O impacto das redes sociais em nossas vidas

O impacto das redes sociais em nossas vidas

A psicóloga Ana Gabriela Andriani ressalta a importância de estabelecer limites e novo hábitos diante das redes sociais, que usadas de forma errada, podem ocasionar problemas, como a ansiedade, problemas com a autoestima e perda de sono

Em um estudo realizado pela Sortlist apontou que os brasileiros gastam mais de 10 horas por dia na internet, sendo que 3 horas e 43 minutos desse tempo é utilizado para acessar as redes sociais. O surgimento das redes sociais tem a ver com necessidades latentes relacionadas à troca de informações, conexão entre pessoas, conexão entre pessoas e empresas, além do compartilhamento de conhecimento entre si.

De acordo com o estudo realizado pela instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health (RSPH), em parceria com o Movimento de Saúde Jovem, as redes sociais mais usadas – Facebook, YouTube, Whatsapp e Instagram - provocam efeitos positivos ou nocivos à saúde humana, dependendo de como são utilizadas.

Utilizar redes sociais como parâmetros de comparação com o outro, pode ocasionar impacto negativo no sono e diminui a autoestima, cerca de 70% dos jovens revelaram que as redes sociais fizeram com que eles se sentissem pior em relação à própria autoimagem. Outro ponto negativo é o sentimento de perder algum acontecimento, fazendo com que fiquem mais tempo navegando em suas redes.

A psicóloga Ana Gabriela Andriani entende que as pessoas estão em um momento de preocupação em se manter constantemente informados, e que isso é de grande importância, mas, que esse medo de perder algo pode virar uma obsessão pela informação, um desejo de colecionar informações e de ter uma opinião em relação a algo, podendo desencadear a síndrome de FOMO (Fear Of Missing Out), exatamente o medo de perder algo ou estar fora das coisas.

“Não existe fórmula para usar corretamente as redes sociais, mas é de grande importância colocar limites e estabelecer tempo de uso. Não perder a conexão com o mundo real, vivenciar atividades prazerosas e se relacionar com as pessoas que estão à sua volta são “pontos-chave” para desapegar do mundo virtual. Outro ponto é aceitar que temos falhas e sempre existirá diferenças entre todos, as redes sociais são recortes da vida e não uma realidade em sua totalidade. A comparação impacta negativamente a saúde mental, então compreender que nunca existirá o perfeito e o autoconhecimento é um bom começo para usar as redes sociais e os celulares de forma mais saudável”, conclui a psicóloga Ana Gabriela Andriani.

Sobre Ana Gabriela Andriani - CRP 06/58907

É psicóloga formada pela PUC- SP, Mestre e Doutora pela Unicamp, especialista em terapia de casal e família pela Northwestern University - EUA, especialista em Psicoterapia Breve pelo Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, e membro Filiado da Sociedade Brasileira de Psicanálise.

Add a comment

Cuidados contra câncer de pele devem ser redobrados no verão

Cuidados contra câncer de pele devem ser redobrados no verão

Alta exposição solar da estação pode causar problemas que desencadeiam a doença, que corresponde a 30% do número total de tumores no Brasil

Além das viagens à praia e idas aos parques e piscinas, a chegada do verão é um estímulo também para a prática de atividades ao ar livre. E, muitas vezes, um item imprescindível acaba sendo esquecido: o protetor solar, que deve ser utilizado durante todo o ano. Na luta contra o câncer de pele, torna-se um produto ainda mais essencial na estação mais quente do ano.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) registra em média 185 mil novos casos de câncer de pele por ano, o que corresponde a 30% dos tumores malignos diagnosticados no Brasil, sendo o tipo mais frequente da doença no país. As principais causas do câncer de pele são fatores pessoais, familiares e ambientais, conforme explica a médica dermatologista e professora do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Kátia Sheylla Malta Purim. “A exposição solar desprotegida ou prolongada, bem como as queimaduras solares, em especial na infância e adolescência, podem contribuir para o desenvolvimento da doença. Pessoas de pele e olhos claros, e com histórico pessoal ou familiar de câncer de pele, são mais suscetíveis”, aponta.

O câncer de pele ocorre em qualquer época do ano, mas, no verão, a alta exposição solar pode causar queimaduras, insolação ou manchas na pele, problemas que podem desencadear a doença. Por conta disso, é importante ficar atento a alguns sinais que podem surgir na pele durante esse período. “Uma dica é ficar de olho naquela ferida que coça, sangra, não cicatriza e está aumentando de tamanho. Se notar que uma lesão vem mudando de cor, aparência, está irregular e mais elevada, procure o médico. É fundamental realizar o acompanhamento com dermatologista para monitorar manchas e cuidar da pele”, alerta Kátia, ressaltando que o câncer tem maior chance de cura se descoberto no estágio inicial.

A especialista indica o autocuidado e a fotoproteção como formas mais eficazes de prevenção. “Evite exposição solar desprotegida em qualquer horário, mas principalmente entre às 10h e 16h, mesmo protegido. A fotoproteção, além do protetor solar, envolve barreiras físicas como roupas com proteção UV, chapéus, viseiras e óculos escuros, além de manter uma alimentação adequada”, salienta Kátia.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Add a comment

Instituto brasileiro capacita voluntários a estimular doação de órgãos e tecidos no Brasil

Instituto brasileiro capacita voluntários a estimular doação de órgãos e tecidos no Brasil

Mais de 83 mil pessoas já foram sensibilizadas pelas informações transmitidas no curso. No Brasil, mais de 50 mil pessoas ainda esperam por um transplante de órgão. 43% das famílias se recusam a doar órgãos de entes falecidos

O ano vai terminando e 2023 se aproxima. Com a chegada do Ano Novo, muitas pessoas estabelecem planos, objetivos e metas para serem executados ou alcançados nos próximos meses. O desejo de se envolver em projetos voluntários e atividades cujos benefícios se direcionam ao outro também é uma tendência que chega com o novo ano.

A pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, divulgada em agosto de 2022, mês do voluntariado, indicou que o Brasil contava, em 2021, com 57 milhões de voluntários ativos. Segundo o levantamento, ainda, o tempo dedicado para ajudar vem aumentando. Enquanto em 2011, a quantidade média de dedicação por pessoa era de cinco horas mensais, em 2021 essa média cresceu para 18 horas/mês. O índice é três vezes maior do que há uma década. De acordo com a análise, 56% da população adulta diz fazer ou já ter feito alguma atividade voluntária na vida. Em 2011, esse número representava apenas 25% da população e, em 2001, 18%.

Outro estudo, este feito pela Atados, uma plataforma que conecta pessoas e organizações para atividades voluntárias, revelou que o número de brasileiros interessados em se tornar voluntário em 2021 cresceu 31% em relação a 2020. O fato foi percebido pela própria organização, que notou um aumento de 15% nas inscrições para atividades voluntárias em 2021 em relação ao ano anterior. A expectativa é de que os resultados cresçam ainda mais em 2022 e se mantenham ascendentes nos próximos anos.

Embaixadores da Chama

O projeto Embaixadores da Chama, por exemplo, realizado desde 2020 pelo Instituto GABRIEL para incentivar a doação de órgãos, busca voluntários interessados em receber capacitações para falar com o entorno de pessoas com as quais se relacionam sobre a importância da doação de órgãos e tecidos.

O programa atende 12 estados do Brasil e intenciona, em breve, contar com representantes em todas as regiões do país. “São pessoas comuns falando a pessoas comuns também, com uma linguagem acessível e correta, sobre a importância da prática da doação de órgãos”, explica Maria Inês Carvalho, presidente do Instituto GABRIEL.

Inês conta que o projeto surgiu por iniciativa do marido dela, Valdir Carvalho, que teve a ideia de criar uma “pirâmide do bem”, na qual cada pessoa que fosse capacitada a falar sobre doação de órgãos trouxesse mais duas pessoas para construir uma base sólida dessa pirâmide. “Com o falecimento do Valdir, em 2019, coloquei esse projeto como prioridade no Instituto e, em 2020, ele foi ganhador do prêmio Movimento Bem Maior”, recorda. O Movimento é uma organização social apartidária sem fins lucrativos, que tem como objetivo fortalecer o ecossistema filantrópico do Brasil. “Com isso, recebemos financiamento para construção de uma plataforma virtual para programa de estímulo à capacitação dos voluntários”.

Ela ainda explica que o curso ofertado às pessoas interessadas é totalmente gratuito e contempla os principais pontos do processo de doação e transplante de órgãos no Brasil. “São 12 aulas e 12 missões que o aluno precisa cumprir para receber a certificação de ‘Embaixador da Chama’. O programa é totalmente on-line, mas oferece monitoramento constante da equipe do projeto para ajudar nas dúvidas que surgem ao longo do processo”, conta.

O Instituto já está na quarta turma e, com as três primeiras, capacitou até hoje 59 pessoas em 12 estados brasileiros, que já impactaram mais de 83 mil com as informações apreendidas no curso. “Em 2023, temos a meta de formar mais três turmas de 30 alunos, o que impactaria milhares de novas pessoas. Também estamos programando um upgrade para as turmas já formadas, além de ampliar o programa já existente”, diz Maria.

Como se inscrever?

As pessoas interessadas podem fazer uma pré-inscrição neste link (https://gabriel.org.br/embaixadoresdachama/login - via QR Code) e aguardar a chamada do Instituto GABRIEL. Atualmente, existe uma fila de espera. “Na medida em que formos conseguindo mais aporte financeiro para custear a ampliação do programa no Brasil, ampliaremos as turmas e, com isso, vamos capacitando mais e mais pessoas para o tema”, destaca a presidente do Instituto.

Embaixadores

Vane Lopes é uma das embaixadoras já certificadas. Ela conhece o Instituto GABRIEL desde 2011, por conta de uma doença renal crônica que teve. “Hoje, transplantada, pude participar da turma 3 do programa. É um excelente programa, com vídeos bem didáticos feitos com linguagem simples e de fácil entendimento. As atividades são divertidas e causam um grande impacto do ponto de vista informativo”, diz.

Para Vane, que também atua como coordenadora de projetos de comunicação do Instituto GABRIEL, falar sobre doação de órgãos vai além de suas tarefas profissionais. “Não é apenas meu trabalho, mas um propósito de vida”.

A pedagoga Suelen Freire também é embaixadora e conheceu o Instituto Gabriel e o programa de voluntariado, quando recebeu um transplante duplo (de pâncreas e rim) e se viu impulsionada a contribuir com a disseminação de informações sobre o assunto. “Felizmente, eu fiquei pouco tempo em fila à espera dos órgãos e não dominava o assunto o suficiente para responder todas as dúvidas que chegavam até mim. Então, surgiu a oportunidade para participar da primeira turma de embaixadores e me inscrevi. A experiência foi uma das melhores formações que fiz na vida. O curso me direcionou para que eu pudesse usar o meu potencial em prol do ativismo”.

Suelen é professora e a habilidade que revela em escrever textos e se comunicar a levou ao trabalho como editora voluntária da ONG Sou Doador. “Hoje, escrevo e edito textos para as publicações do blog e redes sociais, além de tirar dúvidas e direcionar pessoas em fila ou recém-transplantadas que me procuram”, conta. Suelen também criou uma marca de camisetas e outros produtos com a temática da doação aliada ao humor: a Doação Estampada. Este ano, a marca patrocinou o Salão de Humor Sobre Doação de Órgãos promovido pelo Instituto GABRIEL.
A embaixadora conclui dizendo que a maior expectativa que ela mantém em relação ao Embaixadores da Chama, é que ele chegue a todas as pessoas que, assim como ela, entendem e vivem a importância da doação de órgãos. “Sem a informação necessária, a família do Dô, que é como eu chamo meu doador falecido, poderia ter se recusado a doar e eu não estaria aqui para contar essa história. Eu precisei de apenas um ‘sim’ para que minha vida fosse salva, e esse ‘sim’ modificou a visão sobre doação de absolutamente todas as pessoas que me conhecem. Imagine um país todo munido de informações corretas e com pessoas dispostas a doar?”, complementa Suelen.

Hoje, mais de 50 mil pessoas ainda estão na fila e esperam por um transplante de órgão no Brasil. A desinformação ainda é a principal responsável para este cenário, já que 43% das famílias se recusam a doar os órgãos de seus entes falecidos. “A doação é um ato de solidariedade que salva vidas, portanto, não há transplantes se não houver doador. A principal missão do Instituto GABRIEL é sensibilizar mais pessoas para isso.”, conclui Inês, presidente do Instituto GABRIEL.

Sobre o Instituto GABRIEL

O Instituto GABRIEL é uma organização social sem fins lucrativos. Seu nome é uma homenagem à Gabrielle de Azevedo Carvalho, que nasceu com anencefalia (ausência de cérebro), no dia 24 de maio de 1998. Gabrielle foi o segundo bebê do casal Maria Inês Toledo de Azevedo Carvalho e Valdir de Carvalho a apresentar a má formação congênita. Dez anos antes, eles já haviam perdido outra filha em decorrência do mesmo problema.

Maria Inês e Valdir optaram por manter a gestação de Gabrielle até o final para, após o nascimento do bebê e seu inevitável falecimento, efetuar a doação de seus órgãos na tentativa de ajudar crianças que aguardavam por um transplante. Entretanto, a doação não pôde acontecer em virtude de uma omissão na lei brasileira em vigor naquela época, que não previa a doação de órgãos de bebês portadores de anencefalia.

O Instituto GABRIEL iniciou, então, um trabalho para que a normatização das doações acontecesse. Isto só se concretizou parcialmente em 02 de março de 2007, com a portaria do Ministério da Saúde, mas que ainda não atende por completo às necessidades desse tipo de doação.

No decorrer dos anos, o Instituto GABRIEL se especializou em desenvolver projetos para o incentivo à doação de órgãos e tecidos, como, também, de prevenção das malformações congênitas e das principais causas de doenças que levam ao transplante. Mais informações: www.gabriel.org.br 

Add a comment

Alimentação equilibrada: é preciso ter cuidado com os "lanchinhos diários"

Alimentação equilibrada: é preciso ter cuidado com os "lanchinhos diários"

O ideal é priorizar produtos sem açúcar e com nutrientes que contribuem para a saúde

Quem deseja ter uma alimentação mais equilibrada ou, até mesmo, é um atleta e segue uma dieta, com objetivo de alcançar uma melhor qualidade de vida deve estar sempre atento à composição nutricional dos alimentos. Mas, comer bem não significa manter um cardápio restritivo. Algumas combinações podem e devem ser consumidas, desde que a composição do produto não prejudique a saúde e seus objetivos.

Pesquisa feita pela Kantar mostra que, já em 2021, impulsionada por fatores como dieta e nutrição, a necessidade da saudabilidade cresceu 15% nas ocasiões de consumo dentro de casa.

“O que podemos perceber é que as pessoas estão mais conscientes com o que estão consumindo, procurando alimentos que sejam mais benéficos para a saúde, que possam contribuir para uma alimentação diária mais atenta. O que é preciso ter em mente é que é possível consumir alimentos saudáveis e saborosos que contribuem para uma experiência mais prazerosa”, afirma Amanda Matos, nutricionista da Flormel, marca que produz e comercializa doces saudáveis e sem adição de açúcares.

E o açúcar é uma das principais preocupações de quem está em busca desse novo estilo de vida e de especialistas em saúde. Segundo a recomendação da Organização Mundial da Saúde, a quantidade diária recomendada por cada pessoa é de 25 gramas.

“A ingestão exagerada de açúcar altera o metabolismo, aumenta os níveis de gordura e, consequentemente, altera os níveis de colesterol e glicose. Por isso é necessário fazer escolhas inteligentes com mais atenção. Até mesmo os atletas. Um lanchinho pode colocar em risco todo o trabalho feito em prol do rendimento no treino”, completa Amanda Matos.

Pensando em oferecer um produto que atendesse as necessidades daqueles que não largam mão do consumo de um doce, a Flormel lançou o Sensah, mais um produto da linha de chocolates zero: barra de amendoim com caramelo e chocolate branco com cobertura de chocolate ao leite sem adição de açúcares e feita com pasta de amendoim. Não contém glúten e nem lactose e é uma fonte de fibras.

O produto veio para inovar e conquistar os paladares daqueles que buscam uma experiência diferenciada e segue as preferências do mercado. Só em 2021, de acordo com pesquisa da ABICAB – Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas – o mercado de chocolate cresceu 44%.

“Amendoim é uma oleaginosa rica em gorduras boas, ou seja, pode ser consumida como alternativa para se conseguir energia e, combinado com o chocolate, se torna uma opção de lanche saudável, com ótimo gosto. Além disso é uma fonte de fibras, o que favorece a saciedade, evita picos glicêmicos e auxilia no trânsito intestinal”, completa Amanda.

Sobre a Flormel

Fundada em 1987, na cidade de Franca em São Paulo, a Flormel traz a proposta de uma alimentação mais prazerosa e consciente. Comercializada em todo o Brasil, o propósito da marca é reconectar as pessoas com a vida natural, sendo natural uma vida real e sem filtros, com menos artificialismos. É um modo de viver simples, leve e com prazer.

A Flormel leva sabor com saúde em forma de chocolates, sobremesas e snacks da forma mais natural possível e tudo sem adição de açúcares para atender às mais diferentes necessidades alimentares e estilos de vida.

Add a comment

Especialista explica quais exames de imagem são importantes durante a gestação

Especialista explica quais exames de imagem são importantes durante a gestação

Ultrassom é um dos principais exames que ajudam os médicos a acompanhar a saúde da gestante e do bebê

Monitorar a saúde da gestante e do bebê é fundamental para que toda a gestação flua com mais segurança. Da descoberta da gravidez, até o parto, uma série de exames são necessários para o devido acompanhamento, entre eles, os exames de imagem.

A ultrassonografia é um dos principais exames na gravidez, pois ele permite detectar a presença de problemas no bebê, na placenta e até no saco gestacional. Dr. Adilson Girotto Narciso de Oliveira, médico diretor técnico da CEDIP – Clínica de Exames de Diagnósticos por Imagem, explica que existem quatro períodos em que o ultrassom deve ser realizado. “O primeiro deles é feito logo no início da gravidez, com o propósito de avaliar se a gestação está ocorrendo no útero, calcular a idade gestacional e avaliar se existe mais de um feto”, comenta.

No primeiro trimestre um ultrassom morfológico ajuda a avaliar os riscos de síndrome de down e o risco de pré-eclâmpsia. Já no segundo trimestre, um novo exame deve ser realizado para avaliar possíveis mal formações e, juntamente com uma ultra transvaginal é possível verificar as possíveis prematuridade. Entre a 26 e a 28 semanas é importante realizar uma ecocardiografia fetal para analisar, inclusive, riscos de diabetes.

Ao chegar na 32ª semana, é preciso um ultrassom para avaliar o tamanho e a posição do bebê no útero, informações que ajudam muito o obstetra no parto. “Além disso, de acordo com a avaliação do profissional que acompanha a gestante o bebê, quando necessário, também pode ser feito um exame chamado doppler, que ajuda a avaliar o fluxo sanguíneo materno e fetal. Além disso, conseguimos avaliar qualquer tipo de restrição de crescimento ou, ainda, se há um risco aumentado da gestante desenvolver pré-eclâmpsia”, explica.

Add a comment

Subcategorias

X

Buscar artigos