Hospital Santa Cruz inaugura Oncologia D´Or

Hospital Santa Cruz inaugura Oncologia D´Or

Novo espaço faz parte do padrão premium da rede e está pronto para receber os pacientes

Nesta sexta-feira (3), o Hospital Santa Cruz inaugura a nova estrutura da Oncologia, Unidade Oncologia D´Or Santa Cruz. O novo espaço, totalmente reformulado reúne o que há de melhor e mais moderno no segmento, objetivando conforto, acolhimento e segurança aos pacientes.
A Oncologia do Hospital Santa Cruz foi criada em 2004 com o objetivo de manter e formar um centro de elevada capacitação profissional. Consolidada como referência em atendimento oncológico hospitalar no Paraná, o serviço de Oncologia dispõe de todas as facilidades de um hospital completo. O hospital conta com mais de 200 leitos, entre eles, o de Isolamento Protetor, UTI e serviços de diagnósticos 24 horas, como: laboratório, radiologia e radiologia intervencionista, oferecendo um diferencial aos seus pacientes e assegurando a aplicação das diretrizes mais atuais do atendimento integral ao paciente oncológico em tempo real.

A Oncologia D´Or conta com a Linha Verde Concierge, menor tempo entre o diagnóstico e o tratamento, além de fluxo único entre as unidades oncológicas e os hospitais da Rede D´Or. A novidade traz ainda atendimento personalizado pelo aplicativo, que traz todo o histórico do paciente, seus agendamentos, registro de sintomas e sinais vitais e informações completas sobre o tratamento.

Com a tecnologia mais moderna de tratamento, que inclui imunoterapia, drogas alvo moleculares, quimioterapia e tratamentos reumatológicos, o novo serviço integra o Tumor Board Nacional da Rede D´Or: discussões multidisciplinares com cirurgiões, oncologistas clínicos, radioterapeutas, patologistas, radiologistas, pesquisadores e outros especialistas para discutir a melhor e a mais efetiva conduta terapêutica em casos complexos de pacientes com câncer. O espaço já está funcionando e pronto para receber os pacientes que precisem de tratamento especializado contra o câncer.

Sobre o Hospital Santa Cruz

Fundado em 1966, o Hospital Santa Cruz está localizado no bairro Batel, em Curitiba (PR), e, desde junho de 2020, é unidade integrante da Rede D'Or São Luiz - maior rede de hospitais privados do país com atuação no Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Maranhão, Bahia, Sergipe e Paraná. O Hospital Santa Cruz é considerado um centro de alta complexidade no atendimento das áreas de Oncologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, Neurologia, Ortopedia, Pronto-Atendimento e Maternidade. Com estrutura e equipe multidisciplinares, equipamentos de última geração e um moderno centro cirúrgico, oferece cuidado de alta qualidade centrado no paciente, segurança assistencial e humanização do atendimento. É reconhecido com o selo de Acreditação com Excelência Nível III, entregue pela ONA, sendo a instituição acreditada nesta categoria por mais tempo no Estado. Mais informações em www.hospitalsantacruz.com.

Sobre a Rede D'Or São Luiz

Fundada em 1977, a Rede D’Or São Luiz é a maior rede privada de cuidados integrados em saúde do Brasil. O grupo conta atualmente com 60 hospitais e marca presença em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Maranhão, Sergipe, Ceará e Bahia. São cerca de 9 mil leitos operacionais, 60 mil colaboradores e 87 mil médicos credenciados, que realizaram aproximadamente de 2,7 milhões de atendimentos de emergência, 256 mil cirurgias, 39,8 mil partos e 523 mil internações nos últimos 12 meses.

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Startup paranaense entre as Gigantes Emergentes do Brasil participa de evento do Google  

Startup paranaense entre as Gigantes Emergentes do Brasil participa de evento do Google

CEO da Market4u, Eduardo Cordova, conta mais sobre a operação nesta terça, 7 de dezembro, na Aldeia

Um novo jeito de fazer compras. É isso que a startup paranaense Market4u traz para o consumidor. Com mais de 1,7 mil operações em 22 estados, a empresa oferece supermercados autônomos em condomínios, para que as pessoas possam fazer suas compras sem precisar ir até o estabelecimento. “A Market4u nasceu em 2019 com o propósito de levar ao consumidor mais comodidade, por meio de segurança, tecnologia e confiança”, afirma o CEO do Market4u, Eduardo Cordova. “O condômino acessa o APP, faz o pedido, paga por ali mesmo, desce no hall do prédio, local onde está instalado um minimercado e retira as compras e pronto. Fácil, prático e confortável”, ressalta.

Em novembro da 2021 a startup deu um novo salto: inaugurou o primeiro minimercado dentro de um shopping, na capital paranaense. A operação está instalada no Shopping Mueller e é um teste para uma futura expansão. “Diferente dos condomínios, onde todo mundo se conhece, nos centros comerciais teremos uma frequência maior de clientes desconhecidos e é aí que nossa premissa, de oferecer comodidade por meio de segurança e confiança, será testada”, comenta e acrescenta: “Se der certo, nossa expectativa é chegar em todos os shoppings centers de grandes centros, atingindo um total de 10 mil unidades.”

É isso que Eduardo Cordova vai contar no último Startup Grind, evento da Google, do ano. O bate-papo, coordenado pelo CEO da Aldeia, Ricardo Dória, ocorre no próximo dia 7 de dezembro, às 19h, na Aldeia Estação. Durante o evento, Cordova também abordará sobre o Market4u ser uma das 50 startups incluídas no programa KPMG, um programa que tem o intuito de apoiar empreendedores de destaque em suas jornadas de crescimento, sendo considerada uma Gigante Emergente.”Hoje, o Market4u já é a maior rede de mercados autônomos da América Latina, com quase 2 mil unidades espalhadas por 90 cidades de todas as regiões do Brasil. Então, ser escolhido por uma das maiores empresas de consultoria do mundo, a KPMG, vem coroar a nossa trajetória até aqui e, com certeza, norteará os próximos passos da nossa jornada, que está apenas no começo”, salienta Eduardo.

O CEO também vai explicar como o Market4u surgiu, qual foi o pontapé inicial para a operação, como é a tração de clientes, quais são as expectativas para o futuro, aportes de outras empresas e um pouco mais sobre sua carreira empreendedora. “Acredito no trabalho como o maior agente de transformação da história da humanidade. Aprendi, desde cedo, que o trabalhador é muito mais do que o trabalho que executa e enxergo que o verdadeiro propósito de uma empresa é transformar lugares e pessoas, contribuindo para um mundo melhor”, revela.

O Startup Grind começa com um happy hour entre os participantes, que podem fazer networking, conversar, trocar informações e ainda tomar uma cerveja em um ambiente informal. Logo depois, ocorre o bate-papo entre Eduardo e Ricardo e, ao fim do evento, o público poderá fazer perguntas ao CEO da Market4u.

Serviço: O Startup Grind está previsto para iniciar às 19h, na Aldeia Estação. Os interessados em participar do evento devem comprar seus ingressos a R$ 5 pelo site oficial https://bit.ly/3o1qbsf. A Aldeia Estação está localizada dentro do Shopping Estação, em Curitiba, na Av. Sete de Setembro, 2775 - 9º andar.

*todos os protocolos sanitários de segurança e distanciamento social serão cumpridos

Serviço:

Startup Grind com Eduardo Cordova

Terça-feira, 7 de dezembro de 2021, às 19h.

Aldeia Estação - Shopping Estação, na Av. Sete de Setembro, 2775 - 9º andar - Curitiba/PR

Valor do Ingresso: R$ 5,00

Informações e inscrições: https://bit.ly/3o1qbsf

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Atenção com a saúde vascular deve continuar durante as comemorações de fim de ano

Atenção com a saúde vascular deve continuar durante as comemorações de fim de ano

Bons hábitos ajudam reduzir a incidência de problemas no período de festas

O fim do ano chegou e muitos aguardam com ansiedade as festas, viagens e as férias de verão. Os cuidados com a saúde vascular não podem ser deixados de lado mesmo com a pausa na rotina. Efeitos do clima quente, imobilidade em longas viagens, má alimentação e novos casos de Covid-19 são fatores para se ter cautela.

A circulação sanguínea pode ser bastante prejudicada pela falta de movimentação no percurso de extensas viagens, com mais de quatro horas de duração. O presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Dr. Bruno Naves, recomenda que sejam feitas pausas e alongamentos para evitar maiores complicações. “Para que o retorno do sangue venoso e da linfa aconteça de forma eficiente, é necessário que a musculatura da panturrilha, que chamamos de coração venoso periférico, funcione bem e esteja em movimento. Quando ficamos muito tempo parados na mesma posição, seja sentado ou de pé, sem movimentar a panturrilha, dificultamos o retorno da circulação veno-linfática”, informa o profissional, que recomenda compressas de água gelada, elevar as pernas acima do coração e fazer o uso de meias elásticas para reduzir os riscos de edemas e trombose.

As altas temperaturas decorrentes dessa época do ano também podem gerar incômodos. O organismo trabalha para combater a elevação da temperatura no corpo, o que ocasiona a dilatação dos vasos sanguíneos e a piora dos sintomas, como inchaço e desidratação, em pacientes com varizes e doenças linfáticas. “O calor dilata as veias e aumenta a pressão que a veia tem que fazer para jogar o sangue de volta ao coração. Essa dificuldade de fluxo contra a gravidade, associada à dilatação venosa, leva ao edema venoso e linfático. O sol direto nas pernas causa um retardo temporário da função do vaso linfático”, esclarece Dr. Naves.

Manter uma boa hidratação, não abusar de bebidas alcoólicas e dar preferência a alimentos leves e menos gordurosos são orientações eficazes para reduzir a incidência desses problemas.

Mesmo com a diminuição do número de casos, durante as comemorações, é preciso continuar com os cuidados em relação à transmissão da Covid-19. As precauções se tornam ainda mais importantes devido à associação com os problemas vasculares. Pesquisas apontaram que o vírus pode aumentar as chances de trombose em infectados, em quadros moderados e graves, e em pacientes que já se recuperaram.

É importante ficar atento a alguns sintomas, como dor no local, inchaço, vermelhidão, rigidez na musculatura e aumento das veias mais superficiais e aparentes. A orientação é abrangente a todos os pacientes, independente de já ter contraído o Coronavírus ou não. Para evitar a propagação do vírus, recomenda-se evitar aglomerações, continuar o uso de máscara, preferir ambientes abertos e com boa circulação de ar e higienizar as mãos de maneira adequada.

O diagnóstico correto, a realização de exames e o acompanhamento médico são as formas mais efetivas de evitar maiores agravamentos dessa doença. A SBACV tem como missão levar informação de qualidade sobre saúde vascular para a população. Para outras informações acesse o site.

A SBACV

A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) é uma associação sem fins lucrativos, que visa a defender os direitos de seus profissionais, médicos e residentes, especialistas em saúde vascular. Além disso, tem como objetivo incentivá-los à produção científica, aprofundando as pesquisas nas áreas de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular, Angiorradiologia e outras modalidades.

A entidade trabalha com uma política alinhada aos valores da AMB (Associação Médica Brasileira) e do CFM (Conselho Federal de Medicina) a fim de conduzir a instituição de maneira ética, sempre valorizando as especialidades médicas em questão. Atualmente, conta com 23 associações regionais espalhadas por todo o Brasil.

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Campanha Sesc Dezembro Vermelho: mês da luta contra a aids

Campanha Sesc Dezembro Vermelho: mês da luta contra a aids

Ao longo do mês postos de orientação e conscientização serão montados em unidades de serviço do Sesc PR, além de live e ação simultânea de educação em saúde em 27 unidades do estado

O Projeto Sesc Saúde promove a Campanha Sesc Dezembro Vermelho: mês de luta contra a aids. Ao longo do mês postos de orientação e conscientização serão montados em unidades de serviço do Sesc PR, além de live e ação simultânea de educação em saúde em 27 unidades do estado.

A programação inicia com uma live no dia 7 de dezembro, a partir das 14h, que promoverá um bate-papo sobre a doença com a participação da médica infectologista, Gislaine Rogéria Eredia, a enfermeira coordenadora do Serviço de Assistência Especializada HIV no Cisvali, Aline Andressa Cosa Prust e com a enfermeira coordenadora dos programas municipais IST/HIV/aids/hepatites virais e tuberculose, Marielza Pinheiro.

O encontro on-line será mediado pela coordenadora estadual da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios do Paraná (CMEG), Claudia Colpi. Serão debatidos temas como a diferença entre HIV e aids, a importância da prevenção, a evolução dos tratamentos e a situação atual dos pacientes portadores do vírus. Para assistir acesse aqui.

No dia 15 de dezembro está prevista ação simultânea de Educação em Saúde em 24 cidades paranaenses, com orientações e testes rápidos de glicemia. Participarão da ação as unidades do Sesc: Água Verde, Apucarana, Caiobá, Cascavel, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Esquina, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Jacarezinho, Londrina Centro, Londrina Norte, Marechal Cândido Rondon, Maringá, Medianeira, Nova Londrina, Paranaguá, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Portão, Rio Negro, São José dos Pinhais, Toledo, Umuarama e União da Vitória.
Campanhas

As campanhas de saúde do Sesc PR estão alinhadas ao ODS 3 (Saúde e bem-estar) da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo princípio é: “assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”. O cronograma desenvolvido pelo Sesc PR também segue as principais datas do Ministério da Saúde.

De janeiro a outubro deste ano, 120.423 pessoas foram impactadas pelas ações em campanhas de saúde, exposições mediadas, oficinas, orientações preventivas, testes rápidos, palestra, rodas de conversa e sessões diagnósticas promovidas pelo Sesc em todo o estado.

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Surdez é uma doença e seu tratamento ajuda a reestabelecer capacidade de ouvir

Surdez é uma doença e seu tratamento ajuda a reestabelecer capacidade de ouvir

Para além de novembro, especialista orienta como tratar a surdez e alerta para o cuidado com os ouvidos, o acompanhamento de sinais ao longo da vida e a busca por reabilitação quando for o caso

Mais do que uma limitação ou condição, a surdez atualmente é vista – e tratada – de uma forma muito diferente de antigamente. Até porque, ela é uma das alterações genéticas mais comuns do ser humano, e desde o nascimento. Segundo Rodrigo Guimarães Pereira, médico cooperado da Unimed Curitiba especialista em otorrinolaringologia, ocorre 1 caso de surdez a cada mil nascidos, o que faz ela ser extremamente comum. “Hoje não se indica mais uma simples adaptação ao paciente, como se a surdez fosse uma condição. A surdez é uma doença auditiva que tem tratamento e diversas características. A adaptação a uma vida sem audição era o foco no passado. Hoje em dia não mais e o foco dos tratamentos é ajudar o paciente a reestabelecer a capacidade de ouvir e até mesmo reverter o tipo da surdez”.

Embora o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez – marcado no início de novembro (10/11) – já tenha passado, falar sobre a saúde auditiva não deve se restringir somente a essa época. Até porque, segundo o primeiro Relatório Mundial sobre Audição da Organização Mundial da Saúde (OMS), lançado em março desse ano, destaca que cerca de 60% dos casos previstos de perdas auditivas nos próximos 30 anos (até 2050) podem ser evitados com prevenção e tratamento. Outro ponto, segundo o especialista, é a importância fundamental da quebra de tabus e preconceitos que ainda persistem e devem ser derrubados: “A surdez deve ser mais falada, melhor discutida para alertar quais atitudes geram perdas. Precisamos aprender a preservar o sistema auditivo, não se expor a excessos de estímulos acústicos intensos, cuidar com uso de fones de ouvido e aparelhos de amplificação em volume excessivos que podem, eventualmente, gerar uma perda que terá que ser reabilitada no futuro”.

Para o otorrinolaringologista a surdez ainda sofre com o estigma de ter sido chamada de deficiência por muitos anos, diferente da perda visual, por exemplo. “Qual a diferença entre usar óculos e usar aparelho auditivo? Ambos são próteses não implantáveis. Pessoas surdas convivem utilizando meios de reabilitação da sua surdez da mesma maneira que pessoas com alterações da capacidade de visão convivem quando utilizam meios de reabilitação para a visão. Muita gente ainda acha que o surdo é necessariamente surdo-mudo, pressupondo dificuldade de falar e de se adaptar ao meio. Mas a verdade é que o diagnóstico precoce de surdez, especialmente para as crianças (mas não só para elas), permite ganho de linguagem, reabilitação adequada e um desenvolvimento do ponto de vista de adaptação social e de convívio”, garante.

Como descobrir se há alguma perda na audição? – De acordo com o médico, a surdez tem sinais. Então além das medidas de prevenção, durante o desenvolvimento da criança (e depois durante a vida adulta) é importante a atenção cuidadosa dos pais, professores, cuidadores, médicos e de todos do convívio nos sinais de que a pessoa não escuta. O especialista conta que “desde o recém-nascido existem sinais característicos. São crianças que não reagem aos sons de maneira usual, não se assustam com sons intensos, não prestam atenção em atividades sonoras e nem têm interesse em estímulos sonoros, músicas. Crianças que têm atraso no seu desenvolvimento de linguagem usual e não emitem nenhum fonema já com 1 ano de idade. Esses são sinais de que a surdez pode estar presente e precisam de avaliação profissional. Isso deve ser visto por todas as pessoas envolvidas nos cuidados das crianças e não só pelos pais”, alerta.

Muitas medidas são tomadas para esse acompanhamento e há diferentes exames que ajudam no diagnóstico da surdez, especialmente na infância. Desde 2010, por exemplo, há um protocolo de triagem auditiva no Brasil, em forma de lei. Chama triagem auditiva neonatal e todas as crianças que nascem devem passar por ela na maternidade, ou até o primeiro mês de vida. E há outros exames que dependem da faixa etária a ser avaliada. Existem audiometrias chamadas comportamentais que medem a reação da criança ao estímulo sonoro com instrumentos tabulados para isso. E há a audiometria condicionada infantil em que se submete a criança a uma brincadeira ou reforço visual para que ela consiga entender qual estímulo está recebendo e se consegue percebê-lo na audição. Quando a criança está em idade pré-escolar ou escolar já consegue fazer o mesmo exame feito por adultos que é a audiometria tonal limiar. Tal exame, através de tons puros, vai apresentando diversos tipos de sons em fones de ouvido, em uma e na outra orelha, medindo a capacidade da pessoa de ouvir.

Tratamento – Para obter qualidade de vida Rodrigo Guimarães Pereira destaca a importância de diagnosticar a causa da perda auditiva. “Na verdade, quando há diagnóstico de surdez, entendemos que a adaptação à existência da surdez é um tratamento. Inclusive existem tratamentos de reversão da surdez quando há um diagnóstico possível de tratamento. Por exemplo, uma surdez de origem autoimune é causada por um ataque do sistema de defesa frente aos órgãos auditivos (entendendo que eles são agressores). E o sistema de defesa pode ser freiado com medicamentos autoimunes que diminuem a reatividade e o processo inflamatório gerado, levando a reverter parte ou até completamente a perda”, exemplifica.

O médico cooperado da Unimed Curitiba lembra também que existem casos de perda auditiva que são temporários como aqueles por processos inflamatórios na orelha média, com acúmulos de secreção. Eles ocorrem muito em crianças e são tratados normalmente com medicamentos, às vezes com cirurgia. “E há casos de doenças auditivas que geram perda, mas podem ter reversão com uso de medicamento ou com tratamento cirúrgico. Perfurações timpânicas, se tratadas cirurgicamente, podem reestabelecer a audição à normalidade”. Ele esclarece que sempre depende qual o tipo de perda auditiva para entender qual o tratamento possível para aquela perda.

Cuidados desde a infância e o vilão dos ouvidos – Sim, todo o sistema auditivo exige atenção, desde a infância, para prevenir impactos na audição. Afinal há graus de perda auditiva que podem surgir ao longo da vida. O especialista recomenda cuidar, principalmente, com os traumas físicos que são batidas e objetos inseridos no conduto auditivo e que podem, eventualmente, machucar as membranas timpânicas. E com os traumas acústicos, segundo ele os mais importantes, como exposições excessivas a ruídos intensos.

O que pode levar a traumas, principalmente, é uma ação direta de um objeto ou uma pressão excessiva no ouvido. Por exemplo: uma queda que leva a bater a orelha em uma superfície lisa, ou bater na superfície da água, ou ainda tomar um tapa na orelha, ações que resultam em uma pressão de ar excessiva que pode romper o tímpano. Um rompimento faz com que se perca parcialmente a audição. Outras formas de traumas podem gerar surdez como fraturas na base do crânio. São batidas na parte lateral – no osso mastoide que fica na região atrás da orelha – que podem englobar o órgão interno da orelha chamado cóclea. Um rompimento nessa região pode gerar uma surdez profunda e, usualmente, irreversível, de acordo com o médico.

Além desses cuidados básicos de prevenção tem um vilão pequenino, de fácil alcance, mas perigoso. Rodrigo Guimarães Pereira conta que há riscos no uso das hastes de algodão porque elas não são indicadas para limpeza da orelha. O motivo? “Elas são produzidas de uma maneira que, anatomicamente, vai contra o fluxo natural do cerume da orelha que é produzido no terço externo do canal. O excesso de cerume normalmente se deposita na parte externa, aquela mais larga da orelha que alcançamos com o dedo”.

Então, na dúvida, o otorrino diz que a maneira correta de limpar os ouvidos e orelhas é com papel higiênico e com o dedo, limpando todas as circunvoluções do pavilhão auricular (parte externa da orelha) até onde o dedo médio alcança. “Para dentro do conduto não há necessidade de nenhuma limpeza. Não existe risco em não limpar, o risco está em limpar excessivamente a cera. Isso pode machucar a pele com o uso das hastes e eliminar muito a cera que é um fator de proteção da pele. Há casos de poucas pessoas, uma minoria, que produzem cerume em excesso e precisam, eventualmente, removê-lo em consultório médico. Porém, mesmo elas não devem tentar tirar o cerume em casa sozinhas”, orienta.

Causas de perda auditiva – A faixa etária não é um fator relevante para a surdez. O otorrino explica que é mais comum o desenvolvimento da surdez na terceira idade, a partir dos 65 anos, uma prevalência grande por conta do envelhecimento do sistema auditivo, além dos fatores genéticos. Porém, perdas auditivas são muito frequentes nas crianças também e, por isso, médicos e pacientes devem ser vigilantes em todas as faixas etárias na avaliação sequencial, na observação dos fatores sintomáticos e na investigação quando existe algum sintoma sugestivo.

Existem inúmeros fatores que podem levar à surdez ou ao desenvolvimento de perda auditiva. Os mais comuns são genéticos. Porém, na maior parte das vezes, a origem genética não é direta (herança autossômica dominante – histórico familiar) e sim indireta (herança autossômica recessiva – sem histórico familiar). “Ou seja, existe o gene sendo carregado na família do pai e o gene sendo carregado na família da mãe. Até que esses genes se coincidem no mesmo indivíduo. E outros fatores que podem causar perda auditiva progressivamente são síndromes genéticas que se desenvolvem de maneira diferente ao longo do tempo, alterações e doenças autoimunes, doenças renais crônicas, processos infecciosos recorrentes ou crônicos, infecções intraútero (podem gerar surdez progressiva e tardia na criança) e infecções intracranianas como meningite (podem gerar surdez como efeito secundário). Além das lesões traumáticas”, conclui.

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