Sucessão é desafio para empresas agrícolas familiares

Sucessão é desafio para empresas agrícolas familiares

Sucessão é desafio para empresas agrícolas familiares

Estudo identifica que das cerca de 90% das organizações agrícolas brasileiras encontradas na classificação familiar, apenas 30% chegam à segunda geração e 10%, à terceira

Conforme o último Censo Agropecuário divulgado pelo IBGE, 77% dos estabelecimentos agrícolas brasileiros são classificados como de agricultura familiar, gerando emprego para 67% do total de pessoas ocupadas na agropecuária e sendo responsável pela renda de 40% da população economicamente ativa. O último Censo também aponta que um a cada quatro produtores têm mais de 65 anos, o que significa que muitas propriedades deverão ter um novo gestor num futuro próximo para garantir a continuidade das atividades.

E essa é uma das preocupações quando se fala em empresas agrícolas. A sucessão familiar é um dos desafios para o crescimento sustentável dos negócios no campo. De acordo com um estudo publicado pela Revista Cientifica da Faccaci, das cerca de 90% das organizações agrícolas brasileiras encontradas na classificação familiar, apenas 30% chegam à segunda geração e 10%, à terceira.

Na visão de Camila Lorenz, CEO da Agência de Gestão, empresa paranaense que presta consultoria em gestão empresarial, o planejamento e a gestão no processo de passagem de bastão da administração de empresas familiares é fundamental para que elas se tornem longevas. Ela enfatiza que todas as empresas, independente do seu ramo de atuação, precisam de uma liderança atuante, capaz de formar os próximos líderes, que podem ser membros da família da próxima geração ou profissionais encontrados no mercado, para garantir a perenidade dos negócios.

“São as lideranças que vão deixar um legado, que aponta as diretrizes da organização com vistas ao futuro. A sucessão familiar deve ser preparada bem antes da aposentadoria do fundador, para que seja conduzida da melhor forma e sem colocar a empresa em risco. E isso também vale para os negócios que giram em torno de uma propriedade rural”, afirma.

O plano sucessório, indica Camila, é o primeiro passo para iniciar o processo de passagem de bastão. Nele, são estabelecidos os requisitos, ou seja, as competências necessárias para os cargos de gestão. A partir da definição das habilidades já é possível começar a preparar os sucessores para ocuparem a posição de liderança. “É fundamental começar o diálogo sobre a sucessão familiar rural o mais cedo possível, permitindo tempo suficiente para debater os objetivos, as expectativas e as preocupações de todas as partes envolvidas”, pontua Camila.

O planejamento antecipado possibilita uma visão clara do futuro do negócio e evita decisões tomadas de forma precipitada e guiadas por fatores emocionais. Inclusive, nas empresas familiares, o vínculo sanguíneo acaba interferindo na gestão e essa é uma das complexidades desse tipo de negócio. Neste sentido, o processo sucessório é uma forma de estabelecer regras que orientem a passagem de bastão com antecedência. “É uma oportunidade de os membros da família discutirem e chegarem num acordo comum em prol da propriedade e não dos interesses pessoais dos membros da família”, diz Camila.

Ela explica ainda que a sucessão é o momento de dividir o trabalho entre os filhos, fator que ajuda os herdeiros a se posicionarem e se capacitarem para trabalhar na agricultura. “Dessa forma, desde cedo, eles aprendem, colaboram e reconhecem os seus direitos e deveres na atividade comercial da família”, reforça a CEO da Agência de Gestão.

Camila acrescenta que a pandemia reforçou a importância de ter um plano sucessório porque mostrou, na prática, que as empresas não podem ficar reféns da figura do fundador. “Afinal, ele pode ser substituído a qualquer momento, em caso de uma morte inesperada ou afastamento por doença. A Covid 19 despertou essa consciência em toda a sociedade”, observa a CEO da Agência de Gestão.

Herdeiro ou sucessor?

Apesar da ideia de que as propriedades rurais são tradicionalmente transmitidas “de pai para filho”, a cultura de sucessão familiar no campo não está totalmente consolidada no Brasil. Camila Lorenz argumenta que todo patrimônio rural tem herdeiros, mas poucos têm sucessores, ou seja: herdeiros que desejam permanecer no campo à frente da propriedade fundada pelo pai ou avô. Ela cita o estudo “Governança e gestão do patrimônio das famílias do agronegócio”, realizado pela Fundação Dom Cabral, que embasa sua análise.

Foram ouvidos no levantamento 207 gestores de todo o território nacional e realizadas análises quantitativas e qualitativas. A pesquisa apontou que menos da metade, apenas 40% dos negócios, possuem um plano de sucessão e que a transição no comando deve acontecer na esfera ‘pai para filho’. Além disso, 5% dos participantes avaliam a contratação de um executivo fora do núcleo familiar para gerir o negócio.

“Neste sentido, se para o herdeiro basta prudência e bom assessoramento para que as propriedades da família continuem rentáveis, o sucessor possui o desafio de fazer a empresa agrícola crescer. E muitas vezes, esse trabalho é solitário e, por isso, exige treinamento contínuo”, conclui.

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Férias de verão aquecem mercado imobiliário no litoral

Férias de verão aquecem mercado imobiliário no litoral

Férias de verão aquecem mercado imobiliário no litoral

Safir Beach Home, da Construtora Pride, fica pronto neste ano. Localizado em Caiobá, perto da praia mansa, empreendimento é ótima opção para lazer e investimento

A temporada de verão 2024 levará mais de 3 milhões de pessoas para o litoral do Paraná até o Carnaval, de acordo com a expectativa do governo estadual. Somente na virada do ano, 1 milhão de turistas curtiram o feriado nas praias. E, além de movimentar setores como o turismo e a gastronomia, o movimento recorde contribui com o mercado imobiliário. Afinal, uma boa experiência durante as férias de verão desperta o desejo de comprar um imóvel no litoral.

E para quem está pensando nesta possibilidade, uma boa opção é o Safir Beach Home, da Construtora Pride. O empreendimento fica em Caiobá, perto da praia mansa, ou seja: próximo do mar e de uma área verde da Mata Atlântica. As obras já estão na fase final da construção e a entrega das chaves será no próximo mês de março.

Vevianne Jacques, diretora comercial da Pride, destaca que o Safir Beach Home é o lugar ideal para quem busca momentos de descanso em contato com a natureza e com todas as facilidades que um empreendimento completo pode oferecer. “A área de lazer contempla piscina, academia, quadra esportiva, churrasqueira, salão de festas, playground e espaço Kids. Todos esses ambientes foram pensados para proporcionar momentos de diversão e relaxamento para toda a família não só nas férias, mas durante o ano todo, seja num final de semana ou feriado”, conta.

E ter um refúgio a sua disposição em qualquer época do ano, a pouco mais de 100 km de Curitiba, é uma das vantagens de ter um imóvel no litoral. “O projeto foi desenvolvido para oferecer uma experiência única de bem-estar, unindo o conforto de uma casa ao conceito de clube. Sendo assim, o Safir Beach Home é um recanto para todas as temporadas da vida de qualquer família. As unidades possuem dois dormitórios e sacada com churrasqueira. Também há opções de unidades gardens, onde há mais espaço privativo”, pontua Vevianne.

Investimento

Além de diversão, um apartamento na praia pode ser sinônimo de renda extra, sobretudo com a ascensão do mercado de aluguel por temporada. A busca por casas e apartamentos atrai o público que busca flexibilidade na hora de se hospedar. Além de oferecerem um preço mais acessível, o atendimento personalizado e o conforto em poder usufruir de uma casa completa é um dos principais atrativos da modalidade.

Contudo, o que mais agrada os turistas é o fato dos imóveis estarem localizados em locais turísticos e que oferecem vivências autênticas, somo o Safir Home Beach. E esse é um dos pontos mais valorizados pelos apreciadores do turismo de experiência, que está em alta. “Por essa razão, o apartamento pode gerar rentabilidade quando não estiver em uso e custear suas próprias despesas, como impostos e condomínio e até a parcela do financiamento. Além disso, um investimento imobiliário é sinônimo de renda passiva na aposentadoria e esse é um bem que passa para outras gerações”, enfatiza Vevianne.

Para se ter uma ideia, uma simulação na plataforma Airbnb aponta que a diária para a locação de apartamentos de dois quartos em Caiobá em baixa temporada gira em torno de R$300. Contudo, o valor do mesmo imóvel nesta primeira quinzena de janeiro de 2024, em alta temporada, sobe para R$600. Já no mês de fevereiro de 2024 há uma variação da diária para R$400.

Portanto, se o dono do apartamento alugar o imóvel durante apenas uma semana em janeiro, o retorno é de R$ 4.200,00. É uma boa rentabilidade para um curto espaço de tempo.

Valorização

Charmosa e convidativa, Caiobá é a menina dos olhos dos paranaenses. Moradores e visitantes costumam dizer que lá encontram o equilíbrio perfeito entre relax e badalação. Na orla, vários edifícios compõem a paisagem com vistas ao nascer e pôr-do-sol no horizonte, além de bares, restaurantes e quiosques à beira mar.

As obras de alargamento foram finalizadas recentemente e acentuaram a procura de imóveis no litoral do estado. A valorização anual na cidade de Matinhos foi de 17% em 2023.

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Inscrições do Prouni terminam amanhã (1º de fevereiro)   

Inscrições do Prouni terminam amanhã (1º de fevereiro)  

Inscrições do Prouni terminam amanhã (1º de fevereiro)

Estudantes devem ficar atento aos prazos e condições para obter bolsas de estudos parciais e integrais

Os estudantes que pretendem cursar uma graduação superior, que realizaram o ENEM e têm dificuldades para custear as mensalidades nas universidades privadas devem ficar atentos às regas do Programa Universidade Para Todos (Prouni). As inscrições terminam amanhã (1º de fevereiro) e devem ser feitas exclusivamente no site https://acessounico.mec.gov.br/prouni

O Prouni é um programa do Governo Federal, que ocorre duas vezes por ano, e concede bolsas de estudo integrais (100%) e parciais (50%) em cursos de graduação e sequenciais de formação específica para alunos sem diploma de nível superior. Ao concluir a formação, o educando não deve nada ao Governo Federal e nem à instituição de ensino.

O resultado do Prouni Cronograma 2024/primeiro semestre sai em 6 de fevereiro. A segunda chamada sai em 27 de fevereiro. A manifestação de interesse na lista de espera deve ser feita nos dias 14 e 15 de março e o resultado sai em 18 de março.

Acesso ao ensino superior

“É inquestionável a importância da educação no desenvolvimento de um país. Sabemos que muitos estudantes não têm acesso ao ensino superior, principalmente em função das condições socioeconômicas. Por isso, esse programa pode proporcionar uma ótima oportunidade de acesso à graduação”, explica a diretora de Gestão Acadêmica do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão (PR), Luciana Pontes.

O Integrado vai ofertar 224 bolsas de estudos via Prouni para 20 cursos de graduação presenciais e 17 cursos na metodologia de ensino EAD que podem ser feitos nos polos de Araruna, Campo Mourão, Engenheiro Beltrão, Goioerê, Mamborê, Terra Boa, Ubiratã (PR) e Angélica (MS).

Apoio fundamental

Foi o que aconteceu com Raiane Gabriele de Oliveira, acadêmica do sexto período de Medicina do Centro Universitário Integrado e que deve se formar em 2027. Ela reside no município de Sarandi (Norte do Paraná) e se mudou para Campo Mourão (Noroeste do Paraná) para estudar.

“Sempre tive o sonho de cursar Medicina, mas não tinha como pagar. O Prouni me ajudou em tudo. Hoje estudo de forma tranquila, com bolsa integral, sem nenhuma dívida e ainda tenho a Bolsa Permanência de R$ 700,00 mensal – também paga pelo Governo Federal – que me ajuda com as despesas de moradia e gastos da universidade”, explica a futura médica.

Requisitos para o Prouni

Para se inscrever é preciso ter realizado pelo menos uma das duas últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), realizada antes do processo seletivo, e ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média nas notas das cinco provas do exame. Além disso, o estudante não pode ter tirado zero na prova de redação do ENEM e nem ter participado do exame na condição de treineiro.

O candidato pré-selecionado deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo, para obter a bolsa integral, que cobre a totalidade do valor da mensalidade do curso. Já para a bolsa parcial, que cobre (50%) do valor da mensalidade, a renda mensal per capita exigida é de até 3 salários mínimos.

Para participar do Prouni é preciso atender a pelo menos uma das seguintes condições:

• ter cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública;

• ter cursado o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;

• ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;

• ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;

• ter cursado o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;

• ser pessoa com deficiência, na forma prevista na legislação;

• ser professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica. Neste caso não é aplicado o limite de renda exigido aos demais candidatos.

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MPES ainda são deficientes na gestão, diz estudo do Sebrae

MPES ainda são deficientes na gestão, diz estudo do Sebrae

MPES ainda são deficientes na gestão, diz estudo do Sebrae

Apesar de representarem 93,7% das empresas no Brasil, elas fracassam por falta de capacitação. Potencial Pleno oferece o Potencialize para alavancar o crescimento dos pequenos negócios

Um estudo divulgado pelo Sebrae aponta que, de janeiro a agosto deste ano, foram abertas 2.716.269 milhões de novas empresas, totalizando 21,8 milhões de empresas ativas em todo o território nacional. Grande parte delas, 93,7%, são de microempresas ou empresas de pequeno porte. O mesmo levantamento demonstra que sete em cada dez vagas de trabalho com carteira assinada foram criadas por micro e pequenos negócios em 2023.

As cerca de 22 milhões de empresas de pequeno porte são fundamentais para a economia brasileira: respondem por cerca de 99% de todas as empresas que existem no país; 55% do conjunto total de empregos com carteira e quase 30% do PIB (soma de todos os produtos e serviços do país em um ano).

Contudo, apesar da expressividade no cenário econômico, a taxa de mortalidade dos negócios de pequeno porte - categoria formada pelos MEIs, MEs e EPPs- é um fator preocupante. Ainda de acordo com o Sebrae, os MEIs têm a maior taxa de mortalidade: 29% fecham após cinco anos de atividade. Já as MEs têm taxa de mortalidade intermediária entre, 21,6% fecham após cinco anos de atividade. E as EPPs têm a menor taxa de mortalidade entre os Pequenos Negócios, 17% fecham após cinco anos de atividade.

Outra informação relevante e que chama a atenção no estudo do Sebrae, são os três principais motivos que levam os pequenos negócios a fecharem as portas. O primeiro é a falta de preparo pessoal. Parte dos fundadores, 42%, são considerados empreendedores por necessidade: aqueles que estavam desempregados e vislumbraram no negócio próprio uma forma de obter renda. Além disso, apenas 42% fizeram alguma capacitação. Mas no grupo das empresas fechadas foi maior a proporção de quem não fez nenhuma capacitação.

O segundo fator que decreta o fim dos pequenos negócios é o planejamento deficiente: 17% dizem não ter feito nenhum planejamento e 59% afirmam ter feito para no máximo 6 meses.

Já o terceiro motivo é a gestão do negócio deficiente. No estudo, as empresas que sobreviveram se mostraram mais ativas. Entre elas, a diferenciação/adaptação de produtos/serviços foi estratégia relevante para a sobrevivência.

Carol Costa, mentora, treinadora de pessoas e fundadora da Potencial Pleno, uma escola de negócios de Curitiba, acredita que a mentalidade do empreendedor é o que define o sucesso ou o fracasso de um pequeno negócio. “Especialmente as empresas de pequeno porte dependem muito da ação do dono. Por isso, o fundador precisa ser capacitado para que possa compreender como gerir a empresa, se relacionar com funcionários e fornecedores, construir um fluxo de caixa, formar um time de vendas, se aliar a parceiros estratégicos, entre outras questões que impactam diretamente no crescimento sustentável de uma organização”, aponta.

Novo mindset

Carol Costa iniciou sua trajetória empreendedora apenas com 16 anos, como franqueada de uma escola de idiomas. E, antes de idealizar a Potencial Pleno, foi sócia de um negócio que não deu certo. Além de conhecer as dores de empreender na prática, o arcabouço teórico construído pela mentora é vasto: ela fez cursos em Israel, na Itália e nos Estados Unidos - centros de referência no empreendedorismo -, que lapidaram os conhecimentos que ela já havia acumulado como empreendedora de longa data.

A conclusão a que Carol Costa chegou é que “que empreender é um campo de batalhas e que a maioria dos empresários aprende na dor, quando está sangrando, a administrar e gerir suas empresas”. Mas a boa notícia é que esse não precisa ser o destino final de todo o empreendedor. É possível desviar essa rota e encontrar atalhos para pular as pedras que provocam os tropeços nos pequenos negócios. E, para Carol Costa, se preparar para empreender é a única forma de encontrar um caminho seguro, rumo à prosperidade.

“Acreditamos que a educação é a chave para o sucesso e criamos a Potencial Pleno com esse ideal: ajudar o empreendedor a alcançar o seu máximo potencial. Nosso objetivo é ajudar o empresário a gerir melhor o seu time, aumentar o faturamento e o lucro, e encarar sua empresa como uma geradora de mais vida para ele, seus colaboradores e seus clientes”, explica.

O diferencial da Potencial Pleno, inclusive, é que os treinamentos são voltados para a mudança da mentalidade do empreendedor, além de serem “mão na massa”. O principal deles é o Potencialize, conhecido como a faculdade do dono. O modelo de aprendizado é exclusivo, criado pela própria Carol Costa. O Potencialize já está na 12ª turma, que inicia no próximo dia 2 de fevereiro.

O slogan do Potencialize é “cresça 10 anos em 1, construindo uma empresa lucrativa e organizada”. O curso é presencial (são dois dias de aulas por mês) e dura um ano. Neste período, os empresários aprendem: como aumentar o faturamento da empresa; construir e formar um time de colaboradores engajados; gerir com clareza e eficiência pessoas e processos para ter mais resultados, criar novos processos para otimizar o trabalho; descobrir novas oportunidades de crescimento do negócio; fazer conexões com fornecedores, prestadores de serviços e outros empresários; e tornar o negócio seguro e previsível aumentando os canais de vendas e otimizando a organização financeira.

Segundo Carol Costa, o programa é pensado para ter 100% de aplicabilidade em qualquer negócio. “A faculdade do dono traz as melhores técnicas e ferramentas do mercado, validadas por grandes empresas e corporações. Nossa intenção é implementar a estrutura e a organização desses negócios, que já estão consolidados, na realidade dos pequenos”, observa.

Ela acrescenta que em toda a sua jornada, percebeu que os empreendedores de pequenos e médios negócios não tinham respaldo e acesso a ferramentas de gestão, ao contrário das grandes empresas, que normalmente já possuem um modelo de negócios mais maduros e robustos. “Estudos de entidades especializadas em empreendedorismo, como o Sebrae, endossam a minha percepção. Por isso, o foco dos treinamentos da Potencial Pleno são os proprietários, que definem os rumos dos pequenos negócios. E nossa escola de negócios é pautada em três pilares: liderança, mentalidade empreendedora e formação de times e processos", enfatiza Carol Costa.

Mais de 1,7 mil empresas transformadas

A Potencial Pleno completou cinco anos em 2023 e já atendeu mais de 1,7 mil empresas, impactando 15 mil pessoas. A média de crescimento dos clientes da Potencial Pleno é de 96%. Há clientes que dobram seu faturamento e outros aumentam em 10 vezes.

Inscrições abertas

As inscrições para a 12ª turma do Potencialize já estão abertas. Para saber mais e agendar sua entrevista, acesse: https://www.potencialpleno.com.br/potencialize.

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Entenda a diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares   

Entenda a diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares  

Entenda a diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares

Especialista garante que as diferentes opções não afetam tratamento

Quando o médico receita um determinado remédio e, ao chegar na farmácia para comprá-lo, surge a dúvida entre o medicamento de referência, genérico ou similar. O que fazer nessa hora? Os especialistas garantem que as diferentes opções não afetam o tratamento. As três opções têm os mesmos efeitos no organismo, a única variação é o preço. “O genérico precisa passar por testes que garantem a mesma eficácia do medicamento de referência. Já o similar pode ser intercambiável com o medicamento de referência, levando em conta a lista que mostra que foram realizados testes nos similares que garantam a mesma eficácia do medicamento de referência”, explica o professor Felipe Lukacievicz Barbosa, farmacêutico e coordenador do curso de Farmácia na Universidade Positivo (UP).

Os medicamentos de referência ainda são os queridinhos, desfrutando de maior credibilidade. Porém, na prática, os três tipos de medicamentos têm os mesmos princípios ativos e podem ser usados por qualquer pessoa, sem prejudicar o tratamento, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Conselho Federal de Farmácia (CFF). Os genéricos são mais baratos porque a indústria que os produz não precisa pagar pela pesquisa do mesmo. “Quem faz isso é a indústria do medicamento de referência”, esclarece o professor.

De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), as vendas dos produtos genéricos cresceram 3,67% nos primeiros seis meses deste ano em relação ao desempenho apresentado no mesmo período do ano passado. Entre janeiro e junho de 2023, foram comercializadas 979,4 milhões de unidades de medicamentos genéricos, frente a 944,7 milhões no mesmo período do ano passado.

Um medicamento de referência é um produto inovador registrado junto à autoridade federal responsável pela vigilância sanitária. A eficácia, segurança e qualidade são cientificamente comprovadas no momento do protocolo. Para registrar medicamentos genéricos e/ou similares, a empresa interessada deve obrigatoriamente utilizar o medicamento de referência apontado nas listas oficiais como parâmetro de comparação. Geralmente, a organização detém a patente do produto por 20 anos. “Como a indústria investe na casa de milhões de dólares, esse produto, na maioria das vezes, apresenta um valor maior em comparação com os outros. Isso ocorre porque a indústria quer recuperar o dinheiro investido na pesquisa”, explica Lukacievicz.

O medicamento genérico, por outro lado, contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via, com a mesma posologia e indicação terapêutica que o medicamento de referência. Ele é produzido após a quebra da patente e demonstra eficácia e segurança equivalentes ao medicamento de referência, tornando-se intercambiável com ele. “A substituição do medicamento de referência pelo genérico é assegurada por meio de testes de equivalência terapêutica. Esses testes incluem comparações in vitro, por meio de estudos de equivalência farmacêutica, e in vivo, por meio de estudos de bioequivalência, que são submetidos à avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.

O remédio similar contém o mesmo princípio ativo que o medicamento de referência e é identificado pela marca ou nome comercial. "Ele só pode substituir o medicamento de referência correspondente após passar por rigorosos testes laboratoriais que comprovem a equivalência terapêutica. Aqueles que tenham passado por esse processo são denominados similares intercambiáveis. Na dúvida, basta procurar na embalagem do similar a frase: 'Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência’", orienta o especialista.

Segundo ele, somente o medicamento de referência passa pelo processo de pesquisa para produção e desenvolvimento, com a indústria farmacêutica investindo nessa pesquisa. Já o genérico e o similar apenas obtêm esses dados após a quebra de patente e realizam testes de eficácia terapêutica para garantir que esses medicamentos sejam tão eficazes quanto os de referência. No entanto, não é necessário realizar toda a pesquisa.

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