Inclusão e acessibilidade merecem reflexões no Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física  

Inclusão e acessibilidade merecem reflexões no Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física

Data reforça a importância de espaços acolhedores para promover a equidade e autonomia dessas pessoas, e destaca a necessidade de ações além da acessibilidade estrutural 

Hoje, 11 de outubro, é o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física, uma data que reforça a importância da inclusão e do acesso igualitário para milhões de brasileiros que enfrentam barreiras diárias em ambientes públicos e privados. Essa data é um lembrete de que espaços inclusivos devem ir além de adaptações estruturais e promover a convivência equitativa e respeitosa entre pessoas com e sem deficiência.

De acordo com a especialista em temas de inclusão e diversidade, Natalie Schonwald, um espaço verdadeiramente inclusivo precisa ser acolhedor, seguro e adequado para o uso de pessoas com ou sem deficiência, com a finalidade de promover aceitação e equidade. “É fundamental que o local ofereça as mesmas oportunidades para todos, seja como opção de trabalho ou de lazer, atendendo às necessidades de cada indivíduo”, afirma Natalie.

Inclusão e acessibilidade têm significados diferentes, no entanto, alinhados, ajudam na construção de uma maior autonomia e liberdade de pessoas com deficiência (PCD). “Os espaços urbanos públicos acessíveis são aqueles que, arquitetonicamente, permitem que esses cidadãos possam ter acesso de forma autônoma, enquanto que os ambientes inclusivos são aqueles que respeitam a diversidade propiciando as mesmas alternativas adequadas para todos”, explica Natalie.

Ainda de acordo com a profissional, a construção de um espaço público inclusivo precisa, no mínimo, atender a acessibilidade estrutural, como elevadores, rampas de acesso, plataforma elevatória, banheiros adaptados, audioguia, comunicação em libras e audiodescrição (em caso de um evento), sistema de sonorização de emergência, entre outros. “O importante é que o estabelecimento esteja realmente disposto em tornar-se um local de inclusão tendo em vista que o maior benefício é que as pessoas com e sem deficiências possam conviver com equidade, favorecendo a autoestima das pessoas com deficiência”.

Natalie enfatiza que as adaptações também são de grande valia para o bem-estar de quem tem outras condições, como o autismo. “Atualmente, temos muitos casos de TEA, então essa é uma questão que deve receber muita atenção por se tratar de um espectro com diversas variáveis, por isso, o ideal é que o ambiente consiga atender, da forma mais abrangente possível. Por exemplo, ambientes com sons mais suaves, áreas onde a criança em crise possa se acalmar e a capacitação dos funcionários para lidar com essas situações ajudam a garantir a acessibilidade e segurança para todos”.

Projeto para todos rompe barreiras

Diferentes necessidades podem estar unidas em um mesmo projeto urbano, pois seguem com o mesmo objetivo a favor da comunidade, ajudando até a combater preconceitos. “Muitas vezes, algo que supostamente é voltado para esse grupo minoritário, pode ajudar outros usuários, como as rampas, muito utilizadas por esse público e também por mães que andam com carrinhos de bebê. Outra observação é o acesso a espaços recreativos que ainda é limitado, pois tanto em grandes parques quanto os menores, de bairro, encontramos brinquedos individuais para crianças com deficiência, ou seja, a inclusão nesse caso não prevalece, já que as crianças com e sem deficiência não interagem. O ideal é que esses lugares ofereçam brinquedos para ambas se divertirem juntas, como gangorra e balanço. Se analisarmos por esses ângulos, a adequação de áreas públicas pode favorecer a todos”, enfatiza a profissional.

Soluções

Os desafios mencionados anteriormente, segundo a especialista, são barreiras comuns que diversas cidades enfrentam na criação de espaços inclusivos. "Para os municípios, é fundamental ter calçadas de melhor qualidade e também fazer o uso de tecnologias assistivas para que pessoas com baixa visão ou cegas possam atravessar a rua com segurança, como, por exemplo algum sistema com um dispositivo tátil, em braile, que consiga indicar se o semáforo está verde, amarelo ou vermelho, através de emissão sonora para melhorar a clareza. Hoje em dia, a maioria dos edifícios públicos oferece acessibilidade, mas o espaço urbano ainda não satisfaz as demandas de indivíduos com mobilidade reduzida. Contudo, essas políticas públicas sozinhas não são suficientes; é essencial que os grupos que precisam destas modificações lutem e pressionem para que ações como essas sejam efetivamente implementadas e colocadas em prática", finaliza Natalie.

Natalie Schonwald

Natalie é psicóloga, pedagoga, palestrante de inclusão e diversidade. É pós-graduanda em Psicopedagogia pelo Instituto Singularidades (SP) e autora dos livros “Na Cidade da Matemática” e “Na Cidade da Matemática – Bairro das Centenas”. Na área da educação, trabalha com os anos finais da Educação Infantil e iniciais do Ensino Fundamental I. Nesta área, Natalie completa seu trabalho escrevendo artigos.

A profissional também faz parte da direção da Associação dos AVCistas do Brasil - uma organização comunitária de acolhimento às vítimas de AVC e seus familiares, e da Comunidade Educadores Reinventores. Como atleta, participou do mundial de adestramento paraequestre em 2003 – pratica esporte desde seus 9 anos e também é embaixadora da equipe feminina de surfe adaptado.

Após um AVC com 8 meses, enfrentou um caminho de superação. Sua história é marcada não apenas pela adversidade, mas pela resiliência e conquistas que a transformou em fonte de inspiração, destacando a importância da inclusão e da diversidade em todas as suas formas.

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Locação residencial em Curitiba registra LSO de 14,8% em agosto  

Locação residencial em Curitiba registra LSO de 14,8% em agosto

Dados da mais recente pesquisa do Inpespar demonstram que, pela primeira vez no ano, Índice de Locação Sobre Oferta (LSO) ficou abaixo dos 20%

O mercado de locação residencial de Curitiba apresentou em agosto uma queda no desempenho. No mês, o Índice de Locação Sobre Oferta (LSO) registrado foi de 14,8%, queda de 11,5 pontos porcentuais (p.p) em relação a julho e de 11,4 p.p no comparativo com agosto de 2023.

“Essa queda deve-se à sazonalidade do mercado de locação, uma vez que este é um mês no qual a procura por imóveis costuma ser menor”, explica Luciano Tomazini, presidente do Inpespar e vice-presidente de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (SECOVI-PR).

Nos primeiros sete meses de 2024, o menor porcentual havia sido registrado em abril, quando o índice atingiu os 20%, segundo dados do estudo mais recente do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), integrante do Sistema Secovi-PR.

O valor cobrado pelos alugueis, em contrapartida, mantém o ritmo de crescimento e fechou agosto com ticket médio de R$ 1.935, aumento de 3,5% em relação a julho (R$ 1.869).

“Os valores dos alugueis estão em um movimento de estabilização em um patamar elevado. Por isso, também, contribui para que a busca pela locação seja menor”, acrescenta Marilia Gonzaga, vice-presidente de locação e administração imobiliária do Secovi-PR.

Tais pontos têm impacto sobre outro índice, o da velocidade de locação, que apresentou uma leve queda. Os apartamentos de dois dormitórios, por exemplo, foram alugados em 34 dias, em média, dois dias a mais do que no mesmo mês de 2023 (32 dias).

Entre os endereços preferidos pelos inquilinos que fecharam negócios em agosto de 2024, o Centro foi o destino mais buscado, registrando 13,1% das locações. Portão (4,8%), CIC (4,4%) e Cristo Rei (4%) aparecem na sequência, seguidos por Água Verde (3,8%), Bigorrilho (3,6%), Campo Comprido e Pinheirinho (3,4% cada).

Locação comercial

No que diz respeito aos imóveis comerciais, por sua vez, o cenário é de estabilidade. Em agosto, o índice ficou na casa dos 6,8%, 0,6 p.p negativo quando comparado ao mesmo mês de 2023 (7,4%).

Entre os bairros mais procurados para a locação com fins comerciais, o Centro lidera com 24,8% da busca, seguido por Juvevê (6,8%), Água Verde (5,1%), Bigorrilho (4,3%) e Cajuru, CIC e Cristo Rei (3,4%).

“Imóveis ou conjuntos comerciais localizados nos bairros mais procurados e que contam com boa estrutura, como portaria e estacionamento, têm procura muito maior”, destaca Marília Gonzaga.

Inadimplência

Em agosto, a inadimplência dos inquilinos, definida como o atraso no pagamento do aluguel superior a 30 dias, foi na casa de 1%. Este porcentual é uma referência relevante para os locadores e imobiliárias, que prezam por processos detalhados de cadastramento e de contato ativo com os inquilinos após a conclusão das negociações.

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Dunlop celebra Dia das Crianças com foco em boas práticas no trânsito para proteger as novas gerações  

Dunlop celebra Dia das Crianças com foco em boas práticas no trânsito para proteger as novas gerações

Marca destaca a importância de ensinar os pequenos sobre o papel dos pneus e o comportamento responsável no trânsito

No trânsito, a segurança é uma responsabilidade compartilhada, e essa consciência deve ser cultivada desde a infância. Por isso em celebração ao Dia das Crianças, que acontece no dia 12 de outubro, a Dunlop Pneus reforça a importância de integrar os pequenos à cultura da segurança viária, proporcionando-lhes uma base sólida de conhecimentos que irão acompanhá-los por toda a vida.

A marca, reconhecida globalmente pela excelência em pneus, acredita que o aprendizado sobre o trânsito deve começar cedo, com o exemplo dos pais e educadores, e que esse conhecimento é tão fundamental quanto a qualidade dos veículos e dos componentes que os tornam seguros. A educação no trânsito é mais do que um dever; é um legado que protege vidas e garante um futuro mais consciente e responsável para todos.

A educação no trânsito começa em casa

Mesmo que a família não possua carro, o contato com o trânsito é inevitável desde a infância, seja como pedestre, ciclista ou passageiro. Crianças são mais vulneráveis que os adultos e, por isso, devem conhecer as regras básicas de trânsito, para cuidarem de sua própria segurança e se tornarem cidadãos conscientes no futuro.

O papel dos pais na educação

A Dunlop lembra que os pais desempenham um papel crucial na educação dos filhos sobre o trânsito. A cada passeio, seja a pé ou de carro, surgem oportunidades para ensinar atitudes corretas. Eis algumas maneiras de aproveitar esses momentos:

No carro

Demonstre a importância do uso do cinto de segurança.
Explique a função da seta ao fazer conversões.
Respeite e comente sobre os limites de velocidade.

Como pedestres

Ao atravessar a rua, ensine a olhar para ambos os lados.
Utilize sempre a faixa de pedestres, explicando sua importância.
Mostre como respeitar o semáforo, explicando o significado das cores.
Essas pequenas ações podem fazer uma grande diferença na formação de hábitos seguros. Ao incorporar essas práticas na rotina, os pais não apenas protegem seus filhos no presente, mas também os preparam para serem futuros participantes conscientes e responsáveis no trânsito.

A importância dos pneus em boas condições

Assim como o comportamento seguro, a manutenção adequada do veículo também é fundamental para evitar acidentes. Pneus em bom estado de conservação são essenciais para garantir a estabilidade e a segurança na direção. A Dunlop reforça que verificar regularmente as condições dos pneus, como desgaste e pressão, é uma forma de proteger não apenas os ocupantes do veículo, mas também outros usuários das vias.

Responsabilidade no trânsito

Um aspecto essencial do processo educativo é ensinar às crianças que respeitar as leis de trânsito vai além de evitar multas. A responsabilidade no trânsito é um dever que protege a todos, e o exemplo é sempre a melhor forma de ensinar. Pais que adotam hábitos corretos não apenas educam seus filhos, mas também se tornam motoristas e pedestres mais conscientes. Ao adotar boas práticas no trânsito, os pais inspiram os filhos a replicar comportamentos seguros e, dessa forma, contribuem para um trânsito mais seguro no futuro.

"Ensinar as crianças sobre segurança no trânsito desde cedo é um investimento no futuro. Quando os pais mostram a importância do uso do cinto de segurança, explicam as regras de trânsito e cuidam da manutenção do veículo, eles não apenas protegem seus filhos, mas também formam cidadãos mais conscientes e responsáveis," afirma Rodrigo Alonso, Diretor Nacional de Vendas e Marketing da Dunlop Pneus. "Na Dunlop, acreditamos que a educação no trânsito é tão essencial quanto a qualidade dos pneus que desenvolvemos, pois ambos têm um papel fundamental na prevenção de acidentes e na segurança dos motoristas, respeitando também os pedestres e ciclistas."

Neste Dia das Crianças, a Dunlop convida todos os pais e responsáveis a refletirem sobre seu papel na educação para o trânsito. Comece hoje mesmo a ensinar boas práticas aos pequenos e faça a sua parte por um trânsito mais seguro para todos.

Outubro de 2024

Sobre a Dunlop

A Dunlop, que é uma marca do grupo Sumitomo Rubber Industries e atualmente está entre os cinco maiores fabricantes de pneus do mundo, de acordo com o ranking “Leading tyre manufacturers” de 2023, tem sede mundial no Japão, onde possui um moderno centro de P&D e três campos de prova. Os pneus Dunlop são produzidos em doze fábricas e estão presentes em mais de 100 países, incluindo Estados Unidos, Japão, Indonésia, Tailândia, China, Turquia e Europa. A fábrica da Dunlop no Brasil, que também produz os pneus Falken e Sumitomo, é a mais moderna unidade fabril de pneus do País, sendo a única a produzir os pneus com a tecnologia TAIYO (Sun) System, Sistema de Fabricação de Pneus Sem Emendas nas partes de borracha, garantindo maior precisão e segurança. Localizada em Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, recebeu mais de R$ 1,6 bilhão em investimentos desde sua inauguração em outubro de 2013 e suas expansões, anunciando novos investimentos na ordem de R$ 1 bilhão em 2021. A empresa comercializa pneumáticos para veículos de passeio, vans, SUVs e caminhões.

Visite e acompanhe nas redes sociais:

Dunlop Brasil: www.dunloppneus.com.br, facebook.com/dunlopbrasil, instagram.com/dunloppneusbrasil/

Falken Brasil: www.falkenpneus.com/, instagram.com/falkenbrasil/

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Viacredi está entre as melhores empresas para trabalhar no Brasil  

Viacredi está entre as melhores empresas para trabalhar no Brasil

O resultado reflete o compromisso da cooperativa com seus colaboradores e cooperados

A Viacredi, uma cooperativa Ailos, conquistou mais uma vez uma posição de destaque no Great Place to Work (GPTW) Brasil - categoria Grandes Empresas. A cooperativa ficou em 5º lugar no ranking das melhores empresas para trabalhar – categoria grandes empresas, com até 9.999 colaboradores. Essa é 9ª edição em que a Viacredi se destaca, consolidando o compromisso da cooperativa em criar um ambiente de trabalho que prioriza o colaborador e valoriza sua felicidade e desenvolvimento. Em 2023 a cooperativa classificou na posição 25 do ranking.

O GPTW é conhecido por avaliar as melhores práticas de gestão de pessoas e a satisfação no ambiente de trabalho. A premiação destaca empresas que demonstram compromisso com o bem-estar de seus times. Para participar do ranking, as organizações precisam seguir um processo de certificação, que inclui o preenchimento de questionários sobre o clima organizacional e as práticas internas de gestão.

“Sermos reconhecidos, mais uma vez, como uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil reflete o esforço coletivo e o compromisso diário de todos os colaboradores em criar um ambiente onde as pessoas se sintam valorizadas e inspiradas”, ressalta o diretor executivo, Vanildo Leoni.

Planejamento Estratégico

Dentro das três grandes diretrizes estratégicas que a Viacredi segue dentro de seu Planejamento Estratégico 2022 – 2025 está: “Colaborador Feliz”. “No que diz respeito aos colaboradores, focamos em impulsionar a carreira, potencializar a experiência profissional, fortalecer nossa cultura para promover o propósito, aprimorar a comunicação assertiva de forma contínua e intensificar a cultura da inovação”, explica Vanildo.

O diretor ainda reforça que para cooperativa, um o colaborador feliz vai atender bem o cooperado, fazer uma boa entrega, levando a outras duas grandes diretrizes estratégicas: “Cooperado Realizado” e “Cooperativa Sustentável”.

Sobre a Viacredi

Maior cooperativa de crédito do Brasil em número de cooperados, a Viacredi é uma cooperativa do Sistema Ailos, com mais de 965 mil cooperados, presença em 28 municípios de Santa Catarina e Paraná, 111 Postos de Atendimentos e mais de 2 mil colaboradores. São mais R$ 13,5 bilhões em ativos, R$ 8,5 bilhões em operações de crédito e mais R$ 9,7 bilhões em depósitos totais. Constituída em 1951, tem como propósito unir pessoas para transformar vidas, sempre comprometida com os princípios cooperativistas, com seus cooperados e com as comunidades onde está presente. Para mais informações: www.viacredi.coop.br

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Gentileza no ambiente corporativo: 4 dicas para crescer e inspirar no trabalho  

Gentileza no ambiente corporativo: 4 dicas para crescer e inspirar no trabalho

Exercitar a cortesia, simpatia e educação pode ser a chave para abrir caminhos a novas oportunidades de emprego e crescimento profissional

Quem nunca se sentiu chateado por causa da atitude de um colega de trabalho? Ou ficou com medo de emitir uma opinião durante uma reunião porque alguém parecia pouco receptivo às ideias? Situações como essas são comuns no meio profissional, por isso praticar a gentileza é um exercício diário e imprescindível para promover melhores relações entre colaboradores e clientes.

É a cordialidade, inclusive, que pode definir o sucesso de um empreendimento ou da carreira de alguém - como afirma Domingos Sávio Zainaghi, advogado, professor universitário, especialista em Ciências Humanas e autor do livro 20 lições para se tornar uma pessoa gostosa: um guia para se transformar em alguém que todos desejam ter por perto.

Pensando nos benefícios da gentileza no âmbito do trabalho, ele preparou quatro sugestões que podem auxiliar os profissionais a terem mais prosperidade e firmarem melhores relações no universo corporativo. Confira:

1 – Chame as pessoas pelo nome

Adquira o hábito de chamar as pessoas pelo nome e não pela função ou pronomes de tratamento apenas. Se alguém vai atender você e não se apresentou, pergunte como deve chamá-lo ou procure o crachá. Também evite fazer brincadeiras com os nomes das pessoas, e, se as fizer, que sejam doces, como demonstrações de apreço.

2 – Seja um bom ouvinte

Muitos têm uma ansiedade para falar. Algumas pessoas são até compulsivas e não deixam que os outros terminem suas histórias, pois estão sempre interrompendo para contar as delas. Então, quando alguém estiver falando sobre algo, contenha seu impulso de interromper, porque isso afasta as pessoas. Deixe o outro brilhar quando estiver contando uma história.

3 – Corrija sem ofender

Ninguém gosta de ser corrigido, principalmente em público, mas existirão momentos em que será necessário corrigir alguém. Aliás, esta é uma primeira recomendação: não utilize a palavra “crítica”, pois ela vem carregada de um simbolismo negativo; uma alternativa é dizer “aconselhamentos” ou simplesmente “conselhos”.

Antes de fazer apontamentos a equívocos, inicie por exaltar os pontos positivos, tecendo elogios sinceros. Por exemplo, um subordinado que falta muito sem justificativa pode ser abordado com ameaça de demissão ou suspensão, mas isso azedaria a relação. Fale com esse colaborador sobre o valor do emprego e até que a empresa não quer perdê-lo, pois, tirando essas ausências, ele é um colaborador com muitas virtudes.

4 – Admita seus erros

Ninguém gosta de reconhecer falhas ou admitir que tomou uma decisão equivocada. No entanto, é importante ter a humildade de reconhecer um erro, porque isso permite aprender e crescer como ser humano, além de aliviar uma carga ruim. Admitir os erros é o primeiro passo para corrigir equívocos e evitar repeti-los no futuro. É uma demonstração de maturidade e de autorresponsabilização pelas próprias ações.

Sobre o autor: Domingos Sávio Zainaghi é advogado, professor universitário, jornalista, especialista em ciências humanas e palestrante no Brasil e mais de 20 países. É mestre e doutor em Direito do Trabalho pela PUC-SP, e pós-doutor em Direito do Trabalho pela Universidad Castilla - La Mancha, na Espanha. Pós-graduado em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduado em Sociologia, História e Filosofia pela PUC-RS. Na literatura é autor de 20 livros jurídicos e não jurídicos, e membro da Academia Paulista de Letras Jurídicas, da Academia Internacional de Literatura Brasileira e da União Brasileira de Escritores (UBE).

Redes sociais do autor:

Instagram: @domingossaviozainaghi 

Facebook: /domingoszainaghi 

Site do autor: www.nucleozainaghi.com.br 

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