Sistema Fiep lança primeira especialização em veículos híbridos e elétricos do Brasil

Sistema Fiep lança primeira especialização em veículos híbridos e elétricos do Brasil

Aulas começam em março e serão 360 horas de curso 

Com uma frota de veículos híbridos e elétricos que representa apenas 0,3% da frota mundial, o Brasil ainda busca um caminho para aumentar a participação dos modelos no mercado. Atualmente, existem sete modelos disponíveis no país, mas de acordo com a FGV Energia, de 2011 a 2016, foram vendidos apenas 5,9 mil veículos no período. Para aumentar essa participação, existe a expectativa da fabricação de um modelo híbrido no país a partir de 2020. Isso traz uma oportunidade para a indústria nacional se modernizar a fim de fornecer componentes para fabricantes de veículos híbridos e elétricos situados até mesmo para outros países. 

Com o objetivo de contribuir para a preparação dos profissionais desse mercado, as Faculdades da Indústria do Sistema Fiep lançam a pós-graduação em Engenharia de Veículos Híbridos e Elétricos. As aulas da primeira turma começam em março de 2018 e serão 30 vagas disponíveis. 

“A especialização lançada pelo Sistema Fiep é inédita a nível nacional e a sua oferta parte da necessidade de formar profissionais aptos a contribuir em projetos de eletrificação, hibridização e conectividade de veículos e, assim, preparar o mercado nacional no que diz respeito a esse novo cenário vivenciado pela indústria automotiva”, explica o coordenador do curso, o engenheiro Welder Siena. 

O curso é de 360 horas e terá a duração de 18 meses. O desenvolvimento da matriz curricular contou com a participação de especialistas do Senai no Paraná, da Universidade de São Paulo (USP), Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), Fundação Getúlio Vargas, Bosh e outras empresas do setor. 

As inscrições podem ser feitas pelo site www.faculdadesdaindustria.com.br. 

Instituto 

Além da pós-graduação na área, o Sistema Fiep está investindo R$13 milhões na construção do primeiro Instituto de Veículos Híbridos e Elétricos do Brasil. O instituto vai funcionar em Curitiba, no Campus da Indústria, e deve ser concluído ainda no primeiro semestre de 2018. 

A unidade vai promover cursos de aprendizagem, capacitação, aperfeiçoamento, qualificação e técnicos, tanto para estudantes em formação fundamental e nível médio, quanto para profissionais interessados em se aperfeiçoar em temas específicos, bem como vai apoiar o desenvolvimento de projetos de tecnologia e inovação. Para isso, contará com oito laboratórios modernos, equipamentos de última geração e mais 13 salas que receberão as aulas teóricas. 

 “A unidade vai formar profissionais aptos a atuar nos processos de fabricação, montagem e manutenção dos veículos e ficará alocada no cerne do ecossistema de inovação do Sistema Fiep, próximo ao Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica, aos Observatórios da Indústria e à aceleradora de startups, por exemplo. Um ambiente dinâmico e favorável à moderna educação e à vanguarda tecnológica”, adianta o responsável pelo projeto do instituto, engenheiro Nério Vicente Junior. 

O projeto conta com o apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As inscrições para os cursos serão abertas em 2018.

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Dieta cetogênica: emagrecimento rápido e saúde total

Dieta cetogênica: emagrecimento rápido e saúde total 

A dieta cetogênica prioriza o consumo de gorduras e proteínas, e coloca o corpo para gerar energia a partir da gordura ingerida, em vez de usar carboidratos. A médica da Eden Clinic, Márcia Simões, explica que quando ingerimos carboidrato, ele se transforma em açúcar (glicose) no organismo e usamos ele para produzir energia para que o corpo funcione. “A ausência de ingestão de carboidratos faz com que o organismo passe a usar como combustível a gordura dos alimentos e também a gordura presente no nosso corpo. Depois de um determinado período sem a ingestão de carboidrato, que varia de algumas horas a alguns dias dependendo do organismo de cada pessoa, entramos em cetose, que é quando o corpo passa a usar de fato a gordura como energia”, afirma a médica.

Segundo ela, o estado de cetose aumenta o metabolismo, o gasto calórico e a taxa metabólica basal - quantidade mínima de energia necessária para manter as funções vitais do organismo em repouso. “Como a energia passa a vir da gordura, o resultado é a perda de peso rápida e eficaz – pois ocorre a diminuição de gordura do organismo”, explica. “A dieta proporciona também aumento de massa magra pela ingestão de proteínas”, completa.

A médica lembra que para fazer uma dieta cetogênica é necessário uma avaliação e acompanhamento médico. “É preciso realizar exames e avaliar a composição corporal de cada um para ver se a dieta se encaixa no estado de saúde do paciente”, afirma. Segundo Márcia, a dieta cetogênica pode ser feita por longos períodos, inclusive algumas pessoas adotam como um estilo de vida, e a partir de qualquer idade. A contraindicação é para pessoas que possuem hábitos alimentares muito ruins, obesidade e podem sentir hipoglicemia ao iniciar essa dieta bruscamente, necessitando de um período de adaptação antes, com uma dieta low carb por exemplo.

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ANAPE divulga Carta de São Paulo com posicionamento sobre a Reforma da Previdência

ANAPE divulga Carta de São Paulo com posicionamento sobre a Reforma da Previdência

Documento sintetiza a posição de resistência adotada pela Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal e suas entidades federativas acerca da PEC 287/2016

Ao final da última reunião do Conselho Deliberativo da ANAPE, que aconteceu na terça-feira, 28 de novembro, em São Paulo, durante a XXIII Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, os procuradores dos Estados e do Distrito Federal, representados pelos presidentes das Associações Estaduais e delegados, divulgaram a Carta de São Paulo, que trata da proposta de Reforma da Previdência.

CARTA DE SÃO PAULO

Os procuradores dos Estados e do Distrito Federal, reunidos na cidade de São Paulo, por ocasião da realização da XXIII Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, apresentam esta CARTA DE SÃO PAULO, acerca da proposta de reforma da previdência (PEC 287/2016), que sintetiza a posição de resistência adotada pela Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal – ANAPE, por decisão unânime de seu Conselho Deliberativo:

  1. Inobstante possam ser necessárias reformas do Estado Brasileiro, é inadmissível que tais reformas sejam realizadas sem a devida e antecedente discussão ampla e democrática com toda a sociedade. A reforma da previdência que ora tramita não foi apresentada aos brasileiros e o que se pretende é, às pressas, impor uma estapafúrdia e gravíssima alteração em todo o sistema previdenciário de forma vertical e em prejuízo da imensa maioria da sociedade brasileira. Em 2018 haverá eleições gerais, o que se configura como o momento democraticamente adequado para que as propostas sejam submetidos à cidadania brasileira.
  2. A Proposta em tramitação, pela primeira vez na história constitucional democrática brasileira e contrariamente ao que ocorreu nas Emendas 20/1998 e 41/2003, não preserva direitos já garantidos e consolidados pelo texto constitucional vigente, em flagrante ofensa ao princípio da confiança legítima, que protege o indivíduo em face de alteração brusca na justa expectativa de seus direitos consagrados.
  3. Para os servidores hoje submetidos ao regime previdenciário brasileiro, a proposta sequer prevê regras de transição que mantenham os parâmetros previdenciários há muito estabelecidos no texto constitucional, configurando uma verdadeira fraude constitucional, o que abala os pilares da democracia.

Assim, a ANAPE, na legítima e exclusiva representação nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, MANIFESTA a sua rejeição à proposta apresentada e coloca-se à disposição do Parlamento Brasileiro para a construção de uma solução constitucional que atenda a necessidade brasileira e proteja as legítimas expectativas dos servidores públicos hoje em atividade.

São Paulo, 28 de novembro de 2017. 

www.apep.org.br

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Startups apresentam novidades no IPO

Startups apresentam novidades no IPO

Hospital organizou evento com diversos empreendedores na área de saúde para apresentar e discutir inovações 

O Hospital IPO realizou, na última sexta-feira (24) o “Health Tech Experience - I Encontro de Empreendedorismo e Inovação em Saúde de Curitiba”, com a presença de representantes do setor público e privado de saúde, investidores locais, vereadores, representantes da câmara de comércio e indústria de diversos países, além de outros convidados especiais e médicos do IPO. 

Durante o evento, as dez empresas empreendedoras selecionadas apresentaram seus cases de serviços/produtos que são inovações na área de saúde e participaram de conversa com o público tirando dúvidas e trocando ideias sobre a área. 

Participaram do evento, além do coordenador do evento, David Castro Stacciarini, a diretora-administrativa do IPO, Everlise Chandoha e o coordenador do Núcleo de Ensino e Pesquisa e sócio  do hospital, DR. Evaldo Macedo. As empresas participantes receberam um presente do hospital, o livro alusivo aos 25 anos do Hospital entregue por Everlise. 

De acordo com Macedo, esta primeira edição do evento foi muito boa e "a ideia é sempre trazer inovações e troca de ideias para dentro do hospital, e tornar o IPO um espaço de discussões em prol da sociedade e do bem-estar social". Participaram do evento as seguintes empresas: Hilab, Virtualclin, Human Robotic, Nutriduc, Biocare, Robô Laura, Doctor Talk, Neoprospecta e Tolife.

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Multas ou campanhas de educação?

Multas ou campanhas de educação?

Glavio Leal Paura*

Mais uma vez nos deparamos com um tema muito polêmico em torno da nossa legislação de trânsito: se vamos nos valer do artifício da multa em pedestres e ciclistas. Antes de entrarmos no mérito da questão vamos tentar recordar qual a função da multa no caso de ser lavrada uma infração.

A multa, teoricamente, veio para educar e, quando falamos de trânsito, é para educar o motorista infrator. Mas eu questiono: isso está surtindo efeito? Você leitor que já teve a infeliz “surpresa” de ser multado por exceder a velocidade simplesmente não excedeu mais a velocidade permitida ou passou a fazer daquele radar um, digamos, quebra-molas virtual?

Veja, não sou contra a multa, estou aqui argumentando que esse artifício por si só não adianta nada e vira um verdadeiro caça-níquel. Qual a solução, portanto? Um programa de educação no trânsito, muito bem elaborado, para que possamos realmente educar o condutor, claro que qualquer solução dada não agradará gregos e troianos, porém creio ser uma solução mais honesta.

Voltemos na questão dos pedestres e dos ciclistas. Concordo que ambos possuem sua parcela de responsabilidade - e não são poucas. Um pedestre que atravessa uma rodovia embaixo da passarela, ou aquele que atravessa fora da faixa de pedestres, ou mesmo o que atravessa a rua quando o sinal está fechado para ele, está colocando a sua vida em risco e, possivelmente, de outras pessoas, pois poderá causar um acidente fatal. Aí volto à discussão anterior... Quando foi a ultima vez que tivemos uma campanha de educação de trânsito voltado a pedestres? Qual foi a intensidade dessa campanha? Então questionarei: como começar a multar um cidadão que pode não ter noção da legislação de trânsito? Não se espantem com a pergunta, pois parte significativa de nossa população não tem CNH ou mesmo um dia dirigiram. Alguns vão me questionar dizendo que não podemos alegar ignorância para nossas leis. Mas em um país que está entre os piores no ranking de educação, não podemos contar com isso.

No caso do ciclista acredito que a questão é um pouco pior, pois o ciclista com seu equipamento é considerado um veículo e deve respeitar a legislação para tal. Muitas das nossas cidades não possuem ciclovias, mas as que possuem, quantas vezes fizeram campanha para conscientizar o ciclista no trânsito? Vamos lembrar que ciclista é menor de idade também. Quantos adolescentes entre 15 e 17 anos vão para a escola de bicicleta? Entendem a necessidade da campanha?

Acho que a multa é um mal necessário sim, porém as secretarias de trânsito não podem encará-las como um simples instrumento arrecadador para o município, devem enfrentá-las como um instrumento educacional para o bem-estar da população - que no Brasil é quase sempre deixado de lado pelo poder público.

Para finalizar, tem um fator que agravará ainda mais: como lavrar a infração de um pedestre ou do ciclista, anotando a placa? As autoridades de trânsito vão focar seus esforços, em minha opinião, no local errado e da forma errada. E fica meu recado: Prefeituras e Estados, falta educação! 

*Glavio Leal Paura é professor dos cursos de Engenharia da Universidade Positivo (UP) e especialista em trânsito e mobilidade urbana

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