele parte da regra de ouro “Negocie como se fosse a única oportunidade”, e destrincha, de forma didática e agradável, as maneiras como cada um pode encontrar seu próprio estilo de negociador, como determinar com clareza o objeto e os objetivos de uma negociação, passando pelas melhores maneiras de lidar com as emoções envolvidas, pelos aspectos de comunicação entre as partes, o domínio do campo de ação e os valores que devem guiar uma negociação ganha-ganha. Além de levar a reflexão a um futuro não muito distante, discutindo o papel dos algoritmos e da Inteligência Artificial no campo das negociações. Sem esquecer dos aspectos peculiares do jeito brasileiro de negociar e das diferenças entre cada região do País.

Leitura obrigatória para advogados e negociadores de todas as áreas. E para todos os que buscam aperfeiçoamento nas relações humanas em geral.

Renato Ochman

Bacharel em em Direito pela Direito pela PUC/RS. Mestre em Direito Comercial pela PUC/SP. Sócio do escritório de advocacia Ochman Advogados Associados com escritório em São Paulo.

Especialista em Direito Societário e Mercado de capitais; fusões e aquisições de empresas; contencioso, arbitragem e negociações entre acionistas. Participou de inúmeras negociações nacionais e internacionais entre empresas privadas

Atual Membro do Conselho de Administração da Grendene S.A desde 2004. Board Member da New York University's President's Global Council . Advisory Board Member da New YorK University - Schack Institute of Real Estate. Ex-Membro do Conselho de Administração da Ultrapar S.A, por 14 anos. Professor convidado da GVLaw/Fundação Getúlio Vargas /SP.

Autor dos livros: “Vivendo a Negociação” (2009) e “Atos Societários Relevantes – A Companhia e os Investidores” (2013).

Serviço:

Lançamento:

Código da Negociação -- Renato Ochman -- Editora Quartier Latin

Add a comment

Subcategorias

X

Buscar artigos