Ciclos de Leituras gratuitos e virtuais debatem escritoras brasileiras  

Ciclos de Leituras gratuitos e virtuais debatem escritoras brasileiras

Ações online começam na próxima semana, estimulam a leitura e o debate; Inscrições estão abertas e participantes podem solicitar certificado

Com o objetivo de estimular a leitura, ampliar o gosto pelos livros, exercitar o debate literário e facilitar o acesso ao conhecimento de qualquer parte do Brasil, o projeto “Literatura na Rede: ações de incentivo à leitura” promove dois Ciclos de Leitura virtuais. As inscrições são gratuitas, podem ser feitas pelo link https://lilyansouza.wixsite.com/literatura-na-rede e as vagas são limitadas.

O primeiro ciclo acontece entre 28 de novembro a 2 de dezembro, das 14h às 15h, e vai abordar autoras brasileiras contemporâneas como Conceição Evaristo, Jarid Arraes, Maria Fernanda Maglio, Ana Martins Marques e Tatiana Pequeno. O evento será coordenado pela mediadora de leitura, Diamila Medeiros.

O segundo ciclo será realizado entre 12 a 16 de dezembro, sempre das 19h30 às 20h30, e envolve a leitura de contos e poemas de Hilda Hilst. “Faremos um breve percurso pela criação literária dessa autora brasileira, que foi considerada maldita pela crítica e mal compreendida por seus contemporâneos”, destaca Lilyan de Souza, que é a idealizadora dessas ações online, diretora de produção, mediadora de leitura e contadora de histórias.

Lilyan ressalta que em cada um dos encontros remotos de dezembro haverá leitura e discussão de poemas e trechos de contos selecionados das obras de Hilda Hilst como Ode Fragmentária (1961); Fluxo-floema (1970); Júbilo, memória, noviciado da paixão (1974); Da morte. Odes mínimas (1980); A obscena Senhora D (1982); Bufólicas (1992) e Rútilo Nada (1993).

Participação e certificado

Os dois Ciclos de Leitura virtuais serão transmitidos ao vivo pelo Google Meet. Assim, o público de qualquer lugar do Brasil e exterior pode participar; basta fazer a inscrição antecipada.

Quem tiver frequência mínima de 70% nessas atividades online poderá obter certificado de participação. O documento será emitido gratuitamente para alunos que necessitam compor ações extracurriculares e para professores que desejam complementar as horas de trabalho.

Extensa programação

Essas ações online integram o “Literatura na Rede: ações de incentivo à leitura”. O projeto cultural teve início em outubro de 2022, segue até setembro de 2023, terá diversas ações gratuitas - presenciais e virtuais - e foi idealizado para atender os públicos de todas as idades: crianças, jovens, adultos e idosos.

As atrações englobam 180 Rodas de Leitura para jovens a partir de 13 anos; 100 Contações de Histórias para crianças de até 12 anos; 3 Laboratórios de Leitura destinados à agentes de leitura, professores e pessoas a partir dos 16 anos que queiram se tornar multiplicadores e incentivadores do livro, leitura e literatura; 4 Saraus de Histórias para todas as idades; 4 Ciclos de Leitura Virtuais para público a partir de 16 anos; 1 Oficina Virtual de Bonecos; 10 vídeos de Leitura Compartilhada e 10 Podcasts de contação de histórias.

“O projeto também irá realizar a doação de 100 livros de literatura, oferecer ônibus gratuito para levar o público de instituições sociais até os locais dos Saraus de Histórias e disponibilizar intérprete de libras nessas atividades”, ressalta Lilyan.

Ações presenciais

Estão previstas, ainda, ações presenciais como Rodas de Leitura, Contações de Histórias, Laboratórios de Leitura e Saraus de Histórias em bibliotecas públicas, casa de leitura, escolas municipais, colégios estaduais e instituições sociais de Curitiba (CRAS, CREAS, CAPS, CATI) entre novembro de 2022 a setembro de 2023.

O projeto “Literatura na Rede: ações de incentivo à leitura” foi aprovado no edital de Mecenato Subsidiado da Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba e tem apoio do Colégio Positivo.

“A equipe que participará dessas ações envolve Lucas Mattana, coordenador do projeto, contador de histórias e ministrante da Oficina de Bonecos; Ali Freyer e Fabiane de Cezaro, mediadores de leitura e ministrante dos Laboratórios de Leitura; Cristiano Nagel, mediador de leitura e contador de histórias; a Inominável Companhia de Teatro, responsável pelos Saraus de Histórias, podcasts e vídeos de leitura compartilhada; Iamni Reche Bezerra, Letícia Guazzelli e Rodrigo Hayalla, ambos mediadores de leitura; e o contador de histórias Rafael Di Lari”, complementa Lilyan de Souza, que também irá atuar como diretora de produção.

Serviço

O que: Ciclos de Leituras Virtuais em duas atividades

Quando: A primeira será realizada de 28/11 a 02/12, sempre das 14h às 15h, e vai abordar autoras brasileiras contemporâneas; A segunda acontece de 12 a 16 de dezembro, sempre das 19h30 às 20h30, e irá envolver a leitura de contos e poemas de Hilda Hilst

Como participar: Mediante inscrições pelo link https://lilyansouza.wixsite.com/literatura-na-rede As vagas são limitadas

Quanto: Gratuito

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Boca Maldita recebe campanha de prevenção ao câncer de boca  

Boca Maldita recebe campanha de prevenção ao câncer de boca

Ações acontecem na sexta-feira, com exames gratuitos de prevenção

Dezenas de profissionais de saúde bucal e acadêmicos da área de saúde se reúnem na sexta-feira (25), na Praça Osório (Boca Maldita), em Curitiba, para participar da 34.ª Campanha de Prevenção de Câncer Bucal. A ação, programada para acontecer das 9h às 16h, realiza exames de prevenção e busca conscientizar a população sobre os fatores causadores de câncer bucal.

Realizado pelo Hospital Erasto Gaertner (HEG), com o apoio da Universidade Positivo (UP), o evento conta com a participação de aproximadamente 60 estudantes do curso de Odontologia. “Ações como essa permitem a capacitação dos acadêmicos sobre o assunto. Eles também têm a oportunidade de dar orientações de prevenção na prática, em um momento de interação direta com a comunidade e outros profissionais da saúde”, explica o professor do curso de graduação em Odontologia da Universidade Positivo, Acir José Dirschnabel.

De acordo com Dirschnabel, quando diagnosticada cedo, a doença tem cura. “Para aumentar as chances, é necessário que o paciente procure atendimento odontológico ou médico caso encontre alguma ferida na boca”, orienta. Dados do Hospital Erasto Gaertner indicam que 15% dos pacientes atendidos na campanha de 2021 foram encaminhados para o Centro de Especialidade Odontológicas da Prefeitura de Curitiba e para o Erasto Gaertner.

Para este ano, os responsáveis pela ação querem superar os atendimentos de 2021, uma vez que a doença é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e de cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua e assoalho da boca) e está entre as principais causas de mortes por neoplasias, ou seja, crescimento anormal do número de células. Atualmente, mais de 50% dos casos são diagnosticados em estágios avançados da doença, quando as chances de cura são mais reduzidas.

Realizada há 34 anos pelo HEG, a ação tem gerado mudanças no comportamento da população, resultados positivos em relação ao diagnóstico precoce e, como consequência, o aumento das chances de cura. O dentista Laurindo Sassi, chefe do Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Erasto Gaertner, alerta que a população está mais informada sobre a prevenção, mas ainda é preocupante o número de pessoas que desconhecem a doença e são encaminhadas para tratamento a partir de simples eventos de prevenção. “Uma pesquisa feita pelo nosso serviço, em todo o Paraná, revela que 20% da população nunca ouviu falar sobre o câncer de boca. São pessoas que não têm ideia de que a doença existe e precisam que a informação chegue até elas. ”, destaca Sassi.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) projeta mais de 15 mil novos casos por ano desse tipo de câncer no Brasil entre 2020 e 2022. Enquanto 11 mil devem ocorrer em homens, a incidência em mulheres deve ficar em torno de 4 mil. O câncer da cavidade oral é o 13.º mais comum no país. A Organização Mundial da Saúde (OMS) relaciona o câncer de boca ao tabagismo e ao consumo excessivo de álcool, além da exposição ao sol sem proteção - que é um fator de risco importante para o câncer de lábio -, o excesso de gordura corporal, a infecção pelo HPV - normalmente relacionada ao câncer de orofaringe - e fatores associados à exposição a agentes cancerígenos no ambiente de trabalho.

Serviço:

34.ª Campanha de Prevenção de Câncer de Boca

Local: Praça Osório (Boca Maldita)

Quando: 25/11, sábado

Horário: das 9h às 16h

Realização: Hospital Erasto Gaertner, com o apoio da Universidade Positivo

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Cenário atual coloca menos pressão nos jovens ao escolher carreira profissional  

Cenário atual coloca menos pressão nos jovens ao escolher carreira profissional

Carreiras verticais perdem popularidade e profissões digitais chamam atenção da nova geração

Com os últimos meses do ano, chegam os vestibulares e, com eles, uma questão de peso: qual carreira os estudantes devem escolher para seu futuro? A autora do livro “A escolha profissional: do jovem ao adulto”, Dulce Helena Penna Soares, defende que a escolha profissional é influenciada por fatores políticos, econômicos, sociais, familiares e psicológicos, como percalços econômicos que afetam a vida profissional, a divisão da sociedade em classes sociais, a busca da realização das expectativas familiares e as motivações, habilidades e competências pessoais do profissional. Por conta dessas questões, ainda é muito difícil para os jovens escolher a carreira que querem seguir – 82% dos mais de dois mil entrevistados pela plataforma de carreira Cmov, em 2021, revelaram não saber ou ter dúvidas na hora de definir a futura profissão.

Entretanto, é possível perceber uma mudança desse cenário nos últimos anos, principalmente com a aceleração do trabalho remoto causado pela pandemia de covid-19. As mudanças geradas pela globalização, a expansão de mercado e os avanços tecnológicos refletem diretamente nas decisões dos jovens que passam a gerenciar suas prioridades e seus interesses na busca do autodesenvolvimento com mais autonomia e mobilidade profissional e, por conta disso, a escolha da carreira ao sair do Ensino Médio já não tem mais o mesmo peso como tinha nas décadas passadas, aponta a assessora de projeto de vida do Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento do Colégio Positivo (CIPP) e professora do Colégio Positivo, Micheline Castelli de Souza. “Alguns elementos, como satisfação pessoal e autorrealização, surgem com muita importância, além do status social e do salário. O jovem observa essas mudanças na sociedade e sente-se menos pressionado a fazer uma escolha única e assertiva em sua vida, podendo levar em consideração as inúmeras variáveis e oportunidades que podem surgir”, revela.

Micheline explica que essas mudanças na escolha da profissão ocorrem graças à evolução do próprio conceito de carreira, influenciadas pelas novas configurações de atividades vivenciadas no dia a dia. “À medida que a sociedade evolui, o contexto de carreiras adquire novas estruturas geradas a partir dos processos sociais, econômicos e culturais. Nota-se uma necessidade maior de adaptação às mudanças de cenários cada vez mais rápidas, o que altera diretamente as relações de trabalho entre os indivíduos e as organizações”, completa a professora, ressaltando que, atualmente, as escolhas de carreiras não se limitam a uma única trajetória, pois as pessoas dão importância às oportunidades que surgem ao longo do caminho, levando-as a buscar carreiras menos lineares e mais diversificadas. “Além disso, passaram a considerar o propósito de vida e o que faz sentido para elas, mesmo na área profissional.”

Na atualidade, por não se limitarem a percorrer um único caminho, a ideia de ter uma carreira vertical já não é mais tão envolvente quanto já foi no passado. A educadora destaca que essa ideia ainda é muito válida para quem quer desenvolver-se no campo em que já trabalha, porém, não para os que querem adquirir conhecimento em diferentes áreas de atuação. “É certo que a priorização de crescimento vertical foca mais na retenção de talentos, mas nota-se uma grande movimentação das novas gerações com foco horizontal. Ao contrário dos pais e avós, o jovem de hoje não vê problema em trocar de emprego.” Além disso, o crescimento do trabalho remoto trouxe a liberdade de escolher o modelo que mais atende ao perfil de cada um, conforme explica o coordenador do Ensino Médio do Colégio Positivo - Boa Vista, Tarsis Prado. “A idealização do sucesso rápido no empreendedorismo, a discussão e a ampliação dos estudos em investimentos financeiros levam os jovens a desejarem uma carreira solo, e não necessariamente em uma só área”, completa. Os dois professores defendem que, além do conflito de gerações e da falta de ações das empresas para engajar esses jovens profissionais, as questões anteriores também têm a ver com a diminuição da ideia de longevidade dentro de uma mesma empresa.

Por conta dessa horizontalidade, tanto a mudança de empresa quanto a de carreira são mais aceitas hoje em dia, analisa Micheline. “Mudar de ocupação exige um planejamento detalhado e é fundamental entender como esse novo mercado funciona e, principalmente, definir o motivo de querer tomar essa decisão, e refletir sobre fatores como salário, flexibilidade de horários, potencial de aprendizado e crescimento, além do propósito pessoal estar alinhado à transição de carreira”, pondera. Tarsis completa lembrando que o mundo corporativo muda constantemente, principalmente pelo grande número de inserção de startups e a rotatividade dessas empresas.

Além de todas essas questões, deve-se levar em conta também a introdução e popularização das carreiras digitais, como influenciador e criador de conteúdo, por exemplo. Uma pesquisa realizada por Elizabeth Saad, da Universidade de São Paulo (USP), revelou que, em 2021, o Brasil foi o país com o maior número de consumidores impactados por influenciadores digitais. Tarsis explica que a busca por essas profissões se dá porque, para a atual geração, é um modelo a ser seguido. “Nas décadas de 1980 e 1990, esses modelos eram as engenharias, a medicina e o direito. No momento atual, essas novas profissões tornaram-se o exemplo e a concretização dos anseios da nova geração”, justifica. Por serem profissões altamente concorridas, já não basta ter muitos seguidores. É preciso ter planejamento estratégico e consistência de conteúdo. “Esses novos profissionais enfrentam também novos desafios. Apesar de ainda não regulamentada, essas profissões estão em destaque como sonho de muitos brasileiros, pela possibilidade de fama e alta remuneração em curto período de tempo”, finaliza Micheline.

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O Mundo que Se Torna Cada Vez Mais Compulsivo. Mas, afinal, O Que É Compulsão?

O Mundo que Se Torna Cada Vez Mais Compulsivo. Mas, afinal, O Que É Compulsão?

Por Que Pessoas Compulsivas Precisam Fazer Certos Rituais? Como A Pandemia Influenciou o Aumento Dos Quadros De Compulsão que Infelizmente Permanecem e Aumentam?

Segundo o Manual MSD: “As compulsões (também conhecidas como rituais) são determinadas ações ou atos mentais, na qual a pessoa se sente impelida a praticar, para tentar diminuir ou evitar a ansiedade causada pelas obsessões”.

Não é novidade que durante a pandemia, com a mudança de rotina e o estresse causado pelo isolamento social, vimos agora uma grande parte da população mundial sofrendo cada dia mais com o agravamento dos distúrbios psicológicos, entre eles, a s crises de pânico, ansiedade e a depressão que em muitos casos resultam também no aumento de vários tipos de compulsão.

Segundo a Dra. Gesika Amorim, Pediatra, Neuropsiquiatra Infantil, especialista em Tratamento Integral do Autismo e Neurodesenvolvimento - compulsão é um comportamento incontrolável que reduz ou impede o desconforto psíquico, causado por fatores que podem ser, por exemplo, ansiedade ou depressão. A compulsão está envolvida com estímulo e recompensa. Apenas para relembrarmos, segue as diferenças entre obsessão e compulsão: Obsessão é a ideia fixa, em geral, de algo desagradável e (auto)punitivo; a Compulsão é o ritual que essa ideia obriga o indivíduo a realizar, tendo como resultado final, culpa e ressentimento.

Diante de um cenário alarmante, de medo e incertezas que passamos trancados em casa e sem convívio social, muitas pessoas passaram a desenvolver a compulsão alimentar para amenizar as crises de ansiedade. A compulsão por compras on line também foi outra ocorrência que aumentou durante o isolamento social, mas que ainda permanece.

Podemos destacar, por exemplo, a pessoa que tem compulsão por trabalho, o chamado workaholic, que é aquele indivíduo que tem como foco de vida apenas o trabalho, a ponto de prejudicar os outros aspectos da vida pessoal, como o casamento, os filhos, os familiares, os amigos entre outros. E neste contexto e com o aumento, mesmo depois da pandemia, do trabalho home office vimos a cada dia aumentar a Síndrome do Burnout.

Existem também as chamadas compulsões leves, e pelo seu baixo nível de gravidade elas não são classificadas como distúrbio, no entanto, seguem os mesmos comportamentos na tentativa de buscar um conforto para um pensamento, ainda que o comportamento não apresente o efeito esperado.

É quando o indivíduo, por exemplo, sente a necessidade de olhar inúmeras vezes se realmente trancou a porta, muitas vezes girando a chave apara destravar e travar a porta repetidas vezes. Outro exemplo é quando a pessoa sente a necessidade de verificar se o zíper da bolsa está fechado com medo da perda de objetos importantes. O problema é quando essas compulsões leves evoluem para quadros mais graves de saúde, sendo necessário o tratamento adequado – completou a Dra. Gesika Amorim.

Os tipos mais comuns de compulsão, são:

• Compulsão Alimentar: está muito associada ao desenvolvimento de transtornos alimentares. Em geral ela surge como um ato para buscar o alívio do estresse, e pode surgir na infância, quando o indivíduo não desenvolve mecanismos para enfrentar situações de estresse que possam exigir uma grande demanda emocional.

• Por compras: o indivíduo utiliza, de maneira involuntária, a sensação de conquista quando compra algo, sendo uma forma de alívio para um sentimento negativo, como fugir de algum problema. Uma das maiores consequências causadas por esse tipo de compulsão é o endividamento financeiro que acaba comprometendo também os relacionamentos familiares.

• Por jogos: a forma para aliviar o estresse faz com que o indivíduo busque constantemente a sensação de ganhar no jogo, prejudicando a vida social e, quando envolve dinheiro, a vida financeira e até mesmo o rico de integridade física.

• Tricotilomania: A compulsão, dentro desse transtorno, é o comportamento de arrancar os pelos do corpo, principalmente os cabelos, em momentos de estresse ou tédio. É um tipo de compulsão em que o indivíduo descarrega os seus sentimentos no próprio corpo. O indivíduo pode causar lesões e infecções na pele, podendo até desenvolver alopecia.

A compulsão pode, ainda, estar associada a complicações graves, como os vícios que muitos jovens e adultos também, desenvolveram por jogos eletrônicos e telas, que aumentou durante a pandemia, mas que ainda permanece, bem como o uso abusivo de substâncias químicas, sexo ou o desenvolvimento de transtornos como o TOC (transtorno obsessivo compulsivo). Nesses casos, a vontade de realizar uma atividade compulsiva faz com que pareça uma necessidade para o paciente – finaliza a Dra. Gesika Amorim.

Se você sente que tem algo mudando em você nesse sentido, no seu comportamento e ações, não espere. Busque logo o auxílio de um neurologista ou um psiquiatra e inicie o quanto antes um tratamento. Sem Saúde Mental, não há vida!

Dra. Gesika Amorim é Mestre em Educação Médica, Pediatra, Neuropsiquiatra com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental. Dentre outros títulos.

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Criatividade e variedade de sabores marcam o maior festival de hambúrgueres do mundo, que acontece em Curitiba

Criatividade e variedade de sabores marcam o maior festival de hambúrgueres do mundo, que acontece em Curitiba

Ainda dá tempo de provar as receitas exclusivas do Burger Fest, que vai até o dia 30 de novembro. Mais de 30 estabelecimentos de Curitiba, São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré e também de Londrina participam do maior roteiro gastronômico de hambúrguer do mundo. O festival celebra 10 anos de história e chega a sua 17ª edição reunindo cerca de 500 endereços em 11 estados brasileiros - São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Distrito Federal, Bahia e Ceará - para promover simultaneamente a cultura do hambúrguer de qualidade no formato presencial, delivery e take out. O Burger Fest tem patrocínio do Santander, o banco da gastronomia, e Heinz, marca de Ketchup nº 1 do mundo, e apoio da Getnet, Esfera, Ballantine´s Bourbon Finish e BIMBO QSR.

Os estabelecimentos criaram receitas inéditas para o festival, com ingredientes como pão assado em forno a lenha, hambúrguer de linguiça de pernil, muçarela empanada, pesto de pistache e a combinação de goiabada e cream cheese. Tem até receita que leva 6 hambúrgueres.

Em Curitiba e região, os participantes são: Bar da Fábrica Bastards, We are Bastards, Buena Onda, O Hamburgay, Jurassic Burger, Villa Bistrô, Velho Joe Rangueria, Cidadão do Mundo, O Barba Hamburgueria, D’Bronx Burger , Wolfs Hamburgueria, Wanke Burger House, Ruano Burger, Gigg's Pub, Aces High Aviation Rock Bar, Burguer Bar, Chewie Burger, Janela Bar, Tomahawk Burger , Happy Burger, Fábrica Gourmet Hamburgueria, Bento Truck Bbq, Burger Beast, Bulldogs Gastrobar, Chelsea, Pilgrim Kitchen, Hard Rock Cafe Curitiba, Cooldown E-sports n' Burgers, Big Bear Burguer e Cão Véio. Em Londrina, o Mania de Churrasco Prime Steak & Burger (Catuaí Shopping Londrina) também irá participar do festival.

Todas as receitas e endereços estão listados no site www.burgerfest.com.br

DNA curitibano

O Burger Fest é um festival nacional, mas com uma forte ligação com Curitiba. Isso porque o criador do roteiro, Claudio Baran, é curitibano. Ele possui trajetória de mais de 20 anos no setor gastronômico, é ex-CEO da Le Cordon Bleu Anima, em São Paulo, e foi responsável por iniciar a operação da escola francesa de gastronomia no Brasil. Baran é sócio da KRP Relações Públicas, que também assina os festivais Brunch Weekend, Sanduweek, Food Delivery Series e Semana do Hambúrguer.

Em Curitiba, mais de 100 mil hambúrgueres já foram vendidos nas últimas edições do festival. “O mercado de hamburguerias em Curitiba é um dos mais dinâmicos do país. Com grande crescimento nos últimos anos, a cidade se destaca no cenário nacional com importantes hamburguerias na capital e região metropolitana. Acredito que é um mercado que continuará crescendo, devido ao gosto que os curitibanos desenvolveram pelo hambúrguer de qualidade”, detalha Baran.

O festival já injetou em 10 anos mais de R$ 5 milhões no mercado de hambúrguer nacional, gerando um valor de R$ 150 milhões em vendas.

Tendências do setor

O Burger Fest é responsável também por apontar, todos os anos, as tendências do setor de hamburguerias. “Somos o único festival que consegue reunir mais de 500 hamburguerias, restaurantes e bares em todo o país, cada uma criando uma receita inédita de hambúrguer em seu cardápio. Há 10 anos, fomentamos o mercado e detectamos quais serão as tendências para todo o setor”, explica o idealizador do festival.

Confira três delas:

- Carne suína: hambúrgueres feitos com blends de carne suína estão cada vez mais comuns nas hamburguerias.

- Retorno aos clássicos: versões artesanais dos hambúrgueres clássicos das famosas redes de fast-food estão entre as tendências.

- Picante: sabores picantes também estão em alta, com receitas marcadas por ingredientes como jalapeño, maionese com pimenta, pimenta biquinho, entre outros.

- Coquetelaria: outra vertente forte é a harmonização com drinques da coquetelaria clássica. No passado, o milk shake era a bebida preferida dos apaixonados por hambúrguer, depois as cervejas entraram em cena, e agora os drinques clássicos são os destaques na harmonização com o hambúrguer.

Santander e Gastronomia

O Santander mantém amplo incentivo à gastronomia, seja atrelando sua marca aos principais eventos do País, ou atuando próximo a toda cadeia empreendedora do setor, desde o produtor rural até o consumidor final, por meio de seus programas financeiros exclusivos, como o Prospera Santander Microfinanças. Por meio desta unidade de negócios, o Santander Brasil está presente em comunidades desbancarizadas e fala pessoalmente com quem quer prosperar, mas sofre por não ter acesso a crédito e a serviços financeiros.

Diante do atual contexto de iniciativas relacionadas à retomada do setor gastronômico, o Santander também se destaca ao participar de ações que oferecem possibilidade de consumo ou delivery, permitindo que os amantes da gastronomia possam pedir em casa menus especiais preparados pelos estabelecimentos participantes.

Heinz

Com mais de 150 anos oferecendo alimentos de qualidade, a Heinz está presente em mais de 200 países ao redor do mundo. Além do icônico ketchup – líder de mercado –, seu portfólio inclui outros condimentos, como maionese, mostarda e barbecue, além de molhos de tomate.

Patrocinadora do evento há diversas edições, a marca do ketchup nº1 do mundo firma novamente essa parceria por acreditar que os melhores hambúrgueres devem vir acompanhados dos melhores condimentos do mercado, e que onde tem hambúrguer, tem Heinz. “Heinz é uma marca icônica e presente na memória de quem ama um bom burger, e nossa missão nessa parceria é seguir evidenciando que somos o match perfeito quando se trata de realçar o sabor”, comenta Cecília Alexandre, diretora de marketing da Kraft Heinz.

Serviço:

10 anos de Burger Fest - 17ª edição - 01 a 30 de novembro de 2022

@burgerfestoficial

@santanderbrasil

@heinz_br

@esferacomvc

@getnetbrasil

@ballantinesbr

@bq_brasil

Mais informações: burgerfest.com.br

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