Inscrições do Prouni terminam amanhã (1º de fevereiro)   

Inscrições do Prouni terminam amanhã (1º de fevereiro)  

Inscrições do Prouni terminam amanhã (1º de fevereiro)

Estudantes devem ficar atento aos prazos e condições para obter bolsas de estudos parciais e integrais

Os estudantes que pretendem cursar uma graduação superior, que realizaram o ENEM e têm dificuldades para custear as mensalidades nas universidades privadas devem ficar atentos às regas do Programa Universidade Para Todos (Prouni). As inscrições terminam amanhã (1º de fevereiro) e devem ser feitas exclusivamente no site https://acessounico.mec.gov.br/prouni

O Prouni é um programa do Governo Federal, que ocorre duas vezes por ano, e concede bolsas de estudo integrais (100%) e parciais (50%) em cursos de graduação e sequenciais de formação específica para alunos sem diploma de nível superior. Ao concluir a formação, o educando não deve nada ao Governo Federal e nem à instituição de ensino.

O resultado do Prouni Cronograma 2024/primeiro semestre sai em 6 de fevereiro. A segunda chamada sai em 27 de fevereiro. A manifestação de interesse na lista de espera deve ser feita nos dias 14 e 15 de março e o resultado sai em 18 de março.

Acesso ao ensino superior

“É inquestionável a importância da educação no desenvolvimento de um país. Sabemos que muitos estudantes não têm acesso ao ensino superior, principalmente em função das condições socioeconômicas. Por isso, esse programa pode proporcionar uma ótima oportunidade de acesso à graduação”, explica a diretora de Gestão Acadêmica do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão (PR), Luciana Pontes.

O Integrado vai ofertar 224 bolsas de estudos via Prouni para 20 cursos de graduação presenciais e 17 cursos na metodologia de ensino EAD que podem ser feitos nos polos de Araruna, Campo Mourão, Engenheiro Beltrão, Goioerê, Mamborê, Terra Boa, Ubiratã (PR) e Angélica (MS).

Apoio fundamental

Foi o que aconteceu com Raiane Gabriele de Oliveira, acadêmica do sexto período de Medicina do Centro Universitário Integrado e que deve se formar em 2027. Ela reside no município de Sarandi (Norte do Paraná) e se mudou para Campo Mourão (Noroeste do Paraná) para estudar.

“Sempre tive o sonho de cursar Medicina, mas não tinha como pagar. O Prouni me ajudou em tudo. Hoje estudo de forma tranquila, com bolsa integral, sem nenhuma dívida e ainda tenho a Bolsa Permanência de R$ 700,00 mensal – também paga pelo Governo Federal – que me ajuda com as despesas de moradia e gastos da universidade”, explica a futura médica.

Requisitos para o Prouni

Para se inscrever é preciso ter realizado pelo menos uma das duas últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), realizada antes do processo seletivo, e ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média nas notas das cinco provas do exame. Além disso, o estudante não pode ter tirado zero na prova de redação do ENEM e nem ter participado do exame na condição de treineiro.

O candidato pré-selecionado deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo, para obter a bolsa integral, que cobre a totalidade do valor da mensalidade do curso. Já para a bolsa parcial, que cobre (50%) do valor da mensalidade, a renda mensal per capita exigida é de até 3 salários mínimos.

Para participar do Prouni é preciso atender a pelo menos uma das seguintes condições:

• ter cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública;

• ter cursado o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;

• ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;

• ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;

• ter cursado o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;

• ser pessoa com deficiência, na forma prevista na legislação;

• ser professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica. Neste caso não é aplicado o limite de renda exigido aos demais candidatos.

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Entenda a diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares   

Entenda a diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares  

Entenda a diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares

Especialista garante que as diferentes opções não afetam tratamento

Quando o médico receita um determinado remédio e, ao chegar na farmácia para comprá-lo, surge a dúvida entre o medicamento de referência, genérico ou similar. O que fazer nessa hora? Os especialistas garantem que as diferentes opções não afetam o tratamento. As três opções têm os mesmos efeitos no organismo, a única variação é o preço. “O genérico precisa passar por testes que garantem a mesma eficácia do medicamento de referência. Já o similar pode ser intercambiável com o medicamento de referência, levando em conta a lista que mostra que foram realizados testes nos similares que garantam a mesma eficácia do medicamento de referência”, explica o professor Felipe Lukacievicz Barbosa, farmacêutico e coordenador do curso de Farmácia na Universidade Positivo (UP).

Os medicamentos de referência ainda são os queridinhos, desfrutando de maior credibilidade. Porém, na prática, os três tipos de medicamentos têm os mesmos princípios ativos e podem ser usados por qualquer pessoa, sem prejudicar o tratamento, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Conselho Federal de Farmácia (CFF). Os genéricos são mais baratos porque a indústria que os produz não precisa pagar pela pesquisa do mesmo. “Quem faz isso é a indústria do medicamento de referência”, esclarece o professor.

De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), as vendas dos produtos genéricos cresceram 3,67% nos primeiros seis meses deste ano em relação ao desempenho apresentado no mesmo período do ano passado. Entre janeiro e junho de 2023, foram comercializadas 979,4 milhões de unidades de medicamentos genéricos, frente a 944,7 milhões no mesmo período do ano passado.

Um medicamento de referência é um produto inovador registrado junto à autoridade federal responsável pela vigilância sanitária. A eficácia, segurança e qualidade são cientificamente comprovadas no momento do protocolo. Para registrar medicamentos genéricos e/ou similares, a empresa interessada deve obrigatoriamente utilizar o medicamento de referência apontado nas listas oficiais como parâmetro de comparação. Geralmente, a organização detém a patente do produto por 20 anos. “Como a indústria investe na casa de milhões de dólares, esse produto, na maioria das vezes, apresenta um valor maior em comparação com os outros. Isso ocorre porque a indústria quer recuperar o dinheiro investido na pesquisa”, explica Lukacievicz.

O medicamento genérico, por outro lado, contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via, com a mesma posologia e indicação terapêutica que o medicamento de referência. Ele é produzido após a quebra da patente e demonstra eficácia e segurança equivalentes ao medicamento de referência, tornando-se intercambiável com ele. “A substituição do medicamento de referência pelo genérico é assegurada por meio de testes de equivalência terapêutica. Esses testes incluem comparações in vitro, por meio de estudos de equivalência farmacêutica, e in vivo, por meio de estudos de bioequivalência, que são submetidos à avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.

O remédio similar contém o mesmo princípio ativo que o medicamento de referência e é identificado pela marca ou nome comercial. "Ele só pode substituir o medicamento de referência correspondente após passar por rigorosos testes laboratoriais que comprovem a equivalência terapêutica. Aqueles que tenham passado por esse processo são denominados similares intercambiáveis. Na dúvida, basta procurar na embalagem do similar a frase: 'Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência’", orienta o especialista.

Segundo ele, somente o medicamento de referência passa pelo processo de pesquisa para produção e desenvolvimento, com a indústria farmacêutica investindo nessa pesquisa. Já o genérico e o similar apenas obtêm esses dados após a quebra de patente e realizam testes de eficácia terapêutica para garantir que esses medicamentos sejam tão eficazes quanto os de referência. No entanto, não é necessário realizar toda a pesquisa.

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Médicos-veterinários se unem em prol do desenvolvimento da profissão, da saúde e do bem-estar animal

Médicos-veterinários se unem em prol do desenvolvimento da profissão, da saúde e do bem-estar animal

Médicos-veterinários se unem em prol do desenvolvimento da profissão, da saúde e do bem-estar animal

VetFamily completa o primeiro ano de atuação no Brasil com mais de 1.000 membros e desempenho bastante superior ao previsto

Ao levar seu animal de estimação para atendimento médico-veterinário, seja ele curativo ou preventivo, a maioria dos tutores espera alta qualidade dos serviços com custo adequado. Um desafio tanto para o tutor, que nem sempre consegue avaliar os parâmetros da qualidade assistencial, quanto para o médico-veterinário, que busca oferecer os melhores recursos equilibrando despesas e investimentos no seu empreendimento, muitas vezes de forma intuitiva e pouco planejada.

O cuidado com a saúde animal vai muito além do atendimento clínico e cirúrgico: nos bastidores dos serviços prestados estão as gestões administrativa, financeira e de recursos humanos, além de todo o gerenciamento técnico diretamente relacionado aos resultados dos procedimentos dentro de uma clínica ou hospital veterinário. O desafio diário, porém, é que os médicos-veterinários são formados tecnicamente para a profissão e não para gestão. Esta realidade foi a motivação para o surgimento de uma comunidade internacional, VetFamily, criada por médicos-veterinários que uniram forças para desenvolver o setor em todo o mundo.

"De forma resumida, o nosso principal papel é oferecer soluções inteligentes em parcerias para compras de produtos e insumos, serviços de apoio à gestão e acesso à inovação, além de colaborar com a ampliação do conhecimento por meio de conteúdos de alto valor e networking”, explica o Head Latam e Diretor-Geral da VetFamily no Brasil, Henry Berger. O modelo de negócios, já consolidado em diversos países da Europa e nos Estados Unidos, reúne a expertise de executivos para buscar soluções que facilitem, qualifiquem e desenvolvam os serviços médicos-veterinários, elevando suas eficiências e rentabilidades.

A conexão da indústria e de prestadores de serviços aos médicos-veterinários impacta diretamente na saúde dos animais. “Os membros VetFamily contam com uma equipe que trabalha por eles proporcionando negociações, que resultam em economia e qualidade de produtos, insumos e serviços, e facilitando o acesso a tecnologias de ponta em diversas áreas, como diagnósticos e serviços digitais. Apoiamos os veterinários e, desta forma, colaboramos com a melhoria da assistência à saúde e do bem-estar do animal e do tutor”, comenta Berger.

Balanço anual

As iniciativas executadas pela comunidade e os resultados alcançados em seu primeiro ano de atuação no Brasil refletem a demanda que havia no setor. Mais de 1.000 clínicas e hospitais veterinários, onde trabalham mais de 3.400 médicos-veterinários, aderiram à VetFamily. Para eles, a comunidade celebrou contratos e negociações com mais de 20 empresas parceiras e promoveu diversos eventos, como palestras e workshops, e inúmeros encontros on-line. ”Juntos, esses estabelecimentos veterinários faturam em torno de R$ 1 bilhão e realizam mais de 1,5 milhão de consultas, cerca de 50 mil cirurgias eletivas e mais de 1,5 milhão de exames diagnósticos anualmente”, relata Berger, ressaltando o impacto na saúde animal no mercado brasileiro.

“A VetFamily foi uma surpresa. Além das vantagens financeiras e das intermediações em negociações, temos contato facilitado e diário com colegas do Brasil inteiro para troca de informações sobre protocolos de atendimento e debates de assuntos que envolvem a profissão e que refletem positivamente em nossa rotina de atendimento”, conta a médica-veterinária e proprietária do Centro Veterinário Assunção (São Bernardo do Campo/SP), dra. Ana Lígia Mantovani.

Gigantes da indústria internacional farmacêutica, como a Boehringer Ingelheim, Elanco e Vaxxinova, e de consumíveis veterinários, como a Kruuse (Covetrus), estão na carteira de parceiros da comunidade. Já no setor de serviços, destaque para líderes de mercado como a Finpet, no setor de sistemas de pagamento, e a OnePet, em soluções de ERP e gestão para clínicas, hospitais e pet shops, além de outros parceiros em áreas como diagnósticos (Seamaty e Foco Vet), equipamentos (Vet Line e Tropus Vet) e identificação animal (Animall Tag).

Pioneirismo e inovação tecnológica também estão presentes na seleção de parcerias, como Onvet, em nutrição especializada; Box4Pets, mais amplo painel de testes genéticos do país; DrogaVET, primeira rede de farmácias de manipulação veterinária no Brasil; GoVETS, plataforma de telemedicina veterinária, e a Signal Pet, inteligência artificial em radiologia, que chegará ao país em breve, por meio da VetFamily.

Sobre a VetFamilyOrganização global líder em soluções para clínicas veterinárias independentes, é parte do Vimian Group, tem sede em Estocolmo (Suécia) e reúne mais de 6.500 clínicas e 20 mil veterinários em mais de 11 países da União Europeia, Estados Unidos, Austrália e, agora, Brasil. Seu objetivo principal é contribuir para a melhor administração e lucratividade das clínicas, oferecendo diversos serviços, como centralização da negociação com parceiros comerciais, apoio à gestão e disseminação de conhecimento. Conheça mais em www.vetfamilybrasil.com.br.

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Distúrbios de aprendizagem: entenda as diferenças   

Distúrbios de aprendizagem: entenda as diferenças  

Distúrbios de aprendizagem: entenda as diferenças

Especialista dá dicas de como estimular o aprendizado de crianças com cada uma das diferentes condições

Nos anos recentes, um tema que passou a ser frequentemente discutido no contexto da educação são os distúrbios de aprendizagem, que afetam as habilidades formativas, cognitivas e socioemocionais de crianças em todo o mundo. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, cerca de 15% das crianças em idade escolar enfrentam dificuldades educacionais. No Brasil, há quase 300 mil alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados nos ensinos infantil, fundamental e médio, de acordo com o Censo Escolar de 2021. Esses dados representam apenas uma pequena parcela de uma condição específica que pode se tornar um obstáculo no processo de ensino.

Para tornar o ambiente educacional mais inclusivo e acolhedor, é importante que pais, professores e educadores em geral compreendam melhor os distúrbios existentes. "Além disso, é imprescindível conhecer estratégias que podem ser utilizadas para trabalhar, em sala de aula, com as crianças que enfrentam essas dificuldades", aponta Samea Cristina Macrini, especialista em distúrbios de aprendizagem e consultora pedagógica da Conquista Solução Educacional. A profissional elenca alguns dos principais distúrbios e dá dicas de como abordá-los em sala de aula.

Dislexia e discalculia

A dislexia é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado e a realização da leitura e da escrita, podendo estar relacionada à disortografia (comprometimento somente na escrita) e à discalculia (comprometimento na matemática). "Entre os sintomas da dislexia na infância, destacam-se a dispersão, a falta de atenção, a dificuldade em aprender rimas e canções, e o atraso na coordenação motora. Já a discalculia é caracterizada pela dificuldade no aprendizado dos números, com desafios em contagens, sequências e operações aritméticas", detalha Samea, ressaltando que essas dificuldades não tem nada a ver com inteligência, e sim com uma deficiência na compreensão. Para estimular essas crianças, a especialista sugere atividades que incluam música, rima, ritmo, palmas e percepção visual.

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

O TDAH é uma condição neurobiológica de causas genéticas, apresentando sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade, que aparecem na infância e podem acompanhar a pessoa por toda a vida. "Normalmente, os sintomas incluem falta de atenção em detalhes, dificuldade em manter a atenção em tarefas, conversas e leituras, dificuldade em organizar compromissos, perder itens necessários e ser facilmente distraído por estímulos externos ou pensamentos", revela a especialista, que indica estabelecer rotinas, criar regras claras, fazer pausas regulares, ensinar técnicas de organização e utilizar incentivos e elogios para estimular essas crianças em sala de aula.

Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O TEA é o resultado de alterações físicas e funcionais do cérebro, afetando o desenvolvimento motor, da linguagem e comportamental. Esse distúrbio afeta o comportamento da criança e os primeiros sinais podem ser notados nos primeiros meses de vida. Segundo Samea, os sintomas incluem o atraso no desenvolvimento da fala, dificuldade em manter contato visual, pouca interação social, sensibilidade extrema a estímulos e repetições de comportamentos. "Para trabalhar com crianças com TEA na escola, é crucial um diagnóstico precoce. Estabelecer uma rotina previsível, oferecer apoio na comunicação e suporte para habilidades sociais são as principais indicações", recomenda.

Transtorno Opositivo Desafiador (TOD)

O TOD geralmente se manifesta durante a infância, caracterizado por comportamentos como agressividade, raiva, desobediência, provocação e ressentimento. "Comumente, os sintomas são: desobediência, irritabilidade, agitação, culpabilização dos outros, raiva constante, vingança, crueldade e agressividade", detalha a especialista, que aconselha, para um melhor aprendizado, clareza com as regras, elogios, compreensão dos gostos da criança e liderança pelo exemplo.

Deficiência Intelectual

Na deficiência intelectual, a pessoa apresenta um atraso no desenvolvimento, dificuldade para aprender e realizar tarefas do dia a dia, bem como para interagir com o meio em que vive. Há um comprometimento cognitivo, que acontece antes dos 18 anos, prejudicando as habilidades adaptativas. Samea explica que os sintomas incluem atraso no desenvolvimento, falta de interesse, isolamento familiar, problemas de aprendizado, queixas somáticas, medo excessivo, irritabilidade, alteração de apetite, regressão de habilidades já adquiridas e fadiga. "Os familiares e educadores devem conversar muito e sobre tudo com a criança, estimulá-la a expressar suas necessidades, utilizar figuras para aumentar o vocabulário, priorizar qualidade acima da quantidade de atividades, dar poucas ordens de cada vez e usar diferentes estratégias e materiais para alcançar os mesmos objetivos," orienta.

A especialista ressalta ainda que cada criança é única e individual, podendo apresentar comportamentos diferentes que não necessariamente estejam relacionados a um distúrbio. "Além disso, o diagnóstico e tratamento de qualquer distúrbio da aprendizagem devem ser realizados por profissionais qualificados, com o acompanhamento de médicos e psicólogos. Para auxiliar no diagnóstico, avaliações educacionais e recursos da neuropedagogia podem ser aplicados, permitindo a intervenção adequada dos educadores e profissionais da pedagogia", finaliza.

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Como manter seu pet confortável e seguro no verão 

Como manter seu pet confortável e seguro no verão

Poliana Vicente de Souza

Com a chegada do verão, uma preocupação extra ganha destaque para aqueles que escolhem compartilhar a vida com um cão ou um gato: os efeitos do calor sobre nossos leais amigos peludos. As altas temperaturas afetam com mais intensidade cães e gatos, cujos mecanismos de regulação térmica diferem dos humanos, pois possuem poucas glândulas de suor. A regulação térmica nesses animais ocorre principalmente pela respiração ofegante e pela transpiração através das patas e focinhos, isso os torna mais suscetíveis aos efeitos adversos do calor. Ainda, é importante termos em mente que sua temperatura corpórea varia de 37,5 a 39,2 °C em cães e 37,8 a 39,2 °C em gatos.

Geralmente, notamos que os cães estão com calor por estarem ofegantes e com a língua para fora. Mas e os gatos? Esses animais não costumam ficar ofegantes como os cães, mas podem apresentar uma respiração acelerada, boca semiaberta e se lambem com maior frequência, além de apresentar salivação intensa, miados mais frequentes, falta de apetite e apatia. O calor intenso também pode causar insolação, queimaduras, problemas respiratórios e aumento da proliferação de pulgas e carrapatos, exigindo proteção adequada.

Para garantir o bem-estar dos animais e protegê-los durante esse verão, é importante adotar medidas de cuidados e proporcionar um ambiente seguro e confortável para os peludos:

Água fresca deve estar disponível em quantidade suficiente durante o dia todo. É interessante manter potes de água em diferentes áreas da casa. Cuidado para não deixar o pote exposto ao sol!

Não leve seu pet para passear ou brincar ao ar livre nos horários mais quentes do dia! Procure realizar essas atividades no início da manhã ou após o pôr do sol.

Certifique-se de que seu animal possui abrigo na sombra nas áreas externas da casa e que dentro de casa esteja bem arejado e ventilado.

Passe protetor solar! Seu pet também precisa de protetor solar para evitar queimaduras solares e prevenir o câncer de pele. O uso é principalmente recomendado em animais de pele clara ou com pelos curtos. Busque orientação do profissional veterinário acerca da aplicação de protetores solares desenvolvidos exclusivamente para animais.

Nunca deixe seu animal dentro de um veículo estacionado. Mesmo que seja por pouco tempo, na sombra e com as janelas abertas as temperaturas internas podem aumentar de forma rápida, representando um sério risco para a vida do seu pet.

Proporcione superfícies frescas, como pisos de azulejo. Cães e gatos costumam deitar-se com a barriga em contato com o chão para que possa ser realizada a troca de calor com o piso e assim se refrescarem.

Outra dica recomendada e que os pets adoram são os sorvetes de frutas feitos em casa. Utilize frutas que são permitidas para consumo pelos pets, como banana, maçã, melão e melancia, por exemplo. Além de refrescantes, ajudam na hidratação e servem como enriquecimento ambiental. Os sachês de ração úmida também são uma ótima opção para manter os pets mais hidratados e refrescados no verão.

Ainda, banhos regulares nos cães é bem-vindo no verão. Também é ideal escovar os cães e gatos com frequência, para que o excesso de pelo morto seja retirado e não impeça a troca de calor. A tosa higiênica também auxilia a troca de calor na região abdominal dos animais.

Fique atento aos sinais! Caso seu pet apresente sinais de mal-estar devido ao calor, como apatia em excesso, dificuldade respiratória, salivação excessiva, gengivas avermelhadas, procure um médico veterinário imediatamente.

Poliana Vicente de Souza é Médica Veterinária, especialista em Saúde da Família. É professora da Escola Única de Saúde do Centro Universitário Internacional Uninter.

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