Gordofobia volta a ser pauta nos cinemas com o filme "A Baleia"

Gordofobia volta a ser pauta nos cinemas com o filme "A Baleia"

Esse assunto volta à tona no Brasil depois de casos gordofóbicos no país, como o mais recente de Amanda Souza, durante um reality show

Mesmo com Brendan Fraser levando indicação ao Oscar de melhor ator, o filme “A Baleia”, lançado dia 23 de fevereiro, divide opiniões dos espectadores. Enquanto muitos veem o filme como um drama tocante.

Casos de gordofobia não são excludentes da vida real e longe dos cinemas, no Brasil houve casos como a morte de Vitor Augusto, jovem de 25 anos que morreu no dia 5 de janeiro, em São Paulo, por ter atendimento negado em hospitais devido a falta de equipamentos para pacientes obesos. E também a modelo plus size e influenciadora digital Juliana Nehme, que foi vítima de gordofobia pela Qatar Airways, no Líbano, a companhia aérea a proibiu de realizar uma viagem com destino a São Paulo por ser “gorda demais”.

Recentemente, foi possível acompanhar uma cena de gordofobia em um reality show. Amanda Souza, de 36 anos, influenciadora digital e consultora de imagem, foi vítima de gordofobia enquanto participava da 2ª temporada do reality show Casamento às Cegas, da Netflix, lançado dia 28 de dezembro.

Após o papo nas cabines do programa, o até então noivo de Amanda se recusou a continuar com o matrimônio após vê-la pessoalmente pela primeira vez. Apesar de estar em um reality com o intuito de estabelecer um romance apenas com conexões emocionais, isso não foi o que aconteceu por parte do “futuro” marido. “O mundo está cheio de gente rasa. Entrei no programa querendo sentir de novo este frio na barriga de me casar. Entrei aberta ao novo”, revela a influenciadora.

Dados

Desde cedo, jovens sofrem por estereótipos estabelecidos de uma corpo ideal de magreza e beleza. Uma pesquisa feita pelo Projeto Dove pela Autoestima mostra que 84% das jovens brasileiras com 13 anos já usaram algum tipo de recurso tecnológico para mudar sua imagem em suas fotos. Além disso, 78% delas tentam mudar ou ocultar pelo menos uma parte ou característica de seu corpo que não gostam antes de postar uma foto de si mesmas das redes sociais.

Esse e os outros casos citados não são isolados, de acordo com a pesquisa Obesidade e Gordofobia — Percepções 2022, 85,3% das pessoas consideradas obesas no Brasil já passaram por situações de gordofobia. O levantamento foi feito pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e a Sociedade Brasileira de Metabologia e Endocrinologia (SBEM). Foram entrevistados 3.621 brasileiros de 18 e 82 anos, de ambos os sexos.

Hoje, a luta contra a gordofobia é evidente e abrange milhares de pessoas, Amanda Souza não deixou isso desestabilizá-la, a consultora de imagem acabou entendendo que aquela era mais uma oportunidade de mostrar que ela merece, sim, amor e respeito independentemente do físico. A consultora conquistou mais de 320 mil seguidores em seu Instagram (https://www.instagram.com/souamandasouzaa/tagged/), e diz ter se surpreendido com a repercussão da sua história e tem recebido muito apoio nas redes sociais.

Amanda Souza faz do seu manifesto “Não é sobre vestir, é sobre liberdade e identidade” a espinha dorsal do seu trabalho, empoderando outras mulheres com a sua marca registrada. Ela divide seu tempo de consultoria de imagem individual com aulas para orientar outras consultoras em seu curso que existe há mais de dois anos, “Minha cliente gorda”, que tem o objetivo de despertar em outras mulheres a autoestima e a liberdade para vestir e ser o que quiserem.

@souamandasouzaa

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Uso excessivo do celular: reflexos vão de problemas psicológicos, neurológicos, de coluna e até intestinais

Uso excessivo do celular: reflexos vão de problemas psicológicos, neurológicos, de coluna e até intestinais

Pesquisas indicam que adultos têm ficado mais de três horas no celular todos os dias; as consequências no corpo não demoram a aparecer

“Tudo na palma da mão”. Muitos brasileiros aumentaram o tempo de uso de celulares na pandemia da covid-19 e a necessidade de distanciamento social levou a novas formas de relacionamento e de consumo. Uma pesquisa de saúde pública da Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais e publicada no periódico American Journal of Health Promotion indicou que o tempo gasto em lazer no celular, computador ou tablet passou de 1,7 hora para 2,2 horas por dia. A mesma pesquisa mostra que adultos ficam, no mínimo, três horas no celular diariamente e esse tempo excessivo pode acarretar problemas que se refletem no corpo todo.

A psicóloga do Hospital Universitário Cajuru, Aline Oliveira, destaca que a comodidade relacionada a ter “tudo na palma da mão” pode ser maléfica principalmente para o público mais jovem que tem nessas respostas rápidas uma espécie de gatilho, já que existe uma tendência de esperar que no mundo real as respostas sejam tão imediatas quanto no digital. “Temos que ter em mente que não é assim que o mundo real funciona, nem sempre as respostas são imediatas e muito menos elas vêm da maneira como vislumbramos. Por isso as interações sociais, convívio, são fundamentais”.

Já a neurologista do Hospital Marcelino Champagnat, Patrícia Coral, complementa que essa expectativa e o contato prolongado com o celular podem gerar transtornos de ansiedade, depressão, dificuldade de concentração e insônia. “Além de problemas relacionados ao sono, pelo atraso na produção da melatonina causada pela luminosidade do aparelho, o que nos preocupa são as redes sociais que podem trazer problemas maiores já que a impressão que temos é que a vida dos outros é sempre melhor que a nossa, porque as pessoas só postam o que é bom, são festas, prêmios”, explica. “A moderação deve ser a palavra-chave nesse ponto. Inclusive há aplicativos com jogos que ajudam a exercitar o cérebro e podem ser benéficos. A tecnologia está aí para nos ajudar e devemos tirar o melhor proveito dela”, complementa a neurologista.

Impacto na postura

As horas passadas de olho na tela podem, em um futuro não muito distante, alterar também nossa postura de forma definitiva. O ortopedista especialista em coluna do Hospital Marcelino Champagnat, Antonio Krieger, explica que a posição do pescoço no momento em que ficamos com o smartphone na mão ou até mesmo no notebook pode causar dores crônicas. “Uma cabeça média pesa 6 kg quando na posição normal e alinhada à coluna. Mas, ao inclinar a cabeça em 15 graus, esse peso dobra e, dependendo da postura da pessoa, ela pode fazer uma sobrecarga de 30 kg. Quem não faz nenhum trabalho para fortalecer essa musculatura, a médio e longo prazo, vai desenvolver artrose de coluna ou calcificação”, afirma.

Segundo o especialista, a dica para evitar esses problemas é manter as telas na linha do horizonte, regular a postura do corpo durante a utilização desses aparelhos e praticar atividade física regularmente. “O exercício físico é nosso maior aliado. Assim conseguimos manter a saúde do corpo e da coluna, pois com ele fortalecemos a musculatura e o alongamento e isso ajuda a prevenir dores e o desgaste precoce”, frisa Krieger.

Problemas que vão além

E esse uso excessivo pode mexer com outras partes do corpo. O proctologista do Hospital Marcelino Champagnat, Paulo Kotze, alerta sobre os riscos para quem só consegue ir ao banheiro com a companhia do celular. “Uso de celulares, tablets ou até mesmo jornais, faz com que as pessoas fiquem mais tempo sentadas na posição de evacuação e isso é prejudicial. Sentar longamente no vaso pode causar doenças como hemorróidas, fissuras anais e espasmos musculares”, alerta Kotze.

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Cinco melhores franquias de cafés especiais do Brasil

Cinco melhores franquias de cafés especiais do Brasil

Grãos nacionais, cardápios amplos e espaços instagramáveis estão entre destaques de marcas que crescem pelo país no setor

O crescimento de espaços dedicados ao café é notável em todo o país. Entre as bebidas mais consumidas do mundo, o café é celebrado cada vez mais, e o Brasil como grande exportador do grão, se beneficia disso em todos os aspectos. Como consumidor, o brasileiro tem se aventurado no ramo de cafés especiais, o que pode ser notado pela expansão de marcas, em especial franquias que cruzam estados e inovam, seja em suas receitas, seja nos ambientes ou conceitos.

Aqui, uma lista de cinco das franquias que vem ganhando destaque no mercado nacional:

Café Cultura: A marca catarinense fundada em 2004 pelo casal Joshua Stevens e Luciana Melo começou com lojas próprias, entrando no mercado de franquias depois de estar bem estabelecida em Florianópolis e região. Hoje, está presente também no Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro, com mais de 30 unidades. O diferencial da rede que tem atraído franqueados é a atenção do Café Cultura com o preparo do café, no formato “Farm to Cup”, ou seja, do plantio do grão até chegar à xícara. Produtores parceiros de Minas Gerais e Espírito Santo plantam o café em altitudes acima dos mil metros, com grãos que serão mandados ao Café Cultura Lab, laboratório próprio da rede para torrefação e elaboração de blends exclusivos. O cardápio variado celebra o café em diversas receitas, harmonizados com pratos que vão do café da manhã à janta. Os espaços que a marca ocupa vão de prédios históricos a shoppings, sempre com assessoria do Café Cultura para a implementação da marca. Instagram: @cafecultura.

Casa Bauducco: A marca que começou como um negócio familiar de imigrantes italianos no Brasil e se tornou uma das grandes empresas no setor de alimentos também entrou no ramo de cafeterias. Servindo itens que consagraram seu nome, a Casa Bauducco tem panetone em fatias como destaque, aproveitados com cafés quentes e gelados. Com diferentes formatos de franquias, a marca paulista já passou das 100 lojas pelo Brasil, desde grandes espaços até carrinhos, em todas as regiões. A primeira Casa Bauducco foi fundada em 2012, e três anos depois, já começou sua expansão no formato de franquias. Instagram: @casabauducco.

Cheirin Bão: Como o nome indica, a rede nasceu em Minas Gerais. A Empório Mineiro Cheirin Bão foi fundada por Eduardo Schroeder e Wilton Bezerra, com o intuito de levar o sabor mineiro para o Brasil. Desde que iniciaram o formato franchising em 2016, já contam com 480 unidades. O conceito alia o clima de cidade do interior com formato de grandes empresas do ramo, de preparo rápido sem perder qualidade. Os grãos vem da premiada região da Mantiqueira, produzindo blends exclusivos. O cardápio tem doces e salgados variados, com destaque para os bolos caseiros. Mais informações no Instagram @cheirinbao.

Go Coffee: A rede curitibana Go Coffee, grande referência e pioneira no segmento, nasceu na capital paranaense em 2017 e já conta com aproximadamente 180 unidades abertas. Na Go Coffee, o franqueado paga a taxa de franquia para ter o direito de uso de marca, mas não possui qualquer vínculo de mensalidade. A empresa funciona como uma fábrica distribuidora de insumos e produtos, com produção de doces e desenvolvimento de bases para bebidas. “Somos uma das únicas empresas do Brasil que desenvolveu os próprios xaropes e itens de consumo. E isso oferece segurança ao franqueado, porque ele sabe que do Rio Grande do Sul ao Ceará todos estarão com o mesmo muffin, o mesmo cookie e as mesmas bebidas padronizadas”, aponta André Henning. Entre os destaques do cardápio da Go Coffee estão os famosos frappes, com destaque para o Caramel, à base de creme ou café, bastante caramelo e finalizado com chantilly. Informações no Instagram: @gocoffeebrasil.

Sterna Café: Com o objetivo de democratizar cafés especiais, Deiverson Migliatti fundou em 2015 a Sterna Café. O empresário reuniu referências de diferentes países como inspiração para criar a marca, que utiliza grãos nacionais com métodos de extração internacionais. Adquirindo empresas como a de torrefação Breathe Coffee Co. e uma fábrica de bolos e salgados, tem um cardápio variado apresentado em ambientes contemporâneos. São mais de 60 lojas espalhadas pelo Brasil, com presença em São Paulo (onde a marca surgiu), Tocantins, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Paraná e Pernambuco. Mais informações: @sternacafe.
 

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Evento com entrada gratuita nos dias 11 e 12 de março em São Paulo - 4º Encontro e Exposição de Carros Antigos Campo de Marte

Evento com entrada gratuita nos dias 11 e 12 de março em São Paulo - 4º Encontro e Exposição de Carros Antigos Campo de Marte

Além da exposição, o encontro terá música ao vivo, praça de alimentação, área de venda de automóveis, feiras de peças, de antiguidades e de miniaturas. O evento vai oferecer ainda orientação jurídica de várias áreas e feira de saúde com medição de pressão, teste de glicemia e outros procedimentos.

Os fãs de antigomobilismo podem se preparar para o som dos motores e o brilho das relíquias. O 4º Encontro e Exposição de Carros Antigos Campo de Marte acontece nos dias 11 e 12 de março em São Paulo, com entrada gratuita para o público. A expectativa é de que mais de 1,8 mil automóveis dos mais variados modelos, entre clássicos, hot rods e caminhões, participem da exposição que será montada no Hangar 1 do Aeroporto Campo de Marte. O evento estima reunir de 20 mil a 25 mil pessoas, famílias, amigos, apaixonados e colecionadores de veículos antigos em dois dias de festa.

Além da exposição, o encontro terá música ao vivo, praça de alimentação, área de venda de automóveis, feiras de peças, de antiguidades e de miniaturas. O evento vai oferecer ainda orientação jurídica de várias áreas e feira de saúde com medição de pressão, teste de glicemia e outros procedimentos.

O 4º Encontro e Exposição de Carros Antigos Campo de Marte é beneficente, promovido pelo Rotary Club de São Paulo Norte e pela Relicário Autos Antigos, com muita diversão e vedetes da história do automobilismo. Clubes de Automóveis Antigos, comerciantes do setor, restauradores e pessoas que buscam peças para restauração também vão participar da grande festa.

O encontro vai arrecadar recursos para a Fundação Rotária, que promove ações sociais no mundo inteiro. As arrecadações são usadas em iniciativas para reduzir a incidência da poliomielite em até 99% em diferentes locais do planeta, treinar promotores da paz, aumentar o acesso à água limpa e ajudar no desenvolvimento econômico de comunidades.

Serviço:

4º Encontro e Exposição de Carros Antigos Campo de Marte

11 e 12 de março

Hangar 1 do Aeroporto Campo de Marte - Avenida Santos Dumont, 2.241, São Paulo

Contato - (11) 99701-4237 (Junior Abonante) (11) 97277-2233 (Vanessa Bellini)

Entrada gratuita para o público

Exposição de carro - R$ 50

Exposição de moto - R$ 30

Veículo à venda - R$ 150

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União de esforços mostra que é possível destinar resíduos de forma correta, mesmo em locais de difícil acesso

União de esforços mostra que é possível destinar resíduos de forma correta, mesmo em locais de difícil acesso

Owens Illinois, Revida e o Programa Península Lixo Zero se unem para viabilizar a coleta e a logística reversa de embalagens de vidro que se acumulavam na região de Maraú, na Bahia

Um dos paraísos turísticos brasileiros, a Península de Maraú, no Sul da Bahia, enfrenta um desafio comum a diversos municípios: a gestão de resíduos. A região possui cerca de 20 mil habitantes, mas, na alta estação, o número de pessoas pode chegar a 300 mil com a presença dos turistas. E os resíduos gerados pela população vão parar no lixão da Península, numa Área de Proteção Ambiental (APA), em um mangue. São 25 mil toneladas de lixo por ano, com tendência crescente.

Preocupada com esse cenário, a documentarista e ambientalista Gabriele Kull, moradora da região, criou o Programa Península Lixo Zero, que contempla educação ambiental, logística reversa e infraestrutura. A iniciativa conta com o patrocínio da embaixada da Suíça e a cooperação de instituições locais, empresas e da sociedade civil. Em cinco anos, o programa pretende “revolucionar” a gestão de resíduos sólidos local. Numa primeira fase, foi instalada a Vila Circular, um centro de compostagem e gestão de resíduos recicláveis que funciona como um modelo de economia circular na Praia de Algodões, na entrada da Península.

Um dos grandes obstáculos do projeto era dar destino ao vidro, que representa 20% de todo o resíduo que é gerado. O difícil acesso ao município, por uma única estrada de terra, tornava inviável os custos com o frete para a retirada do material e moradores e, principalmente, estabelecimentos comerciais, como bares, restaurantes e pousadas, não tinham onde armazenar vasilhames.

Assim, entrou em cena a Owens Illinois (O-I), maior fabricante de embalagens de vidro do mundo, que, em sua parceria com a beneficiadora de vidros Revida, ofereceu a solução. Foram cobertos os custos com o transporte do vidro, que segue primeiro até a sede da Revida, em Salvador, onde a empresa limpa, separa e tritura o material, e encaminha os cacos para a fábrica da O-I, no Recife.

“Acreditamos que a responsabilidade compartilhada gera a prosperidade coletiva. Mesmo sendo os maiores recicladores de vidro do país, ainda há muito a ser feito e é cada vez mais necessário liderar e promover iniciativas que conectem em rede os diferentes elos da cadeia, a fim de resolver um problema comum, gerar renda e viabilizar a logística reversa do vidro até nossos fornos”, comenta Alexandre Macário, líder da área de Economia Circular da O-I.

Adepta do movimento Lixo Zero, Gabriele, que é suíça criada no Brasil, morou muitos anos no país europeu, mas decidiu voltar ao Brasil e viver em Maraú para atuar na causa ambiental. Ela salienta que a demanda dos empresários locais por uma solução para as embalagens de vidro era latente. “Chegamos a retirar seis toneladas de vidro somente de um bar na região mais turística da cidade. Não sabíamos como escoar os resíduos vítreos, por isso essa parceria foi providencial”, comemora.

“A iniciativa retirou, até o momento, 32 toneladas de embalagens de vidro da cidade de Maraú”, conta Ana Carolina dos Santos, engenheira química e trainee em Economia Circular da O-I, que atuou desde o início para desenvolver a parceria com o Programa Península Lixo Zero.

Outras iniciativas

A O-I também está presente no projeto Vidrado, iniciativa de coleta seletiva liderada pela Heineken, a startup SOLOS e a festa AWE na também cidade turística baiana de Caraíva. A localidade possui as mesmas características de Maraú que dificultam o escoamento do vidro.
O trabalho do Vidrado ocorre na alta estação, de dezembro a março, e nesta edição estima retirar 30 toneladas de vasilhames do vilarejo. A coleta é feita por meio de triciclos e a prioridade é atender os grandes geradores, como bares, restaurantes e pousadas, mas também são recolhidos vasilhames porta a porta porque os moradores contam com o projeto para entregar suas embalagens de vidro.

A embalagem de vidro é a mais sustentável do planeta por ser a única que pode ser reutilizada, retornada, reciclada e transformada em outra, sem nenhuma perda de matéria-prima. Além disso, cada tonelada de vidro reciclado gera economia de 2,9% no consumo de energia durante o processo produtivo. E, com 1 tonelada de cacos, é possível reduzir a emissão de 0,50 tonelada de CO2. Outra vantagem é que cada 50 quilos de vidro reciclado reduz a ocupação de 0,04 m3 em aterros para resíduos sólidos.

Sobre a O-I

Na O-I Glass, Inc. (NYSE: OI), nós amamos o vidro e temos orgulho de ser um dos produtores líderes de garrafas e potes de vidro em todo o mundo. O vidro não é apenas bonito, é também puro, saudável e totalmente reciclável, tornando-o o material de embalagem rígida mais sustentável. Com sede em Perrysburg, Ohio (EUA), a O-I é a parceira preferida de muitas das marcas líderes de alimentos e bebidas do mundo. Nós inovamos de acordo com as necessidades dos clientes para criar embalagens icônicas que constroem marcas em todo o mundo. Liderada por nossa equipe diversa de aproximadamente 24.000 pessoas em 70 fábricas em 19 países, a O-I obteve receitas de 6,4 bilhões de dólares em 2021. Reconhecendo os enormes benefícios do vidro, as Nações Unidas designaram 2022 o Ano Internacional do Vidro para celebrar o passado, o presente e o futuro desse material transformador.

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