Começa na próxima terça (14), a 26ª CASACOR Minas Gerais

Começa na próxima terça (14), a 26ª CASACOR Minas Gerais

A CASACOR Minas, o primeiro grande evento da capital desde o início da pandemia, será aberta ao público no próximo dia 14, seguindo um rigoroso protocolo com o objetivo de garantir a segurança de todos os participantes e do público

Todas as energias estão concentradas neste momento na finalização das obras para a abertura para o público, da 26ª edição da CASACOR Minas, considerado o maior evento do setor no estado. A seleção de profissionais deste ano inclui um vasto time formado por veteranos, além de jovens talentos da arquitetura, do design e também do paisagismo. Serão ao todo 47 ambientes, concebidos por 71 profissionais. O tema central desta edição é “A Casa Original”. A temática provoca uma série de reflexões, sobretudo pelo evidente desejo de retorno às origens, buscando na ancestralidade e na simplicidade o equilíbrio necessário entre o passado e o futuro. A inspiração para o conceito surgiu antes mesmo da pandemia, que trouxe como principal consequência, a ressignificação da nossa relação com a casa, inaugurando uma série de novas reflexões sobre o morar contemporâneo.

Entre os arquitetos e designers de interiores que participam desta edição estão veteranos como Lena Pinheiro, Patrícia Hermanny, Cristina Menezes, Flávio Bahia, Lena Pinheiro e Norah Fernandes, além de profissionais de destaque no mercado como Alexandre Rousset, Ângelo Coelho, Ângelo Coelho Filho e Cristina Morethson, Júnior Piacesi, Sérgio Vianna, Juliana Vasconcellos, Rosângela Brandão Mesquita, Janaina Pacheco, Patrícia Abreu, Roger Lages, José Lourenço, Linda Martins, Andrea Pinto Coelho, Casa Tereze, Daniel Tavares, Igor Zanon, Bárbara Nobre, além de uma intervenção do designer Gustavo Greco e da fotógrafa Leca Novo. Somam-se à lista, um time de estreantes na mostra como Duo Arquitetos, Cynthia Vianna, Liga Arquitetura, João Daniel Silva, Evandro Melato, Ivia Maia, Rafael Mineiro, entre outros, ampliando também de forma expressiva a participação de profissionais do interior do estado.

Outro ponto interessante é que esta é uma das edições com grande destaque ao paisagismo uma vez que a maior parte dos ambientes estará concentrada nas áreas abertas do Palácio das Mangabeiras. Serão seis ao todo: Droysen Tomich, Felipe Fontes, Katiene Rodrigues, Nãna Guimarães, Rafael Mineiro e Valter Braga. Todos revelando soluções, ampliando o desejo de um maior contato com a natureza e, naturalmente, reverenciando o grande mestre Roberto Burle Marx, autor dos jardins originais do Palácio das Mangabeiras, pela segunda edição, palco da CASACOR Minas.

O público irá se surpreender com os projetos e soluções apresentadas nesta edição. Entre os destaques estão uma série de projetos que foram inteiramente construídos especialmente para o evento, utilizando métodos construtivos inovadores, reduzindo significativamente os impactos ambientais. A CMC, indústria do grupo mineiro Lafaete, forneceu 25 módulos, cada um com 12 metros quadrados e pé direito de três metros, uma tecnologia que se assemelha na forma, mas que é bastante diferente dos contêineres marítimos, uma vez que sã construídos de forma industrial e exclusivamente para a construção de habitações, assumindo diversas medidas, o que possibilita mais opções aos projetos.

Além de sintonizados com a sustentabilidade, os ambientes permitem mais segurança aos visitantes, por serem edificações ao ar livre. A tudo isso, soma-se o novo formato: quem visitou a edição de 2019, também no Palácio das Mangabeiras irá se surpreender. O lugar é o mesmo, mas tudo mudou. A partir da entrada, a sensação é de estar em um outro endereço. Leveza, alto astral, paisagismo exuberante e projetos incríveis de ambientes para serem vivenciados do lado de fora e deliciados do lado de dentro. Dentro do Palácio das Mangabeiras, novos impactos esperam o visitante.

A partir da entrada, que conta com Pavilhão assinado por Andrea Pinto Coelho, a sensação é de estar em um outro endereço. Leveza, alto astral, paisagismo exuberante criando cenários bucólicos como o espaço Horto Laguna, assinado por Rafael Mineiro e Natália Azevedo, um pequeno oásis que inclui um lago, que na verdade é uma piscina natural, cercada de plantas. Outro destaque é a intervenção Siré (Xirê) assinada pelo designer Gustavo Greco reunindo diversos cobogós em mogno africano, exibindo dentro de um pequeno labirinto, símbolos que representam os orixás. A partir daí o público poderá encontrar uma série de ambientes incríveis, projetados para serem vivenciados do lado de fora e deliciados do lado de dentro.

É o caso do espaço projetado por Júnior Piacesi, que se chama Casa da Serra, todo em estrutura metálica encapada por breezes, com rasgos de luz no teto, revestido em madeira, da Duratex. Nele, a proporção interna se equivale à do deck externo, ambos com 150m2 cada. No ambiente projetado por Sérgio Vianna, batizado de Gourmet dos Sentidos Deca, recursos tecnológicos e integração com a natureza funcionam em total sintonia. Na parte interna, a ilha é o ponto central, para preparo de receitas culinárias e, do lado de fora, um deck suspenso propõe uma cena mais rústica integrada à natureza, além de total integração com a natureza surpresas para encantar o visitante. A dupla Evandro Melato e Pabrício Amaral escolheram prestar uma homenagem ao minerador, geólogo, empresário e grande incentivador da cultura e da arte, Osmar Puperi, fundador da Quartzito do Brasil.

Na Casa Voktum, a arquiteta Barbara Nobre utiliza a transparência do vidro, tanto no teto como nas paredes externas, com a proposta de que o morador possa ver o céu e os jardins sem ter que sair do conforto de ambientes integrados e fluidos. Bárbara Fonseca e Lucas Belisário, da Liga Arquitetura apresentam o que há de mais moderno para uma casa de montagem rápida, com a Cabana Soluções Usiminas, inspirada no design escandinavo, que pode ser implantada em qualquer tipo de terreno e feita para durar uma vida inteira. No quesito arte, os visitantes irão se surpreender com o ambiente Bel Lar Casa com Arte, projeto de Patricia Hermanny desenvolvido em parceria com a Bel Lar Casa Contemporânea. O espaço conta com uma brilhante curadoria de trabalhos do artista homenageado, Israel Kislansky, considerado um dos maiores escultores brasileiros em atividade.

Dentro do Palácio das Mangabeiras, novos impactos esperam o visitante. Destaque para o Gabinete, que tem projeto de Lena Pinheiro, para a Sala de Estar JK, assinada por Juliana Vasconcellos em parceria com a Studio 31, passando pela Sala de Jantar, de Flávio Bahia e Letícia Rennó, culminando com a Sala de Estar de Norah Fernandes e João Uchoa, recheada de peças modernistas garimpadas em antiquário. Completando a cena no interior do Palácio, os quartos chamam bastante atenção como a Suite Master da Maraú Design, o Quarto da Jovem Empreendedora, de Aline Castro e Natália Leite e o Quarto dos Filhos, da Situar Arquitetura. O cinema do Palácio, que está passando por um processo de restauro, foi transformado no Living Prima Linea, um espaço intimista do trio Ângelo Coelho, Ângelo Coelho Filho e Cristina Morethson. E a Galeria Abreu, de Patrícia Abreu, que também assina a Sala de Imprensa, é um espaço de apreciação artística, com destaque para os trabalhos de Christus Nóbrega.

Preservação e Memória

Em 2021, a CASACOR Minas continua investindo na preservação da memória, resgatando aspectos históricos da edificação. Nesta edição, apresentamos mais uma parte do projeto de recuperação e implementação dos jardins originais de Burle Marx, um trabalho desenvolvido pela paisagista Nãna Guimarães. E outra novidade é que a fonte criada por Burle Marx em uma das áreas externas laterais da construção foi inteiramente recuperada. Em dois níveis de pedra, ela tem como base um espelho d’água com espécies aquáticas e está em meio a um rico jardim que envolve tons de roxo e de verde, entre dracenas, marantas, asparagos, jiboias, peperoneas, columeias, samambaias e variedade de espécies que o preenche. Alguidares dentro e fora da água criam composição que os apresentam vazios e com plantas. Outra novidade para esta edição é que a CASACOR Minas, em parceria com a Codemge e a equipe da Novus 3D, desenvolveram um passeio virtual pelo Palácio das Mangabeiras mostrando como ele era na época de sua inauguração, em 1955. A visita foi desenvolvida a partir de um extenso levantamento histórico, resgatando imagens e dados do projeto original e será disponibilizada em breve aos visitantes.

Gastronomia

A gastronomia sempre foi um dos pontos de destaque da CASACOR Minas, refletindo de forma muito fiel a relação que os mineiros possuem com a cozinha. Por conta disso, a mostra já foi palco de vários lançamentos, ativação de marcas e experimentação na área, reunindo a cada edição um público ávido por novidades. E nesta edição, mesmo neste contexto atípico que estamos enfrentando, não será diferente. A CASACOR Minas vem ampliando cada vez mais sua conexão com a cultura gastronômica, fomentando o setor, colocando-se na vanguarda das tendências.

Focada em oferecer experiências cada vez mais inovadoras e marcantes para o público, a mostra está repleta de novidades. Quem assume a curadoria e concepção gastronômica desta edição é o premiado chef italiano Massimo Bataglini, que juntamente com Henrique Benerick, da Benericks, está a frente do Outland, um bar e restaurante a céu aberto, que alia boa gastronomia, uma extensa carta de coquetéis e, claro, um bom design. Levando essa proposta para dentro da CASACOR, o Outland comandará o restaurante, um café e os bares desta edição. O restaurante “Outland Al Mare” terá projeto arquitetônico assinado pela equipe do escritório Casa Tereze, oferecendo um menu exclusivo e o conceito foi todo inspirado no mar Adriático. Entre as apostas do chef estão o Rosbife de atum com mel de figo e amêndoas, melão, melancia e pepino e a Bruschetta com carpaccio de bacalhau cru.

A inspiração para o bar Benericks, no entorno da piscina, com projeto de Daniel Tavares e Cynthia Vianna, veio dos bares venezianos, e por este motivo, o Negroni será o tema principal e e o vermelho predomina. O cardápio contará com uma extensa carta de drinks e antepastos que fazem parte dos aperitivos italianos.

O café Panini e Jardim, assinado pela equipe da Duo Arquitetos, que faz sua estreia na mostra, em parceria com o paisagista Droysen Tomich, também funcionará sob comandando do chef Massimo Bataglini, que preparou um cardápio dedicado à criações que utilizam o pão como base principal.

A CASACOR Minas ainda conta com uma Cozinha Funcional, com projeto assinado por Ivia Maia e Mirlene Sales, que receberá uma programação com pequenos eventos gastronômicos, direcionados para grupos fechados.

Segurança

Buscando oferecer um ambiente seguro para a visitação, a CASACOR Minas investiu em uma série de ações e de aparatos tecnológicos voltados para garantir a segurança de todos os presentes. A primeira delas será que as visitas deverão ser realizadas com hora marcada. O visitante terá a opção de escolher a faixa de horário pretendida durante o momento da compra do ingresso. Além do controle preciso de visitantes dentro da mostra e a visita agendada por horário, haverá ainda a higienização frequente de todos os espaços de circulação, dispensers de álcool gel em todos os ambientes e uma das principais mudanças está no processo de entrada na mostra, que será alterada para um modelo inovador e tecnológico.

O evento contará com catracas inteligentes, em que a pessoa poderá entrar por meio de reconhecimento facial ou ao apresentar um QR Code gerado durante a compra do ingresso pela internet. Durante a compra online, o visitante deverá marcar um horário para visitar a mostra. Assim, o sistema só liberará a entrada dentro da faixa especificada no ato da compra.

Desenvolvida pela empresa ZK Teco, e comercializado pela Templuz, essa nova tecnologia de entrada é projetada para atuar em diferentes tipos de cenários, sendo compatível com a mais recente tecnologia de visão computacional. Além disso, as catracas estão preparadas para um volume de tráfego elevado e evitam qualquer tipo de contato físico e a formação de filas na bilheteria. Outro ponto importante é que a mostra investiu bastante em acessibilidade, proporcionando que cadeirantes possam possam explorar todos os ambientes.

A 26ª CASACOR Minas começa no dia 14 de setembro e segue até 17 de outubro, no Palácio das Mangabeiras, em Belo Horizonte. As visitas deverão ser agendadas em horário fixo, visando controle de acesso do público. A maior parte dos ambientes estará concentrada nas áreas externas, uma área ao ar livre com mais de 12 mil metros quadrados, possibilitando a visitação de forma segura, além de garantir a realização de um rigoroso protocolo. Uma nova tecnologia permitira que visitantes tenham acesso à mostra sem nenhum tipo de contato com outra pessoa, acessando o evento através de uma catraca eletrônica que capaz de fazer o reconhecimento facial cadastrado na internet no ato da compra do ingresso.

Sobre a CASACOR Minas

A CASACOR é reconhecida como a maior e melhor mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas e reúne, anualmente, renomados profissionais. Em 2021 chega à sua 26a edição em Minas Gerais e com mais de 20 eventos nacionais (Alagoas, Bahia, Brasília, Campinas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Interior de SP, Litoral de SP, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina) e seis internacionais (Miami, Peru, Chile, Equador, Bolívia e Paraguai).

SITE: www.casacor.com

FACEBOOK: www.facebook.com/casacorminas

INSTAGRAM: @casacorminas

Serviço:

CASACOR Minas Gerais

Onde: Palácio das Mangabeiras -Praça Ephigênio de Salles, 01, Mangabeiras, Belo Horizonte - MG

Quando: de 14 de setembro a 17 de novembro de 2021

Horário de funcionamento:

Terça a Sexta - 14h às 22h

Sábado - 12h às 22h

Domingo - 11h às 20h

Ingressos pelo site: https://casacormg.byinti.com/#/

Até 13/09 - desconto de 10% no ingresso com o código CASACORMG10

Informações: https://casacor.abril.com.br/

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A Amazônia pode virar uma floresta seca

A Amazônia pode virar uma floresta seca

*Priscila Caneparo

É inegável que as mudanças climáticas vêm sendo aprofundadas pela ação antrópica desmedida: a ação humana, nos últimos 2 mil anos, nunca se fez tão presente no cenário das alterações climáticas. Enchentes na Europa e na Ásia, recordes de temperaturas na América do Norte, estiagem na América do Sul, todos estes eventos devem ser colocados na conta das mudanças climáticas – haja vista que esta não se atrela apenas ao aumento das temperaturas, mas congrega todas as adversidades climáticas que, cada vez mais, a humanidade vem passando.

É incontestável, em termos nacionais, que as mudanças climáticas acabam por nos afetar cada dia mais – e se não tomarmos uma atitude concreta colocaremos em risco até mesmo a nossa sobrevivência. Ondas de frio extremas e estiagem na região Sul, chuvas intensas no Sudeste, falta de clima adequado e propício ao desenvolvimento da agricultura, comprometendo a oferta e o preço dos alimentos, no Centro-Oeste, são alguns dos cenários que tendem a se tornarem constantes se não tomarmos uma atitude, individual, coletiva e governamental frente às ações que geram as mudanças climáticas.

Comprovações

O Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas, de agosto de 2021, trouxe ainda mais comprovações que mudanças no modo de vida humano devem urgentemente serem concretizadas: já se observam danos irreversíveis aos oceanos; a temperatura global da superfície da Terra continuará aumentando até meados do presente século - caso não haja uma alteração no cenário das emissões de gases de efeito estufa, até o ano de 2030, a temperatura aumentará entre 1,5oC e 2oC aos níveis pré-industriais, sendo que somente se observará uma (possível) estabilização em 20 a 30 anos.

Ações robustas e concretas

Assim, os governos de 196 países devem estar preparados para apresentarem novos e efetivos planos de redução de emissões dos gases de efeito estufa na próxima Cúpula do Clima (COP-26), a ser realizada em novembro deste ano, em Glasgow, na Escócia. O que se espera é que os governos negociem ações robustas e concretas para limitar em definitivo as mudanças climáticas: financiamento pelos países desenvolvidos para o combate e a adaptação às mudanças climáticas; a compensação para os efeitos que as mudanças provocarão; e o auxílio financeiro para que os Estados alcancem economias mais verdes.

Enquanto isso, no Brasil

No cenário brasileiro, exaltam-se diversas incertezas e inseguranças: a partir das teses negacionistas, difundidas pelo Presidente Jair Bolsonaro, o Brasil segue degradando seu meio ambiente de forma criminosa e alarmante – só entre agosto de 2020 e julho de 2021, a Amazônia brasileira teve 8.712km2 de floresta desmatada (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - Inpe), sendo responsável por cerca de 45% das emissões nacionais de gases de efeito estufa. Inclusive, segundo o Relatório do IPCC, a Amazônia pode virar uma floresta seca se o desmatamento não for contido e o aumento da temperatura da Terra não se reverter.

Cabe destacar que o cenário brasileiro se diferencia dos demais Estados, especialmente dos europeus, China e Índia: o Brasil possui uma matriz energética limpa, mas é um grande poluidor por questões que não sabe (ou não quer, em termos mais recentes) resolver, quais sejam, as questões das queimadas, do desmatamento e do gado bovino (que contribui para o desmatamento e a emissão de metano).

Ainda assim, há esperança: Pará, Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo, juntamente com outras doze cidades e mais de cem empresas privadas, anunciaram, recentemente, compromissos climáticos para ajudar o Brasil a alcançar as metas do Acordo de Paris.

Para que o Brasil possa apresentar soluções robustas às suas questões ambientais, precisará rever suas políticas nacionais ambientais, atuando a partir de uma democracia participativa, em conjunto com a sociedade, e aceitar que o controle do desmatamento irá fazer com que não apenas a sua economia, via seu agronegócio exportador, seja favorecida (já que precisará estar em consonância com o green new deal para continuar encabeçando as rodadas do mercado internacional), mas também trará o equilíbrio ao seu meio ambiente e à qualidade de vida de seus nacionais.

Inegavelmente, precisamos, primeiramente, conscientizar a sociedade sobre a importância de políticas ambientais e que essa se reflita na cobrança em termos governamentais. Só assim iremos, de fato, garantir que as futuras gerações de toda a nossa biodiversidade possam desfrutar de uma exímia qualidade de vida.

*Priscila Caneparo é doutora em Direito Internacional pela PUC-SP, coordenadora da Clínica de Direito Internacional do UniCuritiba, professora dos cursos de Direito e Relações Internacionais do UniCuritiba e membro da Academia Brasileira de Direito Internacional

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Um novo olhar sobre os honorários advocatícios

Um novo olhar sobre os honorários advocatícios

Em recorte inédito na literatura jurídica, advogada e docente cuiabana aponta direito à verba integral nos casos de sucumbência recíproca e mobiliza categoria

A advogada e docente cuiabana, Wellen Candido Lopes, levanta uma bandeira que vai além das fronteiras do Mato Grosso e pretende mobilizar os profissionais do Direito de todo o país. Com base em um dispositivo legal, previsto no Código de Processo Civil, ela defende o pagamento integral de honorários nos casos de sucumbência recíproca.

Os argumentos são apresentados na obra Honorários 100% – A integralidade dos honorários advocatícios na sucumbência recíproca, publicado pela Lura Editorial. Para mobilizar a categoria, a autora criou uma campanha em um site próprio com textos e vídeos sobre o tema. Nele, estudantes de Direito e advogados também podem acessar e baixar gratuitamente o eBook do livro.

Segundo Wellen, os juízes vêm mantendo o rateamento dos honorários nas decisões judiciais de sucumbência recíproca, que ocorrem quando autor e réu ganham e perdem a causa, a um só tempo. Ela explica que pelo artigo 21 Código de Processo Civil de 1973 era assim, mas isso mudou em 2015 com o novo CPC, que prevê – no caput do artigo 86 – a divisão entre autor e réu somente das despesas, sem fazer referência aos honorários.

“O assunto é de enorme valor apelativo, pois honorários são a fonte de renda do advogado. É sua verba remuneratória e, portanto, o advogado precisa compreender que está perdendo sua renda ao aceitar passivamente o rateio de seus honorários advocatícios”, comenta Wellen.
Para romper com o velho paradigma, a autora se apoia na hermenêutica, a ciência responsável pela interpretação dos textos. Por isso, no livro ela trata a abordagem como um insight, ao questionar o valor semântico na aplicabilidade do artigo 86. A estagnação jurídica, afirma, é um dos problemas a serem superados diante da dinâmica do Direito.

Ficha Técnica

Título: Honorários 100% - A integralidade dos honorários advocatícios na sucumbência recíproca

Autora: Wellen Candido Lopes

Editora: Lura

ISBN: 978-65-86626-74-2

Páginas: 92

Formato: 14 x 21 cm

Preço: R$ 49,90

Link de venda: site da editora e Amazon

Sinopse: Honorários 100% − A integralidade dos honorários advocatícios na sucumbência recíproca é um “insight” que busca analisar a aplicabilidade do art. 86, “caput” do CPC/2015 e questionar seu valor semântico a partir da hermenêutica jurídica, em busca da “resposta correta”, defendida por Dworkin.

Sobre a autora: Wellen Candido Lopes nasceu em Cuiabá (MT). É advogada desde o ano de 2004. Bacharel em Direito pela Universidade de Cuiabá. Licenciaturas em Pedagogia e Sociologia pelo Centro Universitário Internacional Uninter. Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais (UMSA). Docente nas áreas do Direito e Educação.

www.honorarios100.com.br

Instagram: @wellencandidolopes

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Com investimentos, Gleba Esperança se consolida como uma das áreas mais promissoras de Londrina

Com investimentos, Gleba Esperança se consolida como uma das áreas mais promissoras de Londrina

Incentivos do Programa Casa Verde e Amarela e foco estratégico de construtoras e comerciantes fortalecem bairro da zona oeste

Mais um empreendimento residencial beneficiado pelo Programa Casa Verde e Amarela (CVA), em Londrina (PR), começa a ser entregue aos novos moradores. A região Gleba Esperança, onde foi construído o Solar Di Lucca, da construtora Yticon, está crescendo rapidamente, atraindo cada vez mais moradores. O bairro já conta com boa infraestrutura de urbanização e, a cada ano, amplia a rede de serviços ao redor.Em pouco tempo, a área se consolidou com um projeto urbanístico completo, abrangendo tanto a parte residencial (com casas e apartamentos), como a de serviços, já bem desenvolvida. “Estamos investindo na região, principalmente pelo seu enorme potencial e também pela localização”, pontua Bruno Catarino, o gerente da unidade do Grupo A.Yoshii.

Prova disso é a satisfação de clientes como Thais Lima Gonçalves, engenheira mecânica, que não vê a hora de entrar no apartamento. “Esse é meu primeiro imóvel e estava muito ansiosa pela entrega, que ocorreu dentro do prazo e como imaginava. Agora é começar vida nova. O que mais me atraiu foi a localização, pois, por ser uma região nova, a tendência é valorizar muito, já que Londrina é uma cidade que não para de crescer. E, sem dúvidas, a marca Yticon fez diferença na hora da escolha. Além disso, o espaço interno foi o que mais me agradou, porque tudo é pensado para aproveitamento total interior.”

De acordo com o gerente, a construtora, com forte trajetória na atuação no segmento "primeiro imóvel compacto", ampliou o catálogo de possibilidades com os imóveis voltados ao Programa CVA. “Com isso, conseguimos atender outra parcela de clientes com a mesma qualidade dos empreendimentos que já entregávamos”, conta. Dentre os destaques do segmento, está outro lançamento recente: o Solar di Ravello (Londrina - PR), que será construído ao lado do Solar di Lucca. O empreendimento, inclusive, começou a ser vendido em meados de dezembro de 2020, com lançamento oficial em janeiro de 2021, e cujas obras já foram iniciadas. A previsão de entrega é 2024.

Localização

O Solar di Lucca está em uma área de 13 mil m² da Gleba Esperança, região sul da cidade, próximo aos condomínios horizontais mais luxuosos, UEL (Universidade Estadual de Londrina) e PR-445. No total, são quinze blocos (térreo e mais três pavimentos), totalizando 240 apartamentos, que possuem 44 m² de área privativa e 77 m² de área total - e que estão sendo entregues com piso laminado nos quartos e salas (exceto nos apartamentos térreos), janelas de alumínio com venezianas nos quartos, louças e metais nos banheiros, pontos de iluminação com acabamento, portas com borracha amortecedora, azulejo até o teto no box do banheiro e uma vaga de garagem.

Programa Casa Verde e Amarela (CVA)

O Solar di Lucca apresenta conceitos de economia compartilhada de forma inteligente, além de projeto arquitetônico moderno no quesito apartamentos compactos - os quais foram pensados de maneira que todos os espaços interiores sejam aproveitados.As facilidades de formas de pagamento (como entrada parcelada em 60 vezes no lançamento), além da entrega do residencial com ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) e registro do imóvel, gratuitos, podem ser considerados diferenciais que vieram para ficar. Tanto é que o Solar di Ravello e outros empreendimentos contemplados pelo CVA possuem os mesmos benefícios.

De olho nas tendências mundiais de habitação e no comportamento das pessoas, os moradores do Solar di Lucca poderão usufruir do conceito Compartycon, uma solução de economia compartilhada que prevê a utilização coletiva de bicicletas e ferramentas, como parafusadeira, furadeira, escada, mini arco de serra, chave inglesa, chave para teste de energia, alicate, alicate de pressão, martelo, trena e outros itens, além de materiais esportivos, como, por exemplo, bolas de futsal, basquete e coletes esportivos. Outro destaque é a área de lazer composta por piscinas adulto e infantil, quadra esportiva, playground e churrasqueiras cobertas.

Sobre a Yticon Construção e Incorporação

A Yticon é uma construtora e incorporadora que atua há mais de dez anos nas cidades de Londrina, Maringá e Cambé, no Paraná, e Presidente Prudente, em São Paulo. A empresa do Grupo A.Yoshii desenvolve empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização, especialmente para quem quer conquistar o primeiro imóvel. A Yticon já construiu mais de 5 mil unidades, todas entregues rigorosamente no prazo, somando mais de 500 mil m² de área construída. Mais informações: www.yticon.com.br.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há mais de 55 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de m² do Sul ao Nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná; e pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e a democratização cultural. Além disso, atua em Obras Corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

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Viviane Furrier lança 2ª parte de collab com Barbara Migliori

Viviane Furrier lança 2ª parte de collab com Barbara Migliori

Fiel ao estilo prático e inspirador da influenciadora, a nova entrada da coleção traz modelos mais leves para o alto verão

VIVIANE FURRIER, marca nacional mineira reconhecida pelos tricôs e malhas autorais, lança a segunda parte da collab em parceria com a influenciadora digital Barbara Migliori, ex-diretora de moda da Vogue Brasil. Assim como a primeira parte da coleção, as peças imprimem autenticidade, sofisticação e praticidade para a mulher contemporânea.

Parte da coleção de verão de VIVIANE FURRIER, a segunda entrada da collab estará disponível a partir de setembro e traz uma família com tricot estruturado, de toque acetinado que atualiza as modelagens clássicas com decotes retos, entre blusas e vestidos, tons neutros e detalhes que adicionam pontos de cor.

Aparecem ainda opções de peças teladas, que trarão ainda mais possibilidades de criação de looks, jogando com composições variadas, como usar a hot pant com a saia, ou o body com a regata alongada. O body, a hot pant e o top possuem elastano em sua composição para dar estrutura e elasticidade às peças - para a criação de looks tanto urbanos quanto resort, garantindo a versatilidade que é uma das características centrais da coleção.

Marca registrada de VIVIANE FURRIER, a terceira peça acrescenta estilo para os looks mais simples. A partir de modelos telados, as sobreposições podem integrar o look de verão com uma transparência elegante, em uma das opções em kimono. Os conjuntos monocromáticos também estão presentes em vários formatos, como croppeds com calça ou saias em cores ninive, preto, lavanda e begônia.
Toda a coleção se baseia na ideia de liberdade de escolha de quem estiver vestindo, com muitas possibilidades de combinações, criando um mix and match ideal para quem gosta de peças-chave que mostram personalidade, sem abrir mão do estilo e conforto.

A collab conta com 25 modelos (com variações de cores) e está disponível em mais de 100 multimarcas em todo o Brasil e no site VIVIANE FURRIER: https://vivianefurrier.com.br/

SOBRE VIVIANE FURRIER

A marca VIVIANE FURRIER nasceu de sua fundadora homônima (e atual diretora-criativa), em Jacutinga, polo de tricô no sul de Minas Gerais, há 26 anos. Apesar do início voltado para a confecção de tricô para private label (de marcas como Osklen, Animale e Calvin Klein), o modelo de negócio expandiu e hoje sua marca própria é o ponto central da empresa, com um mix variado de produtos que, além do tricô, DNA da marca, inclui tecido plano e malharia. Presente em mais de 300 multimarcas em todas as regiões do Brasil, no marketplace OQVestir e e-commerce próprio, as coleções VIVIANE FURRIER combinam qualidade e inovação, com maquinário de última geração e uma equipe criativa de estilo focada em desenvolver peças elegantes e casuais, traduzindo as mais novas tendências de moda.

SOBRE BARBARA KATZ MIGLIORI

Em 2006, Barbara formou-se em arquitetura e urbanismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie e, em 2012, concluiu o curso de pós-graduação em marketing na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Em 2005, ingressou como estagiária na Revista Vogue. Já em 2010, quando a revista passou a ser editada no Brasil pelas edições Globo Condé Nast, virou editora de moda do título e, em 2015, tornou-se diretora de moda da Vogue, cargo que ocupou até outubro de 2018, quando assumiu a diretoria do núcleo de criação branded dos produtos Vogue e Glamour, assinando vídeos e peças digitais inovadores a partir de narrativas editoriais elaboradas através de parcerias com marcas. A partir de outubro de 2020, Barbara se torna consultora da Vogue para projetos especiais e colunista da edição impressa da revista, e passa a se dedicar à curadoria dos conteúdos dicas Bárbaras, Bê-Á-Barbara, EuBarbara e Barbareco, programetes pensados para as redes sociais que visam promover com responsabilidade a democratização da informação de moda.

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