Julho Amarelo acende alerta para conscientização do Sarcoma: entenda a doença

Julho Amarelo acende alerta para conscientização do Sarcoma: entenda a doença

Apesar de raro, tipo de tumor que pode afetar ossos, músculos, cartilagens e nervos em muitos casos só é descoberto em estágios avançados; Oncologista comenta sintomas e tratamento

Julho é o Mês de Conscientização sobre os Sarcomas, período superimportante para alertar sobre as variações desse tipo de tumor que pode afetar qualquer parte do corpo e todas as faixas etárias. Sarcomas são cânceres raros, sua incidência é de cerca de 5 pessoas a cada 100.000. Somados, o conjunto de subtipos, que ultrapassa 100, representam cerca de 1% de todos os casos de câncer.

Os sarcomas são um grupo heterogêneo de cânceres provenientes de tecidos moles, incluindo trato digestivo e ossos. Devido a sua raridade, são frequentemente mal caracterizados quanto a sua epidemiologia, biologia, história natural, fatores prognósticos e preditivos, e sensibilidade ao tratamento padrão, o que impõe desafios para diagnóstico e tomada de decisão clínica.

"Existem diversos tipos de sarcoma, que são definidos a partir das células que se originam e ainda seu grau de agressividade. Em linhas gerais, é um câncer que atinge ossos e partes moles, como células de gordura, músculos, cartilagens e nervos. Estima-se que cerca de 60% dos tumores se desenvolvem nos braços e pernas", explica Bruna David, oncologista do Grupo Oncoclínicas.

Por ser um grupo de cânceres raros e não haver fatores de risco ambientais, não há estatísticas brasileiras sobre sua incidência e dados clínicos, culminando em pouco conhecimento por parte de profissionais de saúde. "A maior parte dos sarcomas acontece sem causa pré-definida, ou seja, são esporádicos. Alguns fatores de risco como síndromes genéticas hereditárias, tratamentos prévios com radioterapia estão associados com o desenvolvimento da doença em alguns casos”, comenta a médica.

Principais tipos e sinais de alerta

Apesar da pluralidade dos subtipos, Bruna David ressalta que dentre os sarcomas de partes moles, os mais frequentes são os chamados lipossarcomas (que se originam em células de gordura), leiomiossarcomas (de células musculares) e sarcomas pleomórficos. Há também os do trato gastrointestinal, sendo os mais comuns chamados GIST (tumor do estroma gastrointestinal).

Já no grupo dos sarcomas ósseos, chamam especialmente a atenção os osteossarcomas, um dos tipos de cânceres infantojuvenil mais comuns. “Alguns sarcomas predominam em determinadas faixas etárias. Esse é o caso dos osteossarcomas, um tipo de câncer que começa nas células formadoras dos ossos, mais frequente em pacientes pediátricos, que também pode atingir em menor escala pessoas adultas”, ressalta a especialista.

De acordo com a oncologista da Oncoclínicas, como os sarcomas podem surgir em qualquer parte do corpo, os sintomas variam conforme a localização da lesão e das estruturas vizinhas afetadas. Geralmente, os sinais da doença incluem presença de uma massa, edema ou ainda mudanças na sensibilidade da área do corpo afetada. “Raramente a doença apresenta sinais como febre, perda de peso ou fadiga. O que pode sugerir algum problema de saúde é um tumor de crescimento evolutivo, com ou sem incômodo local”, diz.

Sintomas mais evidentes podem surgir em estágio avançado da doença, justamente quando passa a pressionar importantes estruturas adjacentes, como órgãos, vasos ou nervos. "Os sinais, que podem ser confundidos com o de outras doenças comuns, merecem atenção e uma investigação detalhada. Por isso, é importante ficar alerta quanto a nódulos ou tumoração indolor. Pequenos caroços que atingem quase o mesmo tamanho de bolinhas de ping-pong devem ser vistos como possíveis sarcomas e exigem atenção pela complexidade do diagnóstico. Vômitos, dor abdominal que fica mais intensa com o passar do tempo, fezes escuras e ainda sangue nas fezes também podem ser sinais de alarme", completa Bruna David.

Diagnóstico

Por se tratar de uma doença rara e heterogênea, não existe nenhum exame de rotina capaz de detectá-la precocemente. Para o diagnóstico de sarcoma, é realizado um exame de imagem, como ultrassonografia, radiografia, tomografia e uma biópsia, que retira um fragmento para avaliação anatomopatológica. "O procedimento recomendado para o paciente irá depender de alguns fatores, como o tamanho, subtipo e também a localização desse tumor", reforça a especialista.

Como o tratamento é feito

Após a análise de cada caso, o tratamento dos sarcomas pode envolver combinações variadas entre cirurgia, radioterapia e quimioterapia - sendo a primeira alternativa o procedimento mais realizado.
A quimioterapia e/ou radioterapia podem ser combinadas à cirurgia das seguintes maneiras:

● Neoadjuvante: antes da operação, para reduzir o tamanho do tumor e facilitar o procedimento, além de preservar ao máximo os tecidos saudáveis.

● Adjuvante: depois da cirurgia, para diminuir a chance de que a doença apareça novamente.
Quando a cirurgia não está indicada, a quimio e radioterapia podem ser usadas isoladamente, a depender do subtipo histológico e perfil do paciente.

Avanços na ciência

Além da quimioterapia, radioterapia e cirurgia, novas opções vêm sendo desenvolvidas e estudadas. Uma das alternativas são drogas alvo moleculares direcionadas a subtipos e alterações tumorais específicas.

"Esse é um grande passo no tratamento do câncer. No entanto, é fundamental que o diagnóstico seja preciso e individualizado para o correto uso dessas terapias”, comenta a oncologista.

É possível prevenir?

A grande maioria dos sarcomas não estão ligados a uma causa específica, por isso, não é possível definir uma maneira de prevenir o tumor. Quando há síndrome genética associada, algumas recomendações específicas são instituídas. Contudo, Bruna David reforça a importância de estar atento aos sinais. “Um tumor de crescimento contínuo em qualquer parte do corpo merece avaliação de um especialista. Importante lembrar que, como são raros, e compostos por muitos subtipos dentro da raridade, é recomendado que sejam vistos e tratados por profissionais treinados nesse tipo de doença. Já é provado que isso também impacta no prognóstico. E, claro, quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de sucesso no tratamento”, finaliza.

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Meu filho não tem amigos, o que fazer?

Meu filho não tem amigos, o que fazer?

Construção de relações interpessoais na infância é fundamental para desenvolvimento socioemocional, diz especialista

Parece cena de filme, mas é mais comum do que deveria: uma criança sozinha, sentada em um canto do pátio da escola, enquanto todas as outras crianças se divertem juntas, correndo e brincando. Muitas vezes essa situação é resultado de processos de bullying, mas há também casos em que a criança é tão tímida que tem dificuldades para socializar.

Durante os anos da Educação Infantil, os pequenos passam a desenvolver habilidades e competências que contribuem para a socialização. “É socializando que a criança passa a perceber-se como um ser único e exclusivo. É nessa troca de relação que ela vê suas características e, aos poucos, conforme vai amadurecendo, consegue perceber a diferença entre si e o outro. Também é nesse contexto que ela começa a lidar com as emoções e sentimentos, tomar decisões e lidar com erros e frustrações", explica o consultor pedagógico da Conquista Solução Educacional, Anderson Leal. Segundo ele, isso aparece inclusive na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que aponta que, nessa fase, é preciso desenvolver três campos de experiência: o eu, o outro e o nós.

Os primeiros anos de escola são também as primeiras oportunidades para conviver com pessoas de fora do ambiente familiar. Habilidades como segurança, autoestima, empatia e cooperação estão em jogo nesse momento. “As amizades contribuem para o desenvolvimento de quatro áreas fundamentais: o físico, o cognitivo, o social e o afetivo. Também ajudam a lidar com regras de convivência como respeitar as pessoas e aprender a dividir”, destaca o especialista. Essa relação é tão importante que algumas pesquisas mostram que crianças que têm bons amigos tendem a ter um melhor rendimento escolar.

Por que algumas crianças têm mais dificuldade para fazer amizades?

De acordo com Leal, existem vários fatores que podem fazer com que uma criança tenha dificuldade de fazer amizades. Um deles são os traumas já vivenciados por ela. "Se a criança vivenciou algum tipo de abuso, seja moral ou sexual, ela poderá ter dificuldade de criar vínculos com outra criança”, detalha. "A partir do Ensino Fundamental, episódios de bullying também podem ser os responsáveis por essa dificuldade", completa.

Em qualquer caso, os pais precisam ficar atentos para entender qual é a situação em que os filhos se enquadram e descartar qualquer tipo de transtorno comportamental. “Precisamos observar se essa dificuldade está acompanhada de outras características, como irritabilidade, tristeza e falta de contato visual, por exemplo. Nesses casos, nada melhor que levar a criança a um especialista para que ele possa ajudar no diagnóstico e dar algumas orientações”, aconselha.

O que os pais podem fazer?

Quando os pais ou professores observam que uma criança está com dificuldades para se relacionar na escola, alguns passos podem ajudar. Em primeiro lugar, Leal orienta que é preciso fomentar momentos de integração com base na rotina da criança. “Em alguns casos, os pais ocupam quase 100% do dia para que a criança realize atividades extracurriculares. Essas atividades são importantes, mas precisam estar equilibradas com outros momentos.” É fundamental, por exemplo, proporcionar espaços de tempo para que os pequenos convivam com outras crianças fora da escola. Algumas ideias para isso são reunir os amigos para ir ao parque, ao playground do prédio, ao cinema ou até mesmo à casa uns dos outros. “Esse convívio gera intimidade e, a partir daí, a empatia surge naturalmente e a amizade vai sendo estabelecida”, afirma. Ele lembra, ainda, que é preciso ter cuidado para evitar a superproteção, com atenção para não interferir nos relacionamentos dos filhos, o que contribui para que eles se tornem mais inseguros.

Sobre a Conquista Solução Educacional

A Conquista é uma solução educacional que oferece aos alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio uma proposta de educação que tem quatro pilares: a educação financeira, o empreendedorismo, a família e a educação socioemocional. Com diversos recursos, material didático completo e livros de Empreendedorismo e Educação Financeira, o objetivo da solução é ajudar, de forma consistente, os alunos no processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de suas capacidades. Atualmente, mais de 2 mil escolas de todo o Brasil utilizam a solução.

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Testes moleculares asseguram diagnóstico precoce e assertivo da tuberculose

Testes moleculares asseguram diagnóstico precoce e assertivo da tuberculose

Agilidade do diagnóstico auxilia no controle da doença, prevenindo sequelas e transmissão

A queda das temperaturas durante o inverno e a alta concentração de poluentes na atmosfera reduzem os mecanismos de defesa do organismo, deixando-o mais propício ao surgimento de doenças infecciosas. Uma delas é a tuberculose, uma doença altamente contagiosa e que pode ser confundida com outras enfermidades que afetam o sistema respiratório e possuem sintomas semelhantes, como pneumonia, gripe e bronquite.

Diagnosticar a tuberculose precocemente é fundamental para evitar complicações, sequelas e a continuidade da cadeia de transmissão, pois estima-se que um indivíduo contaminado infecte, em média, de 10 a 15 pessoas. No entanto, o diagnóstico clínico da patologia é um dos últimos a serem considerados devido à sua complexidade e demora.Em busca de técnicas rápidas e eficientes para combater a tuberculose, por exemplo, a Mobius Life Science oferece testes com diagnóstico completo para detectar a tuberculose, que inclusive já é oferecido na rede privada de saúde, possibilitando ainda mais agilidade no diagnóstico e tratamento.

Os testes moleculares com sonda em linha são considerados padrão ouro pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pois consistem de uma família de testes baseados em fitas de DNA e, em poucas horas, revelam um resultado assertivo e seguro a partir de amostras clínicas respiratórias e amostras de cultura. “O exame mais barato era a baciloscopia porque é simples, mas tem uma sensibilidade baixa. Tem que ter uma grande quantidade de bacilo na amostra para aparecer no microscópio. A partir de 2008, a OMS passou a recomendar os testes moleculares e, em 2016, a fita Hain, cujas análises cromossômicas apresentam elevada acurácia”, explica Afrânio Kritski, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Problema de saúde pública

A tuberculose é uma das enfermidades mais antigas do mundo e ainda representa um problema de saúde pública, em nível global. De acordo com a OMS, até 2019 (ano anterior à pandemia causada pelo SARS-CoV-2), era a doença infecciosa que mais causava mortes no mundo, atingindo 10 milhões de casos e 1,5 milhão de óbitos por ano. Os países em desenvolvimento são os mais vulneráveis, com mais de 95% dos casos reportados. Considerado prioritário para o controle da doença, o Brasil está entre os 30 países de alta carga para a tuberculose e para coinfecção tuberculose e HIV. Dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde revelam que foram notificados 68.271 casos novos de tuberculose no país em 2021, o que equivale a um coeficiente de incidência de 32 casos por 100 mil habitantes.

A doença infecciosa e transmissível é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, mais conhecida como bacilo de Koch, e afeta prioritariamente os pulmões, embora possa atingir outros órgãos e/ou sistemas. Sua forma extrapulmonar, que acomete outros órgãos além do pulmão, ocorre mais frequentemente em pessoas que vivem com HIV, especialmente aquelas que estão com o sistema imunológico comprometido. A transmissão é aérea, feita pelo contato com as partículas respiratórias contaminadas provenientes de indivíduos com a forma pulmonar da tuberculose. As bactérias são expelidas pela tosse, pelo espirro ou pela fala e inaladas por um indivíduo saudável.

O diagnóstico precoce associado à triagem sistemática de pacientes com provável tuberculose ativa, e seus contatos e grupos de risco para adoecimento são os componentes principais da End TB Strategy (Estratégia para o fim da tuberculose, em tradução livre), divulgada pela OMS. Apesar da existência de programas governamentais para o controle da tuberculose no Brasil, nem todos os pacientes com TB ativa têm acesso ao diagnóstico inicial adequado por meio de teste molecular. Os métodos fenotípicos para detecção de TB resistente aos fármacos apresentam uma sensibilidade variável e os resultados podem levar até 12 semanas, acarretando um tratamento longo e ineficaz, aumento de sequelas e a contínua transmissão da doença.

Prevenção pode evitar piora do quadro

Segundo Kritski, os principais sintomas da enfermidade são tosse seca ou produtiva por mais do que duas ou três semanas, associada a febre ao final da tarde, fadiga e perda de peso. Ocasionalmente, ocorre sudorese noturna, tosse com produtiva com sangue, dores no peito e, em casos raros, falta de ar. “O problema é que, em nível global, dos 10 milhões de casos de tuberculose, cerca de 30% não são diagnosticados por falta de acesso ao sistema de saúde ou pela não realização de exames nas Unidades de Saúde. Infelizmente, a tuberculose é muito frequente no Brasil e também pode ser confundida com outras doenças pulmonares crônicas, como a bronquite, por exemplo”, lamenta.

Ele acrescenta que qualquer pessoa que esteja com tosse ou catarro há duas semanas precisa ter o cuidado de usar máscara comum (cirúrgica) e buscar o auxílio de profissionais de saúde para impedir a piora do quadro: “Temos que nos antecipar, como na questão da Covid-19. É obrigação de qualquer profissional da área de saúde investigar, solicitar exames laboratoriais e/ou radiológicos, e quando necessário, internar a pessoa no hospital, na Unidade de Emergência ou de Pronto Atendimento, mas sempre mantê-la em isolamento respiratório para não contaminar o ambiente.

Resistência a medicamentos

Diferentemente do que alega o senso comum, a doença não afeta somente populações em situação de vulnerabilidade socioeconômica, mas pode atingir qualquer pessoa. O tratamento da tuberculose possui duração mínima de seis meses e consiste em duas fases, denominadas fase de ataque e fase de manutenção. Na primeira fase, é utilizada a associação de quatro fármacos de primeira linha (isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol) e, na segunda fase, são ministradas rifampicina e isoniazida.

Apesar de ser uma doença curável, com proporção de sucesso superior a 80% na maioria dos países. Entretanto, no Brasil, o sucesso do tratamento da TB está em torno 70%, pois é elevado abandono do tratamento, resultante das questões sociais relacionadas ao adoecimento (cerca de 60% apresentam custos catastróficos, perda maior de 20% de sua renda familiar anual), é baixa a adesão pelos pacientes devido ao longo período e aos efeitos colaterais decorrentes da toxicidade dos fármacos usados. Outra questão é o abandono do acompanhamento médico com a melhora dos sintomas, resultando em um tratamento irregular que pode gerar complicações posteriormente. Um dos maiores desafios para o combate da tuberculose são os casos de retratamento, ou seja, aqueles com reincidência da doença e os reingressos após o abandono da orientação médica.

Consequentemente, ocorrem óbitos e há o desenvolvimento da tuberculose resistente aos medicamentos, uma grande ameaça ao controle da doença. Globalmente, em 2018, a OMS estimou que 3,4% dos 7 milhões de casos novos notificados e 18% dos casos previamente tratados de TB apresentaram resistência as drogas mais importantes, denominada MDR (rifampicina e isoniazida), sendo que destes casos, 9,5% apresentavam tuberculose extensivamente resistente (XDR).

O tratamento da TB-MDR é complexo e crítico, pois são administrados fármacos mais tóxicos e menos eficazes por um período mínimo de 12 a 18 meses. Já nos casos de tuberculose extensivamente resistente, este cenário torna-se ainda mais problemático devido à carência de opções terapêuticas.

Cobertura aprovada pelo SUS

Em julho de 2021, o Ministério da Saúde aprovou a incorporação dos testes moleculares de sonda em linha para a detecção da tuberculose, no rol de exames, salientando a precisão do diagnóstico do bacilo de Koch e das possíveis resistências aos medicamentos de 1ª e 2ª linha usados para o tratamento da doença e a viabilidade financeira decorrente da incorporação da tecnologia. Os resultados destes testes moleculares podem estar disponíveis para a equipe clínica em 1-2 semanas quando realizados nas amostras clínicas ou em 3-4 semanas quando realizados em culturas positivas para micobactéria.

Com a decisão, o diagnóstico molecular disponibilizado pela rede privada é um aliado para o controle da doença. Este passo representa um grande avanço, pois o tempo de espera dos testes convencionais para a detecção da tuberculose podem comprometer o tratamento.
“Um dos pilares do plano de eliminação da tuberculose como problema de saúde pública no Brasil e em outras regiões endêmicas no mundo é o diagnóstico precoce, incluindo o acesso universal ao teste de resistência às drogas utilizadas no tratamento dessa doença”, declarou a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) em seu relatório, ao comentar a decisão.

Sobre a Mobius Life

A Mobius Life Science faz parte de um grupo sólido de empresas com mais de 25 anos de atuação e grande expertise no mercado. Desenvolve e comercializa produtos destinados ao segmento de medicina diagnóstica, fornecendo kits para extração de ácidos nucleicos, sorologia e também para diagnóstico molecular in vitro de doenças infecciosas, oncologia e genética. Mais informações, acesse www.mobiuslife.com.br

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Aumentar a imunidade no inverno é fundamental no combate de doenças sazonais

Aumentar a imunidade no inverno é fundamental no combate de doenças sazonais

Especialista dá dicas de alimentos e hábitos que ajudam a proteger o nosso organismo

Pesquisas confirmam que a exposição ao clima frio pode afetar bastante a função imunológica das pessoas, tornando o corpo mais suscetível a contrair infecções das mais diversas naturezas como vírus e bactérias. A razão para isso, é que o nosso corpo acaba gastando mais energia na manutenção da temperatura, reduzindo a potência do sistema imunológico.

Para a médica da família e diretora da Higia Clínic, Márcia Simões (RQE 30852 PR) com o nosso organismo mais fragilizado temos o aumento no risco de surgirem dores de ouvido, espirros, tosses, coriza e sintomas de doenças infecciosas como as otites, sinusites, amigdalites, gripes e resfriados. “Evitar as enfermidades é algo muito importante nessa época do ano, ainda mais na realidade que vivemos hoje com novos vírus circulando.”

Outro ponto que altera a nossa imunidade é que no inverno temos menos horas de sol e, com isso, temos menos recebimento de vitamina D. “A deficiência da vitamina D é super comum principalmente na nossa região, sendo portanto fundamental colocar na rotina uma forma de balancear essa deficiência, que pode ser feita por meio da exposição solar quando possível, ingestão oral dela, ou até reposição injetável, no consultório médico de acordo com os exames de cada paciente.”

Segundo Márcia, os cuidados com a alimentação contribuem para reforçar a proteção do organismo ao reunir diferentes componentes que são importantes para aumentar a imunidade. Assim as refeições devem conter legumes, verduras, frutas e alimentos ricos em vitaminas e minerais. Da mesma forma, a ingestão de líquidos é essencial para manter a hidratação do corpo e das vias aéreas que sofrem o ressecamento durante este período.

Dicas de alimentos e hábitos para aumentar a imunidade durante o inverno


1. Aumente a hidratação

A água tem papel fundamental nas reações químicas do organismo, auxiliando na regulação da temperatura e eliminando toxinas, porém é comum que nos dias frios o consumo de líquidos seja menor, por isso é importante estar atento a quantidade de água ingerida nessa época e se possível, aumentá-la.

2 - Coma alho

Usada há séculos para combater gripes, esse alimento ajuda a eliminar as substâncias tóxicas do corpo, além de reduzir os riscos de algumas doenças como gripes, resfriados, dores e inflamações.

3. Invista em frutas cítricas

Frutas como acerola, abacaxi, laranja, limão, caju e ameixa são aliadas do sistema imunológico e fontes de vitamina C, portanto elas devem ser consumidas diariamente.

4. Coma vegetais escuros

Vegetais como brócolis, couve e espinafre são essenciais no processo de maturação das células do sistema imunológico e ajudam o corpo a criar resistência às infecções, pois são fontes ricas em ácido fólico, substância que participa da formação das células responsáveis pela defesa do organismo.

5. Aumente o consumo de oleaginosas

Fontes de nutrientes e proteínas vegetais, o pistache, noz, amêndoa, castanha e amendoim são excelentes fontes de fibra e potentes no fortalecimento da imunidade, além de serem repletos de vitaminas antioxidantes, minerais e fitoquímicos, substâncias que ajudam na prevenção de doenças como o câncer e do coração.

6. Use gengibre

Rico em gingerol, substância que regula o sistema imunológico do organismo, aumentando a imunidade, o gengibre tem propriedades anti-inflamatórias e contribui para limpar o muco das vias aéreas, diminuindo assim a proliferação de vírus e bactérias. Além disso, é um potente preventivo contra doenças cardíacas ao diminuir a formação de coágulos sanguíneos.

7. Melhore o consumo de vitaminas e nutrientes

Vitaminas e nutrientes aumentam a imunidade e melhoram o funcionamento do organismo, ajudando na prevenção de doenças da estação. As mais importantes são:

Vitamina A;

Vitamina C;

Vitamina D;

Vitamina E;

Selênio;

Zinco.

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Grand Hyatt São Paulo oferece day use para quem ficar na capital durante as férias

Grand Hyatt São Paulo oferece day use para quem ficar na capital durante as férias

O "day use" do Hyatt oferece o uso das piscinas, uma externa e uma interna, o Fitness Center, a sauna seca e aos serviços do Amanary SPA - pagos a parte

Não são todas as pessoas que conseguem tirar férias no meio do ano ou apenas poucos dias para relaxar. Mas, em São Paulo, existem opções disponíveis para aqueles que precisam de apenas um dia para recarregar as baterias. Diversos hotéis oferecem o conhecido “day use”, que nada mais é do que o hóspede aproveitar os serviços e a comodidade dos hotéis sem a necessidade de dormir no lugar. A modalidade surgiu em hotéis que ficavam localizados próximos aos aeroportos, rodoviárias e estações de trem. Os hóspedes procuravam locais para descansar, se arrumarem para algum compromisso, mas não queriam pagar o preço total de uma diária.

Os serviços incluídos nesse formato aumentaram com o tempo e hoje podem incluir desde café da manhã, spa, massagem, acesso às piscinas, sala de jogos e até a disponibilização de espaços para reuniões de todos os tipos. A busca por este serviço também cresceu durante a pandemia, com as pessoas cansadas de ficar presas em casa. A modalidade permite sair da rotina e fazer algo diferente e divertido.

Nesse cenário, o hotel Grand Hyatt São Paulo oferece seu “day use”, com objetivo de proporcionar aos visitantes a oportunidade de aproveitar um pouco do que há de melhor em seu espaço. O “day use” do Hyatt oferece o uso das piscinas, uma externa e uma interna, o Fitness Center, a sauna seca e aos serviços do Amanary SPA – pagos a parte. Como cortesia, o hotel oferece roupão e chinelos.

O Grand Hyatt São Paulo também possui dois restaurantes: no térreo, próximo ao lobby do hotel, o Restaurante C, de comida brasileira; e o sushibar japonês Kinu. O “day use” de piscinas é válido durante a semana, mediante disponibilidade e tem valor de R$ 200,00 por pessoa. Venha aproveitar e relaxar em um dos melhores hotéis do país.

Informações gerais

Grand Hyatt São Paulo

• Av. das Nações Unidas, 13301 - Itaim Bibi, São Paulo – SP

• Pet Friendly - consulte as taxas e regras

• Piscinas, spa, academia de ginástica, centro de eventos e muito mais neste que foi o primeiro hotel da rede Hyatt construído no Brasil.

• Sua localização privilegiada permite admirar o tradicional skyline paulistano além de contar com vasta área verde e decoração que inspira maravilhosas experiências.

Reservas e informações: 2838-3300 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Sobre Grand Hyatt Hotel

O Grand Hyatt São Paulo foi o primeiro hotel da rede Hyatt no Brasil. Construído com um novo conceito em design, conta com três complexos distintos com entradas independentes: apartamentos, área gastronômica e área de eventos. O hotel cinco estrelas conta com 467 apartamentos, 34 suítes e dois restaurantes (o C, que destaca comfort food, além do Kinu, especializado em cozinha japonesa). O hotel tem ainda em suas dependências o C-Bar, o Wine Library, uma área de eventos com 3 mil m² (com dois ballrooms, sendo o salão principal com capacidade de até 1.200 pessoas, dez salas de reunião com completa infraestrutura tecnológica) e o Amanary Spa, com piscinas interna climatizada e externa.

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