Como prevenir e gerenciar conflitos em empresas familiares

Como prevenir e gerenciar conflitos em empresas familiares

Como prevenir e gerenciar conflitos em empresas familiares

Assim como na relação em casa, diálogo e transparência devem ser o fundamento para a resolução de conflitos em uma empresa familiar

Quando uma empresa tem como característica ser familiar, a gestão que já costuma ser complexa, apresenta uma necessidade ainda maior de atenção. É que além do aspecto técnico, outros dois entram no radar: o emocional e o afetivo. Portanto, um conflito mal resolvido no ambiente de trabalho pode acarretar prejuízos à família.

Em um país como o Brasil, em que 90% das empresas são familiares, de acordo com o Sebrae, e grande parte delas do modelo tradicional – aquela em que o controle e a administração é familiar -, a preocupação quanto à resolução de conflitos precisa estar em pauta. Porque não é incomum ver um negócio que poderia ser próspero acabar fechando as portas quando os sócios são da mesma família. Na maioria das vezes, isso ocorre porque eles não têm a inteligência emocional necessária para resolver suas questões com vistas à manutenção adequada da empresa.

Por isso que mecanismos de mediação e arbitragem são fundamentais para essas empresas. Porque eles não só funcionarão quando o problema já tiver se instalado, fazendo isso de maneira rápida e com baixo custo, mas muitas vezes prevenindo casos assim.

O que pode causar conflitos em uma empresa familiar

Os conflitos em uma empresa familiar podem ser gerados pelos mais diversos motivos. Eles vão desde a contratação de um membro que claramente não tem capacidade técnica para o posto, até as questões que envolvem as finanças da empresa e que podem ser um motivo de atrito quando algumas partes não concordam. Como o capital é investido, e principalmente como os lucros são distribuídos, por exemplo, são outras questões que abalam o relacionamento dos sócios das famílias empresárias.

A escolha de um sucessor que seja feita de maneira truncada pode causar não só um mal-estar na família como colocar em risco o futuro dos negócios. Além disso, os embates geracionais que podem acontecer quando avós, filhos e netos passam a trabalhar juntos e a expor as diferentes visões sobre o negócio, também são pratos cheios para que a família entre em conflito.

E há ainda o pior: casos em que os membros trazem os desentendimentos “de casa” para a empresa, ocasionando não só problemas para a administração, mas deixando uma má impressão aos profissionais que não fazem parte da família, enfraquecendo a cultura da organização. Por estes motivos, mais ainda do que em empresas convencionais, aquelas que são familiares precisam de um olhar bastante apurado ao planejamento, ao alinhamento de expectativas e ao fortalecimento da cultura interna.

Passos práticos para evitar e resolver conflitos familiares

Pelos motivos listados acima é que em uma empresa onde toda a família ou boa parte dela trabalha, é imperativo que dois valores fundamentais e comuns às relações conjugais e parentais sejam colocados em prática também na empresa: o diálogo e a transparência. Mas ainda alguns outros tópicos podem ser colocados em prática:

1- Alinhamento de expectativas, organograma e hierarquias definidas: todos os membros da família que estão inseridos na empresa, seja no cargo que for, precisam saber qual o seu papel no processo que fará a empresa buscar o sucesso.

2- Comunicação clara e regras estabelecidas: as normas devem valer para todos os funcionários da empresa, independentemente de serem eles membros da família administradora. E essa diretriz deve ser bem explicada e reforçada, para que não haja ruído ou para que esse familiar se ache no direito de burlar as regras por ser quem é. Inclusive a família deve ser a que mais reforça os valores da empresa.

3- Acordo ou protocolo familiar: feito entre os membros da família esse pode conter questões como a estrutura de governança e sucessão corporativa, a instituição de um conselho familiar ou administrativo, os procedimentos para inclusão ou exclusão de um sócio, ou as regras para o ingresso em um novo negócio ou ramo de atuação. É importante lembrar que esse documento deve ser feito observando o porte da empresa no ato da criação do mesmo e ele pode ser revisto havendo necessidade, sem deixar de lado o alvo que a empresa deseja atingir.

4- Mediação feita por um terceiro que seja neutro: essa atitude pode tanto prevenir um problema quanto auxiliar as famílias quando já se veem em um conflito. Neste caso, esse mediador isento atua de maneira a facilitar a comunicação entre os envolvidos no problema. Ela deve ser, claro, capacitada para esta função. Um mediador pode ser providencial especialmente porque agiliza a reconciliação entre as partes sem que a questão seja levada à justiça, o que reduz também custos. Outro ponto bastante interessante da mediação é que ela permite a resolução por meio do diálogo e do consenso, restaurando também a relação familiar.

A JValério Gestão e Desenvolvimento, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), realiza esse trabalho junto às empresas familiares. Elas oferecem um programa para executivos batizado de “Governança Corporativa em Empresas Familiares”.

As empresas familiares estão, cada dia mais, buscando sua profissionalização. De fato, essa é uma das formas de garantir a sua competitividade no mercado. Neste sentido, o objetivo do programa é promover uma discussão entre os membros de empresas familiares e gestores sobre as principais práticas de governança que impactam a concretização de uma gestão profissional do negócio, pensando na longevidade da organização. Para saber mais, acesse: GOVERNANÇA CORPORATIVA EM EMPRESAS FAMILIARES - JValério (jvalerio.com.br).

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Voluntariado protege cérebro de idosos contra demência e perdas cognitivas

Voluntariado protege cérebro de idosos contra demência e perdas cognitivas

Pesquisa mostra que trabalho voluntário melhora execução de tarefas básicas e contribui para memória

É praticamente unânime a resposta de um voluntário sobre o porquê manter a atividade: “quem recebe a maior recompensa sou eu”. E a ciência demonstra que isso é verídico. Uma pesquisa recente divulgada durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, em Amsterdã, na Holanda, em julho deste ano, indica que o voluntariado protege o cérebro de idosos contra demência e perdas cognitivas.

O estudo foi realizado pela Universidade da Califórnia em Davis, nos Estados Unidos. O estudante de doutorado Yi Lor, em colaboração com a professora da instituição Rachel Whitmer, epidemiologista e PhD, analisou os hábitos de 2.476 idosos. Dentre eles, 43% realizavam trabalho voluntário. A pesquisa evidenciou que o voluntariado estava relacionado a melhores pontuações em ações executivas (como planejamento, organização, interação humana) e em avaliações de memória. O estudo também apontou que pessoas que se envolviam em trabalho voluntário várias vezes na semana apresentavam níveis mais elevados de função executiva.

Além desta pesquisa mais recente, outros estudos já evidenciaram a importância de os idosos permanecerem ativos visando à preservação da saúde. Para a médica neurologista dos Hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru Gabriella Maria Martins Favero, há muitos benefícios na interação social. "Atualmente consideramos as habilidades sociais um dos pilares da cognição e o isolamento social em idosos é um dos principais fatores de risco modificáveis para o desenvolvimento de demência. O estímulo a atividades comunitárias, como o voluntariado, é essencial para reduzirmos a incidência de declínio cognitivo com o passar dos anos”, pontua.

Time que faz o bem

Nos hospitais, a presença de voluntários modifica o ambiente nos corredores. Um grupo que busca realizar ações positivas para aqueles que estão enfrentando problemas de saúde, como as 362 pessoas que colaboram nos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR). O projeto completa 17 anos em 2023 e teve início no Hospital Universitário Cajuru, que é referência em atendimentos a traumas e opera exclusivamente pelo SUS. Muitos voluntários estão desde o princípio prestando serviços nos hospitais. Esse é o caso da Dayzi Senk, que tem 58 anos de idade. Ela começou a contribuir com o projeto aos 41. Ao longo do tempo, desempenhou diversas funções: condução de pacientes, participação no grupo de palhaços, atendimento telefônico, entre outras. Atualmente, ela segue atendendo telefonemas de solicitações para os voluntários e também se envolve no projeto “Mãos que transformam”, que produz itens para doação a pacientes e profissionais dos hospitais - como celebração em datas especiais, por exemplo.

O ambiente hospitalar não era estranho para Dayzi. Ela enfrenta insuficiência renal e, por essa razão, passa por sessões de hemodiálise três vezes por semana, sempre pela manhã. No período da tarde, de terça a quinta-feira, ela dedica o seu tempo ao trabalho voluntário. “Tenho gratidão a Deus por conseguir realizar essa atividade. Abraço essa causa e vou até o fim da vida. É muito gratificante pra mim, me faz bem. Além disso, eu tenho um grupo ‘das antigas’, a gente tem amizade fora do hospital. Nos encontramos para jantar, sempre na casa de uma de nós. Hoje, vivo somente com meu marido. Portanto, eu procuro ter esse vínculo também com amigos, pois esses momentos são muito importantes para a saúde”, compartilha a voluntária.

Assim como o voluntariado, a superação faz parte da história de Daysi. Em 2010, ela ficou internada na UTI de um hospital de Curitiba devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e, de acordo com a equipe de saúde, dizia com frequência: “Preciso ir ao hospital, preciso ir ao hospital”. Os profissionais que a acompanhavam tentavam acalmá-la, respondendo: “A senhora já está no hospital, pode ficar tranquila”. Entretanto, Dayzi rebatia: “Não, preciso ir para o Hospital Cajuru, tenho que trabalhar”, recorda a voluntária, reforçando o que o voluntariado representa na vida dela.

Coração dos hospitais

Luciano José Simioni, de 44 anos, também trabalha nos hospitais que fazem parte da frente de saúde do Grupo Marista. Ele se dedica há 15 anos ao trabalho voluntário. Luciano teve seu primeiro contato com o Hospital Universitário Cajuru em 2002, quando era paciente. Ele sofreu um grave acidente de trabalho enquanto atuava como maquinista. A locomotiva em que estava capotou, resultou em fraturas na 6.ª e na 7.ª vértebras, além de uma secção parcial de medula. Naquela época, o diagnóstico indicava paralisia do tronco e dos membros inferiores. Após sessões de fisioterapia e terapias complementares, recuperou os movimentos e agora caminha com tranquilidade.

Enquanto ainda estava em processo de recuperação, Luciano frequentava consultas habituais no Hospital Universitário Cajuru. Durante uma das visitas, deparou-se com um cartaz que convidava para o trabalho voluntário. A partir desse momento, Luciano deu início a um novo projeto de vida. “Comentei com a minha esposa e, alguns dias depois, estava no hospital me inscrevendo. É um trabalho que não tem preço. Ouvir as pessoas agradecendo é algo especial. Talvez elas nem se lembrem do meu nome, mas naquele instante, fiz a diferença, pude inspirar algo. Fico muito feliz, pois Deus me deu a oportunidade, concedeu-me tempo pra que eu possa impactar positivamente a vida de algum irmão meu. Fazemos isso de forma gratuita, mas quem recebe o pagamento somos nós”, reflete Luciano.

A coordenadora do voluntariado dos hospitais, Nilza Brenny, fala com orgulho sobre sua equipe de voluntários. Ela lidera o projeto desde o início e contempla com gratidão tudo que foi possível vivenciar. “Comecei com um ou dois voluntários. Hoje somos quase 400. Atuamos com um olhar mais humanizado, procurando compreender a perspectiva do outro. Sinto como se fôssemos parte integrante do coração dos hospitais”, conclui Nilza.

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Aumento da expectativa de vida: como se preparar para desafios e oportunidades da terceira idade?  

Aumento da expectativa de vida: como se preparar para desafios e oportunidades da terceira idade?

Desde o início do século, a expectativa de vida em todo o mundo vem aumentando. No Brasil, de acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2021, a expectativa de vida média no país era de 77 anos, enquanto em 2020 era de 76,8 anos. Em um intervalo de 10 anos, a expectativa de vida no Brasil teve um aumento de quase 3 anos, considerando que em 2011, esse número estava em 74,08 anos.

Nesse contexto, os avanços tecnológicos têm desempenhado um papel fundamental na redefinição da velhice, prolongando a qualidade de vida dos idosos e impactando diretamente as dinâmicas sociais da terceira idade. Entretanto, para o antropólogo e professor do mestrado e doutorado em Gestão Ambiental da Universidade Positivo (UP), Mario Sergio Michaliszyn, envelhecer no Brasil continua sendo um desafio, pois a sociedade brasileira não está preparada para enfrentar o envelhecimento da população. "O país carece de políticas públicas eficazes que atendam significativamente as demandas dos idosos, e, além disso, a sociedade como um todo age de forma preconceituosa e discriminatória em relação a qualquer tipo de diferença, e o envelhecer não foge a essa regra", relata o antropólogo.

No âmbito da saúde, a tecnologia trouxe inúmeros benefícios aos idosos, melhorando a vitalidade e promovendo a independência dessa população, aponta a doutora em Ciências da Saúde e professora do curso de Medicina da UP, Mariane Rigo Laverdi. "Além de equipamentos como aparelhos auditivos e dispositivos de mobilidade, que ajudam a prevenir acidentes, a tecnologia aprimorou questões como o monitoramento remoto, a telemedicina e aparelhos de ginástica adaptados para os mais idosos, auxiliando na promoção e manutenção da saúde e bem estar", destaca. Em contrapartida, Mario acredita que, no Brasil, as pessoas são consideradas idosas desde muito cedo, com apenas 60 anos de idade. E, mesmo ainda tendo saúde e disposição para manter-se ativos, são facilmente descartados em vários setores da sociedade, que negligencia a importância das experiências e vivências dos mais velhos. “O escritor Ivan Illich fazia uma correlação entre a capacidade produtiva, econômica e o envelhecimento, no qual os idosos são vistos como improdutivos, e, por conta disso, lidam com a negação do mercado e das políticas públicas”, analisa.

A doutora ainda ressalta que esse aumento da expectativa de vida, aliado à queda nas taxas de natalidade, têm contribuído para o envelhecimento da população e que isso traz desafios em diversas áreas da sociedade, com impactos no mercado de trabalho, na previdência social e na necessidade de distribuição de recursos, especialmente na área da saúde. "É preciso distribuir esses recursos de forma justa, considerando a demanda e a capacidade financeira dos sistemas de saúde, até porque a necessidade de leitos hospitalares e profissionais especializados é maior para os idosos", detalha a médica, salientando que, ao mesmo tempo, esses desafios trazem oportunidades de negócio, abrindo espaço para empresas que desenvolvem produtos e serviços para a população mais velha.

O envelhecimento populacional é uma realidade, e a expectativa é que a população continue a viver cada vez por mais tempo. Por isso, Michaliszyn defende que é fundamental que a sociedade se prepare para esse fenômeno, aprendendo a reconhecer o valor do idoso e suas contribuições ao longo da vida. Isso inclui revisar políticas públicas relacionadas às condições de vida da população, como segurança, educação, trabalho e previdência, e reconhecer que todos têm um papel importante, desde o nascimento até o último dia de vida. "Tudo isso implica em revisar nossos padrões culturais sobre o envelhecimento e enfrentar o etarismo, que, infelizmente, está cada vez mais presente na população", alerta o antropólogo.

A médica destaca que, para alcançar a "melhor idade" nas melhores condições possíveis, é necessário um planejamento com foco nos cuidados com a mente e o corpo. "Esses cuidados são essenciais para que o indivíduo possa combinar longevidade com qualidade de vida, já que, com o avanço da idade, é normal perder massa muscular, flexibilidade e ter queda na função dos órgãos, além do declínio das funções cognitivas", enfatiza Mariane. Ela reforça a importância de bons hábitos alimentares e atividades físicas para alcançar o objetivo de envelhecer de forma saudável.

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Como o comportamento social influencia a indústria da construção civil   

Como o comportamento social influencia a indústria da construção civil  

Como o comportamento social influencia a indústria da construção civil

Na Semana Nacional da Habitação, professor de Engenharia Civil do UniCuritiba aponta tendências para o mercado imobiliário e fala sobre formação profissional

O mercado imobiliário segue tendências influenciadas pelo comportamento das pessoas, relações sociais, laborais, econômicas e demandas por conforto e modernidade. No Brasil, a pandemia, o crescimento do mercado pet e os resultados do último censo do IBGE impactaram diretamente a indústria da construção civil.

Primeiro, a necessidade de isolamento social levou as famílias a procurarem imóveis mais amplos, mais arejados e condomínios com opções de lazer e esporte. Depois, o home office fez crescer o interesse por residências com espaço extra para escritório.

Já o boom no mercado pet acelerou a necessidade por ambientes pensados para o conforto dos “novos membros da família”. Por fim, o IBGE comprovou o que já se esperava: o Brasil tem mais solteiros do que casados e a população está envelhecendo. Por isso, os projetos imobiliários precisam se adaptar às necessidades desses públicos.

A estimativa do último censo do IBGE mostra que o Brasil tem 81 milhões de solteiros versus 63 milhões de casados. O número de pessoas abaixo de 30 anos caiu 5,4% e a parcela da população com 60 anos ou mais saltou de 11,3% para 15,1%.

Mudanças no mercado imobiliário

O engenheiro Wiliam de Assis Silva, especialista em Gestão de Projetos em Engenharia, confirma que a pandemia teve impacto significativo no mercado imobiliário. “O isolamento social e a mudança para o trabalho remoto aumentaram a demanda por moradias mais adequadas a essas novas realidades. Além disso, a busca por áreas suburbanas ou rurais cresceu devido ao desejo de maior contato com a natureza e a busca por ambientes menos densamente povoados.”

Na avaliação do professor do curso de Engenharia Civil do UniCuritiba – instituição que integra a Ânima Educação, o maior ecossistema de ensino superior privado do país – essas tendências continuarão a influenciar o mercado imobiliário no futuro. Além disso, ganham destaque os imóveis com adaptação para idosos (acessibilidade, segurança e conforto), apartamentos ou casas menores e mais eficientes para solteiros e ampliação de espaços pet-friendly.

“A busca por locais de convivência dentro de condomínios ou em áreas urbanas também é uma tendência, visto que as pessoas valorizam cada vez mais a interação social. Os avanços tecnológicos e a sustentabilidade são outros quesitos que entram na lista”, avisa Wiliam, mestre em Engenharia de Produção e doutorando na área.

Estudioso do assunto, o professor assina a coautoria do artigo acadêmico “Panoramas sobre o déficit de habitação no Brasil”. A publicação da estudante Ana Carolina Madeira de Oliveira da Mata foi apresentada no 1º South Florida Congress os Development em abril de 2021.

Tecnologia e sustentabilidade

Com experiência em projetos de construção civil e processos construtivos, o engenheiro aposta que os sistemas de automação residencial e Internet das Coisas (IoT) devem se tornar mais comuns, motivados pelo atual contexto das rápidas evoluções tecnológicas como dispositivos inteligentes e assistentes virtuais com Inteligência Artificial (I.A.).

A conscientização ambiental é outro fator que está levando a uma demanda por imóveis mais sustentáveis, com recursos ecoeficientes e tecnologias verdes. “Este tipo de imóvel pode apresentar maiores custos, mas, ainda assim, a sustentabilidade vai ditar os projetos. Já temos observado que o mercado está muito focado na redução de desperdícios.”

Novos membros da família

O professor do UniCuritiba lembra que a consideração pelos animais de estimação como membros da família levou ao aumento da procura por imóveis e condomínios com comodidades e espaços adequados para animais. No Brasil, mais da metade da população tem pelo menos um animal de estimação. O país é o terceiro colocado no ranking mundial de pets, com quase 145 milhões de cães, gatos, aves, pequenos mamíferos, répteis e peixes ornamentais.

Formação adaptada

Se o mercado muda, os cursos de engenharia civil também se adaptam. De acordo com Wiliam de Assis Silva, professor do UniCuritiba, a indústria da construção civil está sujeita a evoluções tecnológicas, regulamentações ambientais e novas abordagens de projeto e construção, influenciadas pela sustentabilidade, eficiência energética, tecnologias de construção inovadoras, modelagem de informações de construção (BIM) e práticas de gerenciamento de projetos atualizadas.

“A indústria da construção civil é tradicionalmente mais lenta em adotar mudanças, mas as inovações estão gradualmente sendo incorporadas, tornando o ciclo de vida dos produtos e práticas mais estáveis do que algumas outras indústrias mais dinâmicas. Os cursos de graduação já estão se ajustando a essas transformações”, comenta o engenheiro, que atualmente faz pós-graduação em Criatividade e Inovação no UniCuritiba para se manter atualizado sobre as mudanças sociais e tecnológicas que influenciam o setor.

O que o engenheiro civil precisa ter

Para se tornar um engenheiro civil bem-sucedido, avisa o professor Wiliam de Assis Silva, algumas habilidades são fundamentais. “Além do conhecimento técnico para projetar e resolver problemas de construção, os engenheiros precisam de outras competências. No UniCuritiba, esse conjunto de hard e soft skills faz parte da jornada acadêmica dos futuros engenheiros.”

A lista de habilidades necessárias envolve

 Conhecimento técnico: competência em matemática, física e princípios de engenharia são fundamentais para projetar e resolver problemas de construção.

 Habilidades de comunicação: a capacidade de se comunicar efetivamente com colegas, clientes e equipes é essencial para o sucesso em projetos complexos.

 Pensamento crítico: resolver desafios de engenharia requer análise cuidadosa, avaliação de riscos e tomada de decisões com base em informação.

 Conhecimento de software e análise de dados: familiaridade com software de modelagem 3D, CAD, BIM e outras ferramentas tecnológicas como planilhas e bancos de dados são importantes para a eficiência no design e na gestão de projetos.

 Habilidades de liderança e gerenciamento: engenheiros civis frequentemente lideram equipes e projetos. Habilidades de gerenciamento, liderança e resolução de conflitos são valiosas.

 Criatividade e inovação: encontrar soluções inovadoras para problemas de design e de construção pode diferenciar um engenheiro civil no mercado.

 Consciência ambiental: à medida que a sustentabilidade se torna mais importante, a compreensão das práticas de construção sustentável é uma vantagem.

 Aprendizado contínuo: dado o ritmo de mudanças na indústria, a disposição de aprender e se atualizar é fundamental para acompanhar as tendências e inovações.

Sobre o UniCuritiba

Com mais de 70 anos de tradição e excelência, o UniCuritiba é uma instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 40 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

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The Big Circus estreia com "Mundo dos Dinossauros" no Shopping Boulevard   

The Big Circus estreia com "Mundo dos Dinossauros" no Shopping Boulevard  

The Big Circus estreia com "Mundo dos Dinossauros" no Shopping Boulevard

T-Rex de mais de 9 metros promete transportar os visitantes para um mundo de maravilhas pré-históricas

O The Big Circus faz sua estreia no estacionamento do Shopping Boulevard, na sexta-feira (25), às 20h30. O destaque do espetáculo é o "Mundo dos Dinossauros", apresentando um imponente T-Rex de mais de 9 metros que promete transportar os visitantes para um mundo de maravilhas pré-históricas.

Combinando o encanto dos números circenses tradicionais com o fascínio dos gigantes antigos, o The Big Circus quer proporcionar uma experiência hipnotizante tanto para adultos quanto para crianças. É uma variedade de performances circenses clássicas, incluindo proezas surpreendentes de malabaristas, equilibristas destemidos, um mágico cativante, palhaços hilários e o lendário "globo da morte", apresentação de motocicletas de tirar o fôlego.

As apresentações acontecem entre terça e sexta-feira, às 20h30, aos sábados, às 16h, 18h e 20h30, e aos domingos às 11h, 16h e 18h. Os preços dos ingressos variam de R$30 (setor popular), R$50 (setor centro) e R$70 (área VIP). Crianças pagam meia, a partir de 3 até 10 anos de idade.

Para aumentar a empolgação, o local do evento contará com uma praça de alimentação e instalações acessíveis para garantir uma experiência agradável para todos. Para garantir seu lugar, as compras antecipadas de ingressos podem ser feitas pelo link: https://www.sympla.com.br/produtor/thebigcircus.

Serviço:

The Big Circus estreia com "Mundo dos Dinossauros

Data e horários: de terça a sexta-feira, às 20h30, sábados às 16h, 18h e 20h30, e domingos às 11h, 16h e 18h.

Local: Shopping Boulevard (BR-116, número 16303 - Xaxim)

Ingressos: https://www.sympla.com.br/produtor/thebigcircus

Valor dos Ingressos*:

- Adulto (Setor Popular): R$30

- Criança (Setor Popular): R$15

- Adulto (Setor Central): R$50

- Criança (Setor Central): R$25

- Adulto (Área VIP): R$70

- Criança (Área VIP): R$35

Para mais informações, visite o site ou entre em contato via WhatsApp: (41) 99977-7272.

*Ingressos com meia-entrada para crianças de 3 a 10 anos, estudantes, professores, doadores de sangue, acompanhantes de PNEs e idosos (PNEs têm entrada gratuita).

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