Artistas se reinventam durante pandemia mundial

 

 

 

Artistas se reinventam durante pandemia mundial

Profissionais do entretenimento criam novas maneiras de continuar levando seu trabalho ao público

Não há quem não tenha sido afetado pelas transformações que vêm acontecendo mundialmente por conta do COVID-19. Para alguns setores, a dificuldade é ainda maior. Um dos segmentos mais afetados pelo coronavírus é o de eventos e entretenimento. Artistas de diversas áreas estão tendo que se reinventar de diferentes maneiras para continuar angariando público e também ajudar os mais necessitados.

Artistas famosos têm promovido lives com milhares de espectadores e lançam músicas e clipes que já tinham sido programados em momento pré isolamento social. Mas para artistas locais a realidade é outra. Esses artistas precisam continuar, de alguma forma, produzindo o seu ganha pão.

O formato live também funciona para profissionais com menos seguidores nas redes, e os artistas aceitam couvert via sistemas de pagamento online e depósitos. Professores de música e arte estão focados em desenvolver os melhores métodos de cursos e aulas online. Os profissionais lançam vídeos e músicas em plataformas que pagam por visualizações, downloads e interações. A venda de ingressos antecipados, com desconto, para quando voltar a possibilidade de aglomerações são outra opção para artistas de dança, teatro e circo. Até festa com link exclusivo, cobrando entrada, já se viu nessa quarentena.

A banda ROMA, de Curitiba, formada pelos músicos Arthur Wog, Dáphene Zandoná e Felipe Brasil conta como está passando esse período sem shows, bares e eventos: "Nós estamos fazendo lives semanais, aceitando pagamentos voluntários. Estamos com parcerias com outros perfis no Instagram, que queiram nos entrevistar ou para show ao vivo. Também continuamos produzindo novas músicas. Acho que o mais importante agora é não ser esquecido", comenta Arthur.

As artes e a cultura são um alento nesse momento tão difícil. "Vimos pelo mundo todo vídeos de diversas expressões artísticas, e no Brasil a conclusão é que justamente agora é a hora ideal para lançar material novo. As pessoas estão precisando se divertir um pouco nesse momento pesado. Além de gerar conteúdo, incentivar as visualizações no YouTube e que mais pessoas escutem nossas músicas nos streamings", finaliza Dáphene sobre o lançamento do clipe “Porta Aberta”, que a banda fará em uma live no próximo dia 05.

Serviço:

Live e lançamento do clipe Porta Aberta, dia 05/05, terça-feira, às 19h00, no Instagram pelo perfil @roma.music.br e no YouTube pelo canal Kremaria Records

Sobre a Banda

A banda ROMA é um projeto autoral formado pelos músicos Arthur Vog, Dáphene Zandoná e Felipe Brasil. Juntos, cantam músicas sobre amor e todas as suas formas, misturando a batida do rap e hip hop, a melodia do mpb e pop. A formação do trio existe desde 2019, e apesar do pouco tempo de banda, já acumulam experiências muito relevantes no currículo. Entre elas, a participação no festival “Canta Curitiba”, promovido pela prefeitura municipal, onde ficaram entre os 4 finalistas dos mais de 200 inscritos.

 

 

 

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Delivery de caixas d’água e materiais hidráulicos ganha força no meio digital

 

 

 

Delivery de caixas d’água e materiais hidráulicos ganha força no meio digital

Com equipe especializada, e-commerce oferece atendimento para quem está construindo ou reformando

Imagine a cena: você precisa trocar a caixa d'água de sua residência ou empresa, para garantir a qualidade da água consumida e contribuir para a saúde das pessoas com quem convive, porém não pode ir a uma loja física. A saída seria a compra pela internet, certo? Mas então vem a pergunta: qual o tipo de produto é mais adequado às minhas necessidades?

Para garantir esses e outros benefícios aos consumidores, o site H2O Solutions oferece atendimento especializado para quem quer adquirir caixa d'água, biodigestor, tanque, cisterna, torneira, filtro, purificador, refil e acessórios desse segmento. A loja virtual proporciona uma experiência diferenciada, que vai desde o apoio para encontrar o produto ideal, negociação de preço e formas de pagamento, até a entrega no local da obra.

Revendedora autorizada das marcas Acqualimp, Fortlev e Víqua, a empresa mantém um canal direto com as indústrias, permitindo assim ter uma equipe de vendas capacitada por meio de treinamento constante. O time qualificado consegue identificar a demanda do consumidor e recomendar soluções bem ajustadas ao projeto de cada um. E são esses profissionais que estão na linha de frente do atendimento online da H2O Solutions, orientando o consumidor em suas dúvidas e proporcionando uma compra consciente e cada vez mais eficaz.

A comodidade e a praticidade de comprar online e receber o produto em casa, sem pagar mais por isso, são facilidades que a H2O Solutions disponibiliza também para os clientes, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas. Outro diferencial é o pagamento, que pode ser feito de forma bem segura, por meio de boleto ou pelo cartão de crédito - esta opção em até 6 vezes sem juros.

Comprando com a H2O Solutions, o cliente tem ainda a possibilidade de retirar o produto na loja física que fica na Alameda Franca, 243, no Jardim Paulista, em São Paulo (SP). Nesse caso, basta agendar com o vendedor o melhor dia e horário para buscar a mercadoria. É o que a empresa chama de “hora certa”, diferencial que permite agilizar as entregas, especialmente em obras emergenciais.

O foco nas necessidades do cliente, somado aos produtos de qualidade vendidos por uma equipe capacitada, fez com que a empresa facilitasse ainda mais o acesso de produtos essenciais na construção ao consumidor. Por isso, durante o período da chamada quarentena, além do chat no site, é possível falar com a equipe comercial por telefone e/ou mensagens no WhatsApp. Os números são (11) 95822-6391, (19) 98924-4019 e (19) 99599-1747. O atendimento é de segunda a quinta-feira, das 8h às 18h; e na sexta-feira, das 8h às 17h.

Soluções

A H2O Solutions possui um portfólio completo quando o assunto é armazenamento e tratamento de água e saneamento básico com soluções das marcas Acqualimp, Fortlev e Viqua. Entre eles estão caixas d’água com litragens de 100L a 10.000 L, cisternas de 2.800L a 10.000L, tanques com litragens de 2.000L a 20.000L e biodigestores de 500L a 3.000L; acessórios como tampas para caixas d’água, válvula boia, filtros, purificadores de água e refis. E ainda conta com uma linha exclusiva de torneiras da marca Viqua, para cozinha, banheiro ou lavanderia.

Informações:

Loja: www.h2osolutions.com.br

Blog: www.h2osolutions.com.br/blog

Facebook: https://www.facebook.com/H2OSolutionsBrasil

Instagram: https://www.instagram.com/h2osolutions.com.br

Loja física (venda online com retirada no local): Alameda Franca, 243 - Jardim Paulista | CEP: 01422-001

São Paulo – SP | Telefone: (11) 4503-6727

 

 

 

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O Novo Ensino Médio e a quarentena: o que podemos aprender com tudo isso?

 

 

 

O Novo Ensino Médio e a quarentena: o que podemos aprender com tudo isso?

Claudia Saad*

A vida é verdadeiramente surpreendente! Talvez nesse último mês, isso tenha sido algo muito presente em nossos pensamentos. Surpresas podem ser boas - e nem sempre tão boas assim -, mas, para cada uma delas, acredito que a vida mostre pontos de melhoria que poderão nutrir novos conhecimentos, novas perspectivas e nos mostrar outras possibilidades… resta prestar atenção e buscar as lições que ela nos aponta.

E o ser humano? Ah... o ser humano!!! Este é incrivelmente poderoso na capacidade de adaptar-se e de buscar novos caminhos, traçar novas rotas e percorrer outras trilhas para chegar onde se precisa chegar. Isso tem sido muito forte nesses dias de quarentena, quando presenciamos as dificuldades, mas junto com elas, vem a energia para fazer de novo, com um novo olhar e jeitos novos. Ainda mais dinâmicos e criativos.

Criativos? Aí preciso fazer uma pausa para falar dos professores... o que dizer sobre esse profissional que se viu, da noite para o dia, longe da sala de aula e, mesmo assim, tendo que estar ao lado dos seus alunos para manter a rotina das aulas? Confesso que me encho de orgulho e gratidão! Professores de todos os cantos deste país têm feito esforços até então inimagináveis que, diante das diferentes estruturas, condições e realidades, tornam-se um cenário no mínimo desafiante, para não dizer preocupante. Estar com esses alunos, imprimindo um ritmo de aulas e estudos, se fazer presente e garantir que o processo de ensinar e de aprender não se perca. Isso tem sido simplesmente fantástico!

Olhando para esse trabalho e para as reações que muitos têm dado diante desta quarentena, gostaria de fazer um paralelo com um outro grande desafio posto para as escolas: O Novo Ensino Médio. Pensar em como vamos nos organizar enquanto escola para implementar esse novo formato e atender nossos jovens. O Novo Ensino Médio traz em seu escopo uma mudança significativa de estrutura em termos de carga horária, organização das aulas, dinâmica de trabalho, etc. Desafios que, tenho certeza, já foram motivos de tirar o sono de alguns de nós, educadores. E por que ele se mostra um desafio? O que ele terá de tão novo? “Thinking outside the box”, que significa pensar de forma inovadora, criativa e além dos padrões convencionais. Que nesse caso, significa pensar em um novo formato de aula, uma nova postura de professor e de aluno, em novos espaços, com novas formas de ensinar e de aprender...

Se a escola e seus professores conseguiram, em tão pouco tempo, encontrar uma solução pra os novos tempos devido às medidas de isolamento social, por que o Novo Ensino Médio iria nos assustar, já que que podemos planejar e estruturar com mais tranquilidade a sua implementação? Diante desse cenário, se essa era uma grande preocupação, e não deixou de ser, olhar para o que as escolas estão fazendo hoje, nos traz a certeza que é possível sim! Que nossa escola e nossos professores estão preparados, sim! Não há dúvida que precisamos de muito mais, precisamos organizar esse processo de forma estruturada e organizada para ir além do que estamos entregando em tempos de pandemia para nossos alunos. Mas é visível a caminhada que estamos percorrendo. É visível e louvável. E aí com ela, uma nova certeza: nada será mais do mesmo jeito. A escola não será mais a mesma. Nossos professores e alunos já não mais os mesmos. Já somos melhores!

*Claudia Saad é coordenadora pedagógica Regional do Sistema Positivo de Ensino

 

 

 

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OMS alerta para o risco das lesões por pressão em pacientes internados

 

 

 

OMS alerta para o risco das lesões por pressão em pacientes internados

Os altos índices de internações e a superlotação de hospitais podem colaborar para o aumento de feridas conhecidas como “escaras”

Um dos principais indicadores para determinar a qualidade dos cuidados prestados nos serviços de saúde é a incidência de lesões por pressão, popularmente conhecidas como escaras, e que tendem a surgir em pacientes internados e acamados, cuja mobilidade fica prejudicada. Essa é uma realidade que assusta, já que, devido a pandemia de coronavírus, o número de internamentos cresce a cada dia.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), grande parte das lesões por pressão podem ser evitadas com a adoção de medidas simples, como cuidados com a pele e mudança na posição do paciente no leito.

“As lesões por pressão surgem principalmente pela dificuldade em mover os pacientes e realizar a higiene correta. O surgimento das escaras também pode acontecer pelo atrito e pressão constante com o leito. A situação se agrava quando falamos de hospitais que estão trabalhando com a capacidade total dos leitos”, conta Antônio Rangel, enfermeiro e consultor da Vuelo Pharma. O especialista aponta que fatores de risco como doenças vasculares, obesidade, idade avançada, hipotensão, problemas de circulação, entre outros, podem potencializar o surgimento de lesões por pressão.

Infelizmente, o Brasil não possui dados precisos sobre este tipo de lesão, mas estudos internacionais apontam que o tratamento de cada lesão pode custar de 2 mil a 30 mil dólares, chegando em alguns casos a passar de um bilhão de dólares ao ano.

Para evitar lesões por pressão, além da mudança de decúbito (troca de posição do paciente no leito) a cada duas horas, é preciso proteger a pele das regiões que ficam em contato direto com a superfície do leito. “A aplicação de protetores cutâneos na pele é uma aliada na prevenção de escaras. O Spray de Barreira, por exemplo, forma uma película de silicone que impede o contato direto da pele com a superfície e, ainda, protege contra o excesso de umidade que pode causar irritações e feridas”, detalha Rangel.

A utilização de protetores cutâneos com tecnologia de ponta, como o Spray de Barreira, facilita o trabalho da equipe de enfermagem que acompanha os pacientes internados. Isso porque a efetividade do produto dura por até 72 horas e não é preciso removê-lo para uma nova aplicação. Segundo o especialista, qualquer pequena vermelhidão na pele já deve acender a luz de alerta, já que o caso pode evoluir para lesão em poucos dias, agravando o estado geral do paciente internado.

 

 

 

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Governos sacrificam a transparência pública durante a pandemia

 

 

 

Governos sacrificam a transparência pública durante a pandemia

Uma das regras básicas da boa gestão durante o gerenciamento de crise é garantir o fluxo de informações e a transparência pública nas decisões. Esconder dados e ocultar responsabilidades são medidas que agravam um cenário de omissão e de ilegalidades. Na prática, a teoria é outra, e um dos principais direitos do cidadão é infringido: o acesso à informação. Nesta época de pandemia, isso não é exclusividade do Brasil. À população, cabe vigiar, denunciar e contar com o apoio de instituições sólidas de defesa da democracia.

Aqui no país, no início das políticas de isolamento, a Lei de Acesso à Informação (LAI) foi vítima de uma interferência sem tamanho por parte do Governo Federal. Em março, o governo editou uma medida provisória suspendendo os prazos de retorno dos pedidos de informação, sobretudo em departamentos com funcionários em trabalho remoto por conta da Covid-19. O Ministério Público negava também o direito a contestar as decisões de negativas de informação. Pela lei, o prazo para responder um pedido de informação é de 20 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 10 dias.

Mesmo com a digitalização de praticamente todo processo de gestão do governo, a medida permitia se apoiar no MP para negar toda e qualquer informação solicitada, inclusive sobre o andamento das ações para conter a pandemia. A regra proposta pelo governo colocava no “limbo” até pedidos que estavam pendentes de reposta, criando uma espécie de retorno padrão para todo questionamento. Seria uma volta ao paradigma da negativa à informação e da idade das trevas dos dados públicos. Contestada pela sociedade civil, a atitude do governo, barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) feria o direito à informação, à transparência e à publicidade.

E olha que esta não é a primeira vez que a LAI e o acesso à informação sofrem tentativas de mudanças. Logo no início da gestão, pelas mãos do vice-presidente, o governo editou um decreto que permitia dar poderes a uma parcela significativa de comissionados para decretar sigilo em dados públicos. Na prática, pessoas com cargos com indicação política teriam o direito de determinar que um documento não poderia ser revelado. A medida, também derrubada diante da pressão da sociedade civil, colocaria em xeque uma das principais ferramentas da sociedade quando o assunto é transparência passiva.

E não estamos sozinhos nesta. Ao menos 18 países, dentre os quais o Brasil, Estados Unidos, El Salvador, França, Canadá, Paquistão e Montenegro integram uma lista produzida pela Global Right to Information Rating denunciando tentativas de suspensões ou alterações nas leis de acesso à informação. A instituição internacional não governamental que mapeia e fiscaliza a aplicação dos direitos à informação no mundo registrou ainda onze alterações de leis e inclusão de obstrução nos países.

Na prática, usando o discurso de estado de emergência, os países e estados decretaram a suspensão dos prazos das leis ou ainda a suspensão do atendimento aos pedidos de informação. O resultado disso é um quadro de generalizada negativa de dados à sociedade, sobretudo em um momento em que seria fundamental um quadro de transparência da administração pública, ainda mais quando são aprovados neste mesmo momento o alargamento das responsabilidades fiscais e orçamentos que dão maior liberdade para os entes públicos. A exceção abre espaço para a corrupção e violação de direitos como a transparência em gastos sem licitações e resultantes de orçamentos paralelos.

A participação da sociedade na gestão pública e o princípio da transparência são estruturas que foram se consolidando na democracia brasileira, e são direitos e ferramentas que não podem ser colocadas em xeque ou alteradas sem consultas públicas ou ainda ao sabor da temperatura da gestão pública. As medidas de cerceamento à Lei de Acesso à Informação no Brasil e nos outros países mostra que a fragilidade no direito aos dados e à transparência na gestão não é algo medido apenas pela idade da lei, se considerarmos que na lista da Global Right to Information Rating destacam-se países como os Estados Unidos, com larga história de ações pró-transparência.

Mas é dependente, de fato, do fator ativo dos cidadãos, que a partir de entidades sólidas da sociedade civil buscam reafirmar a cultura da transparência. É preciso estar alerta e defender o direito à informação, sempre!

Autor: Alexsandro Ribeiro é professor dos cursos de Publicidade e Jornalismo do Centro Universitário Internacional Uninter

 

 

 

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