Universitários oferecem gestão de redes sociais gratuita a pequenos empreendedores

 

 

 

Universitários oferecem gestão de redes sociais gratuita a pequenos empreendedores

Iniciativa organizada por professores e alunos do curso de Publicidade e Propaganda visa ajudar pequenos empreendedores durante a pandemia

Alunos do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Positivo estão oferecendo atendimento gratuito de análise e gestão de redes sociais para pequenos empresários locais. A iniciativa veio dos professores do curso, que observaram a necessidade de ajudar esses empresários durante o período de isolamento social, fechamento de alguns negócios e queda nas vendas.

Os alunos, que atuam na Practice, agência laboratório do curso de Publicidade e Propaganda, estão sendo acompanhados por professores e profissionais formados na área, e já estão ajudando três empresas paranaenses.

Segundo a coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda, Christiane Monteiro Machado, esse é um momento de grande importância na ajuda dos pequenos empresários. “Com a redução de pessoas circulando neste período de isolamento social alguns comércios e prestadores de serviços estão praticamente sem público e estão precisando se reinventar. Nesse momento, a gente entende que o foco deles tem de ser fazer aquilo que fazem e não se preocupar tanto com a comunicação. E, para isso, a Practice está entrando como parceira, fornecendo um serviço voluntário de auxílio a esses pequenos empreendedores”, comenta.

Para os empreendedores interessados, a Practice pode ser contatada por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

 

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Covid-19: imprensa britânica atribui cura do príncipe Charles à homeopatia

 

 

 

Covid-19: imprensa britânica atribui cura do príncipe Charles à homeopatia

Pesquisa brasileira demonstra que diferentes medicamentos homeopáticos geram mudanças no comportamento de células-tronco. Literatura mostra o uso da terapia em epidemias e pandemias históricas

A mídia mundial atribuiu à homeopatia a recuperação do príncipe Charles, do Reino Unido, que foi acometido em março pelo coronavírus. Com 71 anos, o filho mais velho da rainha Elizabeth II não é o único da família real que faz uso da homeopatia – boa parte do reinado britânico, desde o rei George VI (1895-1952), é adepta à terapia.

“No caso da pandemia da Covid-19, homeopatas de todo o mundo têm observado a repetição de vários sintomas, aos quais sugerem alguns medicamentos homeopáticos, envolvendo a prevenção e o tratamento”, diz a pesquisadora Marli Cristina Pereira, do Mestrado Profissional em Biotecnologia Industrial da Universidade Positivo (UP). Segundo ela, há registros científicos do uso da homeopatia em doenças como a Escarlatina (1799-1820), cólera asiática (1831-1849), difteria (Nova Iorque, 1862), gripe espanhola (1918), dengue (Brasil, 2008-2012) e H1N1 (Brasil, 2009).

A pesquisadora esclarece de que não há apenas um único medicamento homeopático para a Covid-19, “porque a homeopatia segue um caminho um pouco diferente da alopatia, ou medicina tradicional. A maneira como ocorreu o desenvolvimento da doença no organismo, informação obtida na avaliação inicial do paciente, passa a ser muito importante e a influenciar a prescrição homeopática. Assim, um mesmo problema pode ter vários tratamentos, ou seja, é possível que em alguns casos, sintomas idênticos possam resultar na prescrição de medicamentos homeopáticos diferentes”, explica.

Além disto, Marli Cristina também ressalta que, dependendo da gravidade da doença, o uso da homeopatia pode não evitar sua evolução. “Sabemos que a Covid-19 se apresenta assintomática ou evolui para um estágio tão grave que exige intubação. Nesses casos, assim como em outras doenças graves, a homeopatia também pretende contribuir minimizando o sofrimento emocional e físico”, afirma. Sobre o tempo de resposta do organismo ao tratamento, a mestranda explica que “depende da gravidade da doença e da suscetibilidade da pessoa”.

A homeopatia é reconhecida e regulamentada como uma especialidade médica, odontológica, veterinária e farmacêutica, podendo ser prescrita apenas por profissionais destas áreas, para as diversas situações específicas dentro das áreas de atuação de cada um.

Comprovações científicas

A escassez de comprovações científicas sobre os efeitos das formulações homeopáticas na saúde, tanto no ser humano quanto em animais, é argumento tanto para quem questiona a homeopatia quanto para quem a defende. O estudo de Marli Cristina Pereira teve início em 2018, no Mestrado Profissional em Biotecnologia Industrial da Universidade Positivo (UP), e se propôs a avaliar o comportamento das células-tronco frente a diferentes medicamentos e dosagens homeopáticos. Os resultados demonstraram que, de acordo com o tipo e dosagem, a medicação homeopática pode ser citotóxica (tóxica para a célula) ou, ao contrário, pode até estimular a proliferação celular.

A pesquisa culminou com a defesa da Dissertação “Avaliação da influência de medicamentos homeopáticos com tropismo ósseo sobre células-tronco mesenquimais da polpa de dente decíduo”, em fevereiro deste ano. Orientado pelo professor Dr. João César Zielak, o trabalho foi realizado no Centro de Processamento Celular da Curityba Biotech, localizado dentro da UP que, além de pesquisas, também faz armazenamento de células-tronco de origem dentária. Marli Cristina Pereira é odontopediatra, homeopata e vice-presidente da Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas Homeopatas (ABCH).

 

 

 

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Mudanças na decoração ajudam a manter astral da casa elevado

 

 

 

Mudanças na decoração ajudam a manter astral da casa elevado

Em tempos de isolamento, rever itens guardados, cuidar de plantas e adotar novas cores e texturas auxiliam no bem-estar

O conceito de 'faça você mesmo' se intensificou na decoração de interiores e na construção civil, com a ascensão de canais no YouTube e de influenciadores do segmento. Em blogs ou veículos de comunicação, dicas para decorar a casa são amplamente compartilhadas, ano após ano, acompanhando as últimas tendências. O que sempre esteve presente agora se fortalece com o afastamento social imposto pela pandemia do coronavírus.

Com a rotina de trabalho, compromissos, eventos sociais e trânsito, pouco se aproveitava dos lares. A quarentena convida as pessoas a voltarem o olhar para dentro e, com pequenas mudanças, a mudar o astral da casa. "Objetos guardados muitas vezes representam energias negativas. Outro movimento importante é o da contribuição de todas as pessoas que moram na casa: filhos ajudam a limpar, a organizar, dar ideias, os cônjuges se apoiam nas mudanças de itens e disposições. Arrumar o externo, dentro da psicologia, também é organizar e fazer contato com o interno. Dessa forma, se faz fluir a energia vital, com benefícios à convivência, beleza e saúde mental", explica a psicóloga e professora no curso de Psicologia da Universidade Positivo, Rosangela Cardoso.

De acordo com a arquiteta do Grupo A.Yoshii, Ana Paula Pimentel, o momento é ideal para rever tudo o que estava guardado e sem uso, e dar um novo visual para itens de decoração. "O 'faça você mesmo' não é muito da nossa cultura, mas vejo que a obrigatoriedade de ficar em casa pode ser o início desse comportamento em muitas pessoas. Revirar os armários, trocar as plantas de vaso, mudar as coisas de lugar e até pintar uma parede pode ser uma grande terapia", comenta.

Confira dicas da profissional para mudar o astral da casa em tempos de confinamento:

• Lojas de materiais de construção são consideradas atividades essenciais e permanecem abertas na maioria das cidades. Tomando os devidos cuidados de higiene e distanciamento, conheça novos materiais, formatos, estampas e texturas para itens como mesas de cabeceira, de centro, tapetes e vasos;

• Plantas favorecem o bem-estar e a vitalidade do ambiente. Renove a terra dos vasos, acompanhe de perto a rega, cultive temperos e complemente sua casa com mais cor e sabor;

• A casa é um refúgio e influencia a saúde emocional dos moradores, especialmente nos dias atuais. Aproveite a comodidade do e-commerce para adquirir novos itens e trabalhar a criatividade;

• Chamadas de vídeo com arquitetos ou conversas por mensagens podem, além de ser uma boa companhia, ajudar com sugestões para as mudanças na decoração, apresentando novas possibilidades.

 

 

 

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O papel da liderança em tempos de coronavírus

 

 

 

O papel da liderança em tempos de coronavírus

*Por Cida Oliveira, diretora de marketing do Grupo Tacla Shopping

Nenhum curso ou MBA ensinou os líderes a gerenciarem suas equipes e mantê-las motivadas em uma crise como esta. Desde a declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS) de estado de pandemia para o novo coronavírus, no início de março, empresas precisaram se adaptar ao isolamento social e os líderes se tornaram peças ainda mais fundamentais para acalmar os ânimos dos colaboradores e aplicar medidas para continuar o trabalho - na medida do possível.

Os olhares da sociedade estão voltados para os líderes. Seja de países, de empresas ou de entidades, é indispensável que eles saibam trabalhar a inteligência emocional - capacidade de administrar as emoções para alcançar objetivos e saber lidar com seus medos, inseguranças e insatisfações em prol do êxito nas atividades

Bill Gates, fundador da Microsoft e que atualmente se dedica exclusivamente à Fundação Bill & Melinda Gates, preocupado com contaminações, assinou um artigo publicado pelo jornal americano The Washington Post com sugestões para combater a crise gerada pelo surto global. Além disso, por meio da Fundação, ele doou 100 milhões de dólares para combater o novo coronavírus e 5 milhões de dólares para desenvolver testes domésticos. Utilizando ferramentas que pudessem acalmar a preocupação das pessoas e resolver pontualmente a situação de crise, Gates utilizou a inteligência emocional.

Em 2019, os shoppings centers brasileiros venderam R$ 192 bilhões. Já neste ano, o setor de varejo será um dos mais afetados pela pandemia. Atualmente, todos os shoppings do País estão fechados por decretos - totalizando 577 empreendimentos - e o período sem exercer atividades afetará o faturamento e a vida das pessoas drasticamente. Milhares de lojistas e colaboradores aguardam a reabertura do comércio e, até que esse momento chegue, é necessário trabalhar a inteligência emocional e a liderança empática para superar essa crise.

Em tempos de pandemia é preciso acompanhar de perto os posicionamentos sobre a pandemia e oferecer uma certa flexibilidade para funcionários e lojistas. A estratégia é lidar com as situações, ouvir todos os casos e ser exemplo em meio à crise, para sair dessa situação pronto para as mudanças que estão por vir - seja no comportamento do consumidor, nos resultados das medidas de isolamento social ou na adaptação dos negócios.

Ao todo, mesmo com a flexibilização dos pagamentos, como aluguéis e condomínio dos shoppings centers, a retomada é motivo de ansiedade. É importante que as administradoras de shoppings centers prepararem diversos cenários para ajudar os lojistas a superar a crise juntos. O contato precisa ser adaptado e fortalecido neste momento, para passar a tranquilidade necessária. O ideal é trabalhar com as ferramentas já conhecidas e explorar novas potencialidades, reinventar, criar um conjunto de ações que possam colaborar com a sociedade como arrecadação de alimentos, e envolver mão de obra de lojistas, seja confeccionando máscara para doações, ou orientado as vendas online dos lojistas, por exemplo. A frase “crise não constrói caráter, revela!” deve fazer parte do dia a dia para motivar os próximos passos. Afinal, todas as crises, apesar de doloridas, nos deixam um aprendizado eterno.

 

 

 

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A utilização de dados como prevenção à Covid-19

 

 

 

A utilização de dados como prevenção à Covid-19

Glenda Gonçalves Gondim*

Na sociedade da informação, os dados são utilizados pela inteligência artificial para criar novos dados e gerar informações que podem ser utilizadas para diversas finalidades. São tantos elementos que podem ser obtidos por meio de um simples aplicativo presente no aparelho celular de cada indivíduo, por exemplo, que, para proteger do uso indevido dessas informações, existe o direito à proteção sobre os dados.

Trata-se de um direito fundamental que permite ao titular ter o controle para saber quais dados são (ou foram) obtidos e a finalidade para a qual serão utilizados. Uma das formas de exercer esse controle é o consentimento. Quando o titular autoriza a utilização de seus dados para uma finalidade específica, ele tem o controle de quais dados foram coletados e para que serão utilizados. E então, pergunta-se: diante desse direito é possível a utilização dos dados de geolocalização dos aparelhos celulares e informações existentes perante as operadoras de telefonia para verificar se indivíduos estão ou não respeitando as medidas restritivas de prevenção da Covid-19, sem o consentimento do titular?

Para a finalidade para a qual serão os dados utilizados, qual seja, avaliar o cumprimento das medidas restritivas impostas para a tutela da saúde pública, é possível. Isso porque trata-se de um interesse de proteção da coletividade em detrimento ao direito individual. Tanto o Regulamento Geral de Proteção de Dados (legislação da comunidade europeia), quanto a Lei Geral de Proteção de Dados brasileira (ainda não vigente em sua totalidade) permitem essa restrição de forma ponderada, ou seja, diante do interesse público que será preservado. Em ambas as legislações, se a finalidade do uso dos dados for impor políticas públicas relativas à tutela da saúde, excetua-se o consentimento do seu titular (art. 11, II, b e f, da LGPD - Lei n.° 13.709/2018 e art. 9°, n.° 2, Regulamento n.° 2016/679).

No caso específico da geolocalização, o fim permite que os dados sejam utilizados de forma anonimizada, o que significa dizer que deverá ser disponibilizada a informação da localização – e apenas ela –, sem os demais dados que possam identificar a pessoa. Assim, há a possibilidade de exceção para permitir que dados obtidos por uma pessoa (no caso a operadora de telefonia) sejam transmitidos para um terceiro (o Poder Público), ainda que realizado sem o consentimento do seu titular, diante da finalidade. Trata-se da restrição do direito individual aplicada de forma proporcional ao interesse coletivo em discussão (a saúde pública).

Encerrada a pandemia, a recomendação (em todos os países que prezam pela proteção deste direito) é que todos os dados obtidos sejam descartados e durante o seu uso, não poderá, de forma alguma, ocorrer o desvirtuamento da finalidade. Por isso, o titular de dados deve estar atento ao uso dessas informações que foram obtidas diretamente perante um terceiro, sem o seu devido consentimento. Em verdade, há necessidade de que o titular tenha consciência da finalidade e fiscalize o cumprimento desta para todas as situações que envolvam os seus dados, seja por instituições públicas ou privadas, com ou sem consentimento (dentro das exceções legais). Uma vez que se constate a alteração da finalidade, esse uso torna-se ilegal.

*Glenda Gonçalves Gondim, advogada, doutora em Direito, é professora da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo

 

 

 

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