Primeira marcha, de novo  

Primeira marcha, de novo

Marcos Pavesi*

Uma onda após a outra, de casos de covid-19 e de outras crises que podem abalar mercados, economias e até mesmo sociedades inteiras. Desde 2020, diversos setores produtivos precisam se equilibrar para permanecer funcionando e crescendo em meio a um dos cenários mais incertos do último século. A guerra na Ucrânia é mais uma dessas ondas - e atinge em cheio áreas que começavam a ver um horizonte menos nebuloso com o avanço da vacinação. O mercado automotivo é uma delas.

Ainda são notáveis os transtornos causados pela crise mundial no fornecimento de insumos como os chips, imprescindíveis para a indústria de automóveis. Sem eles e com os problemas econômicos decorrentes da pandemia, acelerar os negócios tornou-se um desafio para a maior parte dos players envolvidos com produção, compra, venda e aluguel de veículos. Não à toa, os preços de carros novos e usados dispararam ao longo dos dois últimos anos.

Agora, um novo aumento no preço dos combustíveis no mercado interno, causado pela invasão russa à Ucrânia e os consequentes bloqueios econômicos à Rússia, ameaça reduzir mais uma vez a velocidade do setor. Enquanto tendências de digitalização dos processos de compra e venda contribuem para dar algum fôlego às montadoras e concessionárias, a dificuldade para pagar pela gasolina, diesel e até pelo etanol seguram de forma significativa uma recuperação mais robusta.

A inovação, no entanto, segue sendo um bom refúgio para estes tempos de incertezas. Empresas que investem em tecnologia e em soluções diferenciadas para velhos problemas tendem a conquistar terrenos mais sólidos, mesmo em meio à tempestade. Automatização de processos, digitalização da experiência do consumidor e outros recursos são boas saídas em momentos de crise generalizada. No início de 2021, uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) autorizou a digitalização do Certificado de Registro do Veículo (CRV), do Certificado de Licenciamento Anual (CLA) e do comprovante de transferência de propriedade, todos documentos necessários para registrar e transferir automóveis.

Esse movimento facilitou os trâmites junto aos órgãos públicos, um dos braços das negociações de veículos no Brasil. Uma pesquisa recente divulgada pela Tecnobank, especializada em tecnologia para registro de contratos, inclusive financiamento de veículos, atualmente mais de 83% das pessoas usam a internet para pesquisar preços de automóveis, enquanto 79,9% a usam para comparar modelos. O mesmo levantamento aponta que quase 30% dos consumidores preferem escolher opcionais e fazer o pedido on-line.

Diante desse cenário, quem não acompanhar a demanda dos clientes dificilmente conseguirá se recuperar com velocidade. É que, por mais que o ritmo esteja lento neste momento, por mais que o setor tenha reduzido a marcha, é possível avançar com alguma paciência e tecnologias estratégicas. Novos obstáculos são, por difíceis que pareçam, novas oportunidades de melhorar métodos e vislumbrar outras frentes de atuação.

Cada esforço individual nesse sentido é um passo importante para que o setor, como comunidade, encontre caminhos seguros para o futuro. Embora tenhamos voltado à primeira marcha, são essas pequenas ações que, pouco a pouco, nos permitirão voltar a engatar a quinta.

*Marcos Pavesi é head comercial da DealerSites

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Projeto sobre ansiedade na escola é premiado em Feira Brasileira de Ciências  

Projeto sobre ansiedade na escola é premiado em Feira Brasileira de Ciências

A pesquisa da aluna Grazyella Luna Barlatti Fernandes, de 14 anos, foi premiada na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), realizada pela Universidade de São Paulo (USP). Com o tema “Ansiedade e Depressão no Contexto Escolar”, a estudante do primeiro ano do Ensino Médio investigou a depressão e a ansiedade no contexto escolar.

Ao todo, foram apresentados 497 projetos, de 14 a 26 de março, de forma virtual. Aluna do Colégio Positivo, Grazyella também se destacou na Mostra Brasileira de Inovação, Pesquisa Científica e Empreendedorismo (Mobipe). A estudante conta que a motivação foi perceber o quanto o assunto ainda é tabu nas escolas. “Eu tinha amigos com o problema e quis explicar o que é essa doença, e como ela afeta o cérebro. Transtornos mentais são complexos, mas é um tema que me fascina”, revela a aluna, que pretende cursar Medicina.

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Especialista em marketing de influência fala sobre influenciadores e eleições nas redes sociais

Especialista em marketing de influência fala sobre influenciadores e eleições nas redes sociais

O posicionamento político deve ser sem fanatismo ou ainda radicalismo

As redes sociais são hoje essenciais para o consumo, troca e compartilhamento de informações e notícias. Com o início das movimentações entre os partidos no Brasil para as eleições deputados federais e distritais, governadores, senadores e presidente da república um bom planejamento nas plataformas digitais garante a conquista de novos eleitores e também votos.

De acordo com a especialista em comunicação e marketing de influencia Mari Cavalcante, o posicionamento político nas redes deve ser cauteloso, sem fanatismo ou ainda radicalismo. “É preciso respeitar todas as opiniões e escolhas partidárias, em um ano de eleições é importante não levantar discussões polêmicas”, destaca.

Os influenciadores digitais por terem muitos seguidores e visibilidade defendem suas opiniões e candidatos, entretanto Mari recomenda que tudo isso deve ser feito pacificamente. “Dessa forma, evita-se atrair os famosos haters, nem dificultar ou impossibilitar campanhas e ações publicitárias estratégicas e o relacionamento com as empresas”, explica.

O Instituo Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) aponta que mais de 70% das casas brasileiras possuem acesso à internet. “Isso reflete diretamente no trabalho e relevância dos influenciadores digitais”, conclui a especialista em marketing.

Sobre Mari Cavalcante

A especialista em comunicação e marketing de influência também é e atende influenciadores digitais, sendo a ponte entre os criadores de conteúdo e empresas. Para mais informações, acesse @maricavalcantee

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Dicas de casa: saiba com que frequência se deve trocar toalhas e roupa de cama

Dicas de casa: saiba com que frequência se deve trocar toalhas e roupa de cama

De quanto em quanto tempo você troca a fronha do seu travesseiro? Aprenda qual o intervalo indicado entre as lavagens de cada peça

Você tem o costume de chegar em casa e ir direto para a cama? Saiba que esse costume pode diminuir o intervalo entre as lavagens. A verdade é que não existe um consenso entre especialistas sobre a frequência ideal para substituir toalhas de banho, lençóis, colchas e outras peças, mas é possível estabelecer critérios para criar o seu próprio cronograma de idas à máquina de lavar ou à lavanderia. O CEO da rede Lavô, Angelo Max Donaton, separou algumas dicas para facilitar o serviço de casa.

Cuidados diários: Você sabia que as toalhas utilizadas para secar o rosto e as mãos devem ser trocadas todos os dias? Em grande parte dos lares brasileiros, essas peças são compartilhadas por todos da casa e, por isso, é necessário ter esse cuidado diariamente para evitar a transmissão de doenças como a conjuntivite. Já as toalhas para secar o corpo podem ter um intervalo um pouco maior, a cada dois ou três dias, evitando assim que a umidade crie um ambiente ideal para os fungos.

Check-in semanal: De maneira geral, as roupas de cama podem ser trocadas a cada sete dias, mas não é regra e tudo vai depender dos hábitos de cada um. Chegar em casa após um dia de muito trabalho e ir direto deitar é um hábito que aumenta a frequência entre as lavagens, assim como episódios de febre ou gripes que exigem uma troca a cada três dias. Vale o bom senso, assim como qualquer peça do guarda-roupa, a ida ao tanque ou à máquina depende do estado da roupa.

De 15 dias a um mês: É comum ter uma manta no sofá para se aconchegar nos dias mais frios. Para esta peça indispensável para se cobrir enquanto assiste TV, a recomendação é trocá-la quinzenalmente. Quando pouco usada, a frequência pode ser estendida para cerca de um mês. De novo, o que vale é observar os hábitos da casa e encontrar o melhor cronograma que se adeque a família.

Xô preguiça, ácaros e bactérias: Trocar as peças pode parecer muito trabalho, mas é importante para a saúde, evitando a proliferação de micro-organismos. Além disso, já existem lavanderias self-service, como a Lavô, que está presente em várias cidades brasileiras e onde é possível lavar e secar até 10 quilos de roupa em apenas uma hora, gastando no máximo R$ 16 por ciclo. E com uma vantagem ainda: utilizar produtos profissionais e secadoras que eliminam 99,9% de fungos e bactérias em cerca de 40 minutos.

Sobre a Lavô

A Lavô é a maior franquia de lavanderias self-service do Brasil. Inaugurada em 2018, entrou para o franchising em 2020 e já conta com mais de 520 unidades pelo Brasil. Com a missão de democratizar e simplificar o serviço, a franquia dispensa funcionários e pode ser gerenciada à distância, através do sistema online. Em 2021, a rede faturou R$ 8 milhões de reais e para 2022 a expectativa é alcançar R$ 10 milhões e 750 lojas.

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Artista traz novo olhar para paisagens que fazem parte da história de Curitiba

Artista traz novo olhar para paisagens que fazem parte da história de Curitiba

Ismael Coradin é designer gráfico e vem transformando a capital paranaense em um verdadeiro safári

Curitiba por um novo olhar. As famosas capivaras da cidade não são destaque desta vez mas flamingos gigantes ganham espaço e tomam conta das principais paisagens da capital paranaense. O designer gráfico, Ismael Coradin, mescla elementos surreais ao cenário urbano, com isso os pontos turísticos da cidade ganham novos significados e sentidos, dando vida a um verdadeiro Safari Urbano, nome dado ao seu projeto.

No Brasil, os flamingos são encontrados no extremo norte do país e em algumas regiões do sul. Eles são conhecidos pelas suas plumagens em tons de rosa e por andarem sempre em bando, chegando a milhares no mesmo habitat. Essas aves de característica marcante foram fonte de inspiração para Ismael. Desde o início da faculdade, ele buscava algo com o qual se identificava. Fez alguns cursos e em um deles, havia o projeto safári urbano, que consistia em sair pela cidade e explorar, ter um novo olhar sobre o cotidiano.

Assim, surgiu a sua necessidade de refletir esse novo olhar. A forma que ele encontrou foi por meio da arte digital, em que ele se debruça e projeta toda sua criatividade. O projeto Safari Urbano nasce com o objetivo redescobrir a cidade. "As pessoas estão no ônibus, no dia a dia, e o cenário acaba se tornando muito comum, então a ideia do safari é redescobrir Curitiba, ter um novo olhar. Eu trago uma parte de Curitiba que pode ser vista de outra maneira", afirma Coradin.

Para o artista, Curitiba faz parte da construção de sua identidade. Ele admira a cidade, o dinamismo do dia a dia e as pessoas. Inclusive, em suas obras, ele resgata pontos turísticos que fazem parte das raízes da capital paranaense e a sua base para dar vida a toda essa composição é o surrealismo.

A Praça do Japão, por exemplo, foi o primeiro ponto que recebeu o flamingo na composição. Logo de início a repercussão foi muito positiva e, com isso, Coradin foi escolhendo outros lugares para incluir em seu safári, como o Largo da Ordem e o Memorial Ucraniano. Além do flamingo, grandes mamíferos agora também invadem os cenários, entre eles estão girafas, baleias, elefantes e zebras.

Ação Safári Urbano GT Building

E para ampliar ainda mais a divulgação desse safari, a GT Building realizou uma campanha institucional com ações para o ano todo.
Neste mês, já está em circulando no Instagram um filtro exclusivo que permite inserir os famosos flamingos em qualquer paisagem. Para os próximos meses será realizada a Expedição Safári Urbano, com Paula Abbas. Será um curso com 12 formadores de opinião para analisar o futuro do consumo e as propostas mais inovadoras da cidade. Além disso, o Safári Urbano estará exposto, em maio e junho, no Pátio Batel e na Moldura Minuto, respectivamente. Em setembro, será vez de o Cine Passeio receber uma releitura de três artistas curitibanos da campanha Safári Urbano.

Coradin afirma que o apoio da GT Building é muito bacana. "O que eu achei mais legal é que eles tiveram a proposta de sair do comum, de inserir a arte nos empreendimentos, inclusive e estarem valorizando a arte digital. Espero que isso incentive as pessoas a redescobrir a cidade, para criarem um safari urbano no olhar delas", diz.

Sobre a GT Building

A GT Building projeta empreendimentos com o propósito de entregar mais que um imóvel, um projeto de vida, atendendo aos clientes de forma personalizada, com isso já é uma das maiores incorporadoras do estado e líder no mercado de Curitiba em volume de vendas. Partindo de um conceito inovador, aliado à tecnologia, modernidade, qualidade, confiança e sustentabilidade, possui em seu repertório 20 edifícios em diferentes fases. Entre eles o Casa Milano, o Bosco Centrale, o Denmark, o All Batel e o Maison Alto da Glória, cada um com uma personalidade única.

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