Descarte de medicamentos: o que fazer com comprimidos que não serão mais usados?  

Descarte de medicamentos: o que fazer com comprimidos que não serão mais usados?

Brasil está entre os países que mais consomem medicamentos; conheça três formas seguras de descarte

Com o crescimento do consumo de medicamentos, aumenta a preocupação com o descarte e o gerenciamento adequado desses resíduos. Isso reforça a necessidade de medidas eficazes para evitar impactos ambientais e sanitários. Segundo o Conselho Federal de Farmácia, o Brasil está entre os 10 países que mais consomem medicamentos no mundo, atingindo a marca de 162 bilhões de doses comercializadas.

Você já encontrou um medicamento vencido no fundo da bolsa ou esquecido em uma gaveta? Nesses momentos, surge a dúvida: qual é a forma correta de descarte? Seria no lixo comum, na descarga do banheiro ou existe um local apropriado?

“De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os medicamentos são classificados como Grupo de Risco B. Isso significa que são resíduos que contêm produtos químicos que podem oferecer riscos à saúde pública e ao meio ambiente, dependendo de características como inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade”, explica a supervisora de produção da Prati-Donaduzzi, Graziele Brezolin.

Três formas para o descarte correto

Muitas pessoas acreditam que descartar medicamentos pela descarga evita a contaminação de profissionais que lidam com o lixo comum. No entanto, essa prática pode contaminar a água e o solo. Por isso, é fundamental adotar métodos que minimizem os riscos.

1- Pontos de coleta em farmácias

As farmácias geralmente possuem locais específicos para coleta de medicamentos vencidos ou em desuso, que são encaminhados ao lixo hospitalar. “O lixo hospitalar é direcionado a aterros sanitários apropriados, onde os resíduos são incinerados ou esterilizados, reduzindo as substâncias presentes nos medicamentos”, acrescenta Graziele.

2- Unidades Básicas de Saúde e hospitais

O descarte em lixo comum, seja em casa ou na rua, apresenta risco de contaminação ao ser destinado para aterros sanitários e lixões. Dessa forma, o ideal é optar por descartes em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais, garantindo que os resíduos sejam descartados corretamente no lixo hospitalar.

3- Logística reversa na indústria farmacêutica

Outra opção é buscar uma empresa farmacêutica na sua região, caso haja alguma na sua cidade. É o que acontece para aqueles que moram na região Oeste do Paraná, onde a Prati-Donaduzzi recebe em Toledo, medicamentos da comunidade para assegurar o descarte adequado.

“Ao recebermos os medicamentos, proporcionamos à comunidade um local seguro para descarte, oferecendo mais uma alternativa que diminui os riscos de poluição ambiental”, finaliza a supervisora de produção.

Sobre a Prati-Donaduzzi

A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica 100% nacional, é especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos. Com sede em Toledo, Oeste do Paraná, produz aproximadamente 13 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais de 5 mil empregos. A indústria possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil e desde 2019 vem atuando na área de Prescrição Médica, sendo a primeira farmacêutica a produzir e comercializar o Canabidiol no Brasil.

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Novos materiais e avanços tecnológicos possibilitam dentes mais bonitos e saudáveis  

Novos materiais e avanços tecnológicos possibilitam dentes mais bonitos e saudáveis

Tecnologia proporciona soluções inovadoras e redefine a estética dental, elevando a autoestima dos pacientes

Os cuidados odontológicos estéticos vêm evoluindo junto à tecnologia, integrando novas técnicas e materiais que prometem resultados cada vez mais naturais e duradouros. Entre os procedimentos mais procurados estão as facetas de porcelana, o clareamento dental avançado e as restaurações estéticas. Essas possibilidades mais recentes têm transformado a prática odontológica e melhorado a autoestima dos pacientes.

A boa adesão aos tratamentos estéticos se deve aos resultados alcançados. Um estudo publicado em 2018 na revista Dental Materials observou uma taxa de retenção de 82% nas facetas de porcelana por até 15 anos. Esse dado comprova a durabilidade e a qualidade estética das facetas, que se tornaram uma das opções preferidas para quem busca um sorriso perfeito.

O Dr. José Todescan Júnior, especialista em Prótese Dental, Odontopediatria e Endodontia e membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, explica que essas inovações são importantes para o campo odontológico. “As facetas de porcelana são um exemplo de grande avanço, permitindo a correção imperfeições dentárias com um resultado natural e resistente. Isso tem um impacto direto na confiança dos pacientes”, relata.

Avanços tecnológicos e novas técnicas

Além das facetas, o clareamento dental é um antigo conhecido de quem se preocupa com a boa aparência do sorriso, mas apresenta avanços significativos. “A expectativa de dentes brancos como aqueles que aparecem na mídia podem frustrar alguns pacientes, tendo em vista que o resultado depende de muitos fatores. É inegável, no entanto, que a técnica dá excelentes resultados em comparação do antes e depois”, aponta.

De acordo com o especialista, no clareamento dental, não é possível prever quantos tons os dentes vão clarear. “Estamos lidando com variáveis como croma, matiz e outros preceitos que podem ser alterados no processo. Às vezes, não se altera a cor, mas sim o croma, resultando em dentes mais brancos”, explica Dr. José Todescan Júnior.

Atualmente, o clareamento pode ser feito no consultório, em casa (assistido) ou de forma combinada. Na prática clínica, o clareamento assistido, realizado pelo paciente em casa sob orientação de seu dentista, é preferido por evitar deslocamentos custosos e por manter a eficácia em comparação com os tratamentos realizados exclusivamente no consultório. “Nesse caso, produtos de menor concentração são escolhidos para minimizar a sensibilidade, alcançando os mesmos resultados que os de maior concentração, embora em um período um pouco mais longo”, pontua.

Além disso, não há necessidade de seguir uma “dieta branca” durante o clareamento - um mito difundido há bastante tempo. “Não há nenhuma associação entre o clareamento dental e a dieta, diferente do que muitos acreditam. Durante o clareamento, os pacientes podem consumir alimentos como molho de tomate, shoyu, café e vinho sem que isso interfira no resultado do tratamento”, esclarece Dr. José Todescan Júnior.

Outro avanço importante é o desenvolvimento de materiais compostos para restaurações estéticas. Esses materiais, que imitam a cor e a translucidez dos dentes naturais, são utilizados em procedimentos como preenchimentos e coroas, garantindo um resultado superior aos disponíveis anteriormente. “São produtos versáteis e que oferecem uma excelente estética”, acrescenta o Dr. José Todescan Júnior.

Um avanço na autoestima dos pacientes

A integração dessas novas tecnologias na odontologia estética melhora a aparência dos dentes e tem um impacto na qualidade de vida dos pacientes, com muitos relatando uma maior confiança e disposição para interagir socialmente após os tratamentos.

A personalização dos tratamentos também tem sido uma tendência crescente. Com o auxílio de softwares de simulação digital, é possível prever os resultados estéticos antes mesmo do início do tratamento, permitindo ajustes de acordo com o desejo do paciente e garantindo uma maior satisfação com os resultados finais.

A odontologia estética continua a promover avanços, impulsionada pela introdução de novos materiais que oferecem resultados mais agradáveis e menos invasivos. “Essas inovações estão proporcionando tratamentos que, verdadeiramente, melhoram a saúde bucal e contribuem para a qualidade de vida dos pacientes”, conclui o Dr. José Todescan Júnior.

Sobre José Todescan Júnior

Atuando com excelência na área de Odontologia há mais de 33 anos, José Todescan Júnior é especialista em Prótese Dental, Odontopediatria e Endodontia pela USP. Membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, membro da IFED (International Federation Esthetic Dentistry), membro da no Associação Brasileira de Odontologia Estética e membro da ABOD (Associação Brasileira de Odontologia Digital). Ele acredita que o profissional que se aperfeiçoa em diversas áreas pode escolher sempre o melhor para os pacientes.

Sobre a Clínica Todescan

Fundada pelo Dr. José Hildebrando Todescan, referência na área de odontologia no Brasil, há mais de 70 anos a Clínica Todescan atende pacientes com toda dedicação e excelência. O trabalho abrange praticamente todas as áreas da Odontologia, seja estética, curativa ou preventiva, sendo oferecidos tratamentos de alto nível científico, técnico e ético. Para mais informações, acesse clinicatodescan.com.br ou instagram.com/todescanjrodontologia.

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Psicóloga ensina como cuidar da saúde mental em cinco passos  

Psicóloga ensina como cuidar da saúde mental em cinco passos

O Janeiro Branco pode ser o início de uma jornada interna individual possível para todas as pessoas, diz a especialista

Segundo o relatório do Global Mind Project, que divulga dados anuais sobre o bem-estar no planeta, a saúde mental permaneceu nos mesmos níveis da pandemia, sem mudanças nos índices de 2021 e 2022. O Brasil, ao lado da África do Sul e do Reino Unido, ocupa a última posição. De todos os entrevistados, 38% se sentem “melhorando” e 27% estão “angustiados” e “se debatendo”. No Brasil, a proporção dos angustiados é maior (34%). Jovens com menos de 35 anos são os mais afetados.

Dados como este reforçam a importância da campanha Janeiro Branco, que alerta sobre a saúde mental das pessoas. “Ela desperta em nós essa busca por um encontro genuíno com o nosso eu. Entender como nós funcionamos, compreender, identificar as nossas emoções e através disso entender o quanto somos seres de possibilidades”, pontua sobre a campanha deste mês a psicóloga Aparecida Tavares, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia. “E essa saúde mental nos proporciona também a saúde integral. Porque se eu cuido da mente, eu cuido do corpo. Se eu cuido da mente, eu consigo compreender o meu papel e o meu propósito na vida”, completa.

Início de ano é uma época que as pessoas querem iniciar as metas estipuladas para o ano novo. A especialista comenta sobre isso. “É uma oportunidade criada dentro de nós, de um novo ciclo, de proporcionar em nós atitudes que nos tragam bem-estar que produzam em nós uma evolução. Esse início de ano é como você dá aquela faxina e você faz uma análise daquilo que você vai descartar. Só que a proposta não é um descarte de qualquer maneira, mas é um descarte consciente. O que eu quero fazer diferente? Eu vou refletir sobre isso para desenvolver estratégias de poder fazer algo numa proposta de vida, que promova bem-estar mental e espiritual”.

Cinco passos

Aparecida Tavares lista cinco estratégias para que as pessoas possam cuidar da saúde mental, começando em janeiro, mas ao longo do ano todo. Confira:

Busque sua dimensão espiritual

Inspire e entre em conexão com a sua dimensão espiritual, que é aquela que está além de todas as dimensões e faz você entrar em contato com o teu propósito de vida. “Na dimensão espiritual a gente tem essa válvula extra que nos ajuda a olhar pra vida entendendo que a gente é autor também da nossa história. Existe a possibilidade de um entusiasmo, de uma força que vem do profundo de mim para poder fazer diferente”, diz Aparecida ao indicar a meditação plena, técnicas como o mindfulness e o yoga, as preces, o silêncio e a contemplação como formas de se conectar a sua dimensão espiritual.

Cuide da sua dimensão psicológica

“Nós normalmente somos educados para compreender o mundo externo. E pouco entendemos do nosso mundo interno”, observa Aparecida ao convidar que cada um busque entender melhor suas emoções, procurando identificar quais são elas, que reações desencadeiam, sejam elas agradáveis ou desconfortáveis. Este exercício é o ato de racionalizar as emoções. “São momentos para analisarmos: por que eu sinto raiva ou alegria? O que eu posso descartar? O que eu aprendo aqui? Se não tem como mudar determinadas situações, como eu posso me adaptar a elas?”, orienta. A partir desta reflexão, é possível que cada indivíduo entenda o seu funcionamento, compreenda e identifique suas emoções e, através disso, entenda que são seres de possibilidades.

Cuide das suas relações

As dificuldades da vida vêm para nos trazer uma capacidade criativa de transformar o nosso limite. Quando aquilo ultrapassa o nosso limite, precisamos respeitar o limite do outro, de não querer mudar, é preciso fazer escolhas. “Entenda onde você está, por que você está e por que você precisa muitas vezes sair desse lugar. Quando a gente chega no topo da montanha, às vezes a gente fica olhando para o precipício, mas a vida te convida a olhar para o horizonte para entender a beleza que é onde você chegou. O que essas dificuldades te fizeram e saber que você pode chegar do outro lado, você pode alcançar aqui o que você viu lá embaixo”, compara a psicóloga.

Ocupe-se de coisas prazerosas

Apesar das demandas de trabalho e outras obrigações, separe tempo para boas leituras, cultura, viagens, lazer, elas também são importantes para o indivíduo. “Todos nós merecemos voltar àquele lugar que gostamos tanto ou conhecer o lugar que sempre almejamos estar, por que não? Fazer coisas que nunca fizemos e se permitir o descanso e o lazer. E no lazer a gente vai descobrindo também os nossos hobbies, extrair o contato com aquilo que eu gosto”, destaca Aparecida Tavares.

Seja consciente do seu papel social

Seja coerente com seus valores e com aquilo que você acredita. “Analise se suas atitudes estão colaborando com o bem-estar coletivo. O consagrado filósofo e antropólogo Edgar Morin, certa vez, comparou o homem a um grão de areia. Nós somos apenas aquele grãozinho e fazemos parte de um grande universo, é aí que acontece a minha e a sua responsabilidade social”, exemplifica a especialista.

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O que esperar em 2025  

O que esperar em 2025

*Daniel Medeiros

Quando você estiver lendo essas linhas, o ano já estará em curso e você já saberá, com relativa precisão, se as promessas que fez em dezembro vão ser cumpridas ou não. Afinal, janeiro é o mês de Janus, o deus com um olhar voltado para frente e outro para trás, secando os olhos das angústias ainda vívidas e sorrindo das perspectivas por vir. O fato é que a esperança é a doença crônica mais comum do ser humano. O mais pessimista, se ainda respira, é porque acredita que tudo ainda pode melhorar.

O problema dos tempos nos quais vivemos é que o horizonte do possível tornou-se algo raro de perscrutar. Antes, a miragem confundia-se com o horizonte. Hoje, o horizonte é a miragem. Olhamos, olhamos, mas só há uma névoa densa e inconstante, alterando-se a todo momento. Até nosso otimismo crônico sofre com esse novo desafio. Afinal, acreditar no quê? No ano passado, acreditamos que os americanos não iriam votar em um candidato que pôs em risco o que parecia ser o mais sagrado princípio da sociedade daquele país: suas Instituições. Pois aconteceu o que aconteceu: uma votação escandalosa, uma vitória insofismável (desta vez com todas as urnas funcionando e nenhuma acusação de fraude ou manipulação). Diante disso, como apresentarmos aos nossos filhos, nossos alunos, um programa ético básico para servir de balizamento para o futuro? "Não minta, não calunie, não ameace, não ignore, não seja preconceituoso, não seja insensível , dinheiro não é tudo, o importante é o Bem Comum”. Como podemos dizer isso com a firmeza de quem sabe que o mundo não vai desmenti-lo? Pobre Aristóteles, como poderia imaginar que viveríamos esse processo de fratura social, essa revolta das elites, com o aplauso entusiasmado de seus súditos, os empreendedores esperançosos de, um dia, alçarem-se a essa posição de total niilismo social e indiferença com os losers. Pois é, será isso que o ano promete?

Ou não. Pois nada impede que refaçamos nossos laços, aprendamos a dar outros tipos de nós, produzamos novas texturas e inventemos novos matizes, misturando expectativas diferentes das que murcharam, perderam o viço. Nancy Fraser, importante pensadora norte-americana, fala muito da integração entre políticas de redistribuição e de reconhecimento e da invenção de um espaço comum para reagendar nossos esforços de luta por uma sociedade melhor, um espaço de paridade social no qual ninguém possa ser discriminado por ser quem é e que nenhuma relação possa ser considerada justa se não garantir o mínimo de dignidade. Uma esperança com quatro passos atrás para tentar ensaiar um passo para frente, só pra variar.

O ano não parece promissor para os jovens, para os pobres, para as mulheres, para os negros, para os que têm consciência ambiental, para as pessoas que precisam do apoio do governo e de suas agências. O ano não parece promissor porque está na moda afirmar que todo mundo é vítima e que quem quiser sair dessa condição tem de fazer por si, sem ajuda de ninguém, tem de ter mentalidade vencedora e tudo o mais que é repetido pelo melhor coach da semana de todos os tempos.

Mas, por outro lado, o ano é promissor para quem sabe que tudo isso é apenas a expressão do homem natural, do homem infantilizado e incapaz de perceber que vive em meio aos outros, que não abre mão de uma suposta liberdade que julga ter por origem e cujo exercício nega qualquer limite ou condicionamento. Como lembrava Hobbes — o primeiro a teorizar sobre esse tipo de gente — uma vida cercada de homens naturais é pobre, infrutífera, sem esperanças.

E, para quem sabe disso, o ano é promissor porque não há nada mais estimulante do que arregaçar as mangas e mudar o mundo, mais uma vez, e tantas vezes quanto for necessário para que a esperança não pereça definitivamente.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso e Colégio Positivo. @profdanielmedeiros

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Como a comunicação sistêmica e práticas intuitivas ajudaram a encontrar o cachorro de Anitta  

Como a comunicação sistêmica e práticas intuitivas ajudaram a encontrar o cachorro de Anitta

Na noite de Natal, o desaparecimento de Charlie, o cachorro da cantora Anitta, mobilizou fãs, amigos e até especialistas. Entre eles, Larissa Rios, professora de visão sistêmica e comunicação intuitiva com animais, que teve um papel decisivo no processo de busca. A especialista utilizou uma técnica que combina intuição e conexão energética para estabelecer uma ponte de comunicação com o animal, ajudando a localizar o companheiro de Anitta.

“Charlie estava desorientado e emocionalmente impactado, o que é comum quando há uma ruptura no ambiente seguro do animal. Na prática, eu entrei no campo energético dele, como fazemos em uma constelação, mas voltada para os animais. Consegui captar sensações e pistas que ajudaram na busca. Trabalhar com a Anitta foi um exemplo de como o tutor também faz parte desse processo: ela se envolveu profundamente, o que foi essencial”, explica Larissa.

A professora complementa ainda que a comunicação intuitiva ocorre por meio de campos sutis, como o morfogenético, usado nas constelações sistêmicas, e o eletromagnético, que emite vibrações do corpo biológico humano e animal. “Os animais são extremamente sensíveis e presentes, o estado natural deles é de presença, e isso amplifica sua percepção sensorial e extrassensorial. Essa presença faz com que eles captem vibrações do ambiente de forma muito mais apurada do que os humanos, que muitas vezes se perdem nos pensamentos racionais”, destaca.

A psicanalista Ana Lisboa, especialista em comunicação sistêmica e CEO do Grupo Altis, explica que a técnica se baseia na compreensão das interações entre os membros de um sistema, que inclui humanos e animais. “Os animais são extremamente sensíveis e absorvem muito do campo emocional do tutor. Eles sentem ambientes carregados, brigas, tensões e, às vezes, até manifestam sintomas semelhantes aos de seus tutores. A epigenética já mostrou que o ambiente pode modificar os genes, tanto de humanos quanto de animais. Essa sensibilidade foi o que permitiu que a Larissa entrasse no campo energético de Charlie e que Anitta, com suas práticas, ajudasse a estabilizar o ambiente”, detalha.

Anitta utilizou métodos para manter a calma e focar na solução durante o episódio. Segundo Ana, essa atitude reforça a conexão entre tutor e animal. “Anitta se dedicou a criar um ambiente emocional equilibrado. Ela usou meditação, uma trilha sonora que acalmava Charlie e incensos para manter o foco e transmitir serenidade. Esses elementos ajudaram a alinhar o campo energético entre ela e o cachorro, facilitando o trabalho da Larissa”, comenta Ana.

Segundo Larissa, o momento decisivo foi quando Anitta conseguiu se centrar e entrar em um estado de presença. “Ela estava emocionalmente abalada, preocupada com Charlie. Trabalhamos juntas para que ela trouxesse calma ao sistema emocional dela, equalizasse sua vibração e se conectasse com o animal. Ela usou frases sistêmicas, meditação e uma música específica que trabalha frequências tanto dos tutores quanto dos animais. Essa autorregulação foi essencial para transmitir tranquilidade e confiança ao Charlie, replicado para ele, facilitando a orientação dele para encontrar a Anitta”, explica.

“O caso de Charlie demonstra como práticas de comunicação sistêmica e intuitiva podem revelar uma ligação invisível entre tutores e seus animais, indo além do vínculo físico. Foi emocionante ver o quanto a conexão de Anitta com Charlie ajudou. O tutor precisa entender que ele é parte desse sistema e que suas emoções e atitudes impactam diretamente os animais”, conclui Larissa.

Ana Lisboa @analisboa

Psicanalista, professora, empresária, advogada, palestrante e fundadora do maior movimento de saúde mental feminina do mundo. Ana possui formações em Psicologia Positiva, Neurociências e Terapia de Casais. Graduada também em Direito, especialista em Direitos das Mulheres, e mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Autónoma de Lisboa. Fundadora e CEO do Grupo Altis, startup inovadora voltada para negócios sistêmicos e universidade reconhecida pelo MEC e especializada em saúde mental feminina, Ana é especialista em terapias sistêmicas e lidera a comunidade Feminino Moderno com mais de 63 mil alunas em 42 países.

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