Escalada dos preços e inflação de dois dígitos: especialista analisa atual cenário brasileiro

Escalada dos preços e inflação de dois dígitos: especialista analisa atual cenário brasileiro

Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (11), a inflação saltou para 12,13% no acumulado em 12 meses, a maior alta desde outubro de 2003

A inflação hoje é um fenômeno mundial que está entre as preocupações mais relevantes da população em todo o mundo. No Brasil, seu termômetro oficial é o IPCA, pesquisa realizada todo dia 30 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) seguindo um padrão internacional de indicadores de inflação. No resultado de abril, divulgado nesta quarta-feira (11), a inflação saltou para 12,13% no acumulado em 12 meses, a maior alta desde outubro de 2003.

De acordo com Robson Gonçalves, professor de Economia dos cursos de MBA do ISAE/FGV, esse fenômeno é consequência de dois elementos principais. “De um lado, o volume imenso de crédito que foi despejado em todo o mercado como uma tentativa de amenizar os efeitos da pandemia, gerando um poder de compra na mão da população que evitou uma crise maior, mas gerou pressões de demanda em várias regiões do mundo. Por outro lado, temos a desorganização das cadeias produtivas que aconteceu durante a pandemia, cujo os resultados ainda estão sendo sentidos hoje”, aponta.

A inflação nesse patamar é uma das variáveis econômicas mais sentidas pela população. “O consumidor vai ao supermercado comprar mais ou menos as mesmas coisas do mês anterior e percebe que estourou o orçamento”, exemplifica. Contudo, o especialista aponta que, apesar das elevações das taxas de juros, o IPCA não deve ceder até o final de 2022.

“O lado incômodo para os Bancos Centrais é que essa inflação é insensível à elevação das taxas de juros, então o aumento da SELIC não é capaz de reverter a alta dos preços, como no caso dos combustíveis. Consequentemente, o preço dos combustíveis afeta o custo de produção e transporte também em diversas outras cadeias produtivas que ainda estavam tentando se organizar após a pandemia”, destaca.

Outro fator a ser levado em consideração é o conflito na Ucrânia que, sem perspectivas de encerrar tão logo, gera ainda mais incertezas e especulações sobre as comodities. “Vemos a desorganização da oferta de commodities energéticas e do mercado de fertilizantes, os quais a Rússia tem papel importante, afetando os custos da produção de alimentos em todo o mundo”, diz.

Segundo o docente do ISAE/FGV, o atual lockdown na China, segunda maior economia do mundo, também deve refletir em uma maior desorganização do mercado nos próximos meses. “Se o mundo não estivesse vivendo uma sequência ininterrupta de crises, sendo elas sanitária, econômica e política, este fato contribuiria para a queda rápida da inflação. Mas, hoje, isso é mais um desejo do que uma expectativa concreta”, completa Robson Gonçalves.

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Pague o quanto quiser pelo chope no aniversário de 1 ano do Porks Portão

Pague o quanto quiser pelo chope no aniversário de 1 ano do Porks Portão

Neste sábado, dia 14 e maio, os clientes poderão pagar o valor de sua escolha pelos 365 primeiros chopes da casa

Que tal provar um copo de 300ml de Chope Pilsen artesanal geladíssimo e pagar o quanto quiser? Os curitibanos que curtem cerveja já têm compromisso marcado para o final de semana. Amanhã, dia 14 de maio, o Porks Portão vai comemorar seu 1º aniversário com uma ação especial: 365 chopes para que cliente dê o preço.

Para participar da promoção é bem fácil. A partir das 14h, os clientes poderão pagar o valor de sua escolha pelos 365 primeiros chopes da casa. Todo o valor arrecadado será doado à Associação Lar CriançArteira, entidade sem fins lucrativos criada para atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Além disso, o evento vai contar o flash de tatto, Mingau American IPA em dobro até às 19h, Cosmopolitan em dobro até às 20h30 e seis horas de música ao vivo com o melhor do rock e do blues da região. No cardápio, o púbico poderá encontrar diversos sanduíches e petiscos preparados com porco, entre eles o Porks Bacon Burger, com burger de costelinha de porco, creme de cheddar e tiras de bacon crocante, e a Coxinha de Linguiça Blumenau, com seis unidades de coxinhas artesanais recheadas.

O Porks – Portão está localizado na R. João Bettega (nº 351). Mais informações no perfil oficial da unidade no Instagram (@porksportao).

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Regulamentação pode atrasar desenvolvimento da criptoeconomia no Brasil

Regulamentação pode atrasar desenvolvimento da criptoeconomia no Brasil

Projeto aprovado pode inviabilizar startups, frear inovação e atrasar o desenvolvimento da criptoeconomia

Apesar de endurecer a punição à prática de pirâmides financeiras, incentivar o uso de energia renovável para a mineração de bitcoin e dar mais segurança às empresas do setor de criptoativos, a proposta de regulamentação das criptomoedas aprovada no Senado pode inviabilizar as startups nacionais e minar o seu potencial de inovação.

Lucas Cardeal, especialista em criptoativos e CEO da Lunes, avalia que aplicar às startups as mesmas normas das grandes corporações provocará o desaparecimento de muitas empresas. “A preocupação com a arrecadação de impostos pode engessar o mercado de criptos e quebrar pequenas startups, que não terão os recursos necessários para se adequarem às regras, como as exigências jurídicas e de compliance. As empresas que estão nascendo precisam de incentivo, mas o projeto dá a elas as mesmas obrigações legais das grandes corporações”, explica.

Segundo o especialista, o setor da criptoativos é o mais promissor do mundo e deve impactar de forma positiva os demais setores da nossa economia. Em 2021, segundo a Receita Federal, os brasileiros movimentaram R$ 200 bilhões em criptomoedas, o dobro do ano anterior. “Mas, ainda assim, o governo não dá ao mercado a importância que ele merece, praticando altos impostos. Deveríamos ter uma lei que possibilite atrair o capital estrangeiro e fomentar o desenvolvimento das empresas nacionais, mas nesse formato que está sendo implementado, provavelmente muitas startups deixarão de existir porque não conseguirão se adequar”, diz.

Centralização

Outra preocupação das empresas do setor é a burocratização do Banco Central na regulação. “Essa burocracia pode reduzir a chegada de investidores estrangeiros, que se assustam com a alta carga tributária brasileira. Isso dificulta o desenvolvimento da economia descentralizada e de ecossistemas de inovação”, explica.

O impacto disso se reflete nos demais setores da economia e até na geração de empregos. “Do jeito que a lei está escrita, nossas empresas deixam de ser competitivas e serão engolidas pelas internacionais. A obrigatoriedade de compliance equiparado ao dos bancos e de outras grandes corporações, vai inviabilizar a inovação”, resume.

Acertos

Algo extremamente positivo para o mercado, segundo o especialista, é o combate às pirâmides financeiras. “Ao punir de forma exemplar essa prática criminosa, você contribui para o desenvolvimento do mercado e dá mais segurança aos investidores”, comenta.

O simples fato de regulamentar o mercado também contribui para o desenvolvimento do setor e para dar mais segurança e tranquilidade aos operadores. “Já tivemos casos de o banco bloquear a conta bancária de uma empresa, mesmo apresentando todo sistema de compliance. Isso também acontece com pessoas físicas que atuam no mercado de criptos. A gente não tinha segurança nenhuma para atuar no mercado. A regulamentação vai mudar o olhar do mundo corporativo para os criptoativos e isso, com certeza, vai provocar a injeção de recursos neste mercado”, avalia o especialista.

Regulamentação no Panamá

No extremo oposto do Brasil está o Panamá, que regulamentou esse mercado de forma bem mais abrangente. O país da América Central oferece isenções fiscais para o setor, permite o uso de criptos como forma de pagamento e até para a quitação de impostos. Isso possibilita a assinatura de contratos com previsão de pagamentos em criptomoedas. “Com estas medidas, o Panamá se posiciona no ranking dos países mais liberais para a criptoeconomia e deve atrair várias empresas estrangeiras interessadas em fugir de países onde a regulamentação é mais dura, como o Brasil”, resume.

Sobre a Lunes

A Lunes é uma empresa brasileira de tecnologia blockchain que surgiu no ano de 2016, focada em ter um conjunto de soluções utilizando o blockchain próprio, com produtos e serviços para pessoas e empresas. Por meio deste sistema são realizados diversos processos de forma descentralizada, como: registros de autenticidade, criação de tokens e execução de contratos inteligentes.

A empresa é responsável pelo desenvolvimento da moeda Lunes, considerada a maior criptomoeda da América Latina. Já há 150.728.537 Lunes em circulação sendo negociados nos 4 cantos do mundo, principalmente na América Latina e em alguns países da África.

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Restaurante curitibano dedicado a pratos com leite tem opções sem lactose

Restaurante curitibano dedicado a pratos com leite tem opções sem lactose

Menu traz variadas pedidas com leite vegetal e outros formatos sem lactose, nas entradas e pratos principais

Todos os tipos de leite são celebrados no restaurante MIUQ – incluindo os que não contém lactose. O menu da casa é todo dedicado a pratos que levam leite como ingrediente, e as pedidas sem lactose são uma forma muito saborosa de oferecer a experiência da casa também para quem possui restrições alimentares. Seja no uso de leites vegetais ou de animais com a lactose neutralizada, são muitas opções.

Uma das entradas de maior sucesso da casa é ideal para pessoas com essa restrição. A Coxinha de camarão é preparada com um catupiry feito de castanha de caju, apresentado com vinagrete de pimentão verde. A porção de três unidades sai a R$ 37. Outra ótima pedida sem lactose são os Bombons de queijo de cabra, combinados com diferentes sabores: damasco, gergelim preto, nozes, alho frito, tomilho fresco, pistache e chocolate com pimenta caiena (R$ 67).

Destaque entre os pratos principais, o Surf n’ Turf também não contem lactose. O risoto de moqueca é preparado com leite de coco, e leva ainda vieiras grelhadas e bacon (R$ 79). Já o Polvo grelhado é servido com iogurte de ovelha sem lactose, levando também purê de abóbora, manteiga noisette e granola salgada (R$ 69).

O uso de variados tipos de leite na elaboração dos pratos é o grande diferencial do MIUQ. O restaurante tem desde entradas a pratos principais e sobremesas, que levam leite de vaca, búfala, cabra, ovelha ou vegetal. O MIUQ é um empreendimento de Olivia e Cristiana Brenner, conhecidas pelo premiado bar de drinks Officina Restô Bar. A cozinha do restaurante é comandada pelos chefs Vitor Verona e Felipe Machoski.

O MIUQ Restaurante abre de segunda a quarta-feira, das 19h às 22h, e de quinta a sábado, das 19h às 23h. A casa funciona na Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 1160. Mais informações no Instagram oficial do restaurante: @miuqrestaurante.

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Kopenhagen Curitiba encerra atividades da loja da Rua XV e anuncia nova unidade no Água Verde  

Kopenhagen Curitiba encerra atividades da loja da Rua XV e anuncia nova unidade no Água Verde 

A direção da franquia na capital paranaense decidiu optar pelo encerramento das atividades no sábado, 14 de maio

A Kopenhagen de Curitiba anuncia o fechamento da loja localizada na XV de Novembro. Após estudos de viabilidade comercial, a direção da franquia na capital paranaense decidiu optar pelo encerramento das atividades no sábado, 14 de maio.

“Durante a pandemia, a marca sentiu os efeitos da redução das vendas em lojas de rua e nos shoppings. No entanto, pós a crise sanitária o cliente fiel voltou a comprar nos shoppings, o mesmo não ocorrendo em outras unidades”, pontua Rodrigo Caterina, diretor da franquia da Kopenhagen em Curitiba.

Por essa razão, a marca sentiu a necessidade de rever a localização de algumas lojas, visando a melhorar a operacionalização comercial e aumentar as vendas.

“A loja da Rua XV de Novembro completou 18 anos de atividades e amargou o impacto negativo da pandemia como muitos outros estabelecimentos comerciais”, observa. Por outro lado, foi registrado um bom movimento depois da volta à normalidade e a retomada da economia nas lojas localizadas em shoppings e outros centros comerciais. “A opção mais viável foi pelo fechamento dessa unidade”, completa Caterina.

Mas, boas novidades vêm por aí. O diretor informa que, no dia 1º de junho, a Kopenhagen de Curitiba irá inaugurar uma loja no Eco Medical Center, que fica na Rua Goiás, 70, bairro da Água Verde.

Enquanto isso, as nove lojas da marca em Curitiba estão à disposição dos clientes, oferecendo um amplo portfólio com as linhas clássicas e muitas novidades.

KOPENHAGEN CURITIBA

Nove lojas na capital paranaense, nos principais shoppings.

Informações: (41) 3026-0221

Receba em casa: (41) 99193-8471

Facebook: www.facebook.com/ChocolatesKopenhagen

Instagram: @kopenhagen_curitiba

SAC: 0800 100 678

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