Pesquisa aponta que 85% das mulheres em todo o mundo ainda sofrem com a 'Culpa de mãe'

Pesquisa aponta que 85% das mulheres em todo o mundo ainda sofrem com a 'Culpa de mãe'

Whitney Wolfe Herd, CEO do Bumble, fala sobre como lidar com a "culpa de mãe" e balancear vida familiar e carreira no Mês das Mães

O Bumble, primeiro aplicativo de namoro em que as mulheres dão o primeiro passo, lançou recentemente seu relatório anual Estado da Nação*, que reflete o estado atual de igualdade de gênero em namoros e relacionamentos, carreiras, gênero, finanças, vida familiar e muito mais.

Segundo relatório, a 'Culpa de Mãe' infelizmente ainda é uma experiência amplamente compartilhada entre as mulheres mundialmente. Atualmente, 85% das mulheres em todo o mundo concordam que as mães se sentem mais culpadas gastando tempo no trabalho para avançar em suas carreiras do que os pais.

A pesquisa é representativa de mais de 20.325 entrevistados globais, em mais de nove países. Os resultados destacam não só a disparidade entre os gêneros no dia a dia, mas também a desigualdade generalizada que as mulheres em todo o mundo ainda encontram nos locais de trabalho e na dinâmica familiar.

3 em 4 (79%) dos entrevistados dizem que as mulheres precisam se dividir entre carreira, relacionamento e família de uma forma que os homens não precisam. Além disso, mais de dois terços (83%) sentiram que tirar licença maternidade prejudica suas perspectivas de carreira em longo prazo.

Para ajudar a navegar no equilíbrio entre trabalho e vida familiar, a CEO e fundadora da Bumble, Whitney Wolfe Herd, compartilha seus maiores aprendizados ao liderar uma empresa como uma mãe de primeira viagem:

1. Tente fazer com que sua agenda funcione para você e não contra você: “É um ato de equilíbrio constante entre as responsabilidades parentais e profissionais. Às vezes precisarei fazer ligações com equipes em fusos horários diferentes e isso exigirá flexibilidade no meu horário de trabalho. Eu me certifico de que isso não significa que eu perca tempo com a família. Se acordo cedo para ler e-mails, arrumo um tempo à tarde para ficar com meus filhos ou me certificar de que estou lá para buscá-los.

2. Todos devem tirar licença parental: “Na maior parte do mundo, a licença parental remunerada ainda está longe de ser a norma, mas mesmo em países europeus com políticas generosas, é difícil sentir que você pode tirar a licença. Eu encorajaria todos os pais, que puderem, a aproveitar as políticas de licença parental, especialmente aqueles que lideram equipes. A igualdade aqui nos prepara para um melhor resultado geral e você pode influenciar e modelar o comportamento dos outros. Se você está se despedindo, está dando permissão àqueles que vierem atrás de você para fazer o mesmo. No Bumble, temos licença parental neutra em termos de gênero, em que todos os funcionários têm direito a um mínimo de seis meses de licença remunerada com pagamento integral pelo nascimento, adoção, adoção ou barriga de aluguel de uma criança. Queremos garantir que todos os que cuidam das crianças sejam incluídos”.

3. Os líderes empresariais precisam ser aliados dos pais: “Navegar na paternidade e na carreira é um desafio, independentemente do suporte que você tenha. Sempre quero que os pais possam priorizar o bem-estar de seus filhos e nunca quero que eles sintam que precisam escolher um em detrimento do outro. Não acho que seja uma posição justa para colocar alguém. Mulheres e mães não podem criar sozinhas uma experiência mais igualitária e menos culpada. É preciso haver mudanças tangíveis e estruturas para apoiar uma visão verdadeiramente equitativa da paternidade. Isso pode parecer políticas de trabalho flexíveis, grupos de apoio para pais que trabalham e políticas generosas de licença após o nascimento. Se você não tem certeza de como ajudar, pergunte aos pais em seu escritório!”.

4. Fique em contato com seu eu pré-maternidade: “Não acho que devemos nos perder. Acho que devemos evoluir, crescer e expandir, mas não encolher. Não posso me sentir culpada por fazer as coisas que me trouxeram alegria antes do bebê ou fizeram parte de quem eu era como indivíduo. Quando você pensa sobre isso dessa maneira, ajuda a reformular essa culpa.”

*Todos os dados foram encomendados pela Bumble entre agosto e setembro de 2022 com uma amostra global representativa de 2.581 respondentes.

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Villa Haus chega a Curitiba para oferecer uma nova experiência na oferta de mobiliário

Villa Haus chega a Curitiba para oferecer uma nova experiência na oferta de mobiliário

Proposta é que mobiliário solto e personalizado sejam especificados no mesmo lugar

De acordo com a Euromonitor International, o mercado de luxo no Brasil deve movimentar, em 2023, R$ 29 bilhões. Além disso, especialistas apontam que o mobiliário inteligente, ergonômico e com design como valor agregado, ganhará cada vez mais espaço. De olho neste mercado, as empresárias Antonella Volpe e Fabrícia Pompeu acabam de inaugurar a Villa Haus. Com mais de 450 m2, o espaço reúne mobiliário solto e sob medida a disposição dos especificadores. A ideia é permitir que o projeto seja praticamente finalizado em um só lugar. Para isso, a equipe será formada por profissionais capazes de fazer uma venda consultiva, com suporte para arquitetos, designers e público final. “Nossa proposta é oferecer acompanhamento, já no início do atendimento, e permitir que haja assistência em todo o processo”, contam as sócias, que trabalham há mais de 15 anos na área de arquitetura e construção.

A curadoria de móveis conta com peças de marcas reconhecidas pelo padrão de acabamento e design. São elas: Century, Jhovini, Villa Imperial, Bonté, Delineare, Starmobile. Todas as peças disponíveis na Villa Haus são exclusivas graças às inúmeras possibilidades de acabamentos, cores e tecidos.

O mobiliário sob medida é produzido exclusivamente para a Villa Haus e vem direto de uma fábrica no Rio Grande do Sul com 45 anos de atuação.

Uma casa de verdade

Para facilitar o processo de compra, as empresárias projetaram uma casa com diversos cômodos e inúmeros acabamentos. Ou seja, o cliente é recebido no espaçoso living, com escritório (ou home office) e sala de jantar. A cozinha provençal em tons fendi tem puxadores pretos com acabamento cromado, armários vitrine e uma grande ilha. O espaço será funcional e capaz de oferecer café e bolo sempre fresquinho para os clientes. No corredor que dá acesso para a sala de atendimento, há duas propostas: adega e estação de café. Com acabamento em pau ferro e revestimento que lembra aço cortén, os espaços receberam iluminação especial na marcenaria.

O quarto do filho tem armários com portas em vidro canelado e puxador minimalista. A cama, da Century, é mais baixa, com cabeceira curva e linhas limpas. Já a bancada de estudos e as prateleiras tem acabamento chanfrado, um toque especial da marcenaria. Os tons preto e chumbo deixam o espaço mais refinado. Já o quarto da menina é um ótimo exemplo do que a marcenaria pode oferecer. Com uma proposta lúdica, o ambiente tem escada, escorregador, cantinho de leitura e até telhados. Tudo em candy colors e muitos detalhes de acabamento e textura. As colchas e decoração são da Mini Yvie.

A suíte master também traz uma série de acabamentos, com destaque para o revestimento em couro na parede da Studio Gross e a moldura em espelho com mdf metálico atrás da cama. Para dividir o quarto do closet, as empresárias fizeram um grande armário vitrine com metais gold e outro armário com vidro reflecta e muito espaço interno.

Os tapetes usados na casa são Boteh e as peças decorativas são KZ Decor. As obras de arte são todas assinadas por Marilene Ropelato, assim como os quadros cedidos gentilmente pela Galeria Zilda Fraletti.

Serviço:

Villa Haus

Rua Itupava, 217

@villahausoncept

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5 dicas para quem tem medo de falar em público

5 dicas para quem tem medo de falar em público

Especialista em comunicação e oratória explica que é possível superar esse medo com técnica, treino e autoconhecimento

Muitas pessoas têm medo de falar em público, o que pode fazer com que tenham que lidar com problemas sérios em suas vidas. De acordo com dados do jornal britânico Sunday Times, o ato de falar em público está entre os campeões no ranking de medo das pessoas do mundo inteiro, chegando a ultrapassar o temor relacionado aos problemas financeiros, doenças e até mesmo a morte.

Esse medo pode surgir pelos mais diversos motivos: medo de errar, falta de autoconfiança, experiências passadas com a comunicação que deixaram traumas, pais super controladores, vivências na primeira infância que resultaram em dificuldade de lidar com hierarquias, entre outros. Visto este cenário, Fran Rorato, especialista em comunicação e oratória, fundadora da 2Talk Show e CEO da Vox2You São Paulo, reuniu 5 dicas para ajudar quem tem medo de falar em público:

1. Trabalhar o autoconhecimento: quando identificamos nossas falhas emocionais, podemos nos precaver a possíveis gatilhos;

2. Respiração: treinar a respiração nos permite oxigenar o cérebro de forma eficiente, além de manter nossa ansiedade sob controle;

3. Preparação: estar bem preparado com relação ao conteúdo é primordial;

4. Roteiro: definir um roteiro pode ajudar a prevenir brancos e com as técnicas certas, também conduzir o espectador a uma jornada inesquecível;

5. Treino: treinar é fundamental para fixar o que vai dizer e identificar falhas, especialmente treinar em voz alta.

Segundo Fran, para que um indivíduo deixe de sentir receio de falar em público é necessário conseguir identificar todos os pontos que causam o temor e expor a pessoa a esses medos de forma contínua e controlada, para que assim, passe a ganhar cada vez mais autonomia e controle quando for realizar tal tarefa. Em resumo, o processo consiste em técnica, treino e autoconhecimento.

Para a especialista, é totalmente possível superar o pavor de falar em público por completo. “Além de conseguir perder o medo, várias pessoas começam a sentir um enorme prazer em falar em público. E é claro que ter o domínio do que se faz sempre traz segurança, então trabalhar a oratória de maneira correta e adequada, com uma exposição regulada, ajuda a conquistar autoconfiança e também a coragem”, explica.

Procurar um curso para auxiliar nesse processo de superação pode ser uma alternativa. No entanto, Fran alerta que nem todos os treinamentos de oratória farão efeito e ajudarão a resolver o problema. Por exemplo, treinamentos de oratória online não têm a mesma eficiência que o presencial, pois no online não há a exposição controlada que as pessoas que sentem medo precisam.

Por outro lado, Fran ressalta a diferença entre o formato online e o remoto, pois ambos são confundidos. “Online são os cursos que você compra e assiste às aulas de forma digital, em uma plataforma. Remoto é o particular com um professor (ao vivo), onde esse profissional pode te ajudar a identificar e trabalhar com você suas fraquezas. O remoto funciona, não tanto quanto o presencial, mas já conseguimos resultados incríveis”, afirma a especialista.

Sobre Fran Rorato

Fran Rorato é atriz, jornalista, especialista em comunicação e oratória, fundadora da 2Talk Show e CEO da rede de escolas de oratória Vox2You em São Paulo. Ao longo da carreira atuou como apresentadora em programas de TV na Record, RedeTV e É+TV e liderou projetos de treinamentos e mentorias voltados para oratória. Atualmente é reconhecida pelo mercado como uma das maiores especialistas do país em comunicação.

Com conhecimento e prática, idealizou e fundou a 2Talk Show, empresa de agenciamento e direção artística de palestras, a construção de “palestra show”. A empresária é também conselheira da Vox2You, primeira e maior rede de escolas de oratória da América Latina, com 145 unidades distribuídas em todo território nacional. Fran lidera a operação de São Paulo que reúne três franquias: Moema e Itaim (operando) e Paulista (em fase de projeto criativo - layout da escola). É formada em Artes Cênicas, pela Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), no Rio de Janeiro; graduada em Relações Internacionais pela Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro e cursou Psicanálise no Instituto Brasileiro de Psicanálise.

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'Quiosques verdes': Climate tech firma parceria com a Orla Rio para fornecer energia solar aos estabelecimentos

'Quiosques verdes': Climate tech firma parceria com a Orla Rio para fornecer energia solar aos estabelecimentos

Nextron Energia visa promover a sustentabilidade e trazer economia para os proprietários dos quiosques localizados na orla carioca

A Nextron, primeira climate tech do país com o propósito de democratizar o acesso à energia limpa para todos os brasileiros, firma parceria inédita com a Orla Rio, concessionária responsável pela operação e manutenção dos quiosques da orla do Rio de Janeiro (RJ). Intitulado como projeto Solis, a parceria visa disponibilizar o acesso à energia sustentável para os operadores desses estabelecimentos em toda a orla carioca.

Atualmente, 50 quiosques, administrados pela Orla Rio, já estão sendo abastecidos com energia renovável e se tornaram mais sustentáveis. Porém, de acordo com Ivo O. Pitanguy, CEO e fundador da Nextron, a expectativa é que até julho, mais de 60%, dos 309 quiosques, localizados entre as praias do Leme e Pontal façam a adesão ao projeto. “A nossa missão é facilitar o acesso à energia solar para os quiosques de forma simples, transparente e segura”, completa.

Ainda segundo o empreendedor, a ação conjunta entre a climate tech e a Orla Rio simboliza um passo relevante para a cidade do Rio de Janeiro rumo à sustentabilidade. “Dados internos nos mostram que após os 309 quiosques atendidos, mais de 6 milhões de CO2 deixarão de ser emitidas mensalmente, equivalente a 3.542.329 árvores que serão salvas e 2.772.257,18 litros de combustíveis evitados", destaca.

Além do auxílio ao planeta, a iniciativa também tem como objetivo impactar positivamente o bolso dos proprietários dos quiosques, que hoje possuem contas de energias elevadas devido às longas jornadas de trabalho e o fato de não contar com acesso à gás. “Esse cenário implica no fato de que todos os equipamentos da cozinha sejam operados via eletricidade, gerando ainda mais custo para os empreendedores”, ressalta o CEO da Nextron

De acordo com João Marcello Barreto, presidente da Orla Rio, a parceria reforça a importância da concessionária com a sustentabilidade da capital fluminense. “Queremos, cada vez mais, apresentar para a sociedade projetos sustentáveis e propagar questões relacionadas ao meio ambiente, envolvendo a comunidade ao redor”, comenta.

Nos últimos anos, a Orla Rio vem implementando programas de ESG (Environmental, social and corporate governance) em sua cultura. E vem apresentando iniciativas que incentivam a economia circular, sendo um deles o Recicla Orla, juntamente com a empresa Hive, que promove a educação ambiental com relação ao descarte correto e a gestão de resíduos recicláveis. Além disso, a empresa conta com alguns quiosques ‘Lixo Zero’, que destinam mais de 90% do lixo, recolhido no quiosque, de volta para a cadeia de forma correta.

Tecnologia de ponta

Para usufruir de todo esse potencial, a Nextron aposta no uso de sua solução proprietária, que permite oferecer um serviço mais simples e personalizado para a experiência dos usuários, tanto no processo de adesão quanto no portal dedicado ao cliente. Desta forma, a climate tech firma contrato com usinas solares - que atuam num modelo de geração compartilhada - e os conecta aos quiosques dispostos a migrar o seu consumo de energia para a chamada ‘economia verde’. De modo simplificado, trata-se de uma portabilidade da conta de energia, com o empresário passando a pagar a fatura diretamente para a Nextron.

“Já operamos em sete estados brasileiros, desde o lançamento no Rio de Janeiro em 2022. Nosso maior objetivo é democratizar o acesso à energia limpa por todo o Brasil, seja para pequenos e médios empreendimentos como para as pessoas físicas”, explica Pitanguy.
Por não ser necessária a instalação dos painéis solares em todos os quiosques, a corporação conectou uma usina solar localizada em Vassouras (RJ) para atender a demanda prevista pela parceria.

Sobre a Nextron

Primeira climate tech do Brasil, a Nextron Energia tem o propósito de democratizar o acesso dos brasileiros às fontes de energia sustentável. Atuando como um marketplace, a marca usa a tecnologia a seu favor para disponibilizar um serviço de assinatura personalizado de acordo com o consumo de seus clientes, oferecendo uma economia de até 15% na conta de luz e experiência 100% fluída. Com sua plataforma simples, segura e totalmente digital, a marca projeta expandir suas operações para todo o território nacional em 2023.

Sobre a Orla Rio

A Orla Rio é a concessionária responsável por administrar e revitalizar os 309 quiosques e 27 postos de salvamento da orla marítima carioca. Até 2018, a concessionária investiu mais de 133 milhões de reais em obras para proporcionar aos cariocas e turistas uma nova experiência de consumo à beira-mar, com diversas opções de gastronomia, deixando um importante legado para a cidade. Mais informações: www.orlario.com.vc

 

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Doenças Inflamatórias Intestinais: tratamento adequado pode garantir mais qualidade de vida e remissão sustentada da doença

Doenças Inflamatórias Intestinais: tratamento adequado pode garantir mais qualidade de vida e remissão sustentada da doença

Conhecidas como DIIs, elas não têm cura, mas tem tratamentos que controlam o processo de inflamação e reduzem os sintomas. A terapia biológica é considerada um desses avanços da medicina nos últimos tempos para tratá-las

Maio é o mês da conscientização das doenças inflamatórias intestinais, que fazem parte do dia a dia de cerca de 10 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia mostram que a incidência dessas doenças vem crescendo e que no SUS chega a 100 casos para cada 100 mil habitantes, em sua maioria homens e mulheres entre 15 e 40 anos. Dentro das doenças inflamatórias intestinais estão a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. Elas são doenças crônicas e imunomediadas, ou seja, são originadas em nosso próprio corpo quando ocorre uma resposta inflamatória anormal após exposição a algum gatilho. Elas podem atingir todo o intestino ou uma parte dele, daí a importância de iniciativas de conscientização da sociedade, da indústria, dos pacientes e dos próprios médicos, para que identifiquem os sintomas mais precoces, busquem o diagnóstico precoce e indiquem o tratamento adequado.

“Em geral, os primeiros sinais são constipação, dores abdominais e diarreia, frequentemente levando à associação com outras doenças. Além disso, são doenças sistêmicas, ou seja, afetam todo o corpo humano, ao invés de apenas um órgão, causando efeitos variados. Por isso, elas são associadas a comorbidades”, afirma a gastroenterologista Dra. Cristina Flores, presidente da Organização Brasileira de Doença de Crohn e Colite -- GEDIIB.

Um estudo epidemiológico liderado pelo GEDIIB -- o primeiro usando o registro nacional de pacientes organizado pela própria entidade - acompanhou 1.179 pacientes entre 2020 e 2022, sendo 51% com Retocolite Ulcerativa, 48% com Doença de Crohn e 1% com colite indeterminada. Com o objetivo de caracterizar o perfil de pacientes com DII e identificar os fatores clínicos associados à gravidade dessas doenças, o estudo mostrou que, em sua maioria, as manifestações mais graves da doença impactam pessoas mais jovens -- entre 14 a 35 anos. E cerca de 21% desses pacientes apresentaram manifestações extraintestinais, ou seja, outras doenças associadas como as reumatológicas, por exemplo, muito comum em pacientes com doenças sistêmicas - como as DIIs.

Em meio a essa jornada desafiadora do paciente em busca do diagnóstico e do tratamento adequados, dados da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) mostram que cerca de 12% dos pacientes demoraram mais de três anos para procurar um médico especialista (gastroenterologista ou coloproctologista), e 43% foram ao menos quatro vezes ao pronto-socorro antes de receber um diagnóstico final. “Por isso, a importância do diagnóstico precoce. Quanto antes a doença for descoberta, mais rapidamente poderá ser tratada e, com isso, garantir mais qualidade de vida ao paciente”, alerta a especialista.

Mas como ter uma vida “normal” e não precisar interromper momentos e atividades por causa dos sintomas, que em sua maioria, impactam fortemente o dia a dia do paciente? Apesar de ainda não existir cura para as DIIs, existem tratamentos eficazes que controlam o processo de inflamação, reduzem os sintomas e permitem a retomada da qualidade de vida.

Importância do tratamento adequado

“Quando o paciente recebe o diagnóstico, várias dúvidas começam a surgir. Por isso é importante não se acomodar e dialogar com o especialista sobre qualidade de vida. Muitas vezes, vergonha, ansiedade e medo podem gerar dificuldades para que o paciente busque informações e o tratamento adequado com um especialista”, afirma Dra. Cristina Flores.

Conhecer as opções terapêuticas disponíveis é importante para que o diálogo entre médico e paciente seja cada vez melhor. A definição sobre o tratamento é feita pelo especialista e depende dos sintomas, dos locais mais afetados pelas doenças, da gravidade, da evolução e dos tratamentos anteriores. “Temos medicamentos orais que diminuem inflamação, mas não interferem no sistema imunológico. Os corticosteroides que podem interferir no sistema imunológico e devem ser usados por um período curto de tempo. Os imunossupressores que atuam no sistema imunológico, reduzindo sua atividade. E os imunobiológicos que aparecem como um avanço da medicina contra as DIIs nos últimos tempos”, orienta a especialista.

A terapia imunobiológica é desenvolvida por engenharia genética, atuando em várias etapas do processo inflamatório e bloqueando algumas substâncias que desencadeiam inflamação e fazem com que a doença se manifeste. Como se trata de doenças que desequilibram o sistema imunológico, o objetivo desse tratamento é regular essa disfunção. “Eles controlam a inflamação intestinal e, consequentemente, previnem - ou pelo menos retardam - o dano intestinal progressivo e suas consequências”, declara Dra. Cristina. A médica complementa: “os imunobiológicos permitem o paciente atingir a remissão sustentada, melhorando a qualidade de vida e atividade laboral com redução dos recursos de assistência médica, cirurgias e hospitalizações”.

Segundo o último Consenso da GEDIIB (2023), os imunobiológicos são recomendados para os casos moderados e graves das DIIs. “Esse material, completo e inédito no Brasil, serve como diretriz para os médicos e beneficia os pacientes. Ele direciona o diagnóstico e tratamento adequados dessas doenças”, declara a presidente da entidade.

Considerando que cada paciente é um e manifesta a doença de um jeito diferente é importante termos cada vez mais opções terapêuticas à disposição, já que estamos falando de doenças crônicas e esse paciente vai precisar utilizar a medicação por toda a vida. Quanto maior o acesso desse paciente a terapias inovadoras, mais qualidade de vida e possibilidade de remissão ele terá.

Campanha #SigaSemPausa: Juntos para tratar as DIIs e dar o start nos seus planos é a mensagem da campanha da Janssen desse ano para conscientizar a sociedade e os pacientes sobre as doenças inflamatórias intestinais, a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para mais qualidade de vida.

Os sinais físicos das doenças inflamatórias intestinais refletem na saúde emocional e na alimentação, por isso a necessidade do acompanhamento multidisciplinar, além da terapia medicamentosa. Lançada em 2020, a campanha Siga Sem Pausa, iniciativa da Janssen para conscientização das DIIs, disponibiliza o Guia Multidisciplinar para download gratuito no site da campanha. Esse ano, o material ganhará uma versão em PODCAST, com entrevistas inéditas de especialistas e pacientes que abordarão temas fundamentais como o impacto no trabalho, acesso aos tratamentos disponíveis, qualidade de vida e alimentação. Os guias têm o apoio científico do GEDIIB.

Conteúdos educativos nas redes sociais da Janssen e a parceria com influenciadores estratégicos completam o hub de informações da campanha, que conta com apoio da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e da Doença de Crohn (ABCD), da Associação Nacional dos Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII Brasil) e da Associação do Leste Mineiro de Doenças Inflamatórias Intestinais (ALEMDII).

Sobre a Janssen

Na Janssen, estamos criando um futuro no qual as doenças são parte do passado. Somos a empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, trabalhando incansavelmente para fazer com que esse futuro seja uma realidade para pacientes de todos os lugares. Combatendo as doenças com ciência, melhorando o acesso com engenhosidade e curando a falta de esperança com paixão. Focamos nas áreas da medicina em que podemos fazer a maior diferença: Oncologia e Hematologia; Imunologia; Neurociência; Doenças Infecciosas e Vacinas; Hipertensão Pulmonar; Doenças Cardiovasculares e Metabólicas. Siga a Janssen Brasil no Instagram, Facebook e LinkedIn, e também a página de Carreiras J&J Brasil no Instagram, Facebook e LinkedIn.

A Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda. é uma empresa da Janssen Pharmaceutical Companies of Johnson & Johnson.

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