Março Lilás: 30 mil brasileiras são diagnosticadas com cânceres ginecológicos a cada ano  

Março Lilás: 30 mil brasileiras são diagnosticadas com cânceres ginecológicos a cada ano

Durante o mês de conscientização, é fundamental ir além do câncer do colo do útero e abordar também outros tumores que atingem o aparelho reprodutor feminino; Oncologista comenta como identificar, prevenir e tratar

Ao longo do mês, a campanha Março Lilás vem para alertar sobre a prevenção e conscientização do câncer do colo do útero, o terceiro tipo de câncer que mais afeta as mulheres, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). E a data no calendário deve ser também uma oportunidade para ampliar a conscientização sobre outros tipos de tumores ginecológicos, entre eles os de corpo do útero (endométrio) e ovário. Juntos, os cânceres que afetam o sistema reprodutor feminino correspondem a mais de 30 mil novos diagnósticos todos os anos e ainda esbarram na falta de conhecimento sobre prevenção e formas de detecção precoce, essenciais para frear as taxas de letalidade pela doença.

O Inca aponta que para 2023 são esperados 17.010 novos casos de câncer de colo de útero, mais comum em mulheres consideradas jovens, na faixa dos 35 a 44 anos. Já os tumores ovarianos e de corpo uterino se tornam mais prevalentes naquelas acima de 50 anos e são responsáveis por mais de 6.500 novos diagnósticos a cada ano, respectivamente.

A oncologista Angélica Nogueira, do Grupo Oncoclínicas, alerta a importância da vacina contra HPV, um fator importante e que não pode ser deixado de lado. “Mais de 90% dos casos do câncer do colo do útero estão ligados ao HPV. Infelizmente, apenas um terço das meninas são vacinadas no Brasil e isso pode impactar diretamente no problema. Isso poderia reduzir em até 95% as chances de desenvolvimento da neoplasia”.

Desde 2014, a vacina contra o HPV é oferecida gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde no Brasil e está disponível atualmente para todas as crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. "A imunização pode ajudar não só a prevenir o câncer do colo do útero, como também o de vulva, vagina e ânus nas mulheres e de pênis nos homens". Além disso, vale lembrar que a vacina também é indicada para pacientes com câncer, HIV e transplantados (até os 45 anos nas mulheres e 26 anos nos homens).

"O câncer do colo do útero ainda é, infelizmente, considerado um problema mundial de saúde. Nos países em que há uma alta taxa de infecção pelo HPV, a neoplasia possui uma maior repercussão. Apesar de na grande maioria dos casos as mulheres terem a infecção resolvida por volta de seus 30 anos, ainda existe a probabilidade de o vírus evoluir para o câncer do colo do útero", comenta a oncologista.

Como identificar tumores ginecológicos

Considerado grave e silencioso, em 75% dos casos o câncer ginecológico é descoberto em estágio avançado. Contudo, alguns sintomas podem indicar que algo está errado com o corpo, por isso, fique de olho se houver:

Sangramento vaginal anormal

Febre que persiste por mais de 7 dias

Inchaço abdominal

Gases

Dor pélvica ou pressão abaixo do umbigo

Dor de estômago

Alterações intestinais

Mamas sensíveis, com secreção, nódulos, inchaço ou vermelhidão

Fadiga

Vulva e vagina com feridas, alteração da cor ou bolhas

Perda de peso sem motivo (10kg ou mais)

Quanto ao rastreamento dos cânceres ginecológicos, Angélica Nogueira comenta que o Papanicolau é uma maneira de identificar as lesões pré-malignas antecipadamente. “Ele pode ajudar a diagnosticar precocemente o câncer do colo do útero e evitar que o tumor seja encontrado em estágios mais avançados, prejudicando o tratamento e deixando-o mais complexo”.

Já nos casos de câncer de ovário e endométrio, ainda não existem bons exames de rastreamento precoce. Em casos como esse, o médico pode solicitar exames clínicos ginecológicos, laboratoriais e também de imagem que ajudam a identificar a presença de ascite ou acúmulo de líquidos, além da extensão da doença em mulheres com suspeita de disseminação intra-abdominal. Contudo, se houver suspeita de câncer de ovário, por exemplo, é necessária uma avaliação cirúrgica.

Além disso, o raio-x ou tomografia computadorizada do tórax pode auxiliar na análise de derrame pleural, metástases pulmonares ou ainda quaisquer outras alterações.

Fatores de risco

Câncer do colo do útero: HPV, ter tido cinco ou mais partos, HIV, tabagismo e constante troca de parceiros

Câncer de ovário: menarca precoce (antes dos 12 anos) ou menopausa após os 52 anos, mulheres que nunca tiveram filhos ou que possuam histórico da doença na família.

Câncer de endométrio: menarca precoce (antes dos 12 anos) ou menopausa após os 52 anos, mulheres que nunca tiveram filhos, idade acima dos 50 anos, obesidade, diabetes, ou que realizaram terapia de reposição hormonal de maneira inadequada após a menopausa.

Prevenção

De acordo com a oncologista do Grupo Oncoclínicas, no caso do câncer do colo do útero, a prevenção deve ser realizada através do Papanicolau (a partir dos 25 anos), sendo repetido uma vez por ano por três vezes e, se não houverem alterações, uma vez a cada três anos após esse período, vacinação contra o HPV e uso de preservativos durante a relação sexual.

"No caso dos cânceres de útero e endométrio, por não existirem exames específicos de rastreamento, é fundamental praticar regularmente exercícios físicos, manter uma dieta equilibrada e, caso seja indicado pelo especialista, o uso da pílula anticoncepcional", comenta a especialista.

Tratamento

O tratamento adequado irá depender do estadiamento das neoplasias e também se existem metástases. "Podem ser recomendadas radioterapia, cirurgia, quimioterapia, braquiterapia, ou ainda a combinação de dois ou mais tratamentos".

“Não podemos esquecer que quando falamos de prevenção e tratamento, é muito importante buscar por fontes de informação seguras. Na internet, por exemplo, existem diversos boatos que podem impactar de maneira negativa na saúde da população. Por isso, sempre tire as principais dúvidas com um especialista e confirme quaisquer informações recebidas pelas redes sociais antes de compartilhar ou iniciar tratamentos milagrosos. Isso pode trazer consequências graves para os pacientes oncológicos e até mesmo dificultar e agravar o quadro de saúde", finaliza Angélica Nogueira.

Sobre o Grupo Oncoclínicas

O Grupo Oncoclínicas - maior grupo exclusivamente dedicado ao tratamento do câncer no Brasil - tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, alinhando eficiência operacional, atendimento humanizado e experiência de 12 anos de mercado. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a câncer centers de alta complexidade. São 132 unidades em 35 cidades brasileiras, que permitem acesso a atendimento com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

Com tecnologia de última geração, medicina de precisão, inteligência artificial, genoma e DNA, o grupo traz resultados efetivos na democratização do acesso ao tratamento oncológico e realiza 450 mil tratamentos por ano. É parceiro exclusivo na América Latina do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard. Conta com a parceria da MedSir (Medica Scientia Innovation Research) no desenvolvimento de projetos para o câncer de mama, do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, na validação de ampliação de painel NGS (Next Generation Sequencing), que investiga predisposição genética e fatores de risco hereditários, e do Weizmann Institute of Science.

Add a comment

Relatório revela as maiores preocupações de segurança para os profissionais da saúde  

Relatório revela as maiores preocupações de segurança para os profissionais da saúde

Pesquisa realizada pela Motorola Solutions mostra que os profissionais se sentem seguros em seus respectivos ambientes médicos, mas lidam com questões de segurança que têm dominado as notícias nos últimos anos

A Motorola Solutions (NYSE: MSI) divulgou hoje os resultados de seu Relatório sobre a segurança dos profissionais da área de saúde após entrevistar 500 pessoas, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos e administradores, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023. Os dados mostram que eles se sentem seguros em seus respectivos ambientes médicos, mas lidam com questões de segurança que têm dominado as notícias nos últimos anos. Os profissionais estão mais preocupados com: pacientes violentos (72%), os efeitos do burnout e da saúde mental (61%) e os agressores ativos (agressores no geral) (42%). Eles também deram sua opinião sobre seus métodos preferidos de comunicação quando surgem problemas de segurança nas instalações ou nas casas dos pacientes.

"Os profissionais da área da saúde passaram por muito nos últimos anos. Eles estavam na linha de frente da pandemia, estão sofrendo altos níveis de exaustão de trabalho e estão frequentemente expostos aos problemas de saúde mental de hoje", diz Todd Piett, vice-presidente da Rave Mobile Safety da Motorola Solutions. "É imperativo que os funcionários do setor, sem dúvida o maior patrimônio de um hospital ou sistema de saúde, se sintam seguros em suas funções para que possam executar um alto nível de desempenho e fornecer o melhor atendimento possível aos pacientes".

As principais conclusões do relatório são as seguintes:

O impacto inicial e persistente da COVID-19 continua ameaçando a saúde mental dos profissionais da saúde e sua propensão ao esgotamento profissional (77%).

À medida que os serviços de saúde domiciliar se tornam mais difundidos, 41% dos entrevistados indicaram que estariam mais preocupados com sua segurança pessoal se tivessem que atender um paciente em casa do que em um hospital ou sistema de saúde tradicional.

Como muitos na sociedade, 40% dos profissionais da área de saúde estão preocupados com a ameaça de um agressor ativo.

Os pesquisados (54%) disseram que a segurança pessoal é uma de suas principais prioridades para continuar trabalhando no setor.

Os profissionais da área de saúde acreditam que um treinamento e uma comunicação de segurança adequados os ajudará a se sentirem mais preparados para emergências no trabalho. Os entrevistados expressaram interesse nos seguintes pontos:

Tecnologia do botão de pânico ou sistema de alerta 190 (55%)

Treinamento sobre procedimentos de segurança (51%)

Mensagens de texto personalizadas e/ou alertas telefônicos (48%)

Planos digitais de segurança de fácil acesso (46%)

Disponibilidade de um aplicativo de segurança com recursos, planos e contatos de emergência (44%).

Para ver os resultados completos da pesquisa, baixe aqui o Relatório de Segurança Motorola Solutions 2023 sobre os Profissionais da Área de Saúde.

A Motorola Solutions oferece um ecossistema unificado de tecnologia para ajudar os hospitais a gerenciar proativamente a segurança, incluindo controle de acesso, vídeo segurança, câmeras corporais, comunicações críticas, software de centro de comando e soluções de detecção de armas. Sua plataforma Rave Mobile Safety comunica as emergências ao 190 (e outros sistemas de emergência), conecta o pessoal no local e os oficiais em campo, melhora a eficiência operacional e informa os membros da comunidade por meio de aplicações móveis de segurança e outras modalidades.

Metodologia

A empresa de pesquisa independente Researchscape realizou esta pesquisa. Os respondentes eram 500 profissionais de saúde com mais de 18 anos nos Estados Unidos. As respostas foram reunidas entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023

Add a comment

Pacientes pós-bariátricos apresentam maior risco de desenvolver osteoporose  

Pacientes pós-bariátricos apresentam maior risco de desenvolver osteoporose

Acompanhamento com exame de densitometria óssea é fundamental para evitar agravamento do problema

Após a cirurgia bariátrica existe uma deficiência na absorção de inúmeros minerais e vitaminas e, por isso, maior risco de desenvolver a osteoporose, dentre outros problemas. Estes pacientes devem fazer acompanhamento regular com endocrinologista e nutricionista, realizando suplementação de vitaminas orientada por esses profissionais, além de atividade física (preferencialmente musculação). Mesmo com todos estes cuidados, ainda assim podem ser acometidos por uma doença chamada osteoporose (enfraquecimento dos ossos que leva a fraturas.) Como a osteoporose é indolor, muitas vezes o diagnóstico só é feito no momento de uma fratura.

O cirurgião bariátrico do Pilar Hospital, Dr. Giorgio Baretta, explica que para diagnosticar a osteoporose precocemente, tratando e prevenindo fraturas, os pacientes pós-bariátrica devem ser submetidos anualmente a um exame chamado DMO (densitometria mineral óssea). “A densitometria óssea é um método moderno e indolor. Utiliza uma dose mínima de radiação (menor que as radiografias tradicionais), dura cerca de 15 minutos e serve também para verificar a composição corporal do paciente, como, por exemplo, percentual de massa magra, gordura e densidade mineral óssea. O exame é simples, seguro, e considerado o exame-padrão para a prevenção de doenças osteometabólicas”, explica.

O Brasil é o segundo país com o maior número de cirurgias bariátricas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Esta cirurgia melhora muito a qualidade de vida dos pacientes e pode levar até a remissão de doenças como diabetes e hipertensão arterial. No entanto, a cirurgia não é o fim do tratamento.

De acordo com a revista acadêmica British Medical Journal, pacientes submetidos a cirurgia bariátrica, para tratamento da obesidade, têm 30% mais chances de desenvolverem osteoporose. A diminuição da absorção de nutrientes, como cálcio e fósforo, resultado do procedimento, prejudica o metabolismo ósseo, tornando os tecidos mais frágeis. Uma projeção feita pela World Obesity Federation, organização internacional voltada para redução, prevenção e tratamento da obesidade, mostrou que, em 2030, cerca de 30% da população brasileira adulta será obesa. O quadro preocupa os especialistas em metabolismo ósseo, uma vez que a osteoporose já atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, segundo a ABRASSO (Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo).

“No pós-operatório do paciente bariátrico há aumento da atividade de remodelação óssea, o que provoca um balanço negativo entre a formação e a reabsorção do osso, causando perda de massa deste tecido, o que pode, em longo prazo, levar à osteoporose. No caso de pacientes com osteoporose diagnosticada antes da cirurgia, esse fator deve ser considerando na análise de benefícios e riscos do procedimento. Caso a opção cirúrgica seja mantida, o tratamento farmacológico deve ser considerado”, salienta o cirurgião.

O exame está disponível na CEDIP – Medicina Diagnóstica, uma das instituições mais tradicionais da capital paranaense, que atua de forma integrada com o Pilar Hospital em Curitiba.

Sobre o Pilar Hospital

Localizado no bairro Bom Retiro, em Curitiba (PR), o Pilar é referência em procedimentos de alta complexidade com o seu moderno centro cirúrgico, que traz equipamentos de ponta. A infraestrutura inclui ainda uma Unidade de Atendimento 24 Horas para o acolhimento de qualquer tipo de urgência e emergência e um centro médico voltado para consultas. Um diferencial é o investimento constante em padrões rígidos de qualidade, que garantem o bom funcionamento de todos os processos hospitalares. A empresa possui o selo “Nível III – Acreditado com Excelência”, ponto máximo da certificação de qualidade hospitalar outorgada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) por meio de avaliação do Instituto de Planejamento e Pesquisa para a Acreditação em Serviços de Saúde (IPASS). Mais informações no site https://www.hospitalpilar.com.br, ou pelas redes sociais do hospital, no Facebook, Instagram e Youtube.

Sobre a Hospital Care

A Hospital Care é uma holding administradora de serviços da saúde. Criada em 2017, é a primeira companhia no Brasil a trabalhar com o modelo de gestão baseado nas ACO´s (Accountable Care Organizations) dos Estados Unidos, organizações responsáveis pelo cuidado e compartilhamento de risco com as operadoras. Este modelo integrado de gestão da saúde tem o objetivo de promover o equilíbrio de interesses entre pacientes, médicos, fontes pagadoras, parceiros e acionistas. Pertencente à gestora Crescera e aos fundos Santa Maria e Abaporu, a Hospital Care tem como estratégia de atuação a presença em cidades que funcionam como polos regionais para a gestão de saúde populacional, como Campinas, Ribeirão Preto, Florianópolis e Curitiba, fortalecendo todo o sistema de saúde do país.

Add a comment

O que tira o sono das mulheres?  

O que tira o sono das mulheres?

Médico especialista em Medicina do Sono explica que condições biológicas, maus hábitos e problemas médicos podem levar a noites sem dormir

No mês em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres, uma reflexão importante a ser feita é sobre a qualidade de sono delas. Existem muitos fatores que podem potencialmente perturbar o sono de uma mulher, incluindo eventos da vida, depressão, doença, maus hábitos de sono, uso de medicamentos e alterações físicas ou hormonais.

De acordo com Gleison Guimarães, médico especialista em Medicina do Sono pela Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS), especialista em Pneumologia pela UFRJ e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), as mulheres costumam ter 40% mais insônia do que os homens. “Noites sem dormir em mulheres podem ser causadas por condições biológicas únicas, como gravidez, menopausa e menstruação. Na adolescência, por exemplo, é comum as mulheres terem oscilações de humor e problemas para pegar no sono. No período menstrual, por sua vez, a qualidade de sono pode cair devido aos desconfortos indesejáveis que levam a um sono de má qualidade”, explica.

Segundo o especialista, estudos sugerem que, na TPM (Tensão Pré-Menstrual), as mulheres tendem a dormir menos horas, além de acordarem três vezes mais durante a noite em comparação com outras fases do ciclo menstrual. “Já na gravidez, as alterações posturais, o metabolismo e o aumento dos níveis de progesterona podem causar desconforto e dificuldade para ter um sono reparador. E, na menopausa, com a queda do hormônio estradiol, ocorre o aumento da frequência urinária e de ondas de calor que também influenciam diretamente a qualidade do sono”, relata.

Problemas médicos e hábitos ruins

Além das questões biológicas, o sono das mulheres pode ser afetado por certos hábitos, como consumo de cafeína ou álcool e tabagismo. E há, ainda, problemas médicos que podem impedir as mulheres de dormir bem. Entre os mais comuns estão:

Refluxo ácido

Artrite e dores articulares, dor nas costas, fibromialgia;

Asma

Epilepsia

Menos comuns: Esclerose múltipla e Mal de Parkinson

De acordo com o Dr. Gleison, alguns dos distúrbios do sono com maior probabilidade de afetar as mulheres incluem insônia, e provação do sono, em seguida ronco e apneia do sono, síndrome das pernas inquietas (SPI) e parassonias, como transtorno alimentar relacionado ao Sono (SRED) e transtorno de pesadelo.

Sobre Gleison Guimarães

É médico especialista em Pneumologia pela UFRJ e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), especialista em Medicina do Sono pela Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS) e também em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Possui certificado de atuação em Medicina do Sono pela SBPT/AMB/CFM, Mestre em Clínica Médica/Pneumologia pela UFRJ, membro da American Academy of Sleep Medicine (AASM) e da European Respiratory Society (ERS). É também diretor do Instituto do Sono de Macaé (SONNO) e da Clinicar – Clínicas e Vacinas, membro efetivo do Departamento de Sono da SBPT. Atuou como coordenador de Políticas Públicas sobre Drogas no município de Macaé (2013) e pela Fundação Educacional de Macaé (Funemac), gestora da Cidade Universitária (FeMASS, UFF, UFRJ e UERJ) até 2016. Professor assistente de Pneumologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Campus Macaé. Para mais informações, acesse https://drgleisonguimaraes.com.br ou pelo Instagram @dr.gleisonguimaraes e no Twitter @drgleisonpneumo.

Add a comment

Mulher empreendedora, o que impulsiona o seu desenvolvimento?  

Mulher empreendedora, o que impulsiona o seu desenvolvimento?

Por Isabela Brisola*

Como advogada previdenciária, acompanho de perto os grandes problemas sociais que atingem as mulheres no Brasil. Também tenho visto, por outro lado, algumas mudanças relevantes. Destaco, principalmente, as transformações que o empreendedorismo pode trazer. Informações da Rede Mulher apontam que o nosso país ocupa a sétima posição no ranking mundial de empreendedorismo feminino. E o que impulsiona o seu desenvolvimento nos negócios?

Com certeza, conhecer as suas habilidades e acertar na escolha na sua área de aptidão, buscando se destacar, são estruturas desse impulso. Nessa linha, para quem começa, digo que buscar conselhos de mulheres que já chegaram onde queriam é uma boa estratégia. Aprender umas com as outras, quais caminhos seguiram e, até mesmo, os erros que cometeram são etapas fundamentais da construção do sucesso.

Outro ponto que jamais deve ser esquecido é o de realizar o necessário estudo e a atualização constante quando se quer sucesso no empreendedorismo. É dessa maneira que a profissionalização será um pilar da carreira, com a possibilidade de pavimentar uma alternativa sólida de destaque no mercado. Temos sempre que dar o nosso melhor!

Nessa aprendizagem, se unir com outras pessoas faz parte do processo, não adianta querer fazer tudo sozinha para demonstrar valor e querer obter reconhecimento a qualquer custo. A humildade, muitas vezes, nos leva a lugares que jamais imaginamos!

Histórias de vida importam

Vim de uma cidade do interior de São Paulo, Itararé, para estudar em Curitiba, capital do Paraná. Meu pai era comerciante e minha mãe professora e, por isso, eu ajudava meu pai no comércio e, nos períodos livres, estudava para o vestibular.

Dessa forma, passei na primeira tentativa, e iniciei a faculdade de Direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, com meus pais trabalhando muito para que eu pudesse realizar os estudos.

De alguma forma especial, eu sabia que, assim que terminasse a faculdade, abriria o meu próprio escritório. Na época, tinha acabado de casar, então combinei com meu marido que viveríamos apenas com a renda dele e eu sairia do meu estágio para empreender e iniciar nesse novo mundo.

Abri meu próprio escritório em um bairro simples e a compra dos primeiros móveis foi ainda com a ajuda dos meus pais. Contava também com o auxílio do meu marido e ficávamos trabalhando até 21h todos os dias. Assim, o número de clientes foi crescendo cada vez mais.

Estudava cada caso com afinco, algo que faço até hoje, para poder dar o melhor atendimento. As pessoas começaram a gostar tanto que, depois de quatro meses, não conseguia dar conta de todos que me procuravam.

Por isso, a dica é não ter medo de dar o passo certo! Muitas vezes, o que precisamos é esquecer o medo e acreditar que as coisas podem, sim, acontecer. E lá se vão 14 anos da fundação do escritório e, hoje, acredito estar em uma fase de expansão para outras áreas com a minha mudança para os Estados Unidos, lugar de onde administro o escritório no Brasil à distância e lidero uma equipe de 12 mulheres.

O escritório brasileiro, inclusive, está passando por uma nova fase por meio do marketing jurídico. Digo isso, porque sei que existem muitas fases ainda para eu viver no mundo dos negócios. Nesse sentido, vivo diariamente a minha realização pessoal.

A partir disso, passei a conduzir muitas outras pessoas na busca pela conquista dos seus objetivos trabalhando com mentoria, pois uma das minhas grandes paixões é ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos! O sentimento de levar outras pessoas junto na minha jornada é algo que me realiza e que não tem preço.

É claro que para tudo isso precisamos de muita organização e disciplina no enfrentamento dos desafios. Obviamente, algumas vezes senti medo de não dar conta de administrar tantas responsabilidades e toda a estrutura que veio com o crescimento e as demandas. Porém, ao olharmos com determinação para nossos alvos, somos motivadas a seguir em frente.

A minha confiança em Deus também é primordial para equilibrar a vida profissional com a familiar, acreditando sempre naquilo que Ele nos ensinou. Os desafios vão existir, mas, ao estarmos com as esferas da vida alinhadas, o sonho vira realidade. Acreditando em Deus e em você, os planos evoluem, se desenvolvem e a vida acontece. Vá em frente sempre!

*Isabela Brisola é advogada previdenciária e sócia-fundadora do escritório Brisola Advocacia

Add a comment

Subcategorias

X

Buscar artigos