Centrado em saúde, nutrição e praticidade, mercado de wraps estima crescimento de 40% até 2025

Centrado em saúde, nutrição e praticidade, mercado de wraps estima crescimento de 40% até 2025

Estudo feito pela Euromonitor International revela que o consumo dos flat breads (pães achatados) está em alta. Atenta às novas tendências alimentares, Jasmine Alimentos anuncia três sabores de wraps veganos e gluten free

Estudo divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados - ABRAS, aponta que 36% dos consumidores passaram a inserir na lista de compras alimentos que consideram ser benéficos para a saúde. As categorias de produtos que entregam saudabilidade seguem em expansão, beneficiadas pela evolução e maior interesse dos brasileiros por itens saudáveis, priorizando atributos como nutritivos, funcionais e orgânicos. Outra pesquisa realizada pela McKinsey, em parceria com a plataforma de dados Scanntech, que apurou as movimentações no varejo alimentar no país, afirma que mais da metade dos consumidores (56%) estão dispostos a pagar mais por produtos saudáveis. Ainda, o mercado de alimentos que promovem bem-estar deve crescer a um ritmo de 9% ao ano.

Pioneira no segmento de alimentação saudável e sempre atenta às demandas do mercado, os setores de Marketing e Pesquisa e Desenvolvimento da Jasmine Alimentos identificaram necessidades e demandas de consumidores e atuaram em parceria no desenvolvimento de produtos inéditos para portfólio da marca. A Jasmine lança neste mês de julho sua linha de wraps sem glúten, estimulando hábitos alimentares cada vez mais saudáveis, saborosos e práticos.

Preocupação com a saúde fomenta novas oportunidades na indústria alimentícia

A preocupação com a saúde e o desejo de se alimentar de forma leve e nutritiva, o crescimento de diagnósticos de intolerâncias alimentares e maior conscientização do consumidor movimentam cada vez mais o setor alimentício e são fatores determinantes para novas oportunidades de lançamentos. De olho nas tendências e mudanças dos hábitos alimentares, a Jasmine Alimentos assume o papel de estar ao lado dos consumidores nessa busca por produtos mais saudáveis, funcionais, práticos e sem abrir mão do sabor.

A nova linha de wraps sem glúten apresenta três sabores: Tradicional, Chia e Linhaça, e o inédito Espinafre - primeiro sabor do tipo para wraps no mercado brasileiro. As embalagens possuem peso de 240 g, contendo 6 individuais de 40 g cada. Saborosos e práticos, os novos wraps são veganos, possuem baixo teor de sódio e gluten free. O novo produto ainda adere à clean label, na qual as embalagens são de fácil compreensão e autênticas em relação aos ingredientes da composição, além de não possuírem aditivos artificiais e ingredientes de origem animal.

O lançamento atende às principais tendências do setor de alimentação saudável já que apresenta em sua composição vegetais, cereais e grãos de verdade e garante saciedade, energia e regulação do colesterol. “Em permanente análise do mercado, notamos que a versatilidade é um atributo insubstituível. Cada pessoa monta como quiser, bastando esquentar ou comer frio, rechear com variadas possibilidades de combinações e está pronto. Nosso wrap tem textura fininha, macia e leve”, conta a especialista de marketing da Jasmine Alimentos, Indra Adimari.

A embalagem do novo produto também merece destaque. Utilizando o método envase sem oxigênio ou, em outras palavras, a vácuo, os wraps têm garantia de estarem sempre frescos e conservados em ambiente controlado. “Esse método de armazenamento dos alimentos preserva o seu aroma, sabor e valor nutricional originais de maneira saudável e higiênica por mais tempo”, explica a especialista de marketing.

A nova linha wraps também possui selo eureciclo, o que assegura destinação de 100% das embalagens com responsabilidade social, por meio de compensação ambiental.

Tecnologia a favor da segurança alimentar e qualidade

Com rigorosos critérios de qualidade, a Jasmine Alimentos reforça seu pioneirismo ao criar uma planta exclusivamente dedicada à produção de pães sem glúten, que conta com a tecnologia de atmosfera protetora nas embalagens. Reforçando seu compromisso de segurança alimentar, os wraps sem glúten são produzidos com cuidado e segurança alimentar que os produtos sem glúten demandam, com rigorosos padrões de qualidade, matérias-primas com garantia de procedência e linha de produção especializada.

A nova adição ao portfólio da Jasmine corrobora o propósito da marca: estar presente no dia a dia das pessoas, promovendo uma vida equilibrada e conectada, com mais harmonia e bem-estar. “Estamos muito satisfeitos com essa novidade no portfólio da Jasmine. Os wraps sem glúten são uma opção prática, saudável e natural, que trazem sabor e leveza na medida certa”, finaliza a diretora de marketing da Jasmine, Thelma Bayoud.

Sobre a Jasmine Alimentos

A Jasmine Alimentos é uma empresa referência em alimentação saudável. Com produtos categorizados em orgânicos, zero açúcar, integrais e sem glúten, a marca visa atingir o público que busca alimentos verdadeiramente saudáveis, práticos e saborosos. A operação da Jasmine começou de forma artesanal há 30 anos, no Paraná. A Jasmine está consolidada em todo Brasil e ampliando sua atuação para a América Latina. Desde 2014, a marca pertence ao grupo francês Nutrition et Santé, detentor de outras marcas líderes no segmento saudável na Europa. Mais informações: www.jasminealimentos.com

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Conexões devem ser programadas com no mínimo duas horas em uma viagem para os Estados Unidos

Conexões devem ser programadas com no mínimo duas horas em uma viagem para os Estados Unidos

Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, afirma que o tempo gasto na sala de imigração deve ser levado em consideração antes de agendar as passagens

Os processos de imigração em uma viagem para os Estados Unidos são complexos e pedem atenção, até mesmo, na hora de comprar as passagens de avião e agendar os horários com uma companhia aérea. Se uma conexão estiver marcada muito próxima a outra, por exemplo, pode ser que o tempo no guichê de imigração faça com que essa escala seja perdida pelo viajante.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, responsabilizar e processar o serviço de imigração americano pelo voo perdido não é uma boa alternativa. “A chance do solicitante perder esse processo é muito grande. Isso porque o agente de imigração está trabalhando sobre o preceito da segurança nacional e, se ele tiver que segurar alguém lá por quatro ou dez horas e fazer uma série de perguntas, ele irá fazê-lo. Esse transtorno se torna um problema do passageiro, que não se atentou ao tempo que ele poderia ter perdido na imigração e marcou voos muito próximos”, relata.

Para Toledo, conversar com a companhia aérea pode ser uma solução mais realista. “Acredito que a melhor alternativa, nesse caso, seja buscar uma negociação e explicar o que aconteceu para que o passageiro não tivesse tempo de entrar na aeronave no horário agendado”, pontua.
O especialista em Direito Internacional acredita que deveriam ter mais pontos de atendimento nas áreas de imigração dos aeroportos. “A quantidade de voos que aterrissam nesses aeroportos é gigantesca, mas o número de guichês de atendimento não é proporcional à quantidade de passageiros que chegam aos Estados Unidos. Isso faz com que o processo de imigração seja lento e as pessoas percam suas conexões antes mesmo de passar pelos agentes”, lamenta.

O fundador da Toledo e Associados acredita que o melhor caminho é se programar e entender que podem ocorrer contratempos entre os voos. “Eu já vi situações em que a pessoa chegava nos Estados Unidos às 6h da manhã e tinha uma conexão às 6h45. É óbvio que não vai dar tempo de passar pela imigração. Então, é necessário se programar em relação a isso e dar um espaço de aproximadamente duas horas entre os voos para não ser pego de surpresa. É melhor esperar mais um pouco em um aeroporto do que perder dinheiro e várias horas sendo obrigado a reagendar uma passagem de avião”, finaliza.

Sobre Daniel Toledo

Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos.

Sobre o escritório

O escritório Toledo e Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos e Houston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes atendidos. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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5 dicas de organização para estruturar o pagamento de suas contas

5 dicas de organização para estruturar o pagamento de suas contas

Com o avanço da tecnologia, e com a criação de diversos aplicativos, ficou bem mais simples exercer essa tarefa

Seja para os executivos que delegam a terceiros a responsabilidade por pagar os boletos e realizar transferências, ou um casal que organiza os gastos juntos, pais separados que precisam organizar as despesas dos filhos e, até mesmo, amigos que dividem um imóvel e suas respectivas contas mensais, todos já passaram por dificuldades na hora de organizar os vencimentos dos boletos e contas do mês. Porém, hoje em dia, com a modernização dos meios de pagamentos, lidar com essas responsabilidades ficou bem mais fácil.

Atualmente existem diversos aplicativos que prometem ajudar na organização e gestão de tarefas. Porém, mesmo com diversas maneiras de pagar os boletos muitas pessoas ainda não conseguem se planejar para realizar essas funções. Pensando nisso, a Friday Pagamentos, fintech de pagamentos digitais, trouxe 5 dicas que pode ajudar na hora de organizar o pagamento de suas contas e que podem facilitar o seu dia a dia:

1 - Controle os gastos

Falando pode até parecer fácil e, talvez, até pareça a forma mais óbvia de organizar seus pagamentos, mas muitas pessoas não seguem esse princípio e acabam “desperdiçando” dinheiro ao longo do mês. O que pode deixar as coisas se tornarem uma grande bola de neve, fazendo com que você fique com suas economias apertadas e deixe de pagar uma dívida ou outra.

2 - Tenha uma reserva

Se você divide as contas com alguém, sejam eles parceiros ou amigos, tenha uma própria reserva financeira. Não deixe o dinheiro dos dois centralizado em uma única conta. Assim, caso surja algum imprevisto, ou alguma conta de última hora, você poderá acessar essa quantia de maneira fácil para quitar suas dívidas.

3 - Não espere a data de vencimento

Em vez de esperar o dia do vencimento para quitá-los, trate de fazer logo o débito. Esse movimento pode fazer com que você não gaste seu dinheiro com outras coisas antes de quitar suas dívidas mensais e assim você não corre o risco de pagar multas ou juros por atraso no pagamento.

4 - Centralize as datas de vencimento

Além de antecipar o pagamento para antes das datas dos vencimentos, outra dica que pode te ajudar é centralizar todas as datas de vencimento para um dia, ou um período específico. Se possível para perto do seu pagamento. Por exemplo, se você recebe no dia 30, não coloque esses pagamentos para o meio do mês. Quanto menos datas diferentes, mais fácil você ficará de lembrar de sanar suas dívidas.

5 - Utilize aplicativos de pagamentos automáticos

A tecnologia deve ser aliada durante esse processo, hoje temos aplicativos para tudo. E não poderia ser diferente na hora de organizar e pagar suas contas. Para ajudar com todo o controle financeiro, incluindo as contas pendentes, utilize aplicativos. Além de funções de agenda, a Friday disponibiliza lembretes de pagamento da para compartilhar a gestão de pagamentos do dia a dia com familiares, amigos e outros, agendar transferências recorrentes semanais ou mensais, função conta por e-mail para programar automaticamente boletos que não estão no seu CPF, notificações de vencimento e comprovantes de pagamento por WhatsApp, entre outros.

Sobre a Friday

A Friday é uma fintech de pagamentos digitais, fundada por um grupo de seis sócios com profunda experiência neste mercado e executivos da área de tecnologia. Essa parceria resultou numa solução para pagamentos digitais que busca, organiza e efetua os pagamentos de todas as contas dos usuários, além de enviar lembretes de datas de vencimento e comprovantes de pagamento via WhatsApp, proporcionando uma enorme economia de tempo e controle financeiro. Outras facilidades do aplicativo são o cadastro de assistentes, colaboradores e co-titulares como carteiras compartilhadas. A startup conta com a participação da Gabriela Viana e do Clécio Guaranys, que, além de sócios, compartilham a direção das diferentes áreas da empresa, estratégia que permite a união de diferentes talentos e visões de mercado, além de garantir a diversidade de gênero desde a liderança.

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Europeia, argentina ou venezuelana? A história da Empanada, saborosa em diferentes versões

Europeia, argentina ou venezuelana? A história da Empanada, saborosa em diferentes versões

Prato que se tornou típico de diferentes países latinos tem origem centenária ligada aos Persas; Curitiba tem variadas receitas para degustar

Uma iguaria que viajou milhares de quilômetros, a Empanada se tornou um símbolo de diferentes gastronomias pela América Latina. Prática, saborosa e versátil, conta com diferentes versões e até rixa entre países que clamam por sua criação. Afinal, a Empanada nasceu na Europa, é argentina ou chilena?

A resposta é complicada. O próprio nome já entrega uma forte ligação com a Espanha – afinal, vem de “empanar”, “envolver em pão”. Mas a receita que chegou em território espanhol veio da antiga Pérsia há mais de dois mil anos, como conta o livro “Empanadas: As tortinhas de mão da América Latina” (“Empanadas – The hand-held pies of Latin America”), de Sandra A. Gutierrez. Os persas envolviam comida em massa para preservá-las por mais tempo, o que acabou se tornando um petisco ideal para culturas nômades. Não é por acaso que as empanadas lembram esfihas. Com o domínio de territórios espanhóis pelos persas no século XIV, a receita acabou se popularizando no país europeu, especialmente em territórios como a Galícia. No século seguinte, as empanadas embarcaram com os conquistadores, chegando na América.

Cada cultura foi recebendo e adaptando essa receita, criando diferentes versões. Uma das mais famosas é a Empanada argentina. “A empanada é simples, é gostosa, fresca”, conta Dom Hugo, panadero argentino que está há 24 anos no Brasil e, há 21, comanda o Dom Hugo Empanadas (Instagram @domhugoempanadas) em Curitiba. “Não tem nada de gourmet, mas também não é congelada, tem ingredientes de qualidade”. Basicamente, a receita tem uma massa de farinha, água e manteiga com recheio variado – o mais difundido na cultura argentina é de carne – e apresentado no formato de meia-lua, geralmente indo ao forno.

Em outros países, o prato se difundiu de outras formas. O bar Cubano (Instagram @cubanocwb), por exemplo, busca influência venezuelana. “Usamos a farinha tradicional Pan, de milho da Venezuela”, comenta Patricia Fregonese, proprietária do bar curitibano dedicado à gastronomia de rua de países latinos. Emprestando a tradição cubana, a Empanada tem uma opção de recheio de Ropa Vieja, uma carne desfiada bem temperada, combinada com queijo muçarela.

Há até receitas que ganham outro nome, dependendo do país em que são feitos, mas que mantém o preparo e até o formato parecidos com a clássica empanada – caso da Salteña boliviana, por exemplo. “Tem que entender a cultura de cada país e o uso de ingredientes em cada região. Varia a cozinha de cada cultura”, define Dom Hugo. A versatilidade da Empanada é uma de suas características. Seja com variados sabores ou preparos, é uma iguaria que vale a pena ser experimentada.

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Saúde não tem preço. Mas tem custo

Saúde não tem preço. Mas tem custo

Juliano Gasparetto*

A água de boa qualidade é como a saúde. Só percebemos o valor dela quando acaba. Problemas com financiamentos, superlotação e déficit recorrente são fatores que colocam em risco a qualidade e a história do Sistema Único de Saúde (SUS). Para se ter uma ideia, enquanto 75% dos brasileiros são atendidos pelo sistema público, segundo a Agência Nacional de Saúde, 54% de tudo que é pago em medicamentos, atendimentos, exames e procedimentos saem dos bolsos de empresas ou famílias que mantêm os hospitais. Se a saúde lhe parece cara, não queira saber o preço da sua ausência. Para evitar isso, precisamos que público e privado trabalhem juntos.

Mas um barco não vai para frente se cada um remar à sua própria maneira. Mesmo que privado e público estejam interligados, falta o primeiro estar mais atento às reais necessidades do outro. Enquanto hospitais particulares estão mais focados no atendimento especializado a pacientes que estão internados para cirurgias eletivas e exames mais complexos, os hospitais públicos se destacam na atenção primária. E é nesse ponto que ambos podem unir forças: por meio do cuidado com as pessoas, em vez de apenas tratar doenças ou condições específicas.

O caminho para alcançar o equilíbrio não é fácil, mas ninguém abre cadeados sem chaves. Então, muito provavelmente, a resposta esteja na filantropia. Uma ferramenta eficaz e indispensável, que hoje representa 70% da assistência de alta complexidade pelo SUS e tem mais de 3 milhões de pessoas dependentes dela para ter acesso a atendimento, cirurgia e internação. Os dados da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB) mostram que o desafio imposto às instituições é grande. Principalmente quando o assunto é a atuação dos hospitais na linha de frente da pandemia da covid-19, período que impossibilitou a realização de algumas das principais ações beneficentes de rotina dos hospitais, e trouxe novos entraves para levantar recursos para a manutenção e para a melhoria dos serviços.

Mas, assim como o rio, precisamos aprender a contornar os obstáculos. Qualquer que seja a direção escolhida, a colaboração de todos os agentes de ambos os sistemas, desde os usuários, profissionais de saúde e laboratórios farmacêuticos, até os próprios gestores de hospitais, operadoras e membros dos serviços, é de extrema importância. Afinal, cuidar da vida é um objetivo comum, que demanda cooperação, interesse e envolvimento coletivo. O que poucos entendem é que não precisamos escolher qual dos dois (privado ou público) é melhor. Mas, sim, perceber que há pontos de intersecção e de aprendizado em cada um.

O primeiro passo para garantir atenção digna está na qualidade e segurança assistencial. Por isso, a acreditação hospitalar é tão necessária. Já, se a sustentabilidade financeira não for conquistada, será inviável manter o SUS nos próximos anos e, também, dar sequência ao atendimento por meio de planos de saúde. No meio disso tudo não podemos esquecer de olhar para a essência de cada paciente, seja qual for a condição financeira ou classe social.

O que aconteceu com os hospitais durante a pandemia de covid-19, com falta de insumos, infraestrutura e até mesmo de profissionais capacitados, foi uma demonstração do perigo que é ter um sistema sobrecarregado. Isso traz aos gestores de hospitais a grande missão de tornar esse acesso à saúde perene e sustentável para que a população brasileira usufrua de forma plena o direito à saúde. Se evoluirmos para um modelo centrado no paciente, nas suas necessidades, valorizando os desfechos que realmente importam para ele, fica mais fácil conseguirmos alinhar as expectativas de todas as partes interessadas. Um trabalho árduo e que, se não for realizado, colocará em xeque os sistemas de saúde.

Precisamos aprender com os passos que foram dados para trás e usar isso como estímulo para pensar em quantos passos serão dados para frente. Se olharmos com atenção, veremos que podemos tirar proveito do melhor que os dois mundos oferecem. Creio que, com pequenas atitudes, podemos construir juntos um sistema de assistência à saúde melhor.

Além de aproximar os setores público e privado e suas estruturas, é preciso concentrar esforços para melhorar as atuais políticas públicas e prestar muita atenção às necessidades do paciente. Nessa relação, a lei do retorno é praticamente imediata. A forma como lidamos com o problema agora será o resultado que vamos colher no futuro. Portanto, precisamos de mudanças urgentes na forma como os setores público e privado se relacionam, na maneira de remuneração das instituições hospitalares e, também, na sensibilização de todos em relação à importância dos hospitais filantrópicos. Afinal de contas, saúde não tem preço. Mas tem custo.

*Juliano Gasparetto é diretor-geral do Hospital Universitário Cajuru e Hospital Marcelino Champagnat

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