Orquestra filantrópica realiza concerto gratuito em Curitiba   

Orquestra filantrópica realiza concerto gratuito em Curitiba  

Orquestra filantrópica realiza concerto gratuito em Curitiba

Público pode apreciar, gratuitamente, obras de Handel, Dvořák e Bizet

No dia 26 de junho, às 20h, a Orquestra Infantil Alegro realizará mais um concerto no Teatro Positivo. A entrada é gratuita e limitada, por ordem de chegada, com 2.400 lugares no maior teatro do Paraná e terceiro maior do Brasil. No repertório, obras de Handel, Bizet Dvořák e Strauss. Um dia antes, 25, o projeto se apresenta no Teatro UP Experience com o concerto de música de câmara dos alunos da Orquestra Infantil Alegro e do núcleo de violino da Universidade Positivo.

Realizado pela Associação Musical Alegro, fundada pelo músico britânico Edward Matkin, o concerto é a celebração de um semestre inteiro de atividades musicais com jovens instrumentistas de Curitiba e região metropolitana, e faz parte das comemorações de 15 anos do Teatro Positivo. A associação tem como objetivo incentivar e transformar, por meio da música, a realidade de crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social. Além de Curitiba, a Alegro está presente em Almirante Tamandaré, Lapa e Piraquara, apoiando projetos sociais nos quais os jovens têm a oportunidade de estudar um instrumento e encontrar um caminho para o futuro e suporte para enfrentar os desafios do cotidiano.

Uma parceria de apoio cultural leva as apresentações da Associação Musical Alegro para a UP Experience, responsável pela gestão do Teatro Positivo e do Teatro UP Experience (TUX). O TUX é a casa oficial dos músicos que, desde o início do ano, passaram a realizar todos os ensaios nos espaços da universidade. Ainda neste ano, os músicos serão anfitriões do VI Festival da Orquestra Jovem Alegro. Para o diretor da UP Experience, Eduardo Faria Silva, "essa parceria é uma iniciativa que busca apoiar um projeto inovador e de alta qualidade, que permite a crianças e adolescentes desenvolverem um aprendizado musical e, ao mesmo tempo, apresentarem à sociedade belíssimos concertos no maior teatro do Paraná”.

Cristiano Caporici, diretor de Comunicação e Marketing da Tecnobank, patrocinadora do espetáculo, lembra que o contato precoce com todas as formas de arte é fundamental para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. “Conhecemos a importância de incentivar, desde cedo, talentos da música, da dança, da pintura e outras formas de expressão artística. Permitir que todos os jovens tenham essa oportunidade é motivo de orgulho para nós”, ressalta. O maestro Roberto Ramos é o encarregado de transmitir a mensagem do compositor e estruturar a interpretação da música segundo sua visão artística. “Sem a plateia, o músico se sente como se chegasse em casa e a encontrasse abandonada e vazia. Por isso, queremos que toda a população participe desse grande espetáculo”, reforça o convite.

Serviço:

Concerto de Música de Câmara

Local: Teatro UP Experience - Universidade Positivo (Campus Ecoville) - Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Ecoville

Quando: Domingo, 25 de junho de 2023, às 16h

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Estreitar relações com escola pode ser decisivo para processo de aprendizagem   

Estreitar relações com escola pode ser decisivo para processo de aprendizagem  

Estreitar relações com escola pode ser decisivo para processo de aprendizagem

Famílias que se mantém próximas de professores e equipe pedagógica contribuem para melhorar desempenho de crianças e adolescentes nos estudos

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha durante a pandemia demonstrou que, apesar do afastamento físico dos estudantes e professores, o período favoreceu a aproximação dos pais e responsáveis das escolas frequentadas por crianças e adolescentes. Mais da metade dos entrevistados disseram participar mais da vida escolar de seus filhos por causa das aulas remotas.

Contribuir na hora de fazer a lição de casa, estar presente em eventos e atividades propostos pela escola, ter uma comunicação aberta com os professores e a equipe pedagógica são apenas algumas formas de praticar essa aproximação. A importância desses movimentos já está mais que comprovada por uma série de estudos. Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), por exemplo, mostram estudantes cujos pais participam da vida escolar nada menos que 57 pontos à frente dos demais, em termos de desempenho. O Pisa avalia estudantes de 15 anos em cerca de 70 países e, atualmente, é uma das mais importantes avaliações educacionais do mundo.

Para a coordenadora do Colégio Vila Olímpia, Juliane Weigert Gomes, em primeiro lugar é fundamental que os pais e responsáveis compreendam a dinâmica e o funcionamento da instituição escolar escolhida. “São vários pontos, como a metodologia, o sistema avaliativo, o fluxo de tarefas, calendários etc. Famílias que se apropriam do processo pedagógico tendem a ajudar muito. Nos Anos Finais, por exemplo, sem tirar a autonomia do estudante, a família pode supervisionar, indagar e acompanhar as notas e tarefas. É com a participação dos pais na vida escolar de seus filhos que alcançamos a formação integral do estudante, impulsionando-o para uma aprendizagem efetiva e significativa”, avalia.

Integração fundamental

No Brasil, mais do que uma sugestão, essa integração entre as ações da família e as da escola é uma obrigação constitucional. Afinal, a Constituição diz que a educação é um direito de todos e um dever do Estado e da família. Não basta, então, oferecer uma educação formal de qualidade; é preciso garantir que essa educação tenha sequência para além dos muros da escola.

De acordo com a coordenadora dos Anos Finais do Colégio Positivo - Joinville, Joana Borges, é necessário conhecer de verdade quais são os principais interesses da criança. “Dialogar diariamente, questionar e perguntar como está a rotina escolar e o aprendizado em si, se o aluno está tendo dificuldade com determinada disciplina, enfim, participar ativamente do processo de ensino em todos os aspectos certamente contribuem para o desenvolvimento integral do aluno”, pontua Joana.

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20% das crianças e adolescentes brasileiros sofrem com asma   

20% das crianças e adolescentes brasileiros sofrem com asma  

20% das crianças e adolescentes brasileiros sofrem com asma

Temperaturas frias podem agravar quadros e sintomas da doença

As mudanças climáticas características das estações mais frias – outono e inverno -, somadas ao ar gelado e seco dessa época do ano, são os principais fatores desencadeantes para o desenvolvimento e/ou agravamento de doenças respiratórias, como a asma, que, de acordo com o órgão regulatório de saúde estadunidense CDC (Centers for Disease Control and Prevention), é a doença crônica mais comum em crianças de todo o mundo. Somente no Brasil, cerca de 20% das crianças e adolescentes do país sofrem com o problema, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).

Esse agravamento da condição durante as estações mais geladas é causado pelo contato do ar frio e seco com os brônquios, o que pode irritar o epitélio - tapete que reveste o pulmão - e provocar crises de asma, detalha a pneumologista pediátrica, alergista e professora de Pediatria do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Laura Maria Lacerda Araujo. “A permanência prolongada em ambientes fechados por conta do frio facilita um maior contato com aeroalérgenos, como os ácaros da poeira e mofos, que podem levar a sintomas respiratórios em crianças sensibilizadas”, explica a especialista, ressaltando também a sazonalidade dos vírus respiratórios nesse período, que levam a resfriados e gripes e podem agravar a asma das crianças.

A médica revela que os principais sintomas que crianças com asma apresentam envolvem tosse seca, falta de ar, aperto e chiado no peito, que podem durar dias e ser recorrentes, além de limitações durante as atividades físicas. “Dependendo da gravidade da doença, pode haver também sono irregular, com despertares noturnos por dificuldade respiratória, além de absenteísmo escolar. São restrições que atrapalham a qualidade de vida não somente da criança asmática, mas de toda a família”, aponta.

Segundo Laura, o diagnóstico de asma na infância é essencialmente clínico, pois exames de função pulmonar são difíceis de serem executados em crianças, principalmente nas menores de 6 anos. Entretanto, alguns elementos podem ajudar a não confundir outras condições respiratórias com asma. “Esse problema pode ser identificado se há também a presença de outras doenças alérgicas, como rinite, dermatite atópica ou alergia alimentar, assim como um histórico de familiares com asma”, alerta a médica pediatra, indicando que testes alérgicos podem direcionar para um tratamento mais específico e controle ambiental, além da espirometria, que pode ser solicitada para crianças mais velhas, pois ajuda a diagnosticar a asma ao apresentar uma melhora dos parâmetros respiratórios após a medicação broncodilatadora, que é um dos principais tratamentos da crise de asma.

Entretanto, a alergista ressalta a importância de compreender que a asma se manifesta de maneiras diferentes em cada criança, pois é uma doença heterogênea na sua causa, apresentando uma variedade de sintomas, que também podem se manifestar de formas diversas. “Algumas crianças têm mais queixas nas crises, enquanto outras experimentam sintomas durante atividades físicas, sono ou situações de ansiedade e estresse. Em bebês, o chiado pode ser um sintoma isolado; já em crianças que estão em idade escolar, o aperto no peito chama mais atenção”, detalha Laura, que finaliza com dicas que podem evitar as crises asmáticas tão comuns nos meses mais frios do ano. “A vacinação contra a gripe e covid-19 é fundamental, tendo em vista que, dentre os principais desencadeantes de sintomas respiratórios nas crianças asmáticas, encontram-se as infecções virais. Além disso, manter os ambientes limpos, livres e arejados, mesmo durante o frio, para evitar acúmulo de mofo, ácaros, vírus e bactérias circulantes”, recomenda a especialista, destacando a importância do acompanhamento médico para as crianças, com um tratamento individualizado que lhes permita adquirir um controle satisfatório da doença, para que possam levar uma vida absolutamente normal.

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Pacientes com diabetes devem ficar atento às comidas das festas juninas   

Pacientes com diabetes devem ficar atento às comidas das festas juninas  

Pacientes com diabetes devem ficar atento às comidas das festas juninas

Doces são armadilha para portadores da doença; nutricionista recomenda cautela e prioridade aos pratos feitos com base mais natural

As festas juninas são consideradas a segunda maior comemoração realizada pelos brasileiros, atrás apenas do Carnaval. As celebrações do meio do ano vêm repletas de danças e comidas típicas que dão água na boca como arroz-doce, canjica, pé de moleque, quentão, pamonha, maçã do amor e bolo de milho verde.

Mas quem tem diabetes precisa redobrar os cuidados com alimentos ricos em carboidratos e gorduras. A doença é causada pela falta de produção ou má ação da insulina; hormônio que promove o aproveitamento da glicose como energia para o corpo.

O excesso de açúcar no sangue pode causar diversas complicações à saúde, mas é possível aproveitar as guloseimas do período, substituindo alguns ingredientes. “O ideal é trocar o açúcar das receitas por um adoçante apropriado [para uso culinário], consumir com moderação e nunca exagerar nas porções”, explica a nutricionista do Centro Universitário Integrado, Pâmela Nasser.

A preocupação também vale para as crianças, pois as comidas de festas juninas são coloridas, doces e atraem a atenção dos pequenos.

Números

O diabetes atinge 537 milhões de adultos em todo mundo com idade entre 20 a 79 anos. Até 2030, o número pode subir para 643 milhões e chegar aos 783 milhões em 2045, segundo um estudo da Federação Internacional de Diabetes. Só no Brasil, são mais de 15,7 milhões de adultos diabéticos.

A doença não tem cura, mas o paciente consegue levar uma vida tranquila com alguns cuidados que incluem reduzir o consumo de açúcar e gordura, parar de fumar, manter o peso controlado, comer diariamente verduras, legumes, frutas e praticar exercícios físicos regularmente (pelo menos 30 minutos diários).

Para conscientizar a população sobre a enfermidade e a necessidade do controle da glicemia, o Ministério da Saúde – em parceria com a Organização Mundial de Saúde – criou o Dia Nacional do Diabetes, celebrado em 26 de junho. Coincidência ou não, a data cai justamente no período festivo.

Quanto mais natural, melhor

De acordo com Pâmela Nasser, algumas comidas ricas em carboidratos como pães, massas, arroz, milho, tubérculos, biscoito e doces em geral devem ter consumo amenizado. “Nenhum alimento é proibido, mas é preciso ficar atento às quantidades, pois a totalidade desses alimentos consumidos se transformam em glicose”, explica.

Outra opção sugerida é buscar a versão “integral” de cada ingrediente que vai no preparo dessas comidas. Da mesma forma, recomenda-se consumir diretamente os vegetais em vez dos produtos derivados. Assim, vale trocar o bolo, a paçoca e a pamonha pelo milho; o pé de moleque pelo amendoim e a mandioca cozida.

A seguir, a nutricionista – que também é Mestre em Ciências de Alimentos - recomenda quatro receitas simples que podem ser feitas em casa, mantendo o sabor e que ajudam os diabéticos nos cuidados alimentares.

Bolo de milho verde

3 ovos

1 lata de milho verde escorrido (usar o milho natural e medir na lata)

1 xícara de leite desnatado (200ml)

1 xícara de adoçante em pó para culinária

7 colheres (sopa) de fubá (80g)

½ xícara de óleo de canola

1 colher (sopa) de fermento químico em pó

Bata todos os ingredientes no liquidificador (exceto o fermento, que deve ser misturado à mão) e despeje em uma forma de pudim de 18 cm de diâmetro (untada e polvilhada com farinha de trigo). Asse em forno pré-aquecido a 180ºC por aproximadamente 40 minutos. Rende 12 porções 

Quentão sem álcool

2 xícaras de água

2 limões cortados em rodelas

1 laranja fatiada (opcional)

½ colher (chá) de gengibre ralado

2 a 3 cravos-da-índia

Canela em pau a gosto

Adoçante próprio para uso culinário (opcional, pois o suco de uva é bem adocicado)

1 litro de suco de uva integral

Misture todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo. Ferva por cerca de 20 minutos e sirva quente. Rende 6 porções. 

Arroz doce

1 xícara de arroz integral

7 xícaras de água

2 colheres (sopa) de creme de leite

2 colheres (sopa) de leite em pó desnatado

2 colheres (sopa) de adoçante culinário

Canela em pó para polvilhar

Em uma panela de pressão, coloque o arroz integral e a água. Cozinhe o arroz até que ele fique bem macio (se for necessário, coloque mais água).

Quando estiver pronto, coe o arroz para retirar todo o líquido. Em um pote, coloque o arroz e depois acrescente o creme de leite, o leite em pó e o adoçante. Polvilhe a canela como preferir e sirva! Rende 6 porções.

Canjica

500 gramas de canjica

1 ½ xícara (chá) de leite em pó desnatado

1 ½ xícara (chá) de água

4 xícaras (chá) de leite desnatado

1 xícara (chá) de adoçante para uso culinário

1 vidro de leite de coco light

2 unidades de canela em pau grande

5 unidades de cravo-da-índia

1 colher (sopa) de margarina light

Deixe a canjica de molho em água, na véspera do preparo. Cozinhe-a em água suficiente por cerca de uma hora e meia a duas horas em panela comum ou de 30 a 45 minutos em panela de pressão com o cravo e canela.

Bata o leite com o leite em pó, o adoçante e o leite de coco no liquidificador. Quando os grãos da canjica estiverem macios, junte o batido de leite e a margarina e deixe ferver, mexendo de vez em quando para não grudar no fundo.

Ferva por cerca de 10 minutos, desligue o fogo, deixe descansar por uma hora antes de servir. Rende 10 porções.

Sobre o Centro Universitário Integrado

Localizado em Campo Mourão (PR), o Centro Universitário Integrado oferece, há mais de 25 anos, ensino superior de excelência reconhecido pelo MEC. Preocupado com o que o mercado necessita, busca ofertar um ensino de qualidade voltado às competências que precisam ser desenvolvidas por todos os profissionais.

Para isso, conta com infraestrutura moderna, laboratórios com tecnologia de ponta, metodologias de ensino inovadoras e corpo docente com forte experiência acadêmica e vivência prática.

Atualmente, o Integrado oferece mais de 55 cursos de graduação presencial, semipresencial e a distância, incluindo Direito, Medicina e Odontologia e mais de 100 cursos de pós-graduação em diversas áreas do conhecimento.

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Gestores escolares municipais do Paraná recebem formação da USP   

Gestores escolares municipais do Paraná recebem formação da USP  

Gestores escolares municipais do Paraná recebem formação da USP

Iniciativa reúne diretores dos sete municípios que compõem o Arranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE) Litoral Paranaense

O diretor é peça-chave no ambiente escolar, e a liderança e gestão são fundamentais para o bom funcionamento das atividades, seja administrativa, pedagógica ou de relacionamento com a família. Para exercer essas funções, o gestor escolar precisa desenvolver diferentes competências. Com esse foco, o Arranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE) Litoral Paranaense oferece aos diretores das escolas dos sete municípios em que atua, o seminário “A BNC das Competências Gerais do Diretor Escolar”. Cerca de 140 gestores participam da formação, totalmente gratuita, oferecida em parceria entre o Instituto Positivo e a Cátedra Sérgio Henrique Ferreira do Instituto de Estudos Avançados da USP, Polo Ribeirão Preto.

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou, em 2021, o parecer sobre a Base Nacional Comum das Competências do Diretor Escolar. Na prática, são dez competências gerais que servem como base para os estados, municípios e redes de ensino avançarem em políticas de desenvolvimento de lideranças, formação, seleção e apoio dos profissionais da gestão. Essas competências são trabalhadas na formação com o objetivo de promover a discussão e permitir o acesso dos diretores a ferramentas importantes para melhor atuação.

De acordo com a diretora do Instituto Positivo, Eliziane Gorniak, pesquisas apontam que o trabalho do gestor interfere na qualidade do trabalho realizado nas escolas. “Organizar as dimensões e expectativas mínimas de atuação, seguindo as competências e atribuições práticas, auxilia o gestor a visualizar seu papel. A formação oferecida permite compreender a real função e instrumentalizá-los para executá-la da melhor forma. É muito bom ver o ADE Litoral Paranaense, tão jovem, tomando decisões tão relevantes, como assinar essa parceria com o olhar voltado para as questões de gestão”, afirma.

O curso é coordenado pelo professor Mozart Ramos, e os módulos são 100% on-line. Entre os conteúdos ofertados estão: o papel do diretor na qualidade do processo de ensino e de aprendizagem, o compromisso com a formação continuada da equipe escolar, a profissionalização da gestão escolar, soluções inovadoras e criativas na gestão escolar e a importância do trabalho colaborativo.

Profissionais de mais de 150 municípios já receberam formação da Cátedra e as aulas síncronas e assíncronas facilitam a participação. “Queremos trazer estratégias e criar condições para profissionalizar a gestão e, consequentemente, melhorar a aprendizagem dos alunos. Temos um alto índice de interesse e satisfação após a conclusão do curso, o que reforça a importância e necessidade de formação nessa área”, destaca Mozart, que também é titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira do Instituto de Estudos Avançados da USP Ribeirão Preto.

A gestora escolar do CMEI Sathie Midorikawa, de Paranaguá, Fernanda Rodrigues, é formada em Pedagogia e possui pós-graduação em Psicopedagogia e considera a formação em gestão escolar de grande relevância. “Tem sido uma oportunidade única que traz soluções para nossas práticas no cotidiano escolar. A formação mostra que o papel do gestor escolar vai além da assinatura de documentos e de resolver problemas na escola. Por meio das 10 Competências Gerais dos Diretores Escolares, ele atua na liderança, e isso precisa ser desenvolvido”, destaca.

Além de todo o conteúdo, o curso permite acompanhar e interagir com diretores de diversas outras escolas do Brasil, possibilitando a troca de experiências, diálogos e esclarecimentos de dúvidas. Segundo Fernanda, a formação proporciona uma reflexão sobre a essência da atuação do cargo de diretor, que é o pilar da escola. “Nossa gestão influencia diretamente nossos estudantes, seja de forma positiva ou negativa, se mal administrada. Tenho conseguido refletir sobre minhas práticas a cada orientação dos formadores. Quero poder aplicar, no cotidiano escolar, cada uma das competências, em busca de uma escola eficaz para garantir às nossas crianças uma escola pública de qualidade”, finaliza.

10 competências do diretor escolar

1 – Coordenar a organização escolar

2 – Prezar pela cultura organizacional

3 – Colocar a BNCC em prática

4 – Valorizar a equipe escolar

5 – Coordenar o Projeto Político Pedagógico (PPP)

6 – Gerenciar os recursos com eficiência

7 – Ter proatividade

8 – Promover a parceria entre a escola, famílias e comunidade

9 – Promover o respeito e a empatia

10 – Incentivar um ambiente baseado em valores

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