Cartilha oferece dicas para aumentar inserção profissional de pessoas com deficiência  

Cartilha oferece dicas para aumentar inserção profissional de pessoas com deficiência

Com linguagem acessível, documento visa combater baixa empregabilidade e é um suporte para o momento da entrevista de emprego

No dia 21 de novembro, Maria Gabriela Gimenez realizou um feito histórico para a inclusão: aos 27 anos, foi a primeira pessoa com deficiência intelectual contratada pelo setor administrativo do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT9ª), órgão público de máxima representação institucional da Justiça do Trabalho. Com apoio da mãe, Regiane Gimenez, ela participou do curso de auxiliar administrativo do Ensina Itinerante PRONAS/PcD, projeto executado pela Ação Social para Igualdade das Diferenças (ASID Brasil) - em parceria com o Ministério da Saúde, em Curitiba e região metropolitana (PR). O curso, que oferece formação profissional para pessoas com autismo e pessoas com deficiência intelectual, auxiliou na sua contratação pelo TRT9ª e deu início não apenas a uma jornada de desenvolvimento pessoal e profissional, mas também à quebra de paradigmas sobre pessoas com deficiência.

No entanto, os números mostram que a história de Maria Gabriela é uma exceção. Segundo a pesquisa Pessoas com deficiência e as desigualdades sociais no Brasil, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com dados de 2019, a inserção no mercado de trabalho é um desafio para quem tem deficiência devido a fatores como capacitismo e falta de acessibilidade. Em 2019, a taxa de participação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho era de 28,3%, ou seja, 7 em cada 10 pessoas do grupo estavam fora do mercado de trabalho. A porcentagem é muito menor do que a participação de pessoas sem deficiência, 66,3%. O descompasso ocorre também na formalização, enquanto a taxa de pessoas com deficiência era de 34,3%, as pessoas sem deficiência tiveram uma formalização de 50,9%.

O IBGE revelou também uma diferença salarial significativa entre os dois grupos. As pessoas com deficiência tinham um salário de R$ 1.639, o que corresponde a dois terços do valor recebido pelas pessoas sem deficiência, que era de R$ 2.619. “Em uma escala de 0 a 10, minha avaliação do mercado de trabalho para quem tem deficiência é 2, porque mesmo os que estão trabalhando não conseguem ter os mesmos salários ou reconhecimento. No caso da Gabi, não é o acontece, mas infelizmente, a grande maioria não é recebida com o devido respeito. Pessoas com deficiência sempre vão sofrer preconceito, acontece de maneira velada. Talvez não seja nem por mal, mas principalmente devido ao capacitismo”, avalia Regiane.

Cartilha aborda diferentes momentos da entrevista

Em um mercado extremamente competitivo e desigual, destacar-se é uma tarefa ainda mais árdua para pessoas com deficiência. Para facilitar a inserção profissional do grupo, a ASID desenvolveu o Guia de Boas Práticas para Entrevista de Emprego, que disponibiliza dicas valiosas para o momento que antecede uma possível contratação. Com uma linguagem clara e sucinta, a cartilha aborda cinco aspectos relevantes para a ocasião: apresentação, hábitos e interesses pessoais, como o candidato soube da vaga, pontos fortes e conquistas do candidato. A cartilha ressalta que os candidatos devem levar consigo o RG, além do currículo e do laudo médico com a classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde (CID) atualizados.

O documento recomenda uma apresentação objetiva, com nome, idade, região de residência, ramo de atuação e escolaridade. Ao abordar os hábitos e interesses pessoais, é interessante que as pessoas com deficiência citem atividades que auxiliaram no desenvolvimento de alguma habilidade útil para o emprego almejado. Por exemplo: o hábito de cozinhar pode desenvolver o foco e a paciência. O momento é ideal também para mencionar as qualificações e cursos realizados. O candidato pode relatar como soube sobre a oportunidade e destacar porque a vaga despertou sua atenção.

Em seguida, o candidato deve identificar e comentar alguns pontos fortes que podem contribuir com o cargo. É possível citar exemplos que mostram como essas características aprimoram a rotina de trabalho. Relatar as conquistas profissionais é um complemento a essa etapa. Caso a pessoa não tenha nenhuma experiência profissional e queira ingressar no mercado, pode contar sobre conquistas alcançadas em projetos pessoais, como voluntariado, estudos, atividades cotidianas ou amparo de familiares.

“A cartilha é sucinta e passa a mensagem de que a entrevista de emprego é algo muito simples. É um momento muito tenso e precisamos nos preparar para levá-lo a sério, mas não é um monstro de sete cabeças. É um passo a passo e, se nos organizarmos para isso, facilita, principalmente, para alguns tipos de deficiência que precisam muito dessa organização e do passo a passo para quebrar as situações em pequenos momentos. Isso ajuda todas as pessoas com deficiência, especialmente aquelas que se beneficiam de um conteúdo assertivo como esse”, afirma Edilayne Ribeiro, líder de projetos da ASID.

Barreiras começam antes da entrevista

Formada em Psicologia, Edilayne realizou vários estágios na área durante a graduação. Mas, por ser uma pessoa com deficiência física, encontrou barreiras antes do momento das entrevistas: “Esses estágios eram em grupo e o meu tinha que priorizar a acessibilidade e minhas necessidades. Não podíamos ir a qualquer escola, essa sempre foi uma questão pra mim. Acho que isso interferiu muito nas minhas escolhas de trabalho e no meu percurso de estágio durante faculdade, tanto na pós-graduação como no mestrado. Sempre tive que selecionar locais acessíveis para depois pensar em outros critérios, como a distância da minha casa e o lugar mais legal. Isso impacta diretamente nas nossas escolhas profissionais. Às vezes, existe a empresa dos sonhos, mas ela é completamente inacessível. Nunca vou fazer uma entrevista de emprego lá, o que reforça a importância de as empresas prestarem cada vez mais atenção nas acessibilidades que propõem para pessoas com deficiência”.

Edilayne ressalta que as empresas também devem se preparar para uma inclusão atitudinal, sensibilizando a equipe para receber a pessoa com deficiência. No momento da entrevista, isso significa perguntar sobre as necessidades e preferências de quem tem deficiência para que a pessoa seja respeitada e sinta-se mais acolhida.

“No momento em que eu pontuava que era uma pessoa com deficiência física, era importante perguntar quais eram minhas necessidades, se eu queria escolher o local para a entrevista de emprego, como torná-lo mais confortável e espaçoso e se eu precisava de algum auxílio. Tudo isso começa na acessibilidade atitudinal de perguntar, ouvir e respeitar a pessoa com deficiência nas respostas que oferece para ocorrerem as outras acessibilidades. Isso foi determinante pra mim, já que eu precisava de outros itens. Por isso é muito importante as empresas saberem cada vez mais como ter essa acessibilidade, desde o momento de mapear e recrutar pessoas com deficiência até todo o processo de entrevista, relacionamento e levar essa pessoa para dentro da empresa, contratá-la e inseri-la na equipe”, conclui.

Para baixar a cartilha, clique aqui > https://bit.ly/3PAklKM.

Sobre a ASID Brasil

A ASID é uma organização social voltada à construção de uma sociedade inclusiva por meio de projetos de responsabilidade social, como voluntariado, inclusão no mercado de trabalho e desenvolvimento de gestão de organizações parceiras. Com mais de dez anos de atividades, tem mais de 100 mil pessoas impactadas e mais de 7 mil voluntários. A ASID também possui reconhecimento a partir de prêmios de empreendedorismo social nacionais e internacionais, como o Melhores ONGs Época,United People Global, e o Prêmio Viva Idea como melhor solução de impacto coletivo da América Latina Mais informações, acesse www.asidbrasil.org.br

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Diagnóstico precoce pode evitar sequelas mais graves causadas pela "doença do beijo"  

Diagnóstico precoce pode evitar sequelas mais graves causadas pela "doença do beijo"

Vírus Epstein-Barr pode estimular o desenvolvimento de doenças autoimunes mais graves, como a esclerose múltipla. Diagnóstico pode ser feito a partir de exames clínicos e de sangue

No início de dezembro, durante o lançamento do documentário Eu, de Ludmila Dayer, que trata a relação da atriz com a luta contra a esclerose múltipla, a cantora Anitta revelou que foi diagnosticada com o vírus Epstein-Barr, conhecido como causador da "doença do beijo".

A cantora recebeu há alguns meses o diagnóstico e decidiu tornar o assunto público para conscientizar mais pessoas sobre o problema. Epstein–Barr é um vírus da família do herpes, cuja infecção ocorre por meio da transferência oral pela saliva – normalmente, no beijo, mas também pelo contato com objetos contaminados usados pela pessoa portadora do vírus ou pela transfusão de sangue.

Ele invade as células do nariz e da garganta, causando uma doença que afeta os glóbulos brancos (células da defesa do organismo). Os principais sintomas da infecção são dor de garganta e de cabeça, tosse, inchaço nos gânglios e perda de apetite. Também pode haver fadiga, inflamação do fígado e hipertrofia do baço. Os primeiros sintomas podem se manifestar em torno de 45 dias após o contato com o vírus.

A maior predominância do Epstein–Barr ocorre em crianças mas quando se manifesta durante a adolescência ou na juventude, entre 15 e 30 anos, provoca a doença – mononucleose.

Vírus pode desencadear esclerose múltipla e outras doenças autoimunes

O mais preocupante, é que o vírus também pode desencadear outras doenças e a esclerose múltipla é uma delas. Outras doenças autoimunes como Lúpus eritematoso, artrite reumatóide, diabetes e até mesmo determinadas formas de câncer, como o Linfoma de Hodgkin, Linfoma de Burkitt e o carcinoma da nasofaringe, por exemplo, também podem ser desencadeadas ou avançar pelo estímulo do vírus no organismo.

No lançamento do documentário, a atriz Ludmila Dayer explicou que o vírus Epstein-Barr foi o responsável pelo desenvolvimento da esclerose múltipla com a qual ela vem lidando há alguns anos. A doença crônica, em que o sistema imunológico agride a bainha de mielina que recobre os neurônios, comprometendo a função do sistema nervoso.

A relação entre o vírus e a esclerose é estudada há anos pelos cientistas. “A evidência ainda é escassa. E não dá pra dizer que esse vírus necessariamente causou ou causa a esclerose múltipla”, esclareceu o infectologista André Bon ao jornal Diário de Pernambuco.

Segundo o Ministério da Saúde, a infecção viral por EBV e a esclerose múltipla não possuem relação direta. A mononucleose aumenta o risco de EM em pacientes que já têm predisposição a doenças autoimunes e que a associação entre mononucleose aumenta o estigma de pessoas diagnosticadas com EM por ser uma doença não contagiosa.

Entretanto, em janeiro deste ano, um estudo feito por cientistas da Universidade Harvard forneceu uma evidência mais forte sobre essa relação até o momento. A pesquisa foi feita com mais de 10 milhões de militares e mostrou que praticamente todos os casos de esclerose aconteceram após uma infecção pelo vírus, o que torna a infecção pelo Epstein-Barr uma das hipóteses estudadas.

Diagnóstico precoce pode evitar sequelas

O diagnóstico da infecção por EBV pode ser feito a partir de exames clínicos e moleculares, como o realizado no laboratório ID8 - Inovação em Diagnóstico, focado no diagnóstico molecular. O laboratório realiza os testes e entrega os resultados, com bastante precisão, em poucas horas após o recebimento da amostra.

De acordo com Lisandra Maba, doutora em Genética e responsável pela Assessoria Científica do ID8, pelos sintomas serem normalmente comuns, o diagnóstico precoce é uma das formas de auxiliar no tratamento e, com isso, evitar possíveis sequelas. “Como vários sintomas dessa patologia são comuns em outras infecções, o diagnóstico laboratorial assertivo é de extrema importância. Existe um elevado número de pessoas que só descobrem a doença quando se torna crônica ou quando há complicações decorrentes do vírus. Ainda, alguns dados da literatura relacionam o EBV a um possível potencial oncogênico, já tendo sido relacionado a casos de Linfoma de Hodgkin”, explica.

O exame que o ID8 oferece para detectar a doença é o Vírus Epstein-Barr (EBV - detecção e quantificação). É coletada uma amostra de sangue e não há necessidade de nenhum preparo e jejum por parte do paciente. Em até 24 horas, o resultado está em mãos.

Depois que a pessoa é infectada pelo Epstein-Barr, ela passa a ser portadora dele por toda a vida. A doença não tem cura. Passada a infecção, o vírus se torna latente no corpo do paciente, podendo ser reativado em alguns casos, especialmente, quando a imunidade diminui. Se houver qualquer tipo de sintomas mais graves, procure um médico de sua confiança ou o pronto-atendimento e realize os exames necessários para detectar a doença ainda no início.

Sobre o ID8

O ID8 é um laboratório de apoio focado no diagnóstico molecular com entrega rápida, oferecendo resultados em poucas horas após o recebimento da amostra, com um fluxo de trabalho operacional de sete dias da semana. Os serviços vão além do diagnóstico. Metodologias simples e ágeis que reduzem consideravelmente o tempo de entrega do resultado, possibilitando ao paciente a chance de um tratamento mais assertivo e direcionado. Saiba mais em: www.id8diagnostico.com.br

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Empresa lança voicebot para procedimentos estéticos

Empresa lança voicebot para procedimentos estéticos

MedBeauty pretende sanar dúvidas sobre produtos e procedimentos na área de beleza

Os voicebots, que são robôs de atendimento virtual por comando de voz, estão em alta. Seja para pedir uma música, acender lâmpadas ou saber informações do trânsito, o fato é que estamos nos acostumando rapidamente a ter nossos desejos atendidos falando uma simples frase ao celular. Por este motivo, a MedBeauty, welltech que atua com soluções inovadoras em produtos de beleza e bem-estar, acaba de lançar um assistente virtual que responde dúvidas sobre produtos e procedimentos em sua área de atuação.

O Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots 2021, realizado pela Mobile Time e a Opinion Box, mostra que foram criados 101 mil novos bots em 2020. Em 2021, esse número dobrou, chegando a 201,6. Só os robôs de conversação saltaram de 24 mil em 2020, para 47 mil em 2021.

Baseada em inteligência artificial, a solução visa ajudar os clientes respondendo dúvidas sobre pré e pós procedimentos estéticos realizados com os produtos ofertados pela empresa. Disponível na Alexa e Google Assistant, já é possível obter informações como: “Posso tomar sol depois de um procedimento com fios?”; “Os fios podem causar alergia?”; “Posso usar maquiagem depois de um procedimento?”.

O diretor de tecnologia da MedBeauty, Thiago Sano, se mostra otimista com o lançamento. “Atualmente, temos em torno de 10 mil clientes ativos e queremos facilitar o acesso deles às informações técnicas sobre nossos produtos. Sabemos que as pessoas estão cada vez mais ávidas por esse tipo de interação e, as empresas que já estiverem preparadas para atender seus clientes com essa tecnologia vão sair na frente”, acredita.

Já em 2023, a empresa pretende ampliar as ofertas, incluindo serviços de atendimento, como a emissão de segunda via de um boleto, falar com um consultor e até mesmo comprar diretamente pelo voicebot. “Somos conhecidos no nosso setor pela inovação e pioneirismo. Queremos levar essa mesma essência para o atendimento aos nossos clientes, oferecendo uma interação moderna e descomplicada”, finaliza o diretor.

Sobre a MedBeauty

https://medbeauty.com.br/

A MedBeauty é um hub de resultados inovadores em welltech com as soluções mais tecnológicas do mercado mundial de beleza e bem-estar. Criada em 2010, com o propósito de inspirar a beleza que existe em você, a empresa é responsável por trazer para a América Latina a mais revolucionária inovação dermatológica dos últimos 20 anos, os fios de PDO i-Thread.

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Alimentação sem lactose: entenda o problema e veja como fazer substituições saudáveis

Alimentação sem lactose: entenda o problema e veja como fazer substituições saudáveis

Poucas pessoas sabem, mas dores abdominais, espirros, coceira, prisão de ventre, diarréias, dores de cabeça e cansaço após as refeições podem ser causadas por algum tipo de intolerância alimentar. Essa doença pode acometer pessoas de qualquer idade e acontece porque não conseguimos digerir corretamente determinado nutriente causando vários desconfortos tanto no aparelho digestivo quanto, dependendo do caso, em várias partes do corpo.

Cerca de 35% da população brasileira com idade acima de 16 anos tem algum tipo de desconforto digestivo após o consumo de derivados do leite, segundo pesquisa do Datafolha.

O levantamento ainda mostra que entre as pessoas que relataram algum tipo de desconforto gastrointestinal, 88,2%, jamais receberam um diagnóstico médico, a maioria homens com mais de 35 anos. Apenas 4% dos entrevistados relatam terem ido procurar ajuda médica e, dentre esses, 1% foram diagnosticados com intolerância à lactose, o que corresponde a 1,5 milhão. As mulheres apresentam maior incidência da doença, correspondendo a 59% dos casos.

Mas, afinal, o que é a intolerância à lactose?

A intolerância à lactose ocorre devido à deficiência ou ineficiência na síntese de uma enzima, a lactase, que é produzida no aparelho digestivo e é responsável pela digestão do açúcar do leite. Ela é como uma "tesourinha" que produzimos para cortar a lactose em glicose e galactose. Acontece que algumas pessoas não conseguem produzir a lactase naturalmente, surgindo a intolerância. O problema pode desencadear dor e inchaço abdominal, diarreia, gases, azia, náusea e dor de cabeça.

Caso desconfie do problema, é indicado procurar ajuda médica e retirar lácteos da dieta, como leite, iogurtes, queijos, margarinas e receitas com a presença de leite animal na composição. Lembrando que, hoje, já é possível fazer substituições de produtos de origem animal por vegetal.

Produtos com sabor e textura, só que vegetal

Sem lactose, sem colesterol e fonte de vitaminas e minerais. Foram os benefícios nutricionais que fizeram o leite de castanhas ficar amigo da nossa saúde. A bebida rica em ômega-9 e gorduras saudáveis que atuam diretamente na saúde do coração, cérebro e na modulação da imunidade, além de auxiliar no funcionamento do intestino, no controle do apetite e no equilíbrio dos níveis de colesterol. Entre seu pool de vitaminas e minerais, estão o manganês, magnésio, zinco, selênio, fósforo, potássio e algumas das importantes vitaminas do complexo B.

Por não ter nada de origem animal, o produto apresenta baixos teores de gorduras saturadas e tem índice glicêmico menor, podendo ser indicado para quem deseja diminuir alguns dígitos na balança. A Tal da Castanha trabalha com rótulos variados que atendem a diversos gostos. Há o Original feito apenas com castanha de caju e água. Mas com tanta diversidade, a dica é experimentar outras variações que podem misturar amêndoas, coco e castanhas do Pará.

A bebida pode ser consumida pura, batida com frutas ou como ingrediente de receitas, podendo substituir o leite de origem animal. Os produtos A Tal da Castanha não apresentam gomas, conservantes, adição de açúcares, adoçantes, aromatizantes e espessantes. Por apresentarem sabor neutro, os leites se adaptam a qualquer receita, incluindo opções doces ou salgadas.

Sobre A Tal da Castanha

A Tal da Castanha é uma marca genuinamente brasileira que utiliza em sua composição apenas ingredientes de origem natural e vegetal. A marca combina excelência e inovação para trazer ao mercado brasileiro uma linha inédita de produtos. A filosofia da marca é pautada em pureza e simplicidade, quanto menos ingredientes, melhor. Líder no segmento, os produtos A Tal da Castanha são distribuídos nos melhores mercados do país. A Tal da Castanha é uma referência entre as marcas clean label do Brasil e faz parte da seleta lista de empresas B, um grupo global de organizações comprometidas com a geração de impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.

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É preciso ter atenção especial com a saúde vascular durante o verão

É preciso ter atenção especial com a saúde vascular durante o verão

Altas temperaturas e longas viagens podem provocar algumas situações desagradáveis; mas seguindo algumas recomendações é possível aproveitar a estação sem interrupções

Para aproveitar a temporada de verão sem ter situações desagradáveis com a saúde vascular, algumas informações podem colaborar.

Com o aumento das temperaturas, ocorre uma vasodilatação nos vasos sanguíneos (aumentam de tamanho) para que o nosso corpo possa perder calor e não superaquecer. Apesar de este efeito ser benéfico, a vasodilatação provoca também veias mais visíveis e o desenvolvimento das varizes. Portanto, no verão, as doenças venosas tendem a piorar, e a estimativa é que aumentam de 20 a 30%. As mulheres são mais suscetíveis pelo fator hormonal e costumam sofrer mais com inchaços e dores nas pernas, num percentual maior que os homens. As pessoas com varizes também podem desenvolver manchas na perna, conhecidas como dermatite ocre, que se intensificam com a exposição ao sol.

As altas temperaturas, a desidratação e o consumo de alimentos considerados pouco saudáveis também pioram os sintomas vasculares, inclusive elevam o risco de trombose, formação de coágulos dentro das veias, sendo mais comum nos membros inferiores. Conforme a cirurgiã vascular e membro da Comissão de Varizes da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - Regional São Paulo (SBACV-SP), Dra. Camila Baumann Beteli, os principais sinais de alerta, que podem corresponder a uma trombose, são dor na perna acompanhada de inchaço que não melhorara com medidas simples, como elevar o membro afetado, e mudança de coloração, com vermelhidão no local dolorido.

As viagens longas também são um fator de risco para o desenvolvimento de trombose venosa por causa da redução da mobilidade. Por isso, a Dra. Camila orienta que é preciso evitar longos períodos parados, sobretudo com as pernas para baixo.

Para prevenir problemas vasculares, que possam interromper os momentos de lazer, esperados o ano todo, é aconselhável seguir algumas recomendações:

• Ter uma boa alimentação e evitar alimentos muito gordurosos;

• Beber bastante água e sucos naturais;

• Não exagerar nas bebidas alcoólicas;

• Lembrar-se de sempre aplicar protetor solar nas áreas expostas ao sol, e evitar a exposição em horários próximos ao meio-dia;

• Movimentar as pernas pelo menos a cada duas horas em viagens longas;

• Usar meias elásticas sempre depois de uma avalição e prescrita com a orientação médica;

• Ficar atento a qualquer manifestação de doença vascular, como dor e inchaço nas pernas, vermelhidão ou mesmo o aparecimento de vasinhos e varizes;

• Consumir alimentos que podem ajudar na circulação como: laranja e outras frutas ricas em vitamina C, gengibre, alho, cúrcuma, salmão, atum, sardinha, melão, melancia, uva, tomate, abacate, nozes e amêndoas.

A especialista reforça que os cuidados precisam ser intensificados para quem já possui alguma alteração vascular, sendo importante passar por uma avaliação antes do início das férias. Mesmo para a população mais jovem, também é preciso ter atenção aos sintomas, sobretudo para quem possui histórico familiar de doenças vasculares. O Check-up é fundamental, pois ajuda a prevenir doenças graves e fatais, que às vezes são assintomáticas no início, como hipertensão, diabetes, aterosclerose (placas de gordura na circulação), infarto, AVC e aneurismas. Estas doenças são identificadas em exames simples e pouco invasivos, como o próprio exame físico, exames de sangue e exames de doppler (ultrassom da circulação).

“Nesta época também é muito comum a procura para o tratamento de vasinhos ou varizes, pois as mulheres começam se preocupar com a aparência das pernas, mas o ideal é que o cuidado seja planejado com antecedência, pois a secagem dos vasinhos e o tratamento das varizes, em algumas situações, podem exigir repouso e limitar a exposição ao sol, pelo risco do aparecimento de manchas escuras nas pernas. Hoje em dia, o cirurgião vascular tem uma série de opções minimamente invasivas, como o laser, aplicação de espuma e microcirurgias, que modernizaram muito a técnica, e podem ser uma possibilidade para as pacientes de última hora”, destaca o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - Regional São Paulo, Dr. Fabio H. Rossi.

A SBACV-SP tem como missão levar informação de qualidade sobre saúde vascular para toda a população. Para outras informações acesse o site e siga as redes sociais da Sociedade (Facebook e Instagram).

Sobre a SBACV-SP

A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP, entidade sem fins lucrativos, é a Regional oficial da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) no estado de São Paulo. A entidade representa os médicos que atuam nas especialidades de Angiologia e de Cirurgia Vascular, nas áreas de atuação de Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular, Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia, Ecografia Vascular e outras áreas afins às especialidades. www.sbacvsp.com.br 

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